Crescimento da aviação executiva faz surgirem os primeiros FBOs
(Fixed Base Operator); projetos têm objetivo de atender com conforto
passageiros e pilotos e oferecer serviços para aeronaves
Os primeiros FBO (sigla em
inglês para operador de base fixa) do Brasil estão começando a surgir agora,
mas este é um mercado que não para de crescer. Empresas brasileiras e
estrangeiras estão de olho neste segmento no Brasil, já que o país tem a
segunda maior frota de aviação geral do mundo, a maior de helicópteros (dados
ABAG – Associação Brasileira de Aviação Geral) e vive um momento especial, com
economia em expansão e um calendário de grandes eventos esportivos para os
próximos anos.
Um FBO oferece aos pilotos
e passageiros todo o suporte em terra, a autorização para pouso, hangaragem, o
traslado para hotel ou outro lugar e cuida ainda da manutenção da aeronave em
solo, abastecimento, limpeza, catering etc. Para isso, conta com espaços
distintos para passageiros e pilotos, pois estes últimos costumam ficar por
mais horas no mesmo lugar e precisam de uma boa estrutrua de descanso e de
comunicação com o mundo. É um FBO quem recomenda o melhor aeroporto para o
pouso de uma aeronave vinda do exterior, orienta a respeito das regras de
imigração e dos serviços disponíveis.
“Já começamos a sentir um
movimento forte para a construção de hangares para FBO em diversos aeroportos
brasileiros, mas é só o começo, com os aeroportos privados esta demanda vai ser
ainda maior”, disse Ernani Maia, arquiteto especializado em aviação e sócio do
Maia Projetos e Gerenciamentos. Maia projetou o primeiro FBO de uma grande
empresa de aviação brasileira.
Segundo Maia, estes
espaços tendem a ser maiores e muito mais completos do que um simples hangar.
São centro de serviços, com vários hangares, salas vip, escritórios
administrativos, salas de reunião, suítes e serviços de apoio para as
aeronaves, tais como manutenção não-programada, reparos e serviços. “Projetar
um FBO requer profundo conhecimento de mercado e dos negócios que gravitam em
torno da aviação executiva”, disse Maia.
Para o arquiteto, a
funcionalidade de um centro de serviços não pode ser esquecida, pois o foco é a
prestação de serviços para passageiros e pilotos, mas é preciso levar em conta
as facilidades, a estrutura, a eficiência energética e outros tantos itens que
vão garantir não só o conforto de quem usa o FBO, mas a viabilidade econômica
do centro de serviços.
Saiba mais sobre a Maia Projetos e Gerenciamentos
Presente no mercado desde
1998, atua em projetos de arquitetura, coordenação e gerenciamento de obras.
Com foco na área de aviação, desde a fundação do escritório, a Maia Projetos e
Gerenciamentos tem obtido grande sucesso também com projetos industriais,
residenciais e institucionais. Entre os projetos desenvolvidos para o segmento
aeronáutico estão o Hangar de Produção da Helibras, em Itajubá (MG), o Centro
de Entrega de Aeronaves da Embraer, em São José dos Campos (SP) , e o Hangar de
Serviços de Gavião Peixoto (SP), também da Embraer. Mais informações em www.maiaarquitetura.com.br
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