Atualmente,
o Brasil possui a segunda maior frota de aviação geral do mundo, atrás somente
do EUA, que engloba jatos, turboélices, helicópteros e outras aeronaves de uso
particular ou de táxi aéreo. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação
Civil/ANAC, o número de operações e de aeronaves vem crescendo
significativamente. No quesito aeronaves, houve um crescimento aproximado de 5%
em 2012.
“O
momento continua propício para aquisições de aeronaves novas e semi-novas, uma
vez que a economia externa ainda se recupera, o que reflete em significativos
descontos na hora da negociação.", informa o diretor da Intermezzo
Seguros, Alexandre Mucida.
Para
o empresário, o seguro aeronáutico é imprescindível. “A compra de um avião é um
investimento significativo. É muito importante a conscientização da necessidade
de preservar a aeronave (patrimônio) em si e a operação aérea, que na maioria
dos casos tornou-se um diferencial estratégico das empresas.”, destaca.
Segundo
Mucida, entre os seguros disponíveis há o de Responsabilidade de Exploração do
Transporte Aéreo/RETA, semelhante ao seguro obrigatório de veículos (DPVAT) e
dois complementares: o de casco e o de danos a terceiros. “O seguro de cascos
cobre o aparelho contra roubo, incêndio, objetos estranhos que danifiquem a
turbina, ventos acima de determinada velocidade e até sequestro e o custo para
contratação é muito interessante se observarmos o valor do bem.” O cálculo do
RETA baseia-se na quantidade de tripulantes e de passageiros e do tipo de cada
aeronave.
É
importante também citar o seguro obrigatório de responsabilidade civil de
operadores de hangar, já que todas as aeronaves de terceiros que lá operam
necessitam desta cobertura.
E
conforme exigência da Infraero, há também o seguro de responsabilidade civil
das empresas que trabalham dentro de recintos aeroportuários, no transporte de
pessoas, carga, catering, handling e que executam serviços diversos, como manutenção
ou atém mesmo jardinagem, além do seguro específico para fabricantes de
aeronaves e peças, caso haja algum dano após a entrega da mesma.
“Vale
ressaltar que para cada contratação de seguro aeronáutico se faz necessário o
preenchimento correto dos questionários, e conferido pelo setor técnico da
corretora antes do envio para a seguradora, afim de evitar problemas, ou até
mesmo o declínio da cobertura na hora da indenização.”, alerta Mucida, que vem
investindo em capacitação técnica de sua equipe neste segmento.
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