PATROCINADOR

09 agosto 2012

Relação entre pai e filhos vira tema de livro

Para o jornalista e escritor José Ruy Gandra, escrever sempre foi uma maneira de, em suas palavras, “mover as coisas”. Ao começar o livro “Coração de Pai”, onde narra experiências na criação e vivência com seus dois filhos de casamentos diferentes, o autor esperava unir a família, e estimular os laços afetivos. E ele conseguiu. “Apavorava-me a ideia de que, no futuro, meus dois filhos se afastassem.” afirmou o autor em um trecho da 1ª edição do livro, lançado em 2011, pela editora Livros de Safra.  

Ao aproximar Pedro e Paulo, o sucesso não foi apenas familiar. O jornalista conquistou diversos admiradores nas redes sociais. No entanto, no começo de 2012, Gandra foi surpreedido com o falecimento do seu primogênito Paulo, por conta de um infarto no miocárdio. A notícia abalou a todos em um dos momentos mais especiais da família, já que o jovem de 28 anos havia se tornado pai há apenas dez meses.

Em busca de uma despedida serena e uma reflexão sobre sua trajetória ao lado dos filhos, a segunda edição de “Coração de Pai” surge como uma dedicada tentativa de José Ruy Gandra em contribuir com os leitores no entendimento da relação familiar em geral, mesmo em momentos tristes, como o que acabou de viver. Além disso, o autor aproveita a obra para registrar para o novo membro da família, o neto, a vida e a figura de Paulo, que infelizmente exerceu sua função paterna por um curto período de tempo.

O triste momento da vida de Zé Gandra também atraiu a solidariedade de centenas de leitores e fãs de seu trabalho, que se manifestaram com mensagens de apoio e carinho, principalmente nas redes sociais. “Neste livro aproveito para ressaltar e agradecer a estas pessoas, destacando belas palavras que recebi nas redes sociais”, conta o autor. Este momento também despertou a reflexão do público que se identificou com esta difícil situação, seja por viver algo semelhante, ou apenas por admiração em acompanhar a força de superação de um pai.

Apesar da triste notícia contida nesta nova edição do livro, os novos trechos que tratam a vida de Paulo continuam a oferecer ao leitor uma visão de paternidade clara, avançada e moderna, mas de um jeito poético, escrita num momento iluminado. “Adeus, meu filho querido. Prometo que a câmera das minhas saudades registrará apenas a alegria e o orgulho de ter sido o seu pai".

Ficha técnica
Livro: Coração de Pai -  Histórias sobre a arte de criar filhos
Autor: José Ruy Gandra
Editora: Livros de Safra, selo Da Boa Prosa
Número de páginas: 192
Preço: R$ 36.00

08 agosto 2012

9ª edição da Labace, segunda maior feira de aviação executiva do mundo, começa na quarta, dia 15 de agosto no Aeroporto de Congonhas; mais de 70 aeronaves estarão expostas ao longo de três dias


A Labace (Latin American Business Aviation Conference & Exhibition) começa na próxima quarta, dia 15 de agosto, em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas. A feira já é a segunda maior do mundo na área de aviação executiva e este ano vai trazer mais de 70 aeronaves executivas, de fabricação nacional e estrangeira, e cerca de 190 expositores. São esperados 16 mil visitantes para os três dias de feira. A Labace vai até sexta, dia 17 de agosto, das 12h às 21h, exceto na própria sexta, quando os portões fecham às 20h. Os ingressos custam R$ 200,00.
Todos os anos, a Labace reúne em São Paulo os maiores fabricantes mundiais de aeronaves executivas, empresa de manutenção, táxi aéreo e comercialização de equipamentos voltados para a aviação executiva. Por isso, o evento atrai compradores, pilotos e profissionais do setor. A expectativa para este ano é gerar negócios da ordem de US$ 700 milhões.
Estarão presentes este ano grandes players do setor, entre eles, Embraer, que vai levar para a Labace pela primeira vez o Lineage 1000, o maior e mais luxuoso jato executivo da empresa, a Gulfstream, que está trazendo para a feira três modelos, o G150, o G450 com o novíssimo interior Elite, e o G550, a aeronave executiva de maior alcance do mercado, e mais Bombardier, Helibras, Jet Aviation, Líder Aviação e muitas outras. Mais informações em www.abag.org.br

