PATROCINADOR

05 agosto 2016

Precisamos urgente de uma Política Industrial para o país

O Brasil, ao longo de sua história recente, adotou políticas explícitas de incentivo à indústria, mas nem todas foram de fato parte de uma Política Industrial estrategicamente consistente. Os planos de maior êxito são os Planos de Metas, da segunda metade da década de 50, e o Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), principalmente o II PND, na década de 70. Todos eles tiveram como ponto central o setor industrial e foram decisivos para o desenvolvimento e a integração da indústria brasileira.

A partir da década de 80, os planos de desenvolvimento foram substituídos pelos planos de estabilização, que procuravam combater a inflação e estabilizar a economia. Nesse novo contexto, pouco ou nada se fez em relação à Política Industrial. A exceção foi o Plano Collor que, reduzindo as alíquotas do imposto de importação, provocou uma abertura da economia que forçou a reestruturação produtiva de grande parte da indústria. Essa abertura, no entanto, não obedeceu a critérios que pudessem ser considerados como parte de uma Política Industrial consistente e consequente. Esse mesmo plano iniciou o processo de desestatização, que consistia em transferir para a iniciativa privada, por meio de leilões públicos, as empresas estatais.  A exemplo da abertura comercial, o processo de privatização não se relacionava a estratégias que fizessem parte de uma Política Industrial. Tanto a abertura comercial quanto as privatizações foram continuadas e aprofundadas no governo posterior, em toda a década de 90.

Nesse ínterim, políticas setoriais foram implementadas. Logo no início dos anos 90, instalou-se a Câmara Setorial do Setor Automotivo, que fazia parte de um programa que pretendia agir dentro das cadeias produtivas. Ela foi instalada para atender a uma emergência do setor que enfrentava problemas de queda de vendas, com ameaça à produção e ao emprego. Foram também instaladas as câmaras setoriais do setor de bens de capital, de eletroeletrônicos, da indústria naval e outras (35 ao todo). No entanto, a que logrou pleno êxito foi a Câmara do Setor Automotivo. Elas eram tripartites e, apesar de suas agendas incluírem tecnologia, comércio exterior, inovação, qualidade total, ou seja, todos os itens relacionados aos ganhos de competitividade, no final as principais medidas aproveitadas e utilizadas para “alavancar” os setores foram as de renúncia fiscal, com a redução das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A contrapartida era a manutenção do nível de emprego. 

A ideia de Câmara Setorial de Cadeias Produtivas foi retomada, a partir de 2002, com a denominação de “Fóruns de Competitividade – Diálogo para o Desenvolvimento”.

Os fóruns foram constituídos para diversas cadeias produtivas – 17, em princípio – e o processo de seleção dos setores obedecia ao potencial de cada um em relação às variáveis de emprego e renda; desenvolvimento regional; exportação e competição com importação.

Com a crise de 2008, o então governo do presidente Lula elegeu os setores automobilísticos e da linha branca para concessão de renúncia fiscal adicionada ao aumento de crédito para os consumidores. Este modelo estimulou a economia em um primeiro momento, mas se tornou cruel ao ser perpetuado por longo período. Ainda de 2003 até 2014, tivemos algumas tentativas, sendo uma destas o implemento da política de Conteúdo Local voltada, principalmente, para o setor de óleo e gás, que fracassou pela falta de comprometimento das empresas produtoras de óleo e gás, que se viram pressionadas para executar seus investimentos, em um cenário de grande apreciação do Real conciliada com períodos de juros estratosféricos que agravaram o processo de desindustrialização iniciado no começo da década de 80. Ainda nesse período, tivemos diversas edições de Regimes Especiais que, definitivamente, distorceram o equilíbrio das cadeias produtivas, quase sempre desonerando o último elo e comprometendo os demais com os custos dos impostos que não poderiam ser repassados.

Essas foram as medidas de Política Industrial praticadas nas duas últimas décadas do século passado e início deste. Ou seja, não existiram ações conjuntas e coordenadas que pudessem ser consideradas como Política Industrial. Pelo contrário, equivocadamente, as autoridades econômicas não viam a Política Industrial como algo relevante para o desenvolvimento do país. Entendiam que o equilíbrio macroeconômico, por si só, criaria as condições necessárias e suficientes para o desenvolvimento dos setores produtivos. O que ocorreu, a exemplo das câmaras setoriais e fóruns de competitividade, foram intervenções pontuais e específicas em determinados setores produtivos que provocaram a distorção completa do sistema produtivo. Para o bem de alguns, outros foram sacrificados, culminando em verdadeiro desequilíbrio do processo produtivo no país. 

