As
perdas não-técnicas da companhia diminuíram 0,25 pontos percentuais,
chegando a 39,63% no período de 12 meses encerrados no 2º trimestre de
2015.
A
Duração Equivalente de Interrupção (DEC) somou 13,59 horas, 3,5% a
menos que no segundo trimestre de 2014, e a Frequência Equivalente de
Interrupção
(FEC) chegou a 6,65 vezes, 6,6% inferior se comparado ao ano anterior.
A Light S. A.,
holding que atua nos segmentos de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica, obteve receita líquida consolidada de aproximadamente R$ 2,4 bilhões no segundo trimestre de 2015, representando
um crescimento de 34,4% em relação ao mesmo período do ano anterior (2T14). Este resultado se deve, principalmente, pelo repasse, na tarifa, dos custos
com a compra de energia.
No
Projeto Light Legal, que consiste em selecionar pequenas áreas com uma
média de 17 mil clientes onde atuam microempresas voltadas
exclusivamente para a melhoria
dos indicadores de perdas e inadimplência, a companhia de energia
chegou a 37 áreas atendidas, abrangendo 680 mil clientes. Desde o início
do projeto, as áreas já inauguradas vêm apresentando uma redução média
de perdas não técnicas, sobre o faturamento de
baixa tensão, de 32 p.p., e aumento médio na arrecadação de 6 p.p.
A
constituição de Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD),
no segundo trimestre de 2015, representou 0,8% da receita bruta de
fornecimento de energia
e totalizou R$ 30,1 milhões, ou R$ 6 milhões a menos que o valor
provisionado no 2T14. No acumulado de 12 meses, a PCLD representou 1% da
receita bruta de fornecimento de energia, 0,5 p.p. a menos que nos 12
meses findos no 2T14.
Os indicadores de qualidade operacional da Light apresentaram melhoras sensíveis no segundo trimestre de 2015.
A média móvel dos últimos 12 meses referente à
Duração Equivalente de Interrupção (DEC) somou
13,59 horas, 3,5% a menos que no segundo trimestre de 2014, e a
Frequência Equivalente de Interrupção (FEC), no mesmo período, chegou a
6,65 vezes, resultado 6,6% inferior se comparado
ao ano anterior.
O
consumo total de energia na área de concessão da Light caiu 0,8%
relação ao mesmo período de 2014, chegando a 6.448 GWh. Os fatores que
influenciaram este resultado
foram, principalmente, os decréscimos de 1,3% e 4,6% nos segmentos
industrial e residencial, respectivamente, parcialmente compensados pelo
aumento de 2,8% no mercado comercial.
O
EBITDA (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) chegou a R$
132,1 milhões, 44,8% abaixo do apurado no segundo trimestre de 2014,
explicado
principalmente pela redução do consumo residencial e aumento dos custos
e despesas operacionais em linha com a inflação.
O prejuízo líquido no segundo trimestre foi de R$ 57,3 milhões.
No primeiro semestre de 2015, o total investido pela Light somou R$ 379,4 milhões, 6% a mais do que foi aplicado no mesmo período em 2014. O segmento de distribuição concentrou o maior volume aplicado, totalizando R$ 353 milhões, com destaque para o desenvolvimento de redes de distribuição e expansão, aumento de robustez, melhoria na qualidade do fornecimento de energia e para o projeto de combate às perdas.
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