Obras de automação dos 22 gates do TECONDI no Porto de Santos começam esta semana; equipamentos da HTS chegam de Israel até o fim de agosto


As obras para instalação dos equipamentos de automatização dos 22 gates do TECONDI, em Santos (SP), através do sistema de OCR (Optical Character Recognition), começam esta semana. São 20 pórticos de reconhecimento de caminhões e dois para trens que passarão a ser monitorados em tempo real sem intervenção humana. A HTS Brasil foi a empresa escolhida pelo TECONDI, no Porto de Santos, e os equipamentos estão sendo trazidos de Israel durante o mês de agosto. Todos os gates deverão estar concluídos até o fim do ano.

O sistema da HTS reconhece a placa do caminhão, o número do contêiner e, em seguida, transmite a informação. De acordo com Paulo Vaz, gerente de tecnologia da informação do TECONDI, o sistema monitora o tráfego com imagens e é capaz de detectar, por exemplo, um contêiner avariado e apontar a necessidade de inspeção.

A identificação no novo sistema é feita durante a entrada do caminhão, em movimento, com base em um conjunto de sensores. A iluminação é operada automaticamente e várias fotos são tiradas por diferentes câmeras.

O TECONDI que hoje tem um market share de 17% da movimentação de contêineres no porto de Santos e tem planos de expansão com a aquisição pelo grupo Ecorodovias. Com a solução HTS, o TECONDI passará a ter o mesmo nível de operação nos gates dos maiores portos mundiais. Alguns dos portos automatizados com tecnologia semelhante são: ECT (European Combined Terminals) em Rotterdam (desde 1993), CTA (Container Terminal Altenwerder) em Hamburgo (desde 2001), Patrick Autostrad Terminal em Brisbane (desde 2005), APMT em Virginia (desde 2007), DPWorld Anterwerp Gateway em Antuérpia (desde 2007), Euromax Terminal Maasvlakte em Rotterdam (desde 2008), e Tobishima Container Terminal no Japão (desde 2008).

A HTS Hi-Tech Solutions é reconhecida mundialmente como líder em OCR (Optical Character Recognition) e em tecnologia para reconhecimento de caracteres em contêineres, placa de veículos e radares de alta e baixa velocidade. Fundada em 1992, a empresa tem a base em Israel, e conta com escritórios nos Estados Unidos e na Europa. Todos os produtos HTS são desenvolvidos internamente e se baseiam em tecnologia própria e avançados softwares de processamento de imagens. Com mais de 1000 sistemas implantados em 40 países, HTS fornece soluções para logística e segurança, além de contar com portais capazes de fazer varredura de radiação para inspecionar o conteúdo de contêineres. No Brasil, está presente desde o começo do ano com foco em monitoramento de rodovias e portos.  Informações e contatos pelo telefone (13) 3278 1000 ou (11) 3251 1602. 

Alog investe R$ 30 milhões na construção da segunda fase do seu data center em Tamboré


As obras, que estavam previstas para o último trimestre deste ano, começam neste mês e foram antecipadas devido ao rápido sucesso do mais novo data center da empresa.

Após um ano da inauguração da primeira fase do seu data center em Tamboré, a Alog Data Centers do Brasil - empresa que faz parte da plataforma Equinix -, anuncia o início das obras referentes à segunda fase da expansão. A iniciativa estava prevista somente para o último trimestre do ano, mas o sucesso do novo data center entre os mais de 1.400 clientes da empresa foi o motivo da empreitada. O investimento da empresa nesta ação é de R$ 30 milhões.

A expectativa é de que a segunda fase, que terá capacidade para mais 350 racks, seja inaugurada no primeiro trimestre de 2013. Com mais este espaço, a unidade de Tamboré totaliza a disponibilidade de 750 racks. 

A estrutura do data center em Tamboré está direcionada a projetos modulares de colocation que, segundo Carvalho, é uma demanda de grandes empresas brasileiras e dos clientes Equinix que desejam investir na América Latina. Atualmente, o site está com quase 70% da estrutura da primeira fase ocupada, o que representa a quantia de cerca de 200 clientes instalados. A empresa também oferece serviços de hosting, cloud computing, além de equipes especializadas no gerenciamento de ambientes, caso o cliente não queira se preocupar com este tipo de mão de obra.