Uma Política Industrial de fato pressupõe um conjunto de medidas que forneça bases adequadas para criação e manutenção de um ambiente favorável de negócios para o amplo desenvolvimento, sem favorecimento específico de áreas e sem preterir os outros setores produtivos do país. A Política Industrial para ser efetiva terá que considerar as cadeias de produção preferindo e prestigiando as aptidões e recursos naturais do país ou região. 

Medidas como investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D);  crédito desburocratizado igual a todos; parcerias público-privadas; criação de zonas francas e de processamento para exportação (ZPE); incentivo à inovação, entre outras, serão extremamente necessárias e são parte de um ambiente de negócios. Porém, isso somente terá sentido quando aplicado sobre o tripé básico de sustentação para o desenvolvimento de negócios que são: Câmbio competitivo e estável,  juros competitivos ajustados como no mercado internacional e carga tributária justa.

A Política Industrial necessariamente precisa vir acompanhada de ações complementares na área de comércio exterior e de tecnologia. Com o processo da “globalização” dos mercados, não existe possibilidade de fazermos quaisquer políticas que não sejam integradas ao processo mundial de produção e circulação de mercadorias e serviços.  Dessa forma, a Política Industrial necessariamente terá que ser precedida por um estudo de aptidões da nossa indústria, disponibilidade de insumos, áreas estratégicas a preservar e fomentar. É fundamental também que se fomentem acordos e parcerias de livre comércio entre os países, no entanto, tais acordos, necessariamente, têm que ser traçados estrategicamente com base nessas premissas de Politica Industrial.

Ignorar a indústria como fonte de desenvolvimento do país e não observar os erros cometidos na nossa história recente é, sem dúvida, fadar o nosso país a estágio de “Brasil Colônia”.

Não existe uma potência mundial que não tenha sua indústria forte. 

Marcelo Veneroso * é membro do Conselho de Administração da ABIMAQ / SINDIMAQ e vice-presidente da ABIMAQ Minas Gerais.

04 julho 2016

Calçados Itapuã lança na Francal sua coleção Primavera Verão 2017



Depois de meses de pesquisa, a Itapuã lança 32 linhas novas, que abusam das cores e de muitos materiais alternativos.

Inspirada na democracia, na liberdade, no grito das ruas e no desejo de mudança dos brasileiros, a nova coleção está com muitas novidades e estilos variados de produtos para atender a todas as tribos. Trata-se de uma das melhores coleções já desenvolvidas pela Itapuã e que certamente agradará aos consumidores nacionais e internacionais.

Nos últimos meses, a Itapuã pesquisou e desenvolveu muitos materiais com o objetivo de encontrar artigos alternativos que pudessem dar uma nova cara aos produtos e conseguir preços mais competitivos, o que tem sido um grande desafio e também uma necessidade do consumidor neste momento. “Temos novidades em couro, sintéticos, gorgorões, metalizados e solados novos e arrojados”, explica Carlos Paganini, Diretor de Operações.

A cartela de cores da nova coleção é muito abrangente: vai desde as tonalidades clássicas, com tons de marrom, passando pelo preto e chegando aos coloridos variados e vibrantes. Brincar com várias tonalidades de cores em um mesmo produto deixa a coleção com a cara da estação.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

A coleção Primavera Verão 2017 é composta por 32 linhas de produtos, sendo 14 linhas masculinas, com as marcas Itapuã e Itsandal, seis linhas infanto-juvenis, também com as marcas Itapuã e Itsandal, e 12 linhas femininas, com a marca New Face.

Mercado                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

O ano de 2015 fechou acumulando resultados negativos em praticamente todos os setores da economia. O Natal, data muito importante para o varejo, deixou a desejar, e esse resultado afetou diretamente as indústrias no primeiro semestre, uma vez que as reposições de pedidos previstos para o início de 2016 não aconteceram nos volumes esperados.

Segundo Carlos Paganini, Diretor de Operações da Calçados Itapuã, cortes e reduções nos tamanhos das fábricas foram inevitáveis, ajustando assim, a oferta à demanda, e reduzindo em parte a ociosidade nas indústrias. “Para este segundo semestre, a expectativa é de um aumento da confiança na economia, redução dos níveis de demissão nas empresas e retomada, de forma gradativa, do consumo. Isso faz com que possamos acreditar que teremos uma segunda metade do ano mais produtiva e com melhores resultados”, diz ele.

Nas últimas semanas, o mercado tem apresentado uma discreta melhora no comportamento de compras do consumidor, o que tem se refletido, na mesma proporção, no varejo. “Isso nos faz acreditar que poderemos ter uma feira com resultados melhores que em anos anteriores”.

