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04 agosto 2014

Uso de certificado digital ganha adesão no segmento da saúde

A área da saúde utiliza cada vez mais a assinatura digital na emissão de documentos eletrônicos a exemplo do PEP – Prontuário Eletrônico do Paciente

O uso do certificado digital, emitido pela Autoridade Certificadora ICP-Brasil da Boa Vista Serviços, se faz cada vez mais necessário nas trocas de informações em ambientes eletrônicos, tanto que já se tornou uma realidade efetiva e com grande adesão, por exemplo, no segmento da saúde. Um dos sistemas que tem feito com que médicos e até mesmo planos de saúde ou redes hospitalares recorram ao uso do certificado digital, para que de fato garanta a validade jurídica das informações transmitidas eletronicamente, é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).

Como explica Ângelo Tonin, diretor de Identidade Digital da Boa Vista Serviços, o PEP é um sistema de prontuário médico padronizado e inteiramente digital – parte dos softwares de gestão clínica – para o registro de informações sobre os pacientes pelos médicos, enfermeiros e demais profissionais da área da saúde. “A assinatura digital garante aos profissionais a integridade das informações prestadas no PEP. Em outras palavras, o PEP substitui as antigas pranchetas nas quais os médicos e enfermeiros escrevem as informações dos pacientes”.

A Unimed Piracicaba, no interior do estado de São Paulo, é um bom exemplo do uso do certificado digital para a autenticação das informações registradas no PEP. A empresa, responsável por atender Piracicaba e outros dez municípios da região, decidiu implantar o certificado digital do tipo e-CPF para os seus mais de 550 médicos cooperados e 500 colaboradores da área de enfermagem. Modernização que, desde a efetivação, veem dando bons resultados. “Sempre alinhada às novas tecnologias, a Unimed Piracicaba disponibiliza há três anos em seu novo hospital dados clínicos a todos os envolvidos no atendimento ao paciente, facilitando o diagnóstico e o aumento da assertividade dos procedimentos médicos. Como uma cooperativa que segue o conceito da responsabilidade socioambiental, o uso do PEP favorece a economia de papel e contribui com o meio ambiente”, disse a diretora executiva da Unimed Piracicaba, Renata Martini.

O PEP é um sistema eletrônico onde fica gravado o histórico clínico do paciente, capaz de garantir autenticidade, confiabilidade e integridade das informações de saúde. Outro ganho da utilização do PEP é a redução de custos na gestão clínica, o que compreende também a redução de gastos com papeis e impressão. “A desmaterialização de processos físicos tem levado empresas e instituições dos mais diferentes segmentos a buscar alternativas que otimizem custos operacionais, e estes sistemas eletrônicos com uso de certificados digitais proporcionam isso. Entretanto, para que os documentos emitidos eletronicamente tenham validade jurídica, é necessária a assinatura digital, com o uso de um certificado digital”, completa Angelo Tonin.

A efetividade na utilização do certificado digital no PEP e em outras aplicabilidades na área da saúde, como a TISS (Troca de Informações na Saúde), a DMED (Declaração de Serviços Médicos e de Saúde), e o CRM Digital, mostra que clínicas e hospitais, planos de saúde e até mesmo a rede pública de saúde, em todo Brasil, têm recorrido cada vez mais ao uso do certificado digital ICP-Brasil para dar validade jurídica e autenticidade na assinatura digital em seus sistemas eletrônicos.

No portal www.certificadoboavista.com.br é possível comprar, agendar o melhor dia e horário para a validação presencial, e ainda obter suporte técnico por meio de chat. Ao fazer a compra de um certificado digital da Boa Vista Serviços, o solicitante recebe por e-mail a confirmação do pedido e os devidos dados do agendamento para a validação presencial. Ao comparecer ao ponto de atendimento na data agendada, com os documentos obrigatórios, já sai com o certificado pronto para ser usado de imediato. Em todo o Brasil, a Boa Vista Serviços dispõe de pontos de atendimento na maioria dos Estados. Localize o mais próximo na relação disponível em www.certificadoboavista.com.br.