Com a inauguração do site em Tamboré, a Alog confirmou o seu posicionamento como a opção de data center para grandes empresas. “Graças a ele e ao modelo de negócios, que vem evoluindo desde 2005, atraímos investidores externos (Equinix e Riverwood) e, hoje, fazemos parte da maior e mais moderna plataforma de data centers do mundo”, disse o vice-presidente da Alog, Eduardo Carvalho.

INFRAESTRUTURA 
O site em Tamboré conta com estrutura totalmente redundante e as mais modernas tecnologias. Atualmente, o data center segue as orientações do ITIL, tem a certificação TIER III, os selos SSAE16 tipo II e ISAE3402 tipo II, que são a evolução do SAS70, e qualidade assegurada por um sistema de gestão certificado pela ISO 9001:2008.

Para garantir a continuidade das operações dos clientes, o novo data center recebe energia de duas subestações diferentes de fornecimento. Ao todo, são 12 megawatts de energia disponível. Dentro do prédio, uma estrutura de no-breaks e geradores garante autonomia em caso de falha no fornecimento de energia nas subestações. Equipes de segurança, portas de aço, câmeras sensíveis a movimento e leitores de biometria e de crachás garantem que apenas pessoas autorizadas tenham acesso aos servidores. Também há quatro sistemas de detecção e combate a incêndio, um deles extingue o fogo com gás FM200 sem danificar os equipamentos.

A conectividade ininterrupta à internet é garantida por conexões de fibra ótica redundantes e independentes com as melhores operadoras de telecom, ligadas a roteadores e switches de alta capacidade, que asseguram a disponibilidade dos ambientes. O novo data center também passa a oferecer internet de qualidade para as empresas da região, já que a Alog é um ponto de troca de tráfego (PIX) do PPT Metro, com capacidade inicial de 20 GB/s e permitindo um volume mensal de 6 PB (petabytes) de troca de tráfego entre os participantes. As empresas da região passarão a ter uma redução dos custos com a internet, aumento de qualidade na conexão e melhor desempenho.

TI VERDE
O data center de Tamboré foi totalmente desenvolvido com base em conceitos de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, priorizando o controle do consumo da água, da poluição e do uso de material corretamente ecológico. Os equipamentos instalados utilizam o mínimo dos recursos naturais e reduzem ao máximo a emissão do CO2 na atmosfera. Com essa prática, a Alog reduz em pelo menos 70% o consumo de água e 10% no consumo de energia.

CASES DE SUCESSO
Fornecedor de Colocation Premium, com os padrões mundialmente conhecidos da Equinix, o data center da Alog em Tamboré fez aumentar no mercado a procura de empresas brasileiras que querem iniciar atividades ou se expandir para novas regiões e de empresas multinacionais que pretendem se estabelecer ou ampliar sua presença no Brasil.

Alguns exemplos desse movimento são a PSafe e o BomNegócio.com. A primeira empresa é pioneira na América Latina em Secure Cloud Computing e seu primeiro produto, o PSafe Protege, é antivírus gratuito em nuvem que faz a varredura e a eliminação de ameaças virtuais de forma remota. “Para oferecer essa inovação ao mercado precisávamos de um data center que tivesse um alto padrão de segurança e qualidade de atendimento, além de alta disponibilidade para viabilizar os nossos serviços 24x7 e que pudesse acompanhar o nosso ritmo de crescimento e futuro volume de clientes da PSafe. Por isso optamos pela Alog”, afirma Marco De Mello, CEO da PSafe.

Já o BomNegócio.com é uma startup que iniciou suas atividades em junho do ano passado e necessita armazenar os seus dados em um data center robusto e confiável. Eles também têm dados em um outro data center, “mas a estrutura da Alog é a principal”, disse afirma Álvaro Anton, gerente geral da BomNegócio.com. O portal faz parte do Grupo Schibsted, maior grupo de mídia da Noruega e chegou até a Alog através da plataforma global da Equinix.

