A Associação Brasileira da Indústria de
Materiais de Construção (ABRAMAT) começa o ano de 2013 com muito
trabalho e um horizonte favorável para a cadeia da construção civil. A entidade
acredita que o crescimento da indústria de materiais para o ano de 2013 chegue
a 4,5%. Em 2012, a previsão de crescimento também foi de 4,5% sendo revisado ao
longo do ano para 3,4% e com o fechamento ainda não concluído.
Para o presidente da entidade, Walter
Cover, há vários fatores que contribuem para uma recuperação em 2013, sendo a
principal delas o consumo das famílias para reformas e ampliações nas
residências. “Acreditamos que o varejo deva continuar forte em função da
manutenção das políticas publicas que favorecem o crescimento da renda, do
emprego e do crédito com menores taxas de juros e maiores prazos para
pagamento.”.
A proximidade das conclusões de obras da
Copa do Mundo 2014 é um fator importante a ser observado, além de outros
fatores. “O setor imobiliário deve crescer, embora a taxas mais moderadas e
devemos ver o segmento da infraestrutura deslanchando principalmente no segundo
semestre, com os programas de novas concessões de rodovias, ferrovias, portos e
aeroportos”, salienta. A política de desoneração do setor tem sido um
importante vetor de melhoria nas vendas, na maior formalização das empresas e
conseqüente maior arrecadação de tributos, criando um ciclo virtuoso. Com isso
acreditamos que a política de desoneração deve se intensificar em 2013.
Outra aposta da ABRAMAT é um aumento no
ritmo das obras do programa Minha Casa Minha Vida, em particular na faixa 1, de
menor renda familiar. “Contamos com a manutenção da política habitacional,
principalmente aquela para moradias de baixa renda, bem como das políticas
públicas de queda dos juros, melhoria da logística e câmbio realista”,
comenta Cover.
Entre os desafios, continua,
especificamente, a qualificação da mão de obra e com isso o necessário aumento
da produtividade da construção civil, além do desenvolvimento de sistemas
construtivos que permitam maior eficiência econômica e maior velocidade nas
obras. Por fim, mas não menos importante, a sustentabilidade deve cada dia mais
se impor como um tema estratégico das empresas, governo, organizações, e
consumidores.
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