O sucesso da Itaipu Binacional na promoção de iniciativas voltadas ao
desenvolvimento sustentável, como o Cultivando Água Boa (CAB), veículos
elétricos e geração a partir de biogás, comprova que grande projetos
hidrelétricos são viáveis do ponto de vista econômico, social e ambiental,
na opinião do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que abriu nesta
noite de quarta-feira (19), a 12ª edição do encontro anual do programa CAB.
A programação do encontro prossegue nesta quinta-feira, 20, com a
participação do ex-presidente Lula.
“No momento em que o Brasil precisa ampliar seu parque gerador, Itaipu
permanece à frente, como exemplo de que é possível construir grandes
hidrelétricas respeitando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento
nacional. No caso da Itaipu, isso também se estende ao Paraguai e a outros
países vizinhos”, afirmou Lobão.
A abertura do encontro do CAB foi marcada pela consolidação do programa
socioambiental da Itaipu como uma ação de cooperação internacional do
Brasil. Na ocasião, com a chancela do Comitê Intergovernamental Coordenador
da Bacia do Prata (CIC), as binacionais de Salto Grande
(Uruguai-Argentina), Yacyereta (Paraguai-Argentina) e Itaipu firmaram um
convênio que oficializa o compartilhamento da metodologia de gestão
participativa e recuperação de microbacias hidrográficas do CAB.
A metodologia será aplicada em seis microbacias da Bacia do Prata. Além
dessas, microbacias localizadas na Guatemala, República Dominicana e
Espanha, relacionadas a hidrelétricas e mineradoras, também adotaram essa
metodologia. “O Cultivando Água Boa é um belo exemplo dessa visão generosa
e responsável da Itaipu, de gestão que une a eficiência econômica, a
justiça social e a responsabilidade ambiental”, acrescentou Lobão, que
afirmou que as experiências de Itaipu também são referência para novos
projetos hidrelétricos no Brasil. E complementou: “Itaipu é um grande
exemplo e orgulho para o País”.
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