Sobre o Grupo Alog:
A Alog Data Centers do Brasil é uma das principais operadoras de serviços de data center do País. A Alog conta com mais de 1.400 clientes de médio e grande portes para quem provê e gerencia serviços de infraestrutura de TI como cloud computing, hosting e colocation. 

Em fevereiro de 2011, a Alog vendeu 90% de seu capital para a empresa norte-americana Equinix, Inc, fornecedora global de serviços de data centers, passando a ser uma Plataform EquinixSM Company. A fusão contou com a participação da Riverwood Capital, uma empresa de privaty equity global que investe em empresas de tecnologia. 
 
A Equinix conecta os negócios de parceiros e clientes ao redor do mundo através de uma plataforma global de data centers de alto desempenho. Mais de 4 mil clientes, entre companhias, instituições financeiras e empresas de serviços de cloud e de conteúdo digital se conectam cerca de 700 prestadores de serviços de rede e contam com a plataforma Equinix para expandir seus negócios, melhorar o desempenho de seus aplicativos e proteger seus ativos digitais. A Equinix possui mais de 100 datacenters espalhados em 38 mercados estratégicos nas Américas,  EMEA (Europe, the Middle East and Africa) e Ásia-Pacífico e investe continuamente na expansão de sua plataforma.
 
Os data centers da Alog no Rio de Janeiro, São Paulo e Tamboré ocupam cerca de 16 mil m² de área construída e capacidade total para 56 mil servidores. A Alog conta hoje com cerca de 500 profissionais qualificados para prestação de serviços especializados, segue as orientações do ITIL, tem a certificação TIER III, os selos SSAE16 tipo II e ISAE3402 tipo II, que são a evolução do SAS70, e qualidade assegurada por um sistema de gestão certificado pela ISO 9001:2008.

Esse press release contém declarações que envolvem riscos e incertezas. Resultados atuais podem variar das expectativas discutidas nestas declarações. Os fatores que podem causar essas diferenças incluem, mas não se limitam a: desafios de aquisição, operação e construção de centros IBX e desenvolvendo, homologando e entregando os serviços Equinix, custos inesperados ou dificuldades relacionadas à integração das companhias que nós adquirimos ou vamos adquirir; falha na obtenção de lucro significativo de clientes em data centers que foram construídos ou adquiridos recentemente; falha ao completar qualquer acordo financeiro contemplado de tempos em tempos; competição entre concorrentes existentes e novos; a habilidade de gerar fluxo de caixa suficiente ou então, obter fundos para cobrir novas ou grandes dívidas; a perda ou desistência de acordos de negócios com nossos principais clientes; e outros riscos descritos eventualmente pela Equinix na Securities and Exchange Commission. Para mais detalhes, consultar os relatórios trimestrais e anuais da Equinix na Securities and Exchange Commission, as cópias estão à disposição após a solicitação para a Equinix. A Equinix não assume qualquer responsabilidade de atualizar as declarações contidas nesse press release.

Equinix e IBX são marcas registradas da Equinix, Inc. 
International Business Exchange é uma marca registrada da Equinix, Inc.

Navalshore 2012: avanços tecnológicos e formação de mão de obra na pauta da indústria naval brasileira


Principais players e especialistas do setor discutiram os desafios do setor em workshops e conferências durante os três dias da principal feira do segmento na América Latina

Além de promover a concretização de negócios e o fortalecimento do networking, Navalshore 2012 - Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore, o principal encontro do segmento naval e offshore na América Latina, que teve sua nona edição encerrada nesta sexta-feira (3/8) no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, promove, em conferências e workshops, discussões sobre os avanços tecnológicos e planejamento estratégico do segmento naval e offshore. Durante os três dias de evento, temas como formação de mão de obra, conteúdo local e desafios de competitividade foram abordados em concorridos encontros. 

