(Prestes a atingir uma
população de 500 mil desenvolvedores, o Brasil ainda carece de pessoal com
capacidade para a criação de software embarcado em itens do dia a dia, como
brinquedos, eletrodomésticos e itens da residência)
A comunidade
brasileira de desenvolvedores de software acaba de se reunir em São Paulo na
sexta edição da conferência TDC - The Developers Congress - que contou com o
apoio de empresas como Intel, Oracle, IBM, Microsoft e os provedores
brasileiros Uol e Websolute. No evento, se debateu a necessidade de
profissionais com capacidades renovadas para atender à crescente demanda de
apps e software embarcado em produtos do dia a dia, como roupas,
eletrodomésticos e itens da residência.
Outro ponto evidenciado foi a carência de técnicos com conhecimento em novas interfaces, capazes de introduzir o elemento sensorial tátil, de forma cada vez mais profunda, na relação homem/máquina. Pelos dados da Evans Data Group, revelados pela Intel, o Brasil irá superar, em dois anos, uma população de 500 mil desenvolvedores de software, o que coloca o País na sexta posição global neste item. Mas, ainda assim, fica evidente a forte carência de técnicos preparados para os novos nichos desse mercado, como robótica, eletrônica, aplicações comerciais de rádio freqüência (RFID) e realidade aumentada.
Durante o TDC São Paulo 2013, a própria Intel compareceu como um dos pontos altos do evento, através da exposição de sua nova linguagem para a criação de interfaces naturais. Denominada Perceptual Computing, a nova tecnologia supera significativamente a experiência das telas sensíveis ao toque, permitindo que o usuário interaja com o computador numa perspectiva tridimensional, apenas gesticulando frente à tela.
Assim, através de movimentos de mão, é possível fazer todas as tarefas básicas, como arrastar uma página ou aumentar uma fotografia. Mas pode-se ir muito além. Semelhante ao gesto do artista, que esculpe a matéria prima com as mãos, a nova tecnologia da Intel permite que um engenheiro ‘molde’ o seu protótipo virtual, na tela do computador, utilizando os próprios dedos. A Perceptual revoluciona também o reconhecimento de face e torna muito mais intuitiva a intimidade entre o usuário e a máquina.
Um mercado de US$ 169 Bilhões no Brasil
Pelos dados recentes do IDC, o Brasil tornou-se a quarta maior economia global em consumo de bens de TIC (TI e Telecom), com um dispêndio anual nessa área de US$ 169 bilhões, atrás apenas dos EUA, Japão e China. Mas ainda segundo o IDC, a defasagem de técnicos em desenvolvimento circula na faixa de 117 mil profissionais, o que representa um grande gargalo para o avanço dessa indústria.
Entretanto, a julgar pela sofisticação dos temas levados ao TDC e pela grande afluência de participantes, mesmo com a defasagem numérica, a população local de desenvolvedores está fortemente empenhada em vencer sua defasagem tecnológica e - além de temas como a Perceptual e novas linguagens de programação - já está dominando formas emergentes de conformação das tecnologias de entrega de serviços baseados em software, como data centers virtuais e computação em nuvem.
De acordo com Luis Schedel, CTO da Websolute, é estratégico para o Brasil estruturar plataformas consistentes de computação em nuvem para suportar a utilização prática de todas estas novas tecnologias de forma rápida e não ideológica; isto é, sem colocar limites de funcionamento atrelados a questões como a linguagem utilizada ou o tipo de hardware de acionamento. “O grande mosaico tecnológico, apresentado no TDC, nos dá uma clara dimensão das grandes mudanças que estão ocorrendo na indústria brasileira de software”, afirma o executivo.
Recentemente, a Websolute protagonizou a introdução no País da Jelastic, hospedagem elástica na nuvem para as linguagens Java e PHP.
Outro ponto evidenciado foi a carência de técnicos com conhecimento em novas interfaces, capazes de introduzir o elemento sensorial tátil, de forma cada vez mais profunda, na relação homem/máquina. Pelos dados da Evans Data Group, revelados pela Intel, o Brasil irá superar, em dois anos, uma população de 500 mil desenvolvedores de software, o que coloca o País na sexta posição global neste item. Mas, ainda assim, fica evidente a forte carência de técnicos preparados para os novos nichos desse mercado, como robótica, eletrônica, aplicações comerciais de rádio freqüência (RFID) e realidade aumentada.
Durante o TDC São Paulo 2013, a própria Intel compareceu como um dos pontos altos do evento, através da exposição de sua nova linguagem para a criação de interfaces naturais. Denominada Perceptual Computing, a nova tecnologia supera significativamente a experiência das telas sensíveis ao toque, permitindo que o usuário interaja com o computador numa perspectiva tridimensional, apenas gesticulando frente à tela.
Assim, através de movimentos de mão, é possível fazer todas as tarefas básicas, como arrastar uma página ou aumentar uma fotografia. Mas pode-se ir muito além. Semelhante ao gesto do artista, que esculpe a matéria prima com as mãos, a nova tecnologia da Intel permite que um engenheiro ‘molde’ o seu protótipo virtual, na tela do computador, utilizando os próprios dedos. A Perceptual revoluciona também o reconhecimento de face e torna muito mais intuitiva a intimidade entre o usuário e a máquina.
Um mercado de US$ 169 Bilhões no Brasil
Pelos dados recentes do IDC, o Brasil tornou-se a quarta maior economia global em consumo de bens de TIC (TI e Telecom), com um dispêndio anual nessa área de US$ 169 bilhões, atrás apenas dos EUA, Japão e China. Mas ainda segundo o IDC, a defasagem de técnicos em desenvolvimento circula na faixa de 117 mil profissionais, o que representa um grande gargalo para o avanço dessa indústria.
Entretanto, a julgar pela sofisticação dos temas levados ao TDC e pela grande afluência de participantes, mesmo com a defasagem numérica, a população local de desenvolvedores está fortemente empenhada em vencer sua defasagem tecnológica e - além de temas como a Perceptual e novas linguagens de programação - já está dominando formas emergentes de conformação das tecnologias de entrega de serviços baseados em software, como data centers virtuais e computação em nuvem.
De acordo com Luis Schedel, CTO da Websolute, é estratégico para o Brasil estruturar plataformas consistentes de computação em nuvem para suportar a utilização prática de todas estas novas tecnologias de forma rápida e não ideológica; isto é, sem colocar limites de funcionamento atrelados a questões como a linguagem utilizada ou o tipo de hardware de acionamento. “O grande mosaico tecnológico, apresentado no TDC, nos dá uma clara dimensão das grandes mudanças que estão ocorrendo na indústria brasileira de software”, afirma o executivo.
Recentemente, a Websolute protagonizou a introdução no País da Jelastic, hospedagem elástica na nuvem para as linguagens Java e PHP.
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