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02 dezembro 2011

FecomercioSP aprova redução de IPI para produtos da linha branca

Para Federação, qualquer medida que visa a redução da carga tributária é saudável para a economia

Com o anúncio do governo de redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha branca, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), afirma que é possível que os preços dos eletrodomésticos para o consumidor final caiam entre 3%  a 5%, de acordo com as medidas de incentivo anunciadas hoje pelos Ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Para o presidente da FecomercioSP, Abram Szajman, a redução de impostos “é mais uma demonstração que o consumo das famílias é a sustentação para a não piora do cenário interno diante da turbulência da econômica mundial”, afirma. As reduções de IPI para a linha branca foram as seguintes: fogão, de 4% para 0%; geladeira, de 15% para 5%; máquina de lavar, de 20% para 10%; e tanquinho, de 10% para 0%. As medidas também valem para os estoques que já estão nas lojas e vão vigorar até 31 de março de 2012.

Para FecomercioSP, fica implícito que as medidas de estímulo recém-adotadas pelo governo, é o reconhecimento de que a carga tributária tem um papel decisivo sobre o ritmo da economia, seja para alavancá-la, com desoneração, ou para contê-la, por eventuais dimensões exageradas. O conjunto de impostos e taxas vigentes no Brasil, em seu padrão normal, se torna um elemento impeditivo para manter o ritmo de consumo, além de segregar as classes de menor renda devido à natureza agressiva de seus tributos indiretos.

“A carga tributária brasileira é elevada, além de injusta e complexa. Não é garantia de maior arrecadação, apenas um obstáculo que acaba restringindo o real potencial do mercado consumidor”, lembra Szajman. Portanto, os resultados após desonerações como as atuais, mostram uma resposta imediata no consumo, provando o poder restritivo que o conjunto de tributações incide sobre os preços.

A FecomercioSP ressalta que em um curto período de ano, o governo adotou uma série de medidas paliativas, pontuais e que se restringiam a determinados setores. A Federação acredita que o governo perde a oportunidade de realizar debates entre os poderes, o setor produtivo e a sociedade civil para estabelecer medidas amplas e definitivas.

Expectativa de alteração de preços


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