Um dos destaques foi a inédita conferência WorkBoat South America, realizada com o objetivo de fomentar a discussão em torno das soluções práticas para o crescimento sustentável e ganho de competitividade da navegação de apoio. "Gostaria de parabenizar a UBM Brazil pela realização deste evento", ressaltou Ronaldo Lima, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam). "Havia, no País, 43 embarcações do tipo no início dos anos 90. Hoje são 429 e até 2020, por conta do pré-sal, chegarão a 686. É um mercado com potencial e deixamos aqui um pedido: a flexibilização da norma que exige dois terços de tripulação de brasileiros nas embarcações. Quando formulada, foi importante para a manutenção de empregos, mas hoje o mercado mudou e está carente de oficiais de Marinha Mercante", continuou Lima.

Em sua palestra na WorkBoat South America, o contra-almirante da Marinha do Brasil Sergio Freitas, ex-comandante do Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga), apresentou números do mais recente estudo em relação a oficiais da Marinha Mercante. "Em 2011 havia uma falta de 906 profissionais no País. Mas estamos nos esforçando, junto às entidades do setor de navegação, para que tenhamos, em 2020, 10.550 oficiais para atender à crescente demanda", explicou. 

Outro tema abordado no programa da conferência foi o grau de eficiência energética das embarcações que tem se tornado um dos pilares das empresas que buscam tecnologia aliada à redução de custos. Esta é a principal ideia do Conceito de Perda Mínima (em inglês, LowLostConcept –LLC), apresentado pela finlandesa Wärtsilä. "O mais interessante da Navalshore 2012 é a possibilidade de manter um relacionamento mais estreito com clientes e empresas interessadas em conhecer as inovações da Wärtsilä. A feira cresceu bastante este ano e todos os retornos são muito positivos, tanto os de troca de experiências quanto os que possibilitam o incremento de nossa cartela de clientes", disse o gerente de vendas da divisão de Ship Power, Rodrigo Brito.

Conteúdo local. Além do WorkBoat South America, outras palestras e workshops atraíram grande público. A gerente de Conteúdo Local da ABS Group, Thereza Moreira, proferiu palestra, na manhã de sexta, sobre o tema "Conteúdo Local" para um auditório lotado e fez um diagnóstico do setor: "A quantidade de empresas que nos procuram para obter a certificação de conteúdo local aumentou consideravelmente nos últimos tempos, o que demonstra o cenário positivo do setor. A Navalshore é importante porque concentra todos os stakeholders do segmento e vemos, cada vez mais, a participação da indústria nacional".

Ricardo Marinheiro, tecnólogo Naval da Galena Engenharia, foi um dos ouvintes da palestra e destacou a importância da feira. "Como minha empresa trabalha diretamente com certificação, participar da Navalshore é a oportunidade de saber como estão as tendências do mercado nas conferências e workshops. Nos pavilhões encontrei também muitos clientes em potencial, principalmente os estrangeiros interessados em trazer conhecimento e capital para o País, desenvolvendo, assim, a nossa indústria naval", frisou.

"Participar da Navalshore foi uma oportunidade de encontrar fornecedores de produtos básicos, bem como novas tecnologias. As palestras foram de alto nível e abriram novos horizontes para mim", destacou Denis de Campos Mello, gerente de Operações Fluviais da Naveriver Navegação Fluvial.

Soldagem. Outra palestra que chamou a atenção no último dia da nova edição da Navalshore foi a dedicada ao tema "A soldagem na área naval e offshore". Um dos conferencistas foi o engenheiro José Luis Cunha, gerente de construção de montagem e módulos da Petrobras, que ressaltou a necessidade de formação qualificada destes profissionais para que os prazos do plano de negócios da empresa sejam cumpridos. "Nosso desafio é ter profissionais bem formados para, dentre outras coisas, reduzir os índices de reparos e cumprirmos todas as etapas do nosso plano de negócios no prazo certo", disse. 

Cunha destacou que há, atualmente, sete sondas de perfuração com contratos já assinados, 21 com a licitação concluída e outras cinco em negociação, em um total de 33 projetos para serem iniciados em curto prazo. Além disso, oito novos cascos e quatro conversões de cascos estão em andamento. "A soldagem neste tipo de obra é extremamente importante. Queria agradecer a oportunidade de participar desta edição da Navalshore e trazer a mensagem de que a Petrobras conta com o empenho da indústria naval para cumprir os prazos do plano de negócios", concluiu. 

