Em meados deste mês, Fortaleza e Brasília foram palco da VI Cúpula do BRICS, o grupo de países em desenvolvimento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Dentre os assuntos discutidos, estiveram projetos de infraestrutura, como a construção de portos, estradas e redes de telecomunicações, primeiramente nos territórios dos países do BRICS.
Nesse novo ciclo do grupo, os países se comprometem a aprofundar a parceria entre eles com visão renovada. Neste sentido, afirmam estar prontos para explorar novas áreas em direção a uma cooperação abrangente e a uma parceria econômica mais próxima, com vistas a facilitar interconexões de mercado, integração financeira, conectividade em infraestrutura, bem como contatos entre pessoas.
Wagner Bernardes, diretor de pré-vendas da Orange Business Services, lembra que “os mercados de alto crescimento são, muitas vezes, agrupados em uma única oportunidade por empresas internacionais. A verdade é que todos os mercados de crescimento rápido e emergentes são muito diferentes em termos de maturidade comercial e tecnológica”.
Em um comparativo da Orange Business Services, sobre a maturidade de TI em alguns países em desenvolvimento, o outsourcing de TI tem grande fatia de mercado em muitos mercados de alto crescimento. Em alguns países do BRICS, como no Brasil, elas representavam 56% das exportações de serviços de TIC proporcional às exportações de serviços em 2012, na Índia eram 62%. Como comparativo, no mesmo período, a porcentagem nos Estados Unidos foi de 22%.
Outro ponto relevante é o volume de comércio eletrônico. Na China, componente do Grupo que tem um dos mercados mais dinâmicos do mundo, ele é enorme. Em 2012, foram 220 milhões de compradores digitais naquele país, enquanto no Brasil foram 24 milhões e na Rússia 23 milhões.
A computação em nuvem também reflete muito sobre a maturidade de TI dos países em desenvolvimento, com a característica de se mover para novos mercados com mais facilidade. No entanto, nem sempre o ambiente regulatório está preparado para recebê-la.
Na pontuação de computação em nuvem da BSA Global (Business Software Alliance), associação de empresas de classe mundial que trilha anualmente a mudança na paisagem política internacional para computação em nuvem, a Rússia marcou 59 pontos em 2011, manteve em 2013, já o Brasil em 2013 figura na 22ª posição do ranking, com 44.1 pontos, em um máximo de 100. No topo do “Global Cloud Computing Scorecard 2013” está o Japão com 84.1 pontos, seguido de Austrália, 79.9 e Estados Unidos 79.4.
A Orange Business Services analisou o cenário dos mercados em desenvolvimento, dentro e fora dos BRICS, e suas oportunidades.
Veja abaixo o infográfico na íntegra.
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