*Por Rosana Braga
Na era da tecnologia é difícil imaginar quem não
esteja conectado pelo menos em algum momento do dia. Desta forma, pessoas se
encontram, se conhecem e se relacionam em partes por culpa do destino, em
partes por coincidência. Com a ajuda da internet, há também aqueles que voltam
a se cruzar, dando uma nova chance a relações que não deram certo no passado.
Amores nas pontas dos dedos, sem fronteiras e possíveis em qualquer lugar,
basta expandir a mente e se permitir.
O mais interessante nesse mundo virtual, embora muitos apostem que não, é ser exatamente quem somos. De um jeito ou de outro, direta ou indiretamente, por meio de verdades ou de mentiras, sendo autêntico ou fake. O fato é que a virtualidade é o reflexo inexorável da realidade e isso fica muito claro, mais cedo ou mais tarde, revelando dores e alegrias, beleza e feiura. Doa a quem doer.
Por isso vale a reflexão: o quanto é saudável (e interessante) se expor nas redes sociais? Qual seria a medida certa? Cito estes questionamentos porque algumas pessoas parecem se perder entre o mundo virtual e o real. Mais do que viver de fato, elas vivem de imagem e assim inventam uma vida de flashes, de sentimentos digitalizados, de palavras frias. Ainda mais quando se trata de amor.
O mais interessante nesse mundo virtual, embora muitos apostem que não, é ser exatamente quem somos. De um jeito ou de outro, direta ou indiretamente, por meio de verdades ou de mentiras, sendo autêntico ou fake. O fato é que a virtualidade é o reflexo inexorável da realidade e isso fica muito claro, mais cedo ou mais tarde, revelando dores e alegrias, beleza e feiura. Doa a quem doer.
Por isso vale a reflexão: o quanto é saudável (e interessante) se expor nas redes sociais? Qual seria a medida certa? Cito estes questionamentos porque algumas pessoas parecem se perder entre o mundo virtual e o real. Mais do que viver de fato, elas vivem de imagem e assim inventam uma vida de flashes, de sentimentos digitalizados, de palavras frias. Ainda mais quando se trata de amor.
“Fulano
está num relacionamento sério”. Dias depois: “fulano se casou com a Sicrana”. E
mais alguns dias lá estão: frases feitas para demonstrar frustrações,
desilusões e arrependimentos. Sem contar quando, dias mais tarde, o Fulano e a
Sicrana reatam, mas nessa altura do campeonato, já revelaram pequenos pedaços
da relação que jamais deveriam aparecer online simplesmente porque não cabe,
porque não é dali. É particular, íntimo, da ordem do profundo e não do banal.
Não
estou insinuando que nada deva ser contado nas redes sociais e nem compartilhar
felicidades, conquistas e momentos que realmente valem a pena serem impressos
na eternidade virtual. Estou sugerindo que haja cautela e discernimento para
que o que seja mostrado na web, não impacte a vida real diretamente, muitas
vezes de forma negativa.
Depois
de nada adianta protestar contra a inveja, a bisbilhotice, a fofoca ou o olho
gordo, afinal quem se coloca na vitrine do mundo está aceitando as condições da
exposição. Quais são as suas condições? Faça as suas e assuma as consequências,
mas lembre-se do sábio dito popular que nos alerta “tudo o que é demais, faz mal”.
Publicações
sobre seu relacionamento todos os dias podem indicar que está faltando tempo no
mundo real para vocês dois. Por outro lado, brigas públicas em forma de
indiretas podem indicar que vocês não estão conseguindo conversar frente a
frente. E pode apostar isso mais atrapalha do que ajuda a resolver as coisas.
Aqui cabe bem outro dito: “roupa
suja se lava em casa”.
Por
isso, recolha os excessos que ficaram espalhados pelo caminho e junte-se ao seu
amor para sentir mais de perto o que é particular. Seu relacionamento não
precisa de aprovação do mundo virtual para prosperar no real. Viva cada
sentimento de coração e guarde o que importa do lado de dentro, porque é aí que
está o amor de fato. Afinal, tudo que o amor precisa é verdade.
*
Rosana Braga é consultora de relacionamento e comunicação do ParPerfeito,
palestrante, jornalista e escritora.
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