PATROCINADOR

23 abril 2012

Edifícios antigos apostam no retrofit como valorização de mercado


Modernização de instalações elétricas, hidráulicas e demais equipamentos do edifício podem valorizar o condomínio em até 10%

Conhecida como "cirurgia plástica" dos edifícios, o retrofit é um conjunto de medidas que valorizam os prédios antigos e conseqüentemente os apartamentos em até 10%.  Preocupados com a desvalorização patrimonial e com a defasagem tecnológica, síndicos e moradores de São Paulo apostam nessa ação para recuperar o condomínio desgastado pelo tempo.

O sistema completo consiste na atualização das instalações elétricas, hidráulicas e dos principais equipamentos instalados nas áreas comuns dos edifícios, como elevadores, sistemas de iluminação, mobiliários, entre outros.
“Um projeto bem elaborado, apesar de parecer caro à primeira vista, traz grande rentabilidade para os moradores em longo prazo. Além da valorização da unidade, a medida pode reduzir o consumo de energia elétrica em 40%”, afirma Angélica Arbex, gerente de Marketing da Lello Condomínios, empresa líder em administração condominial de São Paulo.

A iniciativa busca, além da modernização do condomínio, tornar o imóvel mais “competitivo e atrativo” no mercado em relação aos novos empreendimentos imobiliários, já equipados com o que há de mais avançado no ramo da construção.

Profissional especializado

O primeiro passo para a implantação de um projeto de retrofit, no entanto, é buscar auxílio de um profissional especializado, como um arquiteto. Ele pode sugerir diversas tecnologias muitas vezes desconhecidas pelo condomínio, como elementos de proteção solar para a fachada, itens de acústica dos ambientes, substituição dos caixilhos, entre outros. Alguns projetos, além trazer melhorias estéticas para o edifício, podem torná-los mais eficientes com a instalação de equipamentos que economizam água e energia.

De olho neste mercado, as empresas de construção oferecem aos condomínios alternativas interessantes e econômicas de retrofit, como o financiamento da mão-de-obra e dos materiais de construção, por meio de empresas de crédito.

“Para se ter uma idéia, uma reforma que custe R$ 5 mil para cada condômino pode valorizar o imóvel em cerca de R$ 50 mil”, afirma Angélica. Ela alerta, porém, que a medida, deve ser aprovada pelos condôminos em assembléia, pois se trata de despesa extraordinária.

Nenhum comentário: