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07 agosto 2013

Saiba como enfrentar um concurso público sem fazer disso um filme de comédia

Com o lançamento do filme “O Concurso”, especialista lembra os
principais erros dos concurseiros

Acaba de chegar aos cinemas o filme “O Concurso”, que com muito humor conta a história de quatro candidatos a uma vaga de Juiz Federal, no Rio de Janeiro. A história retratada de forma cômica pelos artistas, Fabio Porchat, Sabrina Sato, Carol Castro, Danton Mello, Nelson Freitas e Pedro Paulo Rangel, muitas vezes se torna um drama para quem sonha com uma vaga em cargo público.

“Para evitar acumular frustrações, aconselho que o concurseiro tenha um objetivo claro e um planejamento para vencer esta batalha. Quando a escolha de fazer um concurso é feita com bases sólidas, ou seja, é vista não somente como uma possibilidade de emprego, mas sim como fonte de realização pessoal e profissional, a pessoa estará optando por trilhar um caminho que será árduo, mas se realizado com seriedade, poderá ser muito compensador”, fala Fernando Elias José, psicólogo e mestre em Cognição Humano, que há 19 anos trabalha com o preparo emocional de concurseiros.

Para conquistar a tão sonhada vaga pública sem fazer da vida uma comédia como a do novo longa brasileiro, Fernando indica alguns dos principais erros dos concurseiros:

Falta de objetivos claros - fazer um ou vários concursos, mas sem saber sequer para que, ou seja, não possuir um objetivo claro e um planejamento consistente.

Somar frustrações - aqueles que fazem concursos por fazer, pois isto acaba somando frustrações e não adquirindo “experiência” como muitos pensam.

“Salto alto” - usar “salto alto” na hora da prova, ou seja, acharem que sabem muito, mas na verdade o conhecimento adquirido é superficial e sem consistência.

Deixar-se abater pela opinião alheia – ouvindo comentários negativos de quem muitas vezes não se conhece ou não se tem confiança, permitindo que essas opiniões interfiram na autoconfiança.

Focar-se apenas no conhecimento técnico - para realizar uma boa prova é importante ter em mente que ela é dividida em três partes: uma formada pelo conhecimento técnico (ou teórico, tudo aquilo que aprendemos nos livros, em sala de aula), outra pelo conhecimento emocional (o reconhecimento de nossas próprias emoções e como lidar com elas) e por fim um pouco de sorte, que sempre cai bem. Não adianta ter somente um dos conhecimentos, pois na hora da prova, é a soma de todos esses fatores que irá contribuir para o resultado final.


Fernando Elias José é Mestre em Cognição Humana pela PUCRS, palestrante, consultor organizacional e psicólogo clínico. Especialista em Diagnóstico Psicológico pela PUCRS, especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental pela WP Centro de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, com Curso de Extensão em Psicoterapia Cognitiva na UFRGS. Membro da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas, há mais de dezenove anos se dedica à pesquisa em Ciências Cognitivas e trabalha com psicoterapia na abordagem cognitivo-comportamental direcionada à preparação emocional de candidatos para provas, vestibulares e concursos. Autor dos livros “Concursos – Faça Sem Medo: entenda, domine e supere os desafios”, Editora Artes e Ofícios (2011); Superando Desafios – Como se preparar para provas, vestibulares e concursos”, WS Editor (2008); co-autor do livro “Tópicos Especiais em Terapia Cognitivo-Comportamental”, no capítulo “TCC para preparação para provas e concursos”, Casa do Psicólogo (2008). Mais informações: http://www.fernandoeliasjose.com.br/

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