Exportações

Mesmo com dólar a R$ 4,00, as exportações não aconteceram dentro do volume esperado neste primeiro semestre, e isso só veio agravar ainda mais o abastecimento dos parques fabris. Os negócios começaram a acontecer em maior volume nos últimos 30 dias e a expectativa é de que cresçam ainda mais, mesmo não sendo suficientes para recuperar a perda acumulada no ano.

A situação política atual do país é um ponto a ser considerado. No entanto, na avaliação de Paganini, a Itapuã não pode se prender e gastar energia com essas questões. “Precisamos inovar em tecnologia, produtos e serviços. Só assim iremos superar as dificuldades e fazer a diferença. O Brasil possui grande potencial, um povo trabalhador, empresários criativos e empreendedores, o que nos levará a superar este momento difícil”, afirma o executivo.

17 junho 2016

Santander oferece R$ 1 bilhão em crédito às franquias na ABF Franchising Expo 2016


§  Banco cria núcleo de atendimento especializado e quer dobrar número de clientes do segmento neste ano


O Santander reforça sua atuação no mercado de franquias ao disponibilizar R$ 1 bilhão em crédito ao setor na ABF Franchising Expo 2016. Recentemente, o Banco criou um núcleo de profissionais especializados que é responsável, entre outras atividades, pelo atendimento aos clientes franqueados e franqueadores e pelo treinamento dos gerentes comerciais.

De acordo com Ede Viani, diretor de Empresas e Instituições do Santander, o Banco quer dobrar o número de clientes franqueadores até o final deste ano. No primeiro trimestre deste ano, o Banco já contava com 85 redes de franquias brasileiras na carteira de clientes. “Este é um mercado em expansão e estratégico para nós. Queremos ser reconhecidos como o banco das franquias”, destaca Viani.

Uma parcela de R$ 375 milhões dos recursos destinados ao setor conta com garantias do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), tendo o Sebrae como avalista. O convênio atende exclusivamente clientes da instituição com faturamento de até R$ 3,6 milhões por ano. Para empresas que não cumprem este requisito, o Santander oferece outras linhas de crédito, como o capital de giro atrelado aos recebíveis de cartão.

Além disso, as franquias podem utilizar a Conta Integrada, que alia benefícios da conta corrente ao uso da maquininha Getnet. Os clientes têm descontos progressivos no aluguel das maquininhas e nas taxas das linhas de crédito, conforme o tamanho da rede e a natureza da atividade. “Um segmento de PMEs robusto é fundamental para o crescimento econômico e social do País e o reforço da nossa atuação no mercado de franquias mostra, mais uma vez, que estamos comprometidos com esse objetivo.”

No ano passado, o Banco lançou o Santander Negócios & Empresas, um programa global voltado às pequenas e médias empresas que oferece produtos, serviços e atendimento adequados ao perfil de cada empreendedor, considerando o porte e o setor de atuação, além de uma série de benefícios não financeiros – como capacitação, participação em uma rede internacional de networking e ferramentas de incentivo à internacionalização.


Principais produtos e serviços disponíveis às franquias:

A) Conta Integrada
Oferta conjunta da conta corrente pessoa jurídica com a maquininha de cartões, o que possibilita unificar o recebimento das vendas com cartões na conta corrente do Santander. A partir de um volume de faturamento superior a R$ 10 mil ao mês na maquininha, o cliente poderá ter redução de até 100% no valor dos pacotes de tarifas pessoa física e jurídica e no valor do aluguel da maquininha, além de taxas reduzidas na antecipação desses recebíveis. Para facilitar o dia a dia do cliente, o banco disponibiliza cinco canais para a antecipação: o próprio POS (maquininha de cartões), antecipação automática, internet banking empresarial, call center, agência.

B) Giro Franquias
Linha de crédito com garantia do FAMPE (Fundo de Aval as Micro e Pequenas Empresas), do SEBRAE, destinado aos pequenos negócios com faturamento anual até R$ 3,6 milhões.

C) Conta Garantida
Linha de crédito rotativo, disponível para qualquer momento da empresa. Essa linha pode ter garantias de recebíveis, imóveis, investimentos.

D) Antecipação de Recebíveis (duplicatas, cheques e cartões)
Possibilita à empresa antecipar seu fluxo futuro de recebíveis.

E) Santander Master
Limite de crédito rotativo, disponível em conta corrente com até 5 dias sem juros por mês, corridos ou alternados.

F) Cartão BNDES
O Cartão BNDES facilita o acesso das micro, pequenas e médias empresas a limites de crédito para financiar a compra de máquinas, equipamentos, veículos e serviços listados no catálogo de produtos disponível no portal do Cartão BNDES, com taxa reduzida e prazos longos para pagar.

