A Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) pede que a liberação dos medicamentos inibidores de apetite aconteça o quanto antes. A votação que se realizaria na última quarta-feira foi adiada pelo Senado e poderá ocorrer a qualquer momento. Os médicos nutrólogos têm acompanhado todas as reuniões desde a proibição feita em 2011, e recebem apoio irrestrito da Associação Médica Brasileira (AMB), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e de outras entidades médicas de todo o País.
“A aprovação do Decreto Legislativo nº 1.123 que permite a comercialização da medicação tem caráter de urgência para os especialistas”, pontua o Dr. Dimitri Homar, médico nutrólogo e diretor da ABRAN. “A Associação Médica Brasileira, em sua recente diretriz sobre o tratamento medicamentoso da obesidade, deixou claro que o uso dos inibidores de apetite tem eficácia comprovada cientificamente”, esclarece.
É consenso entre eles que quaisquer intervenções e avaliações sobre medicamentos e questões que envolvam a saúde de pessoas não podem ser unilaterais e arbitrárias. “A comunidade médica já apresentou diversos estudos e diretrizes para o uso dos inibidores. Isso é comprovado pela nossa prática clínica e foi enviado à Agência Reguladora”, ressalta o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da entidade.
Os inibidores de apetite são liberados em mais de 80 países no mundo, incluindo EUA, México, toda a América Central, Argentina, Chile, Austrália, países da Europa e Ásia. A própria Organização Mundial da Saúde é favorável à utilização desde 2004, quando os definiu como fundamentais para o combate à pandemia mundial.
Cresce o índice de obesidade no Brasil
Nos últimos anos, os índices de comorbidades relacionadas à obesidade cresceram exorbitantemente, com forte impacto negativo na saúde pública. Eles podem indicar o reflexo da ausência de terapêuticas adequadas. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso. Em 2011, esses índices já eram de 52,6% e 44,7%, respectivamente. Desde a proibição, em 2011, a velocidade do crescimento da obesidade disparou. A taxa de crescimento sobre a incidência da doença, que era de 0,83% ao ano, em 2011, passou para 4,5% ao ano, em 2012 e 2013.
“Vemos todos os dias muitos pacientes que são vitimas de preconceito e discriminação nos meios de convívio social. Alguns não perdem peso apenas com dieta e atividade física. O uso dos remédios só é indicado quando as primeiras alternativas não surtiram efeito na perda de peso”, explica o Dr. Ribas. Ele completa que “se é uma doença, a obesidade deve ser tratada como tal, com medicação e envolvendo, ainda, um acompanhamento multidisciplinar. Se isso não ocorrer, as consequências são graves e podem levar, inclusive, à morte”.
Projeto de Lei
“É imprescindível que o direito ao tratamento para obesidade seja garantido por lei”, acredita o Dr. Paulo Giorelli, médico nutrólogo e diretor da ABRAN. Ele conta que há um projeto em tramite na Câmara dos Deputados que impedirá que medidas como essa sejam tomadas arbitrariamente. “A comunidade médica está dedicada e apoia a aprovação do Projeto de Lei Nº 2431/11 que permitirá definitivamente a volta dos medicamentos inibidores de apetite”, conclui.
Sobre a ABRAN
A ABRAN é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne mais de 3.800 médicos nutrólogos associados, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população. Visite www.abran.org.br e curta a ABRAN no Facebook www.facebook.com/ nutrologos.
“A aprovação do Decreto Legislativo nº 1.123 que permite a comercialização da medicação tem caráter de urgência para os especialistas”, pontua o Dr. Dimitri Homar, médico nutrólogo e diretor da ABRAN. “A Associação Médica Brasileira, em sua recente diretriz sobre o tratamento medicamentoso da obesidade, deixou claro que o uso dos inibidores de apetite tem eficácia comprovada cientificamente”, esclarece.
É consenso entre eles que quaisquer intervenções e avaliações sobre medicamentos e questões que envolvam a saúde de pessoas não podem ser unilaterais e arbitrárias. “A comunidade médica já apresentou diversos estudos e diretrizes para o uso dos inibidores. Isso é comprovado pela nossa prática clínica e foi enviado à Agência Reguladora”, ressalta o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da entidade.
Os inibidores de apetite são liberados em mais de 80 países no mundo, incluindo EUA, México, toda a América Central, Argentina, Chile, Austrália, países da Europa e Ásia. A própria Organização Mundial da Saúde é favorável à utilização desde 2004, quando os definiu como fundamentais para o combate à pandemia mundial.
Cresce o índice de obesidade no Brasil
Nos últimos anos, os índices de comorbidades relacionadas à obesidade cresceram exorbitantemente, com forte impacto negativo na saúde pública. Eles podem indicar o reflexo da ausência de terapêuticas adequadas. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso. Em 2011, esses índices já eram de 52,6% e 44,7%, respectivamente. Desde a proibição, em 2011, a velocidade do crescimento da obesidade disparou. A taxa de crescimento sobre a incidência da doença, que era de 0,83% ao ano, em 2011, passou para 4,5% ao ano, em 2012 e 2013.
“Vemos todos os dias muitos pacientes que são vitimas de preconceito e discriminação nos meios de convívio social. Alguns não perdem peso apenas com dieta e atividade física. O uso dos remédios só é indicado quando as primeiras alternativas não surtiram efeito na perda de peso”, explica o Dr. Ribas. Ele completa que “se é uma doença, a obesidade deve ser tratada como tal, com medicação e envolvendo, ainda, um acompanhamento multidisciplinar. Se isso não ocorrer, as consequências são graves e podem levar, inclusive, à morte”.
Projeto de Lei
“É imprescindível que o direito ao tratamento para obesidade seja garantido por lei”, acredita o Dr. Paulo Giorelli, médico nutrólogo e diretor da ABRAN. Ele conta que há um projeto em tramite na Câmara dos Deputados que impedirá que medidas como essa sejam tomadas arbitrariamente. “A comunidade médica está dedicada e apoia a aprovação do Projeto de Lei Nº 2431/11 que permitirá definitivamente a volta dos medicamentos inibidores de apetite”, conclui.
Sobre a ABRAN
A ABRAN é uma entidade médica científica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina. Fundada em 1973, dedica-se ao estudo de nutrientes dos alimentos, decisivos na prevenção, no diagnóstico e no tratamento da maior parte das doenças que afetam o ser humano, a maior parte de origem nutricional. Reúne mais de 3.800 médicos nutrólogos associados, que atuam no desenvolvimento e atualização científica em prol do bem estar nutricional, físico, social e mental da população. Visite www.abran.org.br e curta a ABRAN no Facebook www.facebook.com/
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