Com o lançamento do filme “O Concurso”,
especialista lembra os
principais erros dos concurseiros
Acaba de chegar aos cinemas o filme “O Concurso”, que com
muito humor conta a história de quatro candidatos a uma vaga de Juiz Federal,
no Rio de Janeiro. A história retratada de forma cômica pelos artistas, Fabio
Porchat, Sabrina Sato, Carol Castro, Danton Mello, Nelson Freitas e Pedro Paulo
Rangel, muitas vezes se torna um drama para quem sonha com uma vaga em cargo
público.
“Para evitar acumular frustrações, aconselho que
o concurseiro tenha um objetivo claro e um planejamento para vencer esta
batalha. Quando a escolha de fazer um concurso é
feita com bases sólidas, ou seja, é vista não somente como uma possibilidade de
emprego, mas sim como fonte de realização pessoal e profissional, a pessoa
estará optando por trilhar um caminho que será árduo, mas se realizado com
seriedade, poderá ser muito compensador”, fala Fernando Elias José, psicólogo e
mestre em Cognição Humano, que há 19 anos trabalha com o preparo emocional de
concurseiros.
Para conquistar a tão sonhada vaga pública sem
fazer da vida uma comédia como a do novo longa brasileiro, Fernando indica
alguns dos principais erros dos concurseiros:
Falta de
objetivos claros - fazer um ou vários concursos, mas sem saber sequer para
que, ou seja, não possuir um objetivo claro e um planejamento consistente.
Somar
frustrações - aqueles que fazem concursos por fazer, pois isto acaba
somando frustrações e não adquirindo “experiência” como muitos pensam.
“Salto
alto” - usar “salto alto” na hora da prova, ou seja, acharem que sabem
muito, mas na verdade o conhecimento adquirido é superficial e sem
consistência.
Deixar-se
abater pela opinião alheia – ouvindo comentários negativos de quem muitas
vezes não se conhece ou não se tem confiança, permitindo que essas opiniões
interfiram na autoconfiança.
Focar-se
apenas no conhecimento técnico - para realizar uma boa prova é importante
ter em mente que ela é dividida em três partes: uma formada pelo conhecimento
técnico (ou teórico, tudo aquilo que aprendemos nos livros, em sala de aula),
outra pelo conhecimento emocional (o
reconhecimento de nossas próprias emoções e como lidar com elas) e por fim um
pouco de sorte, que sempre cai bem. Não
adianta ter somente um dos conhecimentos, pois na hora da prova, é a soma de
todos esses fatores que irá contribuir para o resultado final.
Fernando
Elias José é Mestre em Cognição Humana pela PUCRS, palestrante, consultor
organizacional e psicólogo clínico. Especialista em Diagnóstico Psicológico
pela PUCRS, especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental pela WP
Centro de Psicoterapia Cognitivo-Comportamental, com Curso de Extensão em
Psicoterapia Cognitiva na UFRGS. Membro da Federação Brasileira de Terapias
Cognitivas, há mais de dezenove anos se dedica à pesquisa em Ciências
Cognitivas e trabalha com psicoterapia na abordagem cognitivo-comportamental
direcionada à preparação emocional de candidatos para provas, vestibulares e
concursos. Autor dos livros “Concursos –
Faça Sem Medo: entenda, domine e supere os desafios”, Editora Artes e
Ofícios (2011); “Superando Desafios –
Como se preparar para provas, vestibulares e concursos”, WS Editor (2008);
co-autor do livro “Tópicos Especiais em
Terapia Cognitivo-Comportamental”, no capítulo “TCC para preparação para provas e concursos”, Casa do Psicólogo
(2008). Mais informações: http://www.fernandoeliasjose.com.br/
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