30 julho 2014

Aerovale começa o asfaltamento da pista de pouso

Primeiro pouso deve acontecer até o fim de agosto
Nesta semana o Aerovale está recebendo a pavimentação asfáltica. Depois de receber toneladas de brita, a pista de pouso do primeiro aeroporto privado de São Paulo com data para ser inaugurado começou a receber a cobertura asfáltica. O primeiro pouso deve acontecer até o fim de agosto. Nas próximas semanas, a data de inauguração da pista deverá ser definida,
Por conta da concessão da outorga, em fevereiro deste ano, e a possibilidade de explorar comercialmente o aeroporto privado, o projeto Aerovale foi revisto e ampliado. “Mudamos o PCN da pista de 20 para 42, passando a comportar até a aterrisagem de um KC da Embraer. O terminal de passageiros também foi revisto e ampliado, uma vez que a expectativa de volume de passageiros aumentou com a outorga”, disse Rogério Penido, CEO do Aerovale. Com isso o investimento foi aumentado em 18 milhões, saltando para 268 milhoes de reais e o prazo de entrega da pista, previsto para março, foi adiado para o fim de agosto. O Terminal de Passageiros, no entanto, também deve ser entregue até o fim do ano.
No final de abril, o empreendimento recebeu um aporte de R$ 30 milhões do Desenvolve SP e os recursos estão usados na pavimentação da pista de pouso com 1550 metros. O aeroporto está cercado por um condomínio com área aeronáutica e industrial/ comercial e tem acesso pelas rodovias Carvalho Pinto (300 metros) e Presidente Dutra (4 km). O Aerovale é um projeto da Penido Construtora  e oferece ao todo 117 lotes aeronáuticos de até 13.500 metros quadrados, com acesso direto à pista. Nesta área devem se instalar empresas de manutenção de aeronaves, táxi aéreo, hangares, entre outros. E mais, 188 lotes industriais e comerciais de até 15 mil metros quadrados que devem abrigar empresas de prestação de serviços, dentre elas restaurantes, bancos, hotéis e conveniências.
O Brasil tem a segunda maior frota de aeronaves executivas do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e o número de aeronaves vem crescendo na casa dos 6% ano após ano, um percentual muito maior do que o registrado em países da Europa e em outras partes do mundo, segundo dados da ABAG – Associaçao Brasileira de Aviação Geral. O Aerovale está a 107 km de São Paulo, a 23 km de São José dos Campos e será conectado com São Paulo através de um serviço de táxi aéreo já anunciado pela Helivale, a empresa de táxi aéreo do mesmo grupo empresarial do empreendimento. Mais informações emwww.penido.com.br/aerovale

29 julho 2014

Reforma dos aeroportos regionais, privatização e o surgimento de aeroportos privados cria demanda por construção de centenas de hangares em todo país

Para os próximos 15 ou 20 anos, a demanda por hangares em todo o país deve chegar à casa dos quatro dígitos. A afirmação é do arquiteto especializado em projetos para área aeronáutica Ernani Maia. Segundo ele, só com os novos aeroportos privados já anunciados são pelo menos 500 lotes aeronáuticos que demandarão uma estrutura arquitetônica de hangaragem independemente do tipo de atividade a ser desenvolvida: manutenção, FBO, hangaragem etc.  Já estão em andamento no Estado de São Paulo três projetos de aeroportos privados voltados para a aviação executiva (Aerovale, Catarina e Hárpia).
“Se computarmos o que está sendo traçado pelo governo federal com os mais de 270 aeroportos regionais e os processos que já estão em andamento para a conversão de aeroportos pouco expressivos e portas de entrada de voos internacionais, como o de Sorocaba ou de Cabo Frio, vamos chegar a números bem mais expressivos”, ressalva Maia. 
Ele, que recentemente entregou para a Embraer o Hangar de FBO (fixed-based operator) e MRO (Maintenance, Repair, and Overhaul) de Sorocaba, projeto que desenvolveu desde a concepção até o gerenciamento da obra, afirma que há uma carência de profissionais especializados no segmento. “A arquitetura aeronáutica se diferencia não apenas pelas linhas e tendências, mas em especial pela série de pré-requisitos operacionais que envolvem um hangar,  sem alguns detalhes, o hangar pode ficar bonito, mas não será autorizado a operar pelos órgãos reguladores”, explica.
Segundo o arquiteto, infelizmente os profissionais das áreas de arquitetura e engenharia civil pouco se desenvolveram nesta área. As universidades não apresentam cursos de especialização ou mesmo disciplinas nas graduações que abordem as obras de suporte a este importante meio de transporte, que só tende a crescer, especialmente para atender as demandas da sociedade contemporânea, caracterizada por necessidades imediatas. Algo que só a aviação poderá atender.
A demanda por projetos de arquitetura aeronáutica deve ficar maior ainda com a inclusão das necessidades off-shore. Maia, que está finalizando o projeto de um hangar para helicópteros em Macaé, diz que “empresas como a Petrobrás já contam com frotas enormes de helicópteros e precisam de todo o suporte em terra”, explica.
Presente no mercado desde 1998, atua em projetos de arquitetura, coordenação e gerenciamento de obras. Com foco na área de aviação, desde a fundação do escritório, a Maia Projetos e Gerenciamentos tem obtido grande sucesso também com projetos industriais, residenciais e institucionais. Entre os projetos desenvolvidos para o segmento aeronáutico estão o Hangar de Produção da Helibras, em Itajubá (MG), o Centro de Entrega de Aeronaves da Embraer, em São José dos Campos (SP) , e o Hangar de Serviços de Gavião Peixoto (SP), também da Embraer. Mais informações emwww.maiaarquitetura.com.br