A palestra, que contou ainda com apresentações de novidades tecnológicas da ITW Welding Brasil e Böhler, chamou a atenção de Jennifer de Souza, chefe de Departamento na área de Planejamento do Estaleiro STX OSV, de Niterói (RJ): "A Navalshore promove a ligação das empresas do setor, de forma que se crie um ambiente de concorrência e, principalmente, de crescimento em conjunto. Estou muito otimista. Temos hoje, em Niterói, o dobro de estaleiros em relação ao que tínhamos há quatro anos. Além disso, assisti estas palestras sobre soldagem que mostraram processos automatizados, um avanço para os complexos brasileiros, acostumados aos sistemas manuais".

Lean. “A ineficiência exige mais e mais recursos financeiros e humanos", afirma o gerente de operações da LM Innomaritime, José Manuel Martín Alonso, que apresentou o workshop "Lean Shipbuilding - Os princípios de gestão que guiarão a revolução no setor naval". Especialistas na aplicação do método Lean na indústria naval, a empresa espanhola participa da Navalshore 2012 para prospectar clientes entre os estaleiros brasileiros e implementar o sistema consolidado na indústria automotiva já há várias décadas. "A produção naval tem uma cadeia extremamente longa e complexa e quanto maior for o encadeamento das fases de produção mais crucial é a adoção de práticas que identifiquem e eliminem as etapas que não agregam nenhum valor ao processo. Atrasos em cadeias de produção tão longas deflagram reações em cadeia que muitas vezes comprometem o processo de forma irreversível", diz Alonso. 

O executivo da LM Innomaritime acredita que a adoção do método Lean pode, inclusive, minimizar o impacto negativo da carência de mão de obra qualificada, uma vez que ao eliminar ineficiências a operação é otimizada como um todo, permitindo reduzir desperdícios de pessoa e de recursos. "O investimento não tem retorno se a operação se compromete com processos desnecessários. Percebemos que no Brasil a adoção do sistema seria de extrema importância em função da grande e variada carteira de encomendas de navios que está sendo definida para os estaleiros locais”, disse. Alonso exemplifica o ganho de produtividade conquistado com a adoção do método Lean na indústria naval: “Em um cliente, o sistema permitiu diminuir de 19 dias para dois o processo de fabricação de navipeças", afirma Alonso 
Expositores da Navalshore pela primeira vez, a LM Innomaritime deve definir representação no Brasil até o final do ano. "A feira é um excelente termômetro do mercado brasileiro e pelo que estamos vendo nesses três dias de evento, precisamos estar presentes no Brasil", afirmou Alonso.

07 agosto 2012

Paulo Roberto Pinto assume a Presidência da Light


Paulo Roberto Pinto, diretor de Desenvolvimento de Negócios, foi eleito na manhã desta terça-feira (7/8) para a Presidência da Light, pelo Conselho de Administração.

Paulo Roberto é carioca, tem 62 anos e atua no setor elétrico há 42 anos.
É diplomado em ciências contábeis e pós-graduado em engenharia econômica e administração industrial. Diretor da Light desde 2001, seu vínculo com a Empresa começou quando era diretor da Eletrobrás, onde participou  do Conselho de Administração, ano que foi convidado a assumir a diretoria da Light.

Dentre os desafios, como a revisão tarifária em 2013, o combate às perdas e a inadimplência, o novo Presidente destacou a importância de manter o equilíbrio entre os compromissos da concessão e os interesses dos acionistas e dos clientes.

Paulo Roberto Pinto ingressou em 1971 na Eletrobrás, onde foi chefe de gabinete da presidência, diretor financeiro e de relações com o mercado.

Como representante da Eletrobrás, foi presidente do Conselho de Administração de Furnas e membro do Conselho de Administração de várias empresas, dentre elas, Cemig, Cesp e CPFL.
Foi também  diretor da CHESF (Companhia Hidrelétrica de São Francisco) e de Furnas Centrais Elétricas S.A.
No Governo Federal, foi diretor adjunto do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica – DNAEE, atual ANEEL.

