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20 janeiro 2016

NF-e ajuda a eliminar mais de 48 bilhões de folhas de papel

Desde a implementação da Nota Fiscal Eletrônica, em 2006, que exige o uso do Certificado Digital para a emissão do documento a fim de garantir segurança e transparência na troca de informações, 48,1 bilhões de folhas de papel deixaram de ser impressas. Isso porque, até o dia 30 de dezembro de 2015, 12,04 bilhões de notas eletrônicas foram emitidas e como a versão física, em média, era impressa em quatro vias, a economia de papel quadriplica.

Para Julio Cosentino, vice-presidente da Certisign, Autoridade Certificadora líder da América Latina e especialista em Identidade Digital, e presidente da ANCD (Associação Nacional de Certificação Digital), a sustentabilidade poderia ser muito maior, já que o Certificado Digital também pode ser usado para assinar documentos com validade jurídica.

“A tecnologia permite realizar diversos processos no mundo digital com validade jurídica. Com o e-CPF ou o e-CNPJ, por exemplo, é possível assinar digitalmente qualquer tipo de documento, como contratos, com apenas alguns cliques, na hora e no local mais oportuno para o signatário. Isso ajuda o meio ambiente, reduz custos e concede celeridade à rotina de pessoas físicas e jurídicas, evitando deslocamentos desnecessários”, explica Cosentino.

De acordo com o Empresômetro, o País tem mais de 18 milhões de empresas ativas. Se a metade delas realizar uma alteração contratual em 2016, serão utilizadas, no mínimo, 180 milhões de folhas de papel, já que cada contrato tem, em média, 20 folhas. “No entanto, se essas empresas utilizarem o Certificado Digital para assinar os contratos, todo esse montante de folhas deixará de ser utilizado, uma vez que o processo será realizado no meio eletrônico, sem a necessidade de impressão e com a devida validade jurídica”, finaliza o executivo.

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