BRICS: os mercados de alto crescimento e a maturidade de TI

Em meados deste mês, Fortaleza e Brasília foram palco da VI Cúpula do BRICS, o grupo de países em desenvolvimento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Dentre os assuntos discutidos, estiveram projetos de infraestrutura, como a construção de portos, estradas e redes de telecomunicações, primeiramente nos territórios dos países do BRICS. 
Nesse novo ciclo do grupo, os países se comprometem a aprofundar a parceria entre eles com visão renovada. Neste sentido, afirmam estar prontos para explorar novas áreas em direção a uma cooperação abrangente e a uma parceria econômica mais próxima, com vistas a facilitar interconexões de mercado, integração financeira, conectividade em infraestrutura, bem como contatos entre pessoas.
Wagner Bernardes, diretor de pré-vendas da Orange Business Services, lembra que “os mercados de alto crescimento são, muitas vezes, agrupados em uma única oportunidade por empresas internacionais. A verdade é que todos os mercados de crescimento rápido e emergentes são muito diferentes em termos de maturidade comercial e tecnológica”.
Em um comparativo da Orange Business Services, sobre a maturidade de TI em alguns países em desenvolvimento, o outsourcing de TI tem grande fatia de mercado em muitos mercados de alto crescimento. Em alguns países do BRICS, como no Brasil, elas representavam 56% das exportações de serviços de TIC proporcional às exportações de serviços em 2012, na Índia eram 62%. Como comparativo, no mesmo período, a porcentagem nos Estados Unidos foi de 22%.
Outro ponto relevante é o volume de comércio eletrônico. Na China, componente do Grupo que tem um dos mercados mais dinâmicos do mundo, ele é enorme. Em 2012, foram 220 milhões de compradores digitais naquele país, enquanto no Brasil foram 24 milhões e na Rússia 23 milhões.
A computação em nuvem também reflete muito sobre a maturidade de TI dos países em desenvolvimento, com a característica de se mover para novos mercados com mais facilidade. No entanto, nem sempre o ambiente regulatório está preparado para recebê-la.
Na pontuação de computação em nuvem da BSA Global (Business Software Alliance), associação de empresas de classe mundial que trilha anualmente a mudança na paisagem política internacional para computação em nuvem, a Rússia marcou 59 pontos em 2011, manteve em 2013, já o Brasil em 2013 figura na 22ª posição do ranking, com 44.1 pontos, em um máximo de 100. No topo do “Global Cloud Computing Scorecard 2013” está o Japão com 84.1 pontos, seguido de Austrália, 79.9 e Estados Unidos 79.4.
A Orange Business Services analisou o cenário dos mercados em desenvolvimento, dentro e fora dos BRICS, e suas oportunidades.
Veja abaixo o infográfico na íntegra. 

Acidente com Avião na Ucrânia Agora Vira Isca no Facebook

Postagem  maliciosa faz com que o usuário compartilhe involuntariamente notícias na rede social, induzindo amigos a abri-las.

A Bitdefender, uma das líderes globais em tecnologias antivírus, está alertando usuários corporativos e residenciais para uma onda de disseminação de vírus no Facebook que se vale do recente acidente com um avião da Malaysia Airlines, supostamente abatido na Ucrânia, como isca para atrair a atenção de pessoas desprevenidas.

As mensagens apelativas, que antes estavam circulando principalmente via spam, começaram agora a aparecer na forma de postagens nessa rede social, sendo massivamente replicadas em nome de usuários falsos ou existentes, inclusive a partir de páginas corporativas.

