Bombons e chocolates estão entre os itens de maior consumo sazonal dos
brasileiros neste ano, revela estudo da IPC Marketing
Apesar
das recentes análises em torno do fraco desempenho do PIB entre os países
emergentes no último ano, a festejada sazonalidade no consumo de bombons e
chocolates em tempos de Páscoa supera em muito as expectativas para 2013. É de
se esperar que tais itens movimentem o equivalente a R$ 4,4 bilhões no mercado
nacional, no período.
A
informação é de Marcos Pazzini, diretor da IPC Marketing Editora, ao puxar os
primeiros números do IPC Maps 2013, banco de dados que mapeia anualmente
(no mês de maio) cada um dos municípios brasileiros, por itens da economia e
categorias sociais revelando a potencialidade de consumo do mercado. Os
indicadores apontam gastos da ordem de R$ 30 bilhões na compra de doces em
geral ao longo do ano, sendo R$ 9,0 bilhões somente no consumo de chocolates e
derivados. Em 2012, os gastos da categoria foram da ordem de R$ 27
bilhões ante os R$, 8,2 bilhões somente com chocolates e derivados.
Sazonalidade
de consumo - É bem verdade que na época de Páscoa o consumo de
bombons e chocolates ganha contornos mais expressivos em todas as camadas
sociais, estimuladas na comemoração da data festiva, pelo bom-gosto de
presentear ou mesmo pelo prazer do seu consumo. A indústria alimentícia e o
varejo, por sua vez, se preparam e acertam o passo no mercado demandante.
Para
exemplificar a mobilização de gastos dos brasileiros nesse item de consumo,
Pazzini destaca que a classe B será responsável pela maior parte do valor
correspondendo a R$ 1,91 bilhão, ou seja, 43,1% do mercado sazonal de
chocolates e bombons, em 2013. Em 2012, a classe que mais consumiu foi a classe
C.
Em
segundo lugar em 2013 está a classe C, que deverá responder por 39,3% desse
mercado, ou seja, um valor da ordem de R$ 1,74 bilhão.
A classe
A, por sua vez, garantirá o consumo equivalente a R$ 457,2 milhões,
correspondendo a 10,3% do potencial de consumo de chocolates e bombons, nesta
época do ano.
Já as
classes D e E ficam com a parcela de 7,2%, representando o valor significativo
de R$ 318,3 milhões.
Em anexo,
veja os gráficos referentes ao potencial de consumo de chocolates e bombons,
com base nos números prévios do IPC Maps 2013.
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