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13 dezembro 2011

Aeronaves serão removidas do aeroporto de Brasília até março

Seis aeronaves fora de operação que hoje ocupam espaço no Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, deverão ser desmontadas e removidas do local até março de 2012. Essa é a previsão do coordenador do programa Espaço Livre – Aeroportos, o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça Marlos Melek. “Com isso, teremos livrado o aeroporto de Brasília, um dos mais movimentados do país, destas sucatas, abrindo espaço para outras aeronaves em operação”, afirma o magistrado.


Atualmente estão parados no aeroporto internacional de Brasília três Boeings 767-200 da Transbrasil e outros três do mesmo modelo pertencentes à Vasp. Após o desmonte das aeronaves, a sucata deverá ser vendida em leilão e os recursos serão revertidos para o pagamento dos credores das empresas falidas, especialmente trabalhadores.

Espaço livre - A retirada destas aeronaves só tornou-se possível a partir da adesão da 1ª Vara de Falências de São Paulo  e da 19ª Vara Cível de São Paulo ao programa Espaço Livre, em outubro desse ano. As duas respondem, respectivamente, pelo processo de recuperação judicial da Vasp e pela falência da Transbrasil. Segundo o coordenador do programa, após a retirada dos Boeings restarão no aeroporto de Brasília apenas quatro aeronaves de pequeno porte sob custódia da justiça. 

Lançado em fevereiro deste ano, o programa Espaço Livre busca, por meio da articulação de ações entre os vários órgãos envolvidos, remover dos aeroportos toda a sucata de aviões pertencentes a empresas aéreas que faliram nos últimos anos e  ainda ocupam espaços nos terminais. Quatro aeronaves da Vasp que ocupavam áreas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, já foram desmontadas. A sucata resultante do desmonte foi vendida em leilão e a renda, revertida à massa falida da empresa.

Uso compartilhado - Outra frente do programa, também voltada para a desocupação dos aeroportos, objetiva viabilizar a doação de aeronaves usadas por criminosos - geralmente traficantes de drogas - às justiças  dos Estados (Federal, Trabalho, Comum e Eleitoral). Desde o início do programa, duas aeronaves já foram doadas: uma para a Justiça do Amazonas e a segunda, recentemente, à Justiça do Mato Grosso. Ambas seguem o modelo de uso compartilhado do avião, o que reduz os custos de manutenção e torna viável a utilização da aeronave por diversos órgãos.

Como resultado de uma mediação feita pela Corregedoria, quatro aeronaves da Varig Log começam a ser desmontadas esta semana no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. Algumas das peças dos aviões, como as turbinas, serão retiradas para serem usados no treinamento de mecânicos na Escola Técnica mantida pela Varig Log. Após essa etapa será feito o desmonte definitivo. 

Tatiane Freire
Agência CNJ de Notícias

12 dezembro 2011

O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo chega à marca R$ 1,4 trilhão amanhã (13), às 16 horas

Este será o primeiro ano em que o painel alcançará o valor de R$ 1,4 trilhão, um recorde histórico. Até o dia 31 de dezembro a previsão é que chegue a R$ 1,5 trilhão.
 
O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) alcançará R$ 1,4 trilhão nesta terça-feira (13), às 16 horas. Esse montante é o resultado da arrecadação dos impostos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros desde o 1º dia de 2011. Em todo o ano passado o painel alcançou R$ 1,2 trilhão.
 
A marca de R$ 1,4 trilhão mostra a velocidade com que os impostos vêm crescendo a cada ano. “Estamos próximos de R$ 1,5 trilhão, o que representa um recorde histórico de arrecadação. Apresentaremos em breve o Gastômetro, para que todos possamos  avaliar para onde vai o nosso dinheiro pago em impostos”, afirma Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Impostômetro com o valor da arrecadação anual de todos os anos, desde a sua criação, em dezembro de 2011.
 
2005 = R$ 773 bilhões
2006 = R$ 816 bilhões
2007 = R$ 925 bilhões
2008 = R$ 1,05 trilhão
2009 = R$ 1,08 trilhão
2010 = R$ 1,29 Trilhão
2011 = R$ 1,5 trilhão (previsão)

Histórico: O “Impostômetro” foi inaugurado em 20 de abril de 2005. Em 13 de setembro de 2011 o novo portal do Impostômetro (www.impostometro.com.br) foi colocado no ar. Nele é possível ver o quanto o País, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos.
 
