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05 novembro 2013

Kaspersky Lab descobre ataques com arquivos maliciosos do Office

Esqueça os trojans bancários simples e bobinhos do passado – o cibercrime brasileiro está evoluindo a passos largos, criando pragas mais complexas e ataques mais bem preparados, usando exploit kits e explorando vulnerabilidades recém corrigidas. Nesta semana a Kaspersky Lab encontrou um ataque incomum entre cibercriminosos brasileiros que usa arquivos maliciosos do Office, mais especificamente um arquivo RTF que chega anexado a uma mensagem de e-mail.
Através da distribuição de um arquivo RTF malicioso, os criminosos esperam infectar a vítima que abrir o arquivo, usando-o como vetor de instalação de trojans bancários. O e-mail chega com o título “Comprovante Internet Banking”:
http://brazil.kaspersky.com/sites/brazil.kaspersky.com/files/images/email_1.png
Se o usuário abrir o arquivo, verá essa tela solicitando que ele dê duplo clique na imagem do recibo:
http://brazil.kaspersky.com/sites/brazil.kaspersky.com/files/images/default.preview.png
Logo após será oferecido a execução de um arquivo .CPL – caso seja executado, a infecção se iniciará:
http://brazil.kaspersky.com/sites/brazil.kaspersky.com/files/images/executa.preview.png
Nesse caso o arquivo CPL está inserido dentro do arquivo RTF. Mesmo tendo a extensão CPL (Control Panel Library), trata-se de um executável normal, como um .exe. Isso acontece porque tanto o Word como o WordPad (e outros editores de texto) permitem a inserção de objetos no documento, que podem ser arquivos executáveis:
http://brazil.kaspersky.com/sites/brazil.kaspersky.com/files/images/executavel.png
O arquivo CPL é um trojan bancário da família Trojan.Win32.ChePro, depois de executado ele irá baixar diversos outros arquivos para o sistema da vítima e instalar a infecção. O uso dessa técnica permite aos cibercriminosos burlar os filtros de e-mail por extensões de arquivos, visto que raramente arquivos DOC e RTF são bloqueados.
Nós temos certeza que tal técnica passará a ser usada com mais frequência entre os cibercriminosos brasileiros.

Nossos usuários estão protegidos pela tecnologia AEP (Automated Exploit Prevention), presente em nossos produtos. Além disso, o arquivo RTF malicioso é detectado e bloqueado.

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