G) Linhas de Repasse do BNDES
Linha de crédito para ampliação ou modernização de máquinas, frota de ônibus, caminhões, veículos novos de fabricação nacional e cadastrados no BNDES. O crédito é de longo prazo, com período de carência.

Novos ATMs da OKI Brasil trazem segurança física e lógica reforçadas ao CIAB FEBRABAN 2016 e mantém a relevância do canal autoatendimento

Tecnologia de ponta presente nas soluções promove eficiência operacional e
traz proteção contra ataques por explosão em ATMs e prevenção a fraudes

Novos ATMs e recicladores para tesourarias com recursos avançados de segurança física e lógica, resistência a ataques por explosão e mecanismos com maior disponibilidade e menores custos operacionais para os bancos. É com esta proposta que a OKI Brasil traz para o CIAB FEBRABAN 2016 lançamentos que vêm atender às necessidades dos bancos, que, cada vez mais, buscam otimizar seus canais de atendimento ao cliente.

Entre as novidades trazidas à feira estão: novos modelos de ATMs com cofres bipartidos contra ataques por explosão (em versões recicladores de notas e dispensadores), que têm recursos de entintamento e biometria contra fraudes de identidade; e o Teller Cash Recycler (reciclador de notas para ambientes de tesouraria), que também incorpora biometria e recursos de entintamento de notas para segurança total na retaguarda dos bancos.

“De grande importância, o canal de autoatendimento bancário responde por mais de um quinto do total de transações no País. Os ATMs mantêm-se estratégicos ao oferecer conveniência para os clientes na aquisição de produtos financeiros e integração com os outros canais de atendimento, fortalecidos pela maior confiabilidade e comodidade promovidos pela biometria. Para manter sua relevância no mix de canais oferecidos aos clientes, novos recursos ampliam ainda mais a eficiência, a integração e segurança, como a reciclagem de notas – que reduz ainda mais os custos operacionais com transporte de valores e depósito – e a proteção extra contra explosão, aspectos que a OKI Brasil incorporou em sua oferta”, afirma Wilton Ruas, presidente e CEO da empresa.

De acordo com o executivo, esta nova geração de caixas eletrônicos associa tecnologia de classe mundial e a vasta experiência do mercado nacional em soluções com máxima performance e confiabilidade. Além disto, a empresa adotou como pilares de desenvolvimento a inovação e a capacidade de integração tecnológica. “Nesse ano, além dos novos ATMs, também apresentaremos soluções que otimizam o uso do autoatendimento, mecanismos de controle de acesso e serviços de gestão de disponibilidade para estruturas de missão crítica, entre outros”, completa.

O destaque desse ano será o lançamento da ATM Adattis CG3, que oferece máxima proteção contra ataques por explosão e fraudes. Além de cofre bipartido, onde os cassetes de dinheiro ficam num compartimento blindado separado – o que dificulta o acesso em ataques por explosão – o equipamento conta com a mais nova geração de mecanismo Cash Dispenser, que garante alta performance e eficiência. Projetado e fabricado no Brasil com avançada tecnologia e qualidade japonesa, o CG3 foi concebido para oferecer alta disponibilidade do equipamento, com grande facilidade de manutenção e reduzido índice de falhas, proporcionando menor custo operacional para os bancos e maior conveniência para seus clientes. O caixa eletrônico também incorpora os cassetes (repositórios de notas) com recursos de entintamento, o que aprimora a segurança. E, com importância cada vez mais reconhecida pelo mercado, a Adattis CG3 traz criptografia de dados e biometria integrada, o que reduz significativamente fraudes e aumenta a conveniência e segurança para os correntistas e bancos.

Outro produto exposto é a ATM Adattis Recycler, que permite que depósitos feitos em dinheiro possam ser creditados imediatamente, proporcionando maior eficiência operacional para bancos com o reaproveitamento de cédulas depositadas. O equipamento permite ao banco baixar seus custos com o transporte de valores, usando até 40% menos dinheiro (na comparação com o reabastecimento de um ATM convencional) e gerando significativa economia em custos operacionais, sem comprometer os níveis de serviço aos correntistas. Além disso, os mecanismos recicladores da OKI Brasil, que conta com uma tecnologia própria e que é a mais avançada do mercado mundial, oferecem adicionalmente benefícios como alta disponibilidade no equipamento, alta velocidade de contagem de notas e elevada taxa de reconhecimento de notas. Isso porque o dispositivo pode validar se as cédulas são verdadeiras ou falsas, verificando até 8 notas por segundo e checando até 100 mil pontos por nota.

