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15 janeiro 2014

Mais de 70% das empresas emitem relatório de responsabilidade corporativa, aponta estudo da KPMG

Levantamento realizado em 41 países indica que o documento tem se tornado uma prática comercial padrão 

O relatório sobre a responsabilidade corporativa (RC) tornou-se uma prática comercial padrão em todo o mundo, adotada por quase três quartos (71%) das empresas, de acordo com a 8ª Pesquisa sobre Relatórios de Responsabilidade Corporativa (8th KPMG International Survey of Corporate Responsibility Reporting 2013, em inglês), elaborada pela KPMG.

De acordo com o levantamento, o número de empresas que adotou a prática de publicar relatórios de RC registrou um aumento de 7% desde 2011. Além disso, entre as 250 maiores companhias do mundo (o G250), o índice do relatório de RC é de 93%. 

Segundo o levantamento, mais da metade (51%) das organizações que divulgam seus relatórios de RC inclue as informações em seus relatórios financeiros. Trata-se de um aumento impressionante em relação a 2011 (ano em que somente 20% divulgaram relatórios) e em relação a 2008 (quando apenas 9% fizeram a publicação).

"As organizações não deveriam mais se questionar se elas devem ou não publicar um relatório de RC. A discussão agora deve ser: ‘quais são os pontos que deveremos incluir no relatório?’ e ‘como devemos fazê-lo?’”, afirma Ricardo Zibas, gerente sênior da área de Sustentabilidade da KPMG no Brasil

Destaques do estudo:
·        Somente 22% das empresas que fazem parte do G250 estabelecem em seus relatórios um vínculo evidente entre o desempenho de RC e a remuneração dos executivos ou colaboradores.

·        Apenas 23% das empresas do G250 publicam um relatório bem equilibrado que apresenta os desafios e os contratempos de RC, bem como exemplos de sucesso.

·        As empresas europeias alcançam a média de pontuação mais alta no quesito qualidade em seus relatórios de RC em 71 de cada cem empresas. Esse número pode ser comparado com a pontuação média de 54 para as empresas nas Américas e de 50 na Ásia-Pacífico.

·        A maior parte dos relatórios de RC das empresas do G250 (87%) identifica pelo menos algumas mudanças sociais e ambientais (ou "megaforças") capazes de afetar os negócios. Alterações climáticas, escassez de recursos materiais e energia e combustível são os temas mencionados com mais frequência.

·        Um número maior de empresas consegue ver oportunidades em vez de riscos: 81% das que publicam os relatórios identificam riscos aos negócios advindos de fatores sociais e ambientais, ao passo que, um número ligeiramente maior (87%) identifica oportunidades comerciais.

“O grande desafio para as empresas consiste no uso do processo de elaboração de relatórios de RC para identificar as questões ambientais e sociais mais importantes para os negócios e as partes interessadas. Elas podem, então, ser incorporadas ao cerne da estratégia corporativa para gerenciar riscos, descobrir oportunidades e criar valor a longo prazo", finaliza Zibas.


Sobre a pesquisa:
 A KPMG Survey of Corporate Responsibility Reporting 2013 tem como público-alvo os líderes empresariais, as diretorias de empresas e os profissionais de RC e sustentabilidade. Ela fornece um resumo das atuais tendências globais em relação a relatórios de RC com base em benchmarks, orientações e insights visando a ajudar as empresas no mundo inteiro a determinar suas próprias abordagens para a elaboração de relatórios de RC e a avaliar e a melhorar sua qualidade. A pesquisa, que é publicada regularmente desde 1993, abrange, neste ano, um número recorde de 41 países e de 4.100 empresas em 15 setores do mercado. 

Faça o download de uma cópia da KPMG Survey of Corporate Responsibility Reporting 2013 em: www.kpmg.com/crrsurvey

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