Conceito urbanístico implantado
pela Cia. City há 100 anos transformou bairros como Jardim América, Pacaembu e
Alto de Pinheiros em verdadeiros cartões postais de São Paulo; Arborização,
códigos de ocupação dos terrenos e a preocupação com toda a infraestrutura
local são as principais características do modelo de desenvolvimento urbano
trazido pela empresa ao Brasil
A marca Cia. City está diretamente
relacionada à história do desenvolvimento urbano da São Paulo moderna. Jardim
América, Pacaembu, Alto da Lapa e Alto de Pinheiros compõem a lista dos
chamados bairros-jardim, conceito que revolucionou a forma de pensar a metrópole
a partir da primeira metade do século 20 e serviu como mola propulsora para a
expansão além centro da capital paulista.
Os bairros planejados pela Cia. City, derivados do conceito das garden-cities
inglesas, trouxeram impactos positivos à cidade através de um padrão
urbanistico que engloba aproveitamento da topografia natural dos terrenos,
traçado sinuoso das ruas, calçadas largas, grandes áreas verdes
preservadas, praças e espaços projetados para estimular a interação entre
vizinhos e o lazer para todas as idades. Estão presentes ainda em todos os
projetos da empresa as esquinas arredondadas, eliminando assim pontos cegos, e
os códigos construtivos para preservar a natureza dos bairros e a manutenção do
verde, todas elas provenientes de uma época em que não havia leis
governamentais que regulamentassem o uso e a ocupação do solo.
E foram exatamente os Códigos Urbanísticos City que deram as bases para a
criação posterior das leis de zoneamento da cidade de São Paulo, nos anos
1970. Mas construir esta história foi um desafio. A urbanizadora
enfrentou no início de sua trajetória no país o preconceito entre os possíveis
compradores do então inovador Jardim América, lançado em 1915, por ser
considerado distante do eixo central de São Paulo. Para viabilizar a integração
do novo bairro com o restante da cidade, a Cia. City agregou a este e todos os
projetos subsequentes infraestrutura completa, como sistemas de iluminação,
água, esgoto e transporte público, a partir de parcerias com as companhias de
serviços, caso da Light. A estratégia deu certo e hoje o Jardim América é tido
como um dos metros quadrados mais valorizados da capital.
Um pouco mais de história – Foi graças à percepção do arquiteto e
urbanista francês Joseph Antoine Bouvard (1840-1920), contratado pelo então
prefeito Antonio Prado (1899- 1911) para realizar o plano de urbanização do
Vale do Anhangabaú e seus arredores, que a Cia. City chegou ao Brasil.
Impressionado com o potencial imobiliário da metrópole, Bouvard retornou à
Europa decidido a buscar investidores, sobretudo ingleses e franceses,
dispostos a investir nas concessões de loteamento de 12,3 milhões de metros
quadrados em São Paulo. As terras, à época, representavam um total de 37% do
perímetro urbano, incluindo as áreas que mais tarde seriam transformados nos
bairros Jardim América, Anhangabaú, Pacaembu, Alto de Pinheiros, Alto da
Lapa, Bella Aliança, Butantã e Jardim Guedala, entre outros.
O primeiro loteamento da Cia. City na capital paulista foi o Jardim América,
lançado em 1915. Ali já estava presente a visão inovadora do conceito
"bairro-jardim", desenvolvido pelos urbanistas ingleses Barry Parker
e Raymond Unwin, que se perpetua em todos os projetos desenvolvidos pela
empresa. A urbanizadora também foi a primeira na oferta de financiamento dos
lotes e construção de casas, e a segmentar sua comunicação de acordo com os
públicos de interlocução. Seus anúncios eram escritos e publicados em
jornais que circulavam para as diferentes colônias, como italianos, alemães,
japoneses e árabes.
Estes mais de 100 anos apoiando o desenvolvimento urbanístico brasileiro
geraram um extenso portifólio de projetos considerados modelo. “Além de
restringir a circulação pelo bairro e reduzir a velocidade dos veículos a
partir do traçado característico das regiões planejadas pela Cia. City, o
bairro-jardim valoriza o meio ambiente, com áreas verdes projetadas para os
espaços públicos que também garantem aos seus habitantes um lugar para
socialização”, destaca José Bicudo, presidente da empresa.
Não à toa, os números registrados pela Cia. City neste século de atuação
ininterrupta no mercado imobiliário brasileiro impressionam: até agora, a mais
antiga empresa de planejamento urbano do país foi responsável pelo
desenvolvimentode 33 milhões de metros quadrados, planejando 50 bairros na
cidade de São Paulo e em diversos municípios do Estado.
Foi assim, promovendo uma ocupação urbana ordenada, que a empresa fez com
que sua trajetória se confundisse com o próprio registro do desenvolvimento de
São Paulo no último século, como a chegada de luz elétrica aos bairros
urbanizados por ela e a preocupação com o escoamento de águas fluviais. Muito
além de implantar áreas residenciais em terrenos até então pouco habitados, a
Cia. City influiu decisivamente na orientação do desenvolvimento de São Paulo
como um todo.
E a jovem centenária Cia. City continua atuando ativamente em projetos que
valorizam o verde e a qualidade de vida dos moradores, filosofia alinhada às
perspectivas de desenvolvimento sócio-econômico do Brasil para os próximos
anos. “Os maiores custos de terrenos e impacto de novas construções sobre as
grandes cidades têm alavancado a criação de novos bairros em regiões
metropolitanas, seguindo o conceito da cidade compacta. Isso gera um constante
aumento da demanda por empreendimentos em locais que dispõem de boa malha
urbana, com fácil acesso às principais rodovias do estado que ligam interior à
capital”, explica João da Rocha Lima Neto, Superintendente de Desenvolvimento
de Negócios da companhia.
A exemplo disso, a Cia. City lançou recentemente dois novos empreendimentos
imobiliários localizados na Região Metropolitana de Campinas: o City Parque
Itu, um residencial vertical em Itu, e o Jardins da Cidade, loteamento em Nova
Odessa.
Para saber mais sobre a Cia. City e seus projetos, acesse o www.ciacity.com.br
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