Além disso, os cassetes da Adattis Recycler são intercambiáveis com outros equipamentos OKI como o TCR TG7 (reciclador para o ambiente de retaguarda dos bancos). O ecossistema reciclador de notas traz enorme agilidade para os bancos e melhores níveis de serviço para os correntistas. Como exemplo, podemos imaginar uma situação onde há uma ATM com poucas notas e um TCR no ambiente de caixa completamente abastecido: ao final do expediente bancário, o gerente da agência pode transferir os cassetes do TCR para a ATM sem precisar recontar as notas, tornando-as rapidamente disponíveis para saques.

EXPOSIÇÃO DE SOLUÇÕES

Em seu estande, a OKI Brasil exibirá soluções e equipamentos dedicados a aumentar a eficiência operacional e segurança nos ambientes bancários; prover uma melhor experiência para o cliente; e promover a agilidade e flexibilidade nas operações financeiras. Confira abaixo algumas das principais soluções apresentadas no CIAB 2016:

SOLUÇÕES EM ATMs

Adattis CG3: traz cofre bipartido, que oferece máxima proteção contra ataques por explosão, e conta com a mais nova geração de mecanismo Cash Dispenser – que garante alta performance e eficiência. Projetado e fabricado no Brasil com avançada tecnologia e qualidade japonesa, o CG3 oferece alta disponibilidade do equipamento, com grande facilidade de manutenção e reduzido índice de falhas, proporcionando menor custo operacional para os bancos e maior conveniência para seus clientes. Seus cassetes trazem ainda o recurso de entintamento, o que aprimora a segurança, criptografia de dados e biometria integrada. Tais recursos reduzem significativamente fraudes e aumentam a conveniência e segurança para os correntistas e bancos.

Adattis Recycler: equipamento proporciona grande economia operacional para os bancos por meio do reaproveitamento de cédulas depositadas. O caixa eletrônico diferencia notas verdadeiras de falsas e permite que depósitos sejam feitos em maços de notas, podendo ser creditados em tempo real. Além disso, seus cassetes possuem dispositivos com entintamento e são intercambiáveis com outros equipamentos OKI Brasil como o TCR TG7, reciclador para uso na retaguarda dos bancos.

SOLUÇÕES DE BIOMETRIA

Plataforma de Biometria - A OKI Brasil, que desenvolve e fornece soluções avançadas em biometria e segurança, usando tecnologias que combinam elevada taxa de reconhecimento e alta performance, leva suas soluções para o CIAB 2016. Em sua ilha de biometria a empresa demonstrará suas soluções de cadastro por impressão digital (fingerprint) e cadastro de face.

Estas tecnologias são parte da Plataforma Multibiométrica da OKI Brasil, que permite que diversas biometrias sejam usadas em processos de autenticação de maneira alternada ou complementar. Esta flexibilidade ao lidar com sistemas biométricos é um importante diferencial da OKI Brasil, pois viabiliza que o banco opte por um ou mais sistemas de biometria conforme sua necessidade. As soluções da OKI Brasil podem ser implementadas em ambientes tradicionais como agências ou ATMs (os caixas eletrônicos da empresa em seu estande incorporam recursos de biometria).

Controle de Acesso à Tesouraria – solução desenvolvida pela OKI Brasil, e com patente requerida, assegura que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a ambientes controlados. É o caso da tesouraria do banco, onde o acesso só é permitido nos horários programados e para as pessoas autorizadas. A solução consegue identificar por imagem, automaticamente, se há uma segunda pessoa não autorizada no ambiente naquele instante, bloqueando o acesso aos cofres ou disparando um alerta para as centrais de segurança. Isso é viabilizado por um conjunto de câmeras e sensores biométricos que autorizam e monitoram a porta de acesso e o interior da tesouraria.

SOLUÇÕES PARA AGÊNCIAS e SOLUÇÕES EM SOFTWARE

TCR TG7 – o TCR TG7 (Teller Cash Recycler, reciclador para retaguarda dos bancos, tesourarias ou para ambientes de caixa) é um reciclador de notas que traz um bocal de entrada e dois de saída. Além da tecnologia de entintamento, a solução apresenta reaproveitamento de depósitos para futuros saques e, como diferencial OKI, alta velocidade na contagem de notas e em sua validação (o mecanismo checa se a nota é verdadeira ou falsa, verificando até 12 notas por segundo). Seus dois bocais de saída também dão agilidade ao permitir rapidez e precisão aos operadores em retiradas para composição de numerário. Seus cassetes também são compatíveis com o ATM Adattis Recycler, compondo o ecossistema de reciclagem de notas OKI. Como inovação, o TCR TG7 também incorpora recursos de biometria para maior segurança na autenticação dos usuários.

