Entidade
envia manifestação formal solicitando que autoridade reconsidere sua posição
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de
São Paulo (FecomercioSP), Abram Szajman, enviou nesta sexta-feira (01/11)
ofício ao prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, pedindo o
veto ao aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), aprovado pela
Câmara Municipal na última terça-feira.
A entidade sindical, que representa
cerca de 1,8 milhões de empresas em todo Estado (responsáveis pela geração de
aproximados 5 milhões de empregos formais), alerta ao Prefeito que os reajustes
no IPTU do município destoa da realidade do Munícipe. Dados do seguimento
empresarial apontam que a projeção do crescimento do comércio para ano de 2013
será de 2 a 3%, muito inferior ao que estabelece a proposta aprovada na Câmara
dos vereadores que prevê: 35% para os imóveis comerciais.
Outro ponto de importância para o
setor terciário que compõe a manifestação junto ao Chefe do Executivo, consiste
na afirmação que o aumento do imposto impactará no chamado "Custo São
Paulo", ou seja, a medida poderá afastar investimentos na cidade ou gerar
efeitos negativos nas empresas aqui estabelecidas.
A FecomercioSP enfatiza que a medida
criará enorme disparidade econômica para população e prejudicará o crescimento
do comércio porque vai diminuir o número de contratações e provocar demissões.
Baseada nessas constatações, a entidade pede o veto do reajuste proposto, para
que o contribuinte não seja onerado injustamente por optar entre residir ou
empreender na cidade de São Paulo.
Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade
sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por
administrar, no estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço
Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia
que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e
congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista - cerca
de 4% do PIB brasileiro - gerando em torno de 5 milhões de empregos.
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