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25 agosto 2014

A ESTRADA 47 vence o prêmio principal no recém encerrado Festival de Gramado

Além de ter sido eleito o melhor longa brasileiro da mostra competitiva, o filme, dirigido e roteirizado por Vicente Ferraz, ganhou ainda o kikito de melhor desenho de som
   O filme já foi vendido para importantes mercados


VEJA O TRAILER: http://youtu.be/3OCo0jqStWo

A co-produção Brasil / Itália / Portugal, exibida no primeiro dia da mostra competitiva do 42o Festival de Cinema de Gramado – Cinema Brasileiro e Latino, A Estrada 47, conquistou dois kikitos: melhor filme e melhor desenho de som. A premiação aconteceu no último sábado (16/08), no Palácio dos Festivais, e teve como júri os seguintes profissionais: Cesar Charlone (diretor e fotógrafo uruguaio radicado no Brasil), Enéas de Souza (crítico de cinema), Estrella Araiza (agente de vendas internacional e distribuidora), Luiz Alberto Cassol (cineasta e cineclubista) e Werner Schunemann (ator).
No dia da exibição do longa (09/08), esteve presente no cinema grande parte da equipe: Ferraz (o diretor), Isabel Martinez (produtora / Três Mundo Produções, Matias Mariani (produtor / Primo Filmes) e três atores do elenco principal, Daniel de Oliveira, Julio Andrade e Thogun Teixeira.
  
Sobre a premiação em Gramado
Isabel Martinez, produtora
“Ganhar o Kikito de Melhor Filme em Gramado é um belo reconhecimento vindo de um festival que tem tradição e, por sua vez, atualiza-se com a diversidade e novos talentos da produção brasileira.  Acredito que este prêmio para A Estrada 47 é o ponto de partida para uma carreira de grande alcance nacional, tal como já conquistamos no mercado internacional com nosso agente de vendas, garantindo os territórios mais importantes, como Alemanha, França, Japão, China, Reino Unido e Estados Unidos e outros que estamos negociando no momento”. 
  
Vicente Ferraz, diretor e roteirista
“Estou muito contente com a premiação em Gramado e principalmente com a resposta do público. Eles entraram nesta viagem que se passa na guerra, que dialoga com o gênero, mas continua uma estória bem brasileira. Vejo que tanto aqui no Brasil como no exterior, o público entra de cabeça no drama destes quatro brasileirinhos perdidos na neve.
E fico mais feliz ainda que essa pequena contribuição (o filme) possa ajudar a reavaliar a participação dos humildes e anônimos brasileiros que lutaram em uma guerra tão distante, mas fundamental para entender o mundo que vivemos.  Principalmente agora que estamos tão próximos de comemorarmos os 70 anos do Dia da Vitória”.
  
Sobre o filme 
Coprodução entre Brasil, Itália e Portugal, o longa dirigido por Vicente Ferraz (do super premiado Soy Cuba, o Mamute Siberiano) narra a aventura de quatro pracinhas brasileiros que, em plena  2ª Guerra Mundial, foram enviados pelo governo do Brasil  à Itália, para lutar contra o nazismo e o fascismo.
Assim como os outros 25 mil soldados brasileiros que lutaram na Europa quando o Brasil declarou guerra ao Eixo, os heróis de A Estrada 47 tinham uma realidade muito distante da dos europeus e americanos. Nossos pracinhas não passavam em sua grande maioria de jovens humildes e despreparados, que tiveram de uma hora para outra de aprender a combater não só o inimigo, mas o frio que assolava o território europeu no inverno mais rigoroso da história até então. Este filme é uma justa homenagem ao soldado anônimo. Aos tantos heróis que nunca tiveram o devido reconhecimento de sua bravura. É um bom momento para que o Brasil volte a discutir esta questão”, comenta a produtora Isabel Martinez.
Para viver estes heróis anônimos, foi escalado um pelotão de peso. Daniel de Oliveira é Guima, Julio Andrade é Tenente, Thogun Teixeira é Sargento Laurindo, Francisco Gaspar é Piauí. Na tropa internacional, o filme conta com o italiano Sergio Rubini, o alemão Richard Sammel e o português Ivo Canelas.
  
Algumas das críticas publicadas a respeito de A Estrada 47
(há matérias publicadas na Variety e Screen, que posso encaminhar na íntegra, se houver interesse).
“Sua maior virtude, porém, reside em sua capacidade de humanizar todos aqueles indivíduos, do divertido Piauí ao suspeito oficial alemão, não sendo por acaso que, ao longo da narrativa, aqueles homens mudem constantemente de opinião a respeito uns dos outros, refletindo a reação do próprio espectador e comprovando a ótima qualidade do elenco”.
“… O filme de Vicente Ferraz é repleto de instantes tocantes e de delicadeza surpreendente”.
CINEMA EM CENA
  
“Com um apuro técnico impressionante, graças à recriação do ambiente enfrentado pela Força Expedicionária Brasileira durante as batalhas ocorridas na Segunda Guerra Mundial, o longa-metragem também chama a atenção pela abordagem humana da tropa liderada pelo personagem de Julio Andrade e o tom crítico à operação como um todo”.
ADORO CINEMA
“Outros destaques da produção são a boa fotografia de Carlos de Montis (o mesmo do excelente documentário “O Ato de Matar”, 2012) e a direção de arte rigorosa de Sergio Tribastone (“O Homem das Estrelas”, 1995).”
PAPO DE CINEMA

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