A Sony anunciou nessa quinta-feira a demissão de 5.000 funcionários até
março de 2015 como parte de um plano de reestruturação, que ainda inclui o fim
da fabricação de PCs. Com a estimativa do péssimo resultado do último ano
fiscal e que se encerra em março, a empresa japonesa espera um prejuízo de US$
1,1 bilhão. Com o corte a Sony espera economizar mais de um bilhão de dólares
por ano”
Especialista no tema, Artur Lopes – da Artur Lopes & Associados –
e autor do livro “Quem Matar na Hora da Crise” (Editora Évora) explica
que, se bem conduzida, a medida pode recuperar a saúde financeira da companhia.
“Os planos de demissão muitas vezes surgem como a salvação dentro de uma
empresa”, conta. “No entanto, é necessário levar em conta os principais fatores
geradores da crise. São eles: queda nos resultados, investimentos sem retorno
planejado, perda de competitividade, mudanças comportamentais, etc”, avalia o
especialista.
A divisão de computadores, a VAIO, foi vendida para o Japan Industrial
Partners (JIP), um fundo de investimentos. Com a venda, a Sony decide se
concentrar em sua linha de produtos móveis – smartphones e tablets, além da
área de videogames, com o Playstation. As demissões previstas na reestruturação
serão de 3.500 funcionários no exterior e o restante no Japão.
Artur
Lopes é especialista em gestão de crises organizacionais e recuperação judicial
e está disponível para entrevistas sobre o tema.
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