Tal como acontece no spam e em falsos site noticiosos, a campanha no Facebook baseia-se na promessa de imagens "inéditas" ou "revelações surpreendentes" capazes de "esclarecer o acidente".  Em geral, as mensagens vêm atreladas a um link corrompido, com a raiz "goo.gl".

Tais conteúdos se espalham rapidamente com a ajuda dos incautos. Uma vez clicados pelo usuário, eles comprometem 40 "amigos" da vítima, que são marcados na rede, criando uma progressão geométrica.

De acordo com Eduardo D´Antona, diretor da Bitdefender no Brasil e da distribuidora Securisoft, as empresas devem se precaver, não apenas adotando políticas de navegação que evitem sites perigosos, mas também orientando seus funcionários a evitar postagens sensacionalistas no Facebook e comunidades afins.

"Além disso, deve ser uma política permanente a de alertar as equipes para o risco de mensagens de spam que, por mais tolas que pareçam, continuam sendo uma estratégia vitoriosa para o espalhamento de malwares", explica o diretor.

Felizmente ataques como o relacionado ao desastre aéreo da Ucrânia proliferam um tipo de malware popular que costuma ser facilmente identificado por uma boa solução antivírus.

Mas para a sua neutralização são necessárias algumas etapas, a fim de eliminar o aplicativo indesejado, que provavelmente aparecerá na conta de Facebook do usuário, bem como em uma extensão do navegador. Nos perfis do Facebook contaminado, a limpeza se faz a partir do comando "Configurações de Conta", onde é possível obter a lista de aplicativos instalados para então utilizar o comando "Remover Aplicativo".

Na limpeza do navegador, é necessário acessar a "Lista de Extensões" e excluir a maliciosa. Também é recomendado trocar a senha de todas as contas nas redes sociais.

Após isso, recomenda-se efetuar um escaneamento completo com a sua solução de antivírus. Caso o usuário não tenha uma, é possível baixar versões gratuitas dos antivírus da Bitdefender no site

Para conhecer mais sobre as soluções da Bitdefender, acesse o site
 

BURGER KING® E NESTLÉ FECHAM NOVA PARCERIA PARA LANÇAR SOBREMESAS COM O BISCOITO NEGRESCO®

A partir do mes de julho, todos os restaurantes da rede oferecerão as novidades
A rede de fast food BURGER KING® e a Nestlé se unem mais uma vez para oferecer uma nova opção de sobremesa e milkshake para os consumidores. A parceria vai trazer o famoso biscoito Negresco® em duas versões: o BK Mix Negresco® - sorvete cremoso com uma cobertura de Leite Moça e inconfundíveis pedaços crocantes do biscoito -, e oBK Shake Negresco® - milkshake de baunilha com Leite Moça e pedaços de Negresco. As novidades estarão à venda em todos os restaurantes da rede a partir do mes de julho.

"Acreditamos que este lançamento trará um grande incremento de vendas, pois a combinação entre o nosso delicioso sorvete com o Biscoito Negresco® é irresistível. É uma parceria com uma marca já conhecida e adorada pelos consumidores, além de ser um produto muito diferenciador para o Burger King", destaca Ariel Grunkraut, diretor de marketing da marca no Brasil.

Marca genuinamente brasileira, Nesgresco® possui mais de 25 anos de tradição e é o biscoito oficial da Seleção Brasileira de Futebol. "Negresco é uma marca jovem e desde a campanha#desenrola vem estreitando a relação com o consumidor. O Burger King também possui essa identidade e, por isso, confiamos no sucesso da parceria", reforça Gabriela Sanz, gerente da marca.

Preço sugerido para BK Mix Negresco®: R$ 6,50*
Preço sugerido para BK Shake Negresco® (médio): R$ 9,90*
Preço sugerido para BK Shake Negresco® (pequeno): R$ 7,90*
* O preço sugerido pode variar de acordo com a unidade BURGER KING®.

Para saber mais sobre a marca e seu cardápio, acesse www.burgerking.com.br ouwww.facebook.com/NegrescoBrasil

28 julho 2014

A sociedade da insegurança e a violência na escola

O primeiro livro da coleção Novas Arquiteturas Pedagógicas traz uma reflexão premente sobre a violência presente na escola. Especialista no tema, a professora Flávia Schilling apresenta as várias dimensões que cercam o problema e aponta ações possíveis que estão ao alcance de todos nós.
 
