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13 agosto 2015

Light reduz perdas e melhora indicadores de qualidade do fornecimento de energia

As perdas não-técnicas da companhia diminuíram 0,25 pontos percentuais, chegando a 39,63% no período de 12 meses encerrados no 2º trimestre de 2015.
A Duração Equivalente de Interrupção (DEC) somou 13,59 horas, 3,5% a menos que no segundo trimestre de 2014, e a Frequência Equivalente de Interrupção (FEC) chegou a 6,65 vezes, 6,6% inferior se comparado ao ano anterior.

A Light S. A., holding que atua nos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica, obteve receita líquida consolidada de aproximadamente R$ 2,4 bilhões no segundo trimestre de 2015, representando um crescimento de 34,4% em relação ao mesmo período do ano anterior (2T14). Este resultado se deve, principalmente, pelo repasse, na tarifa, dos custos com a compra de energia.

As perdas não-técnicas totais da Light em 12 meses, calculadas sobre o mercado de baixa tensão, foram reduzidas em 0,25 pontos percentuais (p.p.) em relação ao primeiro trimestre de 2015, atingindo 39,63% em Junho. Para potencializar futuras reduções neste índice, a companhia de energia vem investindo em processos convencionais de inspeções de fraudes, modernização de rede e sistemas de medição. Foram feitas 12.404 normalizações de clientes no período e o parque de medidores eletrônicos chegou a 709 mil. Essas atividades proporcionaram um montante de 155,2 GWh em energia recuperada e de 162,4 GWh em energia incorporada.

No Projeto Light Legal, que consiste em selecionar pequenas áreas com uma média de 17 mil clientes onde atuam microempresas voltadas exclusivamente para a melhoria dos indicadores de perdas e inadimplência, a companhia de energia chegou a 37 áreas atendidas, abrangendo 680 mil clientes. Desde o início do projeto, as áreas já inauguradas vêm apresentando uma redução média de perdas não técnicas, sobre o faturamento de baixa tensão, de 32 p.p., e aumento médio na arrecadação de 6 p.p.

A constituição de Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD), no segundo trimestre de 2015, representou 0,8% da receita bruta de fornecimento de energia e totalizou R$ 30,1 milhões, ou R$ 6 milhões a menos que o valor provisionado no 2T14. No acumulado de 12 meses, a PCLD representou 1% da receita bruta de fornecimento de energia, 0,5 p.p. a menos que nos 12 meses findos no 2T14.

Os indicadores de qualidade operacional da Light apresentaram melhoras sensíveis no segundo trimestre de 2015. A média móvel dos últimos 12 meses referente à Duração Equivalente de Interrupção (DEC) somou 13,59 horas, 3,5% a menos que no segundo trimestre de 2014, e a Frequência Equivalente de Interrupção (FEC), no mesmo período, chegou a 6,65 vezes, resultado 6,6% inferior se comparado ao ano anterior.

O consumo total de energia na área de concessão da Light caiu 0,8% relação ao mesmo período de 2014, chegando a 6.448 GWh. Os fatores que influenciaram este resultado foram, principalmente, os decréscimos de 1,3% e 4,6% nos segmentos industrial e residencial, respectivamente, parcialmente compensados pelo aumento de 2,8% no mercado comercial.

O EBITDA (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 132,1 milhões, 44,8% abaixo do apurado no segundo trimestre de 2014, explicado principalmente pela redução do consumo residencial e aumento dos custos e despesas operacionais em linha com a inflação. O prejuízo líquido no segundo trimestre foi de R$ 57,3 milhões.

Investimentos

No primeiro semestre de 2015, o total investido pela Light somou R$ 379,4 milhões, 6% a mais do que foi aplicado no mesmo período em 2014. O segmento de distribuição concentrou o maior volume aplicado, totalizando R$ 353 milhões, com destaque para o desenvolvimento de redes de distribuição e expansão, aumento de robustez, melhoria na qualidade do fornecimento de energia e para o projeto de combate às perdas.

Mais informações podem ser obtidas no site de Relações com Investidores da Light, no link: http://ri.light.com.br/

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