Pesquisa do PayPal, encomendada à BigData, revela que 81% dos sites de e-commerce no País oferecem até dez produtos
A pesquisa “Perfil do E-Commerce no Brasil”, encomendada pelo PayPal à Big Data, a partir do monitoramento automatizado dos sites brasileiros, revela que o comércio eletrônico brasileiro é composto de 450 mil e-commerces ativos. Este é o total de sites que responderam a cliques em 1º. de março, data do último monitoramento automatizado realizado pela empresa de pesquisa. A esmagadora maioria desses e-commerces – 81% – baseia-se em um modelo de comércio focado, que oferece ao consumidor até dez produtos.
“O e-commerce no Brasil deverá movimentar este ano R$ 81,3 bilhões e R$ 92,9 bilhões em 2016 (*), o que significa um crescimento anual próximo dos 14%, muito acima das previsões de crescimento da economia do País. É com este cenário de enormes oportunidades para o pequeno empreendedor que o PayPal procurou entender o perfil de quem vende na internet”, afirma Mário Mello, diretor geral do PayPal para a América Latina. “Estamos ao lado desse empreendedor, criando valor para seus negócios”, acrescenta o executivo.
“De forma geral, podemos afirmar que boa parte do e-commerce brasileiro é marcada pelo empreendedorismo. Ele abrange muitas pequenas empresas e artesãos que se beneficiam do baixo custo de entrada para montar suas lojas online”, informa Thoran Rodrigues, sócio-fundador e CEO da BigData Corp, que conduziu a pesquisa. A BigData é especializada em conduzir pesquisas que extraem informação dos sites presentes na web. “Monitoramos como esse varejo eletrônico funciona, como se estrutura e o que pode fazer para influenciar o comportamento do consumidor”, resume.
Do total pesquisado, apenas 15% dos sites de e-commerce contam com endereços de lojas físicas. Os demais 85% são negócios que só existem na web. O dado é um indício da facilidade de se abrir um negócio online, uma vez que é possível abrir um comércio eletrônico com ferramentas gratuitas. Segundo o levantamento, perto de 40% dos sites já usam algum tipo de intermediador de pagamentos ou de uma carteira virtual.
A pesquisa “Perfil do E-Commerce no Brasil”, revela, ainda, a alta concentração geográfica do comércio online do País: metade dos sites é formada por empresas baseadas em São Paulo. Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro têm perto de 7% cada.
Em boa parte, o “varejo.com” brasileiro é representado por pequenos sites. 88% deles recebem até 10 mil visitas mensais; 11% recebem entre 10 mil e 500 mil visitas mensais. Menos de 1% supera a marca de meio milhão de visitas por mês.
Aspectos técnicos
Os Estados Unidos são o país em que mais sites do e-commerce brasileiro estão hospedados. Isto é válido para 45,25% dos casos. Já, 28,5% estão em servidores no Brasil; e o restante em outros países. Quando o assunto é a plataforma escolhida, 44,03% optam por soluções proprietárias; 14,62%, por soluções abertas e gratuitas. Impressiona a parcela de 41,35% que trabalham com soluções criadas por desenvolvedores independentes.
Os dados em questão datam de 1º de março. A metodologia usada faz buscas automatizadas, conduzidas semanalmente para a extração de informações, que são submetidas a modelos de classificação e, na fase seguinte, validadas.
(*) Dados da pesquisa encomendada à IPSOS pelo PayPal, divulgada em novembro de 2014.
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Um comentário:
É isso mesmo! O comércio online vai continuar a crescer sem parar, impactando o Brasil e todo o mundo. Finalmente, muitos dos mitos e histórias que estavam associadas ao comércio eletrônico foram esclarecidos e as pessoas começam a comprar mais e mais através da Internet. No nosso blog, dedicamos um espaço completo ao tema do comércio eletrónico. Aproveito, já agora, para deixar o link caso esteja interessado em dar uma vista de olhos: http://www.estrategiadigital.pt/category/comercio-eletronico/
Continuação de bom trabalho!
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