  
O tema da violência nas escolas vem sendo objeto de estudos e projetos de intervenção há vários anos. A mídia repercute as notícias, divulgando agressões, roubos e depredações. Porém, é preciso questionar o noticiário. O que de fato é “violência” na escola? De onde ela vem e como se produz/reproduz no cotidiano escolar?  No livro A sociedade da insegurança e a violência na escola(112 p., R$ 35,40), lançamento da Summus Editorial, primeiro volume da Coleção Novas Arquiteturas Pedagógicas, a professora Flávia Schilling discute a violência presente nas redes de ensino em todas as suas dimensões – econômicas, sociais, políticas e simbólicas –, propondo que o espaço escolar seja visto como lugar de inclusão, aprendizado e exercício pleno dos direitos democráticos.

“Pela primeira vez em nossa história, lidamos, no Brasil, com nossa face violenta — esse tema permeia a fala das pessoas no cotidiano, aparece de modo espetacular na mídia, perpassa os discursos políticos, provoca ações de políticas públicas, além de produzir pesquisas e debates. A sensação é de que a violência tomou conta do mundo”, afirma a autora. Segundo ela, existem conflitos coletivos, sociais e familiares, que resultam em respostas violentas. Há um esforço para quebrar o silêncio que envolve essas questões — que não são mais vistas como da vida privada ou secreta, e sim como questões políticas e públicas.

Na avaliação da professora, há avanços no debate e começa a haver a desnaturalização de algumas práticas que nem sequer eram vistas como violentas. Existem novas leis, esforços nas escolas objetivam uma convivência com igualdade e tolerância, tenta-se mudar as cidades para que elas sejam espaços de encontros e de vida. “Mas ainda há um longo caminho a percorrer”, complementa a autora.

Dividido em quatro partes, o livro aborda as dificuldades e os desafios da escola na sociedade atual e propõe um exercício de reflexão sobre o tema. O objetivo é mostrar que a violência não é uma fatalidade e que é possível agir sobre ela, pois existem inúmeras escolas que disseram “não” à violência e à discriminação, exercendo em seu cotidiano o direito à educação. “Espero desenvolver sobre o tema um pensamento que nos auxilie a agir como apanhadores no campo de centeio que somos (professores, educadores, pais e mães, adultos), superando a sensação de isolamento e de solidão que nos invade nesta contemporaneidade que parece viver em tempos de cólera”, diz Flávia.

Em sua abordagem, a professora mostra os vários aspectos que envolvem o problema, incluindo a história, a geografia, a matemática e a gramática da violência. Ao finalizar a obra, Flávia mostra as saídas possíveis, com exemplos de boas práticas, destacando os princípios de uma escola inclusiva que contemple o direito de todos ao conhecimento – justo e democrático. “Muitas já trilharam esse caminho. Elas sabem a que vieram, sendo respeitadas pela vizinhança, pelos pais, pelos alunos e fazem diferença na região em que atuam”, avalia a autora.

A autora

Flávia Schilling é professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Defendeu, em 2012, sua livre-docência, a tese intitulada Violência, direitos e justiça: reflexões. É membro da Cátedra da UNESCO de Educação em Direitos Humanos, Paz, Democracia e Tolerância da USP e do Conselho Municipal de Educação em Direitos Humanos. Tem livros, capítulos de livros e artigos publicados sobre as seguintes temáticas: violência, direitos humanos, inclusão e identidades contemporâneas.

A coleção

Coordenada por Ulisses F. Araújo, a Coleção Novas Arquiteturas Pedagógicas tem como ponto de partida atender às demandas e necessidades de uma sociedade democrática, multicultural e inclusiva, permeada pelas diferenças e pautada no conhecimento inter, multi e transdisciplinar. Para tanto, publica livros que ajudem os profissionais da educação a construir ambientes educativos inovadores, atentos a formas diferentes de organização dos tempos, espaços e relações na educação. O objetivo é auxiliá-los a incorporar novas linguagens e tecnologias na sua prática docente, bem como aplicar a ética nas relações humanas dentro e fora da escola.

TítuloA sociedade da insegurança e a violência na escola
Autora: Flávia Schilling
Editora: Summus Editorial
Preço: R$ 35,40 (Ebook: R$ 22,50)
Páginas: 112 páginas – 14 x 21 cm
ISBN: 978-85-323-0952-5
Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890