Modernização de instalações elétricas, hidráulicas e
demais equipamentos do edifício podem valorizar o condomínio em até 10%
Conhecida como "cirurgia plástica" dos
edifícios, o retrofit é um conjunto de medidas que valorizam os prédios antigos
e conseqüentemente os apartamentos em até 10%. Preocupados com a
desvalorização patrimonial e com a defasagem tecnológica, síndicos e moradores
de São Paulo apostam nessa ação para recuperar o condomínio desgastado pelo
tempo.
O sistema completo consiste na atualização das
instalações elétricas, hidráulicas e dos principais equipamentos instalados nas
áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação,
mobiliários, entre outros.
“Um projeto bem elaborado, apesar de parecer caro à
primeira vista, traz grande rentabilidade para os moradores em longo prazo.
Além da valorização da unidade, a medida pode reduzir o consumo de energia
elétrica em 40%”, afirma Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello
Condomínios, empresa líder em administração condominial de São Paulo.
A iniciativa busca, além da modernização do
condomínio, tornar o imóvel mais “competitivo e atrativo” no mercado em relação
aos novos empreendimentos imobiliários, já equipados com o que há de mais
avançado no ramo da construção.
Profissional especializado
O primeiro passo para a implantação de um projeto de
retrofit, no entanto, é buscar auxílio de um profissional especializado, como
um arquiteto. Ele pode sugerir diversas tecnologias muitas vezes desconhecidas
pelo condomínio, como elementos de proteção solar para a fachada, itens de
acústica dos ambientes, substituição dos caixilhos, entre outros. Alguns
projetos, além trazer melhorias estéticas para o edifício, podem torná-los mais
eficientes com a instalação de equipamentos que economizam água e energia.
De olho neste mercado, as empresas de construção
oferecem aos condomínios alternativas interessantes e econômicas de retrofit,
como o financiamento da mão-de-obra e dos materiais de construção, por meio de
empresas de crédito.
“Para se ter uma idéia, uma reforma que custe R$ 5 mil
para cada condômino pode valorizar o imóvel em cerca de R$ 50 mil”, afirma
Angélica. Ela alerta, porém, que a medida, deve ser aprovada pelos condôminos
em assembléia, pois se trata de despesa extraordinária.
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