Desde a
implementação da Nota Fiscal Eletrônica, em 2006, que exige o uso do
Certificado Digital para a emissão do documento a fim de garantir
segurança e transparência na troca de informações, 48,1 bilhões de
folhas de papel deixaram de ser impressas. Isso porque, até o dia 30 de
dezembro de 2015, 12,04 bilhões de notas eletrônicas foram emitidas e
como a versão física, em média, era impressa em quatro vias, a economia
de papel quadriplica.
Para
Julio Cosentino, vice-presidente da Certisign, Autoridade Certificadora
líder da América Latina e especialista em Identidade Digital, e
presidente da ANCD (Associação Nacional de Certificação Digital), a
sustentabilidade poderia ser muito maior, já que o Certificado Digital
também pode ser usado para assinar documentos com validade jurídica.
“A
tecnologia permite realizar diversos processos no mundo digital com
validade jurídica. Com o e-CPF ou o e-CNPJ, por exemplo, é possível
assinar digitalmente qualquer tipo de documento, como contratos, com
apenas alguns cliques, na hora e no local mais oportuno para o
signatário. Isso ajuda o meio ambiente, reduz custos e concede
celeridade à rotina de pessoas físicas e jurídicas, evitando
deslocamentos desnecessários”, explica Cosentino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário