Estudo da FGV prevê
crescimento de 4% para o setor da construção civil neste ano. Empresas do
setor, como a Ferragens Pinheiro, comemoram a expectativa de ascenção
Em 2012, a classe
média brasileira chegou a movimentar cerca de R$ 1 trilhão com bens duráveis e
não duráveis, segundo dados estatísticos do governo. São mais de 100 milhões de
brasileiros, ou 53% da população total do país enquadrados neste contexto. Para
este ano, o Instituto de Pesquisa Data Popular estima que mais de R$ 1,2
trilhão devem ser gastos com bens de consumo pela classe C, sendo que R$ 48,6
bilhões serão destinados para a construção e reforma da casa.
Com isso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) acredita que o setor da
construção civil deve crescer 4% em 2013, comparado com o igual período de 2012. A instituição recomenda,
portanto, que empresas e indústrias do setor comecem a tomar medidas para atender
o crescimento da demanda, como é o caso da Ferragens Pinheiro, que neste ano
deve inaugurar uma nova filial e aumentar cerca de 30% os seus estoques.
Empresa referencia de produtos de aço no Distrito Federal (DF), a
Ferragens Pinheiro já é responsável pela venda de um mix de mais de dois mil
tipos de produtos de aço em Taguatinga (DF). Com a nova loja a ser inaugurada
neste primeiro semestre do ano, no Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), o
empreendimento se prepara para aumentar os seus estoques e ampliar os seus
serviços por todo o DF.
“São mais de cinco décadas de trabalho e dedicação aos nossos
clientes, por isso, a cada ano procuramos inovar e melhorar nossos serviços e
ampliar nossas vendas de produtos. Entre os nossos projetos para este ano,
também estaremos inaugurando a nossa primeira indústria”, conta a diretora
Executiva da Ferragens Pinheiro, Janine Brito.
Ainda segundo o levantamento da Data Popular, a
expectativa de despesas em serviços da classe média chega a 66,3%. Aliado a
estes dados, nos últimos dez anos o aumento do salário mínimo foi de 172,5%,
gerando uma maior demanda pelo consumo em diversos setores. Entre os anos de
2002 e 2012, houve um acréscimo de mais de 35 milhões de pessoas na classe C, e
consequentemente, um aumento significativo na lista de potenciais consumidores
no mercado, inclusive para o setor da construção.
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