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30 julho 2013

Transtorno Bipolar requer acompanhamento clínico e apoio familiar

De acordo com Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), atinge de 3% a 8% da população – o Transtorno Bipolar. 


O ator Luciano Zaffir participa de uma campanha para mostrar a importância de se compreender e não ter preconceito sobre a doença nos momentos de crise.



“Quando a pessoa que sofre desse transtorno está em crise de depressão, tem mania de perseguição, desejo de morte, se isola do mundo, deixa de comer e pode até tentar suicídio. Já quando está no momento feliz, ela perde a autocrítica e se torna megalomaníaca, não tem medo de nada, cria histórias fantasiosas, se torna consumista em excesso. O apoio da família e amigos é essencial”, afirma Clarice Cardelli psicóloga da Clínica Maia Prime. 



Essa doença normalmente é identificada devido às mudanças bruscas de humor que oscilam entre euforia em um dia e depressão profunda no outro. Esse distúrbio pode atingir pessoas de todos os sexos, sendo que a maioria dos casos - 60% - pode surgir antes dos 20 anos. 



Outro fator que pode desencadear a doença é a falta de produção da substância serotonina no cérebro. “Durante uma crise, o paciente passa do estado de alegria a tristeza intensa, de um momento para o outro, sem explicação lógica”, diz Clarice. 



Esse é considerado um dos três distúrbios mentais que mais acometem as pessoas, perdendo apenas para esquizofrenia e depressão, e é a sexta principal causa de faltas ao trabalho.



A Clínica Maia Prime possui uma equipe multidisciplinar para atender pessoas que sofrem desse problema. “Na maioria das vezes, o tratamento do transtorno bipolar é realizado com medicação para estabilizar o humor e acompanhamento clínico e terapêutico, além de envolver terapias complementares como ocupacional e outras atividades.”

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