Levantamento realizado em 41 países indica que o documento tem se tornado uma
prática comercial padrão
De acordo com o levantamento, o número de empresas que adotou a
prática de publicar relatórios de RC registrou um aumento de 7% desde 2011.
Além disso, entre as 250 maiores companhias do mundo (o G250), o índice do
relatório de RC é de 93%.
"As organizações não deveriam mais se questionar se elas
devem ou não publicar um relatório de RC. A discussão agora deve ser: ‘quais
são os pontos que deveremos incluir no relatório?’ e ‘como devemos fazê-lo?’”,
afirma Ricardo Zibas, gerente sênior da área de Sustentabilidade da KPMG
no Brasil
Destaques do estudo:
· Somente 22% das empresas
que fazem parte do G250 estabelecem em seus relatórios um vínculo evidente
entre o desempenho de RC e a remuneração dos executivos ou colaboradores.
· Apenas 23% das empresas do
G250 publicam um relatório bem equilibrado que apresenta os desafios e os
contratempos de RC, bem como exemplos de sucesso.
· As empresas europeias
alcançam a média de pontuação mais alta no quesito qualidade em seus relatórios
de RC em 71 de cada cem empresas. Esse número pode ser comparado com a
pontuação média de 54 para as empresas nas Américas e de 50 na Ásia-Pacífico.
· A maior parte dos
relatórios de RC das empresas do G250 (87%) identifica pelo menos algumas
mudanças sociais e ambientais (ou "megaforças") capazes de afetar os
negócios. Alterações climáticas, escassez de recursos materiais e energia e
combustível são os temas mencionados com mais frequência.
· Um número maior de
empresas consegue ver oportunidades em vez de riscos: 81% das que publicam os
relatórios identificam riscos aos negócios advindos de fatores sociais e
ambientais, ao passo que, um número ligeiramente maior (87%) identifica
oportunidades comerciais.
“O
grande desafio para as empresas consiste no uso do processo de elaboração de
relatórios de RC para identificar as questões ambientais e sociais mais
importantes para os negócios e as partes interessadas. Elas podem, então, ser
incorporadas ao cerne da estratégia corporativa para gerenciar riscos,
descobrir oportunidades e criar valor a longo prazo", finaliza Zibas.
Sobre a pesquisa:
A
KPMG Survey of Corporate Responsibility Reporting 2013 tem como público-alvo os
líderes empresariais, as diretorias de empresas e os profissionais de RC e
sustentabilidade. Ela fornece um resumo das atuais tendências globais em
relação a relatórios de RC com base em benchmarks, orientações
e insights visando a ajudar as empresas no mundo inteiro a
determinar suas próprias abordagens para a elaboração de relatórios de RC e a
avaliar e a melhorar sua qualidade. A pesquisa, que é publicada regularmente
desde 1993, abrange, neste ano, um número recorde de 41 países e de 4.100
empresas em 15 setores do mercado.
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