SIGA – o Sistema Integrado de Gestão de Atendimento da OKI Brasil permite ao banco gerenciar o atendimento e as filas nas agências, administrar conteúdos exibidos e ainda coletar a opinião de correntistas sobre os serviços prestados.

SOLUÇÕES EM SERVIÇOS TECNOLÓGICOS

MISSÃO CRÍTICA – No CIAB 2016, a unidade de serviços da OKI Brasil apresentará suas soluções de gerenciamento de projetos de implantação, monitoramento de processos de ativos e infraestrutura de TI com projetos de redes e cabeamento estruturado. A empresa, uma das maiores em serviços de TI em atuação no País, mostra também seus principais diferenciais como a aliança da flexibilidade brasileira à qualidade japonesa e a grande capilaridade de sua rede de técnicos, capaz de cobrir mais de 5 mil municípios brasileiros. Outros diferenciais incluem ainda a estrutura logística, de laboratório, service desk,  field service e suporte técnico da empresa, com elevado know how e experiência de mais de 35 anos de atuação no mercado brasileiro.

CIAB FEBRABAN
Data: 21 a 23 de junho de 2016
Horário: das 9h às 20h
Local: Transamérica Expo Center - Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - São Paulo - SP
Estande OKI Brasil: B23

JAGUAR LAND ROVER INAUGURA SUA FÁBRICA NO BRASIL


·         Jaguar Land Rover abre sua primeira fábrica totalmente própria e o primeiro Centro Educacional (Educational Business Partnership Centre – EBPC) fora do Reino Unido
·         A cada três SUVs premium vendidos no Brasil, um é Land Rover, líder do segmento
·         Com Range Rover Evoque e Discovery Sport nacionais, a Land Rover lança a ação “MY LAND” – modelos são os mais vendidos da marca no País
 
A Jaguar Land Rover abre hoje em Itatiaia, sul do estado do Rio de Janeiro, sua nova fábrica totalmente própria fora do Reino Unido. No local, também foi inaugurado o primeiro Centro Educacional (Education Business Partnership Centre – EBPC) da empresa fora da matriz.

Autoridades dos governos federal, estadual e municipal estiveram na cerimônia de abertura da nova fábrica, a primeira de uma fabricante britânica de automóveis na América Latina. A unidade recebeu um investimento total de R$ 750 milhões.

A data marca uma nova fase da empresa em sua estratégia de expansão global. Operações a partir de fábricas internacionais permite à Jaguar Land Rover oferecer aos seus clientes modelos ainda mais desejados, além de proteger-se contra flutuações cambiais e criar negócios globalmente competitivos.

A unidade brasileira fabricará os dois modelos da Land Rover mais vendidos no Brasil: o Range Rover Evoque e o Discovery Sport, com produção voltada para a demanda de consumidores brasileiros. Os primeiros veículos nacionais começam a chegar já neste mês à rede de concessionários da empresa, presente nas cinco regiões do País.

Durante o evento de inauguração da fábrica, Wolfgang Stadler, diretor-executivo de manufatura global, disse: "A abertura de novas instalações de alta tecnologia da Jaguar Land Rover no Brasil representa o mais recente e emocionante marco na nossa expansão global".

"A Land Rover já é líder de mercado no Brasil na categoria de utilitários esportivos (SUVs) premium respondendo por 33% de todas as vendas nesse segmento. O Range Rover Evoque e o Discovery Sport serão agora produzidos pela primeira vez na América Latina, escolhidos com base na popularidade já existente com clientes no Brasil".

A planta também inclui o primeiro Centro Educacional (EBPC) da Jaguar Land Rover fora do Reino Unido, que irá fornecer uma série de atividades em sala de aula para até 12 mil crianças de escolas locais por ano. Este modelo contribuirá com o desenvolvimento de habilidades importantes no mercado de trabalho, exercitar a consciência corporativa e inspirá-las a seguir carreiras gratificantes na Jaguar Land Rover no futuro.

Wolfgang Stadler complementa: "Estamos orgulhosos dos fortes laços que estabelecemos com as comunidades próximas de todas as nossas fábricas existentes – e o mesmo acontece aqui no Brasil. Nosso EBPC é apenas um passo que estamos dando para entregar programas educacionais interessantes a crianças de diversas idades. A nossa ambição é incentivá-los a considerar uma carreira na indústria automotiva no futuro".

Fábrica no Brasil
A fábrica foi concebida para apoiar os planos futuros da empresa, portanto é totalmente flexível na sua produção. Assim, ela representa o quanto a Jaguar Land Rover acredita no potencial do mercado brasileiro, especialmente no segmento premium, que hoje conta com apenas 2,5% de representatividade do mercado total de automóveis, enquanto em mercados maduros este percentual pode chegar a aproximadamente 10%, mostrando que há espaço para a Jaguar Land Rover continuar crescendo no País.