Pelo hotsite www.horadeagir.com.br cada cidadão pode deixar seu manifesto por meio de comentários e vídeos. Pode também pressionar os deputado federais – com o envio de mensagens por meio de um link – para colocarem em votação e aprovarem o projeto de lei 1472/2007, que determina que o valor dos impostos seja discriminado nas notas fiscais.

Impostômetro marca R$ 1,4 trilhão
Terça-feira, 13 de dezembro de 2011, às 16 horas.

Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

Rua Boa Vista, 51 – Centro - São Paulo – SP / www.impostometro.com.br

Extreme Networks Conquista 1º e 2º Lugares em Switches Ethernet de 40 GB, de Acordo com o Dell’Oro

A Extreme Networks (NASDAQ: EXTR) acaba de ser apontada como líder de mercado, ocupando o 1º lugar no nicho de switches modulares de 40 GbE (Gigabit Ethernet), segundo o Relatório Global de Mercado referente ao Terceiro Trimestre de 2011 que está sendo divulgado pelo Dell’Oro Group. Ainda segundo o Dell’Oro, a Extreme Networks ocupa também o 2º lugar em liderança, considerando-se o ranking geral dos switches de 40 GbE
Enquanto os servidores de 10GbE são implementados para atender aplicações de dispositivos móveis e de web, as soluções de 40GbE estão emergindo como a nova opção de switches para a interconexão de data center privados e hospedagem em nuvem.
O relatório do grupo Dell’Oro afirma que o switch modular BlackDiamond® 40GbE da Extreme Networks alcançou o 1º lugar do ranking em receita de produto, enquanto a combinação das receitas do BlackDiamond e o Summit® atingiu o 2º lugar no ranking geral da categoria 40 GbE ao longo do último trimestre.          

Anteriormente, a Extreme Networks já havia entrado para a lista dos “Top 5” na classificação de empresas com soluções de data Center e Cloud Switching (categoria “ToR/EoR”), de acordo com outro relatório divulgado pelo Dell’Oro sob o título “Cloud Market Opportunity & Data Center Networks”, lançado em novembro último.

Estes dois Relatórios de Mercado do Dell’Oro seguem na mesma linha do recém-divulgado relatório Lippis Test Report Results, que aponta  o switch BlackDiamond X8 como a solução capaz de atingir patamares de 3 a 10 vezes mais rápidos que todas as outras do mercado.
Os equipamentos de núcleo tipo “fabric switches” da Extreme Networks apresentaram também a menor latência (2,3 microssegundos para 64 bit frames), e o menor consumo de energia (5,6 watts por porta). A expectativa é que o BlackDiamond X8 esteja disponível no mercado já no primeiro semestre do ano que vem.       
O Webinar, Building Cloud Grade Data Center Networks, que traz uma discussão sobre os resultados do Lippis Test Report Results e o impacto da rede sobre o desempenho das nuvens públicas e privadas pode ser obtido sob demanda pelos interessados no assunto através do link aqui associado.         

A Extreme Networks registra mais de 6 mil clientes em todo o mundo, incluindo 19 das 20 maiores empresas de telefonia móvel do planeta. A Extreme Networks também tem mais de 700 clientes usuários de data centers em todo o mundo, incluindo o SERPRO, a Johns Hopkins University, além de empresas como Korea Telecom, Microsoft, Samsung, SingTel, VMware e Wynn Resorts.         

“Nosso recente e continuado avanço no Mercado de data centers nos coloca em excelente posição para liderar a evolução das redes de nuvem”, disse Harpreet Chadra, Vice Presidente de Gerenciamento de Produtos da Extreme Networks. “O relatório do Dell’Oro, junto com os resultados dos testes expressos pelo Lippis, confirma o valor e a enorme utilidade dos nossos produtos de 40GbE para os clientes”, completa ele.
Sobre a Extreme Networks, Inc.
A Extreme Networks oferece redes para o mundo móvel. As soluções de rede aberta da companhia melhoram a experiência do usuário com uma plataforma para maior agilidade dos negócios.  De soluções de borda convergentes móveis a nuvens virtualizadas e de data centers a redes de operadoras globais que transportam tráfego móvel, a abrangente arquitetura de serviços da Extreme Networks compõe o alicerce para a