O Conselho definiu também pela renovação de toda a diretoria que permanecerá no cargo por três anos. São eles:

- João Batista Zolini Carneiro - diretor de Finanças e Relação com Investidores
- Paulo Carvalho Filho - diretor de Gestão Empresarial
- Andréia Ribeiro Junqueira e Souza - diretora de Gente
- Fernando Antônio Fagundes Reis - diretor Jurídico
- Luiz Otávio Ziza  Mota Valadares - diretor de Comunicação
- José Humberto de Castro – diretor de Distribuição.
- Evandro Leite Vasconcelos - diretor de Energia, que também passa a acumular interinamente a diretoria de Desenvolvimento de Negócios.

O Conselho de Administração da Light destacou ainda a gestão bem sucedida de Jerson Kelman à frente da empresa, especialmente em relação à melhoria da qualidade dos serviços prestados aos 31 municípios de sua área de concessão no estado do Rio de Janeiro.  

Jerson Kelman foi convidado a assumir novos desafios no grupo Light.  

Bombardier lança tour do mock-up do novo Learjet 85 nos EUA

A Bombardier, fabricante líder mundial em jatos executivos, e a FlexJet, empresa pioneira na venda de jatos particulares em propriedade compartilhada, promovem um tour no novo jato executivo Learjet 85 por 11 cidades dos EUA, de costa a costa. O tour proporcionará em primeira mão a oportunidade de conhecer o avião que promete revolucionar o setor.

Pioneiras na indústria, as estruturas compostas do Learjet 85 melhoram o conforto do passageiro por meio do uso de curvas complexas na seção transversal da aeronave e paredes mais finas, que aumentam o volume da cabine. Assim, está em fabricação o mais amplo Learjet jamais projetado. Responsável não somente por melhorar o desempenho e minimizar o arrasto através de uma aerodinâmica mais leve, a estrutura requer menos manutenção e é mais fácil de ser reparada, estendendo sua vida útil.

Outras inovações incluem o motor Pratt & Whitney PW307B, aviônicos Rockwell Collins Pro Line Fusion e um sistema de internet wireless para entretenimento. O Learjet 85 traz um novo desenho de interior, novos assentos e novas soluções para armazenagem em compartimentos.

O avião impressiona pela capacidade e autonomia. É capaz de acomodar até oito passageiros em configuração double-club, com aproximadamente 76,2 cm de espaço entre cada poltrona para mais conforto em viagens de longa distância. Atinge velocidade de cruzeiro de 1004,54 km/h e tem autonomia de até 5.556 km, o que o torna o jato mais rápido e com maior alcance da categoria.

Parceiros como a Rolls-Royce, o Chocolatier Emanuel Andren, a Full Swing Golf e a Napa Valley Vintners estarão nos locais oferecendo atividades diversas e sessões de degustação para uma inesquecível noite de estilo, luxo e performance.

Os presentes são convidados a conhecer o mock-up da cabine do primeiro jato executivo construído principalmente com materiais compostos certificados pela Federal Aviation Regulation (Part 25). Também poderão ser vistos os últimos avanços em aerodinâmica, estruturas e eficiência, que instauram um novo patamar de desempenho. Dois automóveis Rolls-Royce, um Ghost e um Phantom, também estarão disponíveis para test-drive, e a Full Swing Golf irá reproduzir um campeonato mundial de golf em um simulador aos presentes que quiserem participar. Por fim, Emanuel Andren dividirá suas últimas criações ao lado dos vinhos da Napa Valley Vintners.

O tour passará pelas cidades de Atlanta, Boston, Chicago, Dallas, Denver, Los Angeles, Monterrey, Nova Iorque, Orlando, Seattle e Washington DC.

Sobre a Bombardier
Líder mundial em soluções inovadoras de transportes, de aeronaves comerciais, jatos executivos a equipamentos de transporte ferroviário e sistemas de serviços, a Bombardier Inc. é uma corporação global com sede no Canadá. Suas receitas para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2011 foram de US$ 18,3 bilhões e suas ações são negociadas na Bolsa de Toronto (BBD). A Bombardier é listada como componente-referência para os índices de sustentabilidade Dow Jones Sustainability World and North América. No Brasil e América Latina, com exceção da Venezuela e do Caribe, o segmento de jatos executivos da Bombardier é representado pela Synerjet Brasil – empresa do grupo Synergy.