11 julho 2013

Alta dos juros pode comprometer nível de emprego, aponta coordenador da FASM

Demanda da indústria deverá nortear as ações nos próximos meses, uma vez que no segundo semestre o setor apresenta uma retomada com a proximidade do Natal

O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nesta quarta-feira (10) novo aumento da taxa básica de juros (Selic), que subiu de 8% para 8,5%. Além da pressão inflacionária, a alta do dólar também tem sido uma preocupação para o governo, segundo aponta o coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina – FASM, Reginaldo Gonçalves.

Segundo ele, o aumento da Selic só não foi maior porque o governo teme prejudicar ainda mais a tomada de crédito para a recuperação da indústria. “Entretanto, tal medida desestimula o consumo, o que pode refletir numa queda do nível de emprego”, destaca.

Para Gonçalves, o Copom deve continuar a elevar a taxa de juros nos próximos meses e chegar ao patamar de 9,5%. “Dependerá de como caminhará a recuperação da parte industrial por aumento da demanda e de competividade. Normalmente, esse setor tem maior recuperação no segundo semestre devido à reposição de estoques para o Natal”, explica. 

O coordenador de ciências contábeis da Faculdade Santa Marcelina, Reginaldo Gonçalves, está à disposição para entrevistas.

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