A fábrica inclui uma série de projetos ambientais, como o recolhimento de águas pluviais e o plantio de mais de 1,2 mil árvores nativas para ajudar a preservar e melhorar o ecossistema do entorno. A Jaguar Land Rover almeja alcançar a mundialmente reconhecido ouro no certificado LEED de sustentabilidade – tornando-a a primeira fábrica de automóveis no Brasil a conquistar o selo.

A planta possui tecnologias avançadas de fabricação e possui instalações de Certificações e Conformidade de Emissões referência na América do Sul.

Como parte do comprometimento com a indústria automotiva brasileira, a Jaguar Land Rover recebe componentes como bancos, sistema de escapamento, chassi e conjunto motor de fornecedores locais como Benteler e IAC. Além disso, a Jaguar Land Rover tem investido em serviços de assistência técnica para ajudar os fornecedores a aumentar o nível de nacionalização no futuro.

“Gostaria de parabenizar a Jaguar Land Rover pelo lançamento da fábrica em Itatiaia. A Jaguar Land Rover diz muito sobre o Reino Unido. Seus carros se destacam pelo desempenho, robustez e estilo. Um investimento deste porte no Brasil evidencia um momento especial para a expansão global da empresa. É também um voto de confiança no país. O Reino Unido e o Brasil são parceiros de longa data, nos negócios e além, e um lançamento como este deixam a parceria ainda mais forte”, disse o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis.

Trabalho com as comunidades locais
Como parte de seu compromisso em gerar oportunidades para 12 milhões de pessoas até 2020, a Jaguar Land Rover trabalha em estreita colaboração com as comunidades próximas às suas instalações de produção em todo o mundo. Nos últimos 18 meses, a Jaguar Land Rover criou vínculos fortes com as pessoas de Itatiaia e das proximidades de Resende, oferecendo novos programas para inspirar a próxima geração de engenheiros automotivos.

O novo Centro Educacional (EBPC) é coordenado em conjunto com o SENAI e vai oferecer programas de educação para crianças de 5 e 18 anos. Os cursos são voltados para áreas como engenharia, manufatura e outras atividades relacionadas ao negócio automotivo.

A Jaguar Land Rover lançou o programa “Inspirando os Trabalhadores de Amanhã” em 2015. Hoje, dos mais de 100 alunos que completaram o curso, 12 estão trabalhando na fábrica da empresa e muitos outros estão também empregados na indústria automotiva da região.

Débora Esteves, que terminou o programa no ano passado, agora é coach de produto na fábrica. Sobre o “Inspirando os Trabalhadores de Amanhã”, ela afirma: "Eu gostei do programa e ele me deu a oportunidade de aprender habilidades. Creio que sem ele eu não estaria trabalhando na Jaguar Land Rover hoje".

O programa oferece experiência de trabalho, formação e qualificações de empregabilidade para as pessoas em situação de desemprego a fim de prepará-los para oportunidades na indústria automotiva. É o primeiro projeto de formação desta natureza que a Jaguar Land Rover tem implantado fora de sua matriz, no Reino Unido.

Centenas de crianças locais participaram das iniciativas do "A Música Venceu" e “Try Rugby”, projetos sociais apoiados pela Jaguar Land Rover. Ambos são desenhados para incentivar as crianças a desenvolver habilidades e criar novas oportunidades em suas vidas.

Ainda este ano, duas escolas do Brasil vão competir nas finais globais do Land Rover 4x4 nas Escolas de Desafio de Tecnologia. Esta é uma competição educacional inovadora que reúne ciência, tecnologia, engenharia e matemática em módulos de aprendizagem.

“MY LAND”
Para celebrar a inauguração de sua fábrica no Brasil, a Jaguar Land Rover promoverá a ação “MY LAND”, uma expedição com os primeiros veículos Range Rover Evoque e Discovery Sport produzidos na fábrica nacional. Os dois modelos percorrerão milhares de quilômetros pelo Brasil em uma jornada que vai mostrar o que os dois veículos têm em comum com os brasileiros: força, confiança e um futuro brilhante.

A ação será amplamente divulgada pelos canais da Land Rover nas redes sociais. Ela mostrará a grande diversidade, não apenas de paisagens, praias e montanhas, mas principalmente de povos e culturas que existem no Brasil. A ideia é mostrar os primeiros modelos que saíram da fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia, mais do que serem feitos no Brasil, são produzidos por brasileiros, e para brasileiros.

