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13 março 2013

Brasil Lidera Ataques do Cibercrime na América Latina


O relatório Trustwave 2013 Security Report destaca esforços do Brasil, México, Peru e Colômbia para a proteção dos usuários de cartões e compras eletrônicas

A Trustwave, uma das líderes em soluções para a segurança da informação em nuvem e conformidade com normas de segurança, detectou que o Brasil é o 5º país mais representativo em atividades do cibercrime, em nível mundial, e o único da América Latina a figurar na lista dos 10 maiores pontos de origem de ataques cibernéticos no planeta.

A informação é parte do relatório Trustwave 2013 Global Security Report uma das mais completas radiografias da falta de segurança global dos países e da sociedade conectada a redes eletrônicas. O relatório é baseado na análise de 9 milhões de incidentes com aplicações web, identificados pela Trustwave, e em mais de 2,5 mil ataques controlados, feitos pela equipe de inteligência da empresa, em redes pertencentes a cerca de 450 empresas, entidades e órgãos de Estado dos cinco continentes.

Uma gigantesca massa de mensagens eletrônicas de spam, representando algo em torno de 20 bilhões de e-mails, bem como uma pesquisa intensiva de ameaças do tipo “zero-day”. Todas as informações constantes do estudo foram recolhidas diretamente pelas equipes da Trustwave a partir de amostragens reais.

Pelos dados do Trustwave 2013 Global Security Report, a lista dos 10 países com maior nível de atividade cibercriminosa responde por 79% de todos os ataques perpetrados no planeta. Esta lista é liderada pelos EUA, de onde partem nada menos que 37.8% dos ataques. Em segundo lugar vem a Rússia (com 12,3%); Taiwan (com 8,8%) e Itália (com 3,5%). O Brasil aparece logo em seguida, com 3,4% dos ataques, superando outros países com forte tradição no cibercrime, como a Romênia (2,6%), Bulgária (2,4%) e Ucrânia (2,1%). Os demais países da região América Latina, registram grande incidência de eventos, mas não chegam a integrar o ranking dos mais ativos.

O Brasil responde também pelo 5º lugar entre os países mais atacados pelo crime cibernético, sendo alvo de 1,2% dos ataques. A liderança, ainda nesse caso, é ostentada, com folga, pelos EUA (73%), seguido pela Austrália (7%), Canadá (3%) e Reino Unido (2%). 
Relatório Apresenta Recomendações de Segurança
Para melhorar a postura de segurança, a Trustwave recomenda seis áreas principais de foco para as empresas em 2013:
  • Educar os funcionários. Os funcionários são a primeira linha de defesa contra os invasores. As empresas devem fazer um curso de conscientização sobre segurança regularmente para os funcionários novos e existentes.
  • Identificar os usuários. Todas as medidas voltadas para os usuários devem ter como foco cada pessoa, seja no ambiente físico ou digital. Anualmente um número significativo de violações de dados ocorre porque um invasor consegue acessar a conta de um usuário especificamente.
  • Cadastrar os ativos. Com o grande aumento de pessoas trazendo seus próprios dispositivos, é mais importante do que nunca ter um inventário completo de todos os dispositivos válidos. Não se deve permitir nunca que um dispositivo tenha acesso a um ambiente controlado, a menos que ele esteja cadastrado e seja identificado. Além disso, os níveis de patch e vulnerabilidades devem ser avaliados regularmente não apenas para melhorar a segurança nesses ambientes como também para se conscientizar dos riscos existentes de problemas que não podem ser resolvidos a curto prazo.
  • Proteger os dados. Os ataques estão cada dia mais sofisticados. Para manter os criminosos longe é necessário adotar uma abordagem multidisciplinar. As empresas precisam adotar uma abordagem que vá “além da tecnologia” e que inclua treinamento e educação da equipe, análise do código da segurança e testes periódicos de penetração e vulnerabilidade nos aplicativos de comércio eletrônico, além de uma metodologia para todo o ciclo de vida dos dados, que cuide dos dados da criação à baixa dos mesmos. Os sistemas também devem ter flexibilidade com tecnologias comprovadas como um poderoso gateway web seguro e um firewall de aplicativo web que podem ser utilizados para melhorar a proteção e o desempenho de aplicativos críticos, aliados a recursos de aplicação de patches virtuais para combate às ameaças em tempo real.
  • Unificar os registros de atividade. A maioria das empresas hoje cuida dos controles da segurança das informações e da parte física separadamente. Os sistemas de crachá, os registros da área de recursos humanos e até a prevenção de perdas não estão atrelados à mesma equipe que monitora os firewalls, a detecção de invasão e outras tecnologias voltadas para a segurança.  As empresas devem adotar uma tecnologia como a de gerenciamento das informações de segurança e eventos (SIEM) para cuidar do processamento desses registros.
  • Visualizar eventos. O principal objetivo das empresas deve ser a criação de um ambiente no qual as ameaças à segurança sejam detectadas tanto pelos profissionais de segurança como por outras pessoas dentro da empresa. A visualização de eventos relacionados à segurança possibilita a identificação de padrões, de possíveis vulnerabilidades e ataques e também responder mais rapidamente e com mais precisão aos ataques, quando ocorrerem. Com as origens de dados certas, análise SIEM avançada, modelagem de dados e visualização dos eventos relacionados à segurança, as empresas conseguem mitigar ameaças atuais e futuras de forma mais efetiva.
De acordo com Jarrett Benavidez, Diretor da Trustwave para a América Latina, especialmente o varejo da região tem sofrido com ataques e necessita se preparar para combatê-los, assim como os bancos já vêm fazendo.

“Devemos destacar que todos os países da América Latina vêm melhorando esse quadro, através de medidas governamentais ou de orientação do comércio, em coordenação com os Bancos. É o caso, por exemplo, do Brasil, Colômbia, Peru e México, que fazem esforços para garantir maior proteção das nossas empesas, clientes e à privacidade dos dados”, comenta o executivo.

Os resultados do GSR mostraram que os estabelecimentos de varejo respondem por 45% das investigações sobre violações de dados (um aumento de 15% em relação a 2011). Já os ataques ao e-commerce respondem por 48% dos incidentes.
O relatório 2013 Trustwave Security Report está disponível ao público, a partir de cadastramento no link : https://www.trustwave.com/2013GSR

Sobre a Trustwave
A Trustwave é uma empresa líder em soluções de segurança de dados, Web, aplicativos, rede e compliance, entregues através da nuvem; além de serviços de segurança gerenciada, software e ferramentas. Para organizações que enfrentam o desafiador ambiente de segurança e conformidade de dados de hoje, a Trustwave traz uma abordagem única de soluções abrangentes, que incluem seu portal TrustKeeper® e outras soluções exclusivas em segurança. A Trustwave tem ajudado centenas de milhares de organizações – desde as empresas incluídas na lista Fortune 500 e grandes instituições financeiras até varejistas de pequeno e médio porte– a gerenciar a conformidade e manter seguras suas infraestruturas de rede, comunicações de dados e ativos de informações críticas. A Trustwave tem sede em Chicago com escritórios em todo o mundo. Para mais informações, visite: https://www.trustwave.com.

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