Para
a data, Colsan aborda aspectos como aumento na faixa etária dos doadores, banco
de doadores raros e requisitos para doação
A Semana
Nacional do Doador de Sangue, que será celebrada na entre os dias 25 e 30 de
novembro, reforça que, apesar das campanhas de conscientização quanto ao ato de
doar, o número de doadores de sangue está abaixo do esperado no Brasil
atualmente. Para o Dia Nacional do Doador de sangue, 25, a Associação
Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan), entidade que abastece com hemocomponentes todos os
hospitais da prefeitura do município de São Paulo, e hospitais das regiões do
ABC, Jundiaí e Sorocaba, aborda aspectos como aumento na faixa etária dos
doadores, banco de doadores raros e requisitos para doação.
Hemocentros
e bancos de sangue precisam manter os estoques para atender as demandas por
transfusões dos hospitais e serviços de urgência e emergência. Segundo dados da
Organização Mundial de Saúde (OMS), a média ideal de doadores de sangue está
entre 3 e 5% em relação à população de um país. A média brasileira é de 1,9%
nos últimos cinco anos, abaixo do recomendado.
“Doar
sangue é essencial para pacientes com grande perda sanguínea, com doenças
hematológicas, alguns tipos de cânceres e doentes transplantados”, afirma José
Augusto Barreto, superintendente geral da Colsan.
Festas de final de ano
Em
aproximadamente um mês terá início as festas de final de ano, nas quais muitas pessoas
pensam em se divertir e viajar. Mas, nem tudo é só alegria. Neste período,
hemocentros e bancos de sangue precisam manter os estoques para atender as
demandas por transfusões dos hospitais e serviços de urgência e emergência que
costumam aumentar em feriados como este. De acordo com Barreto, neste período
de festas também é maior o número de acidentes, o que consequentemente eleva a
demanda de transfusões.
Aumento na faixa etária dos doadores
O
Ministério da Saúde ampliou de 67 para 69 anos a idade máxima para doação de
sangue no Brasil. A medida aumenta em dois milhões o público potencial de
doadores. Para o superintendente geral da Colsan, o
Ministério da Saúde tomou uma medida acertada porque a população está
envelhecendo e com a taxa de natalidade diminuindo, aumenta potencialmente a
demanda de transfusões de sangue.
Banco de doadores de sangue raro é a
única alternativa para grupo de pacientes
Os tipos
sanguíneos A, B, AB e O e o fator Rh positivo ou negativo não são os únicos
grupos sanguíneos existentes. Menos de 1% da população possui características
únicas de outros sistemas de sangue menos conhecidos e é provável que um
paciente que necessita de sangue raro não receba a transfusão por falta de
sangue compatível nos bancos existentes. De acordo com a pesquisadora Colsan,
Carine Arnoni, é necessário que seja instituída no Brasil uma política de busca
de doadores raros, comunicação integrada entre os centros especializados
distribuídos pelo país e a centralização do cadastro de doador raro nacional
como primeiro passo para diminuir o déficit existente de sangue raro.
Requisitos
para doação
* Portar
documento oficial de identidade com foto (RG, Carteira Profissional, Carteira
de Habilitação);
* Ter
entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita
antes dos 60 anos;
* Pesar
acima de 50 Kg;
* Estar em
boas condições de saúde;
* Estar
alimentado, porém tendo evitado refeições pesadas (gordurosas);
* Não deve
ter risco acrescido para doenças transmissíveis pelo sangue (usuário de drogas
injetáveis e inalatórias, prática de sexo não seguro e vários parceiros sexuais
ou ser parceiro sexual de portadores de Aids ou Hepatite).
*Obs: Os
doadores menores de 18 anos acompanhados pelo responsável legal devem levar
cópia do documento de identidade de ambos e preencher autorização no momento da
doação, ou se desacompanhado, levar cópias dos documentos de identidade e o
documento de autorização para doação com firma reconhecida em cartório.
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