Jaguar Land Rover no Brasil
A Jaguar Land Rover está presente no Brasil há 25 anos. A Land Rover é líder no segmento SUV premium no Brasil e a Jaguar é uma das marcas premium que mais crescem no Brasil com 78,6% nos primeiros cinco meses de 2016 em relação ao mesmo período de 2015.

11 maio 2016

Gabi Luthai se apresenta na Pink Elephant, em Natal



Da internet para os palcos levou alguns poucos anos, mas a familiaridade de público com Gabi Luthai independe da plataforma onde ela apresenta a performance musical que a tornou uma das sete artistas mais vistas do país no YouTube. Afinal, é no palco que ela consegue mostrar a faceta que coloca todo mundo para pular, alegre e pra cima, além do talento vocal e melódico que a levou ao topo entre os artistas mais buscados na web. O show, aliás, chega em Natal no dia 13 de maio para apresentação única na Pink Elephant.

Gabi começou gravando covers no YouTube de artistas que admirava. O talento sobressaiu e os fãs começaram a desafiá-la, sugerindo canções que ela deveria interpretar. Daí vem seu ecletismo, e daí vem o trecho mais intimista de sua apresentação, onde fica somente na voz, violão e percussão.

Até lá, ela apresenta com bateria, baixo, guitarra/violão e sanfona grandes sucessos de artistas como Gustavo Limma, Jorge e Matheus e Luan Santana.

Há também espaço na cerca de uma hora e meia de apresentação para performance de moda de viola, tal qual Zezé di Camargo e Luciano ou Leonardo.

E a prova de que talento e carisma são talento e carisma, independente da plataforma.

Serviço:
Local: Pink Elephant – Av. Hermes da Fonseca, 754 – Tirol – Natal/RN
Data: 13 de maio
Classificação etária: 18 anos
Horário: a partir das 23h
Ingressos: R$30 (primeiro lote)

Pontos de venda: Pink Elephant Natal

03 maio 2016

O salário que transformou o Brasil

Em 2017, por decisão da presidenta Dilma Rousseff, o salário mínimo vai aumentar de R$ 880 para R$ 946. Desde 2002, o reajuste foi de quase 80%. A partir daquele ano, o governo federal garantiu sua valorização em lei, e o salário mínimo tornou-se a principal referência para a redistribuição de renda e redução das desigualdades, o que transformou a economia interna do país.

Essa valorização real, acima da inflação, tem forte impacto sobre a renda de 48,3 milhões de pessoas que têm seus rendimentos referenciados pelo mínimo, trabalhadores ativos e aposentados. Em 2016, o reajuste deve injetar R$ 57 bilhões na economia.
Ao combinar uma melhor estrutura do emprego com acesso a mais direitos sociais, o Brasil trilhou o caminho recente de transformações sociais também pela inclusão do povo no mundo do trabalho. Segundo o Ipea, essa conexão pelo trabalho representou mais de 60% do aumento da renda domiciliar per capita das famílias. E esse crescimento foi maior para os 30% mais pobres do que para os 30% mais ricos. O salário mínimo teve função crucial nesse processo e a diferença na taxa de crescimento das rendas é o que explica a redução da desigualdade do país.

A criação de 20,9 milhões de novos postos formais em doze anos derrubou a taxa de informalidade de 53% em 2002 para 40% em 2014, e fortaleceu as bases para uma sociedade mais solidária de acordo com o projeto imaginado pela Constituição Federal de 1988. O sucesso do modelo de desenvolvimento com inclusão social promovido pelos governos Lula e Dilma tirou 36 milhões de brasileiros da linha da pobreza. Os dados refletem a opção política de favorecer ganhos de renda superiores na base do trabalho aos ganhos do topo.
Os 22,5 milhões de aposentados, que têm suas rendas diretamente afetadas pelo salário mínimo, hoje vivem com mais dignidade. Especialmente no interior do Brasil, vimos um novo padrão de vida, simples e mais respeitoso, no qual a fome e a miséria saem de cena depois de séculos. Essa realidade se deve à opção de manter os benefícios previdenciários vinculados ao salário mínimo, o que representa uma visão de país que não aceita que os aposentados e pensionistas sejam tratados como brasileiros de segunda categoria.

A firmeza em manter a valorização do salário mínimo é o que garante amortecer a queda das rendas, preservando a estrutura do mercado de trabalho e, portanto, do mercado interno de consumo que sustentará o novo ciclo de investimentos. O Brasil precisa avançar ainda mais no compromisso da inclusão social mediante crescimento estruturado pelo mundo produtivo. Esse é o caminho para a retomada do novo ciclo de avanços sociais que o Brasil tanto precisa. A saída está na valorização do trabalho que constrói o Brasil.

Miguel Rossetto
Ministro do Trabalho e Previdência Social