Técnica
avançou e próteses estão mais seguras. Implante também define o contorno da
região.
No Brasil, o bumbum é uma das regiões do corpo
feminino mais valorizada. Para não decepcionar, as mulheres não dispensam
exercícios para os glúteos e malhação pesada. Mesmo com muita transpiração, nem
todos os bumbuns ficam cheios, durinhos e redondos. Isto se deve a fatores
genéticos, quantidade de músculos na região e alimentação. O cirurgião plástico
Alderson Luiz Pacheco explica que a estrutura física também influencia o
crescimento muscular da região.
“As principais queixas de quem deseja fazer alguma intervenção cirúrgica no
bumbum é em relação ao tamanho e formato. No contexto da cirurgia plástica uma
opção que promove resultados satisfatórios é o implante de silicone”, afirma o
médico. Comparada a outros tipos de operações estéticas, a colocação de prótese
de silicone no bumbum ainda não é a preferida, mas a procura cresce
gradualmente. O implante aumenta o volume, melhora os contornos e ainda corrige
imperfeições.
Segundo Pacheco, a prótese não é uma alternativa somente para quem quer deixar
os glúteos mais protuberantes. O implante também é indicado para corrigir
defeitos genéticos, alterações de forma, textura e volume causados pelo
envelhecimento, variações de peso ou questões hormonais. “O material utilizado
no implante do bumbum é mais consistente e resistente do que a próteses para os
seios. Isto garante mais segurança a paciente, já que esta região está mais
sujeita a traumas, sofre compressão ao sentar e faz parte de vários movimentos
do corpo”, destaca.
Existem vários tamanhos de próteses no mercado e a escolha depende da
necessidade e do desejo da paciente. A decisão ainda leva em consideração a
opinião do cirurgião, que analisa a viabilidade do implante, as limitações do
organismo e avalia qual a melhor opção para deixar a silhueta harmoniosa. “A
altura, largura e comprimento da prótese define o contorno do novo bumbum.
Outra característica é a textura. O material pode ser liso, texturizado ou
revestido de poliuretano. As duas últimas opções são as mais modernas e com
menor risco de endurecimento”, observa.
O médico comenta que a melhor candidata para a colocação de prótese de silicone
no bumbum é aquela que possui a região plana, achatada, sem volume ou vazia.
Mas não se engane, a flacidez não é bem-vinda. “Se a pele estiver muito flácida
ou o bumbum for caído é preciso fazer um lifting. A lipoescultura é recomendada
quando é necessário definir os contornos sem aumentar o volume”, pontua o
especialista, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Cirurgia e recuperação
A gluteoplastia de aumento, nome dado à cirurgia de implante de silicone no
bumbum, dura em média uma hora e meia. A anestesia pode ser geral, peridural ou
local com sedação. Na técnica preferida pelos cirurgiões é feita uma incisão de
aproximadamente cinco centímetros entre as nádegas e a prótese é colocada
dentro do músculo. “A parede muscular protege o implante e deixa o resultado
mais natural. A cicatriz não é visível, pois fica entre os glúteos. A troca só
é necessária se houver deslocamento ou algum outro tipo de alteração”,
esclarece.
O repouso é fundamental após a intervenção. A paciente deve ficar deitada de
bruços nas primeiras 24 horas e sentar somente 10 dias depois da realização do
implante. As atividades físicas podem ser liberadas no terceiro ou quarto mês
do pós-operatório. “A dor é minimizada com a ingestão de medicamentos
prescritos pelo médico e no início é normal ter sensibilidade no local. Os
pontos não precisam ser retirados. O organismo absorve naturalmente os pontos.
A cinta modeladora deve ser usada por no mínimo um mês”, acrescenta
Pacheco, mestre em Princípios da Cirurgia utilizando o laser.
Doutor Alderson Luiz
Pacheco (CRM-Pr 15715)
Cirurgião Plástico
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