O próximo 20 de outubro é o Dia Mundial da Osteoporose, doença que não apresenta sintomas, mas leva a diminuição e ao enfraquecimento da massa óssea, o que deixa os ossos mais frágeis e propícios a quebrar. Por não ser uma doença de notificação compulsória, não há no Brasil dados exatos que estimem quantas pessoas são acometidas anualmente, mas sabe-se que a osteoporose atinge principalmente mulheres pós-menopausa, pessoas de pele e olhos claros, idosos, magros, tabagistas e alcoólatras.
Os idosos são os que mais sofrem, principalmente em relação às fraturas. "Na região de Campinas, cerca de 30% das mulheres idosas caem pelo menos uma vez ao ano. Após os 75 anos há um aumento no número dessas quedas devido ao enfraquecimento dos músculos e a baixa velocidade dos reflexos", explica a ortopedista do Hospital e Maternidade Celso Pierro da PUC-Campinas, Cintia Bittar.
Como qualquer doença crônica, a prevenção é a melhor aliada. Exercícios que estimulem os músculos e que aumentem a propriocepção (sensação do corpo no espaço) são muito importantes, principalmente para a 3ª idade. Para isso, a ingestão diária de 1.500mg de cálcio é imprescindível, além de ser muito importante que haja a suplementação da dieta alimentar com sais de cálcio e vitamina D.
Há também alguns medicamentos a base de hormônios, como o alendronato de sódio de 70mg, um dos mais usados no combate a osteoporose. "O problema é que a absorção desse medicamento é precária e pode causar lesões no esôfago. Por esse e outros motivos, todas as medicações devem ser tomadas com acompanhamento médico, pois a osteoporose é mais perigosa do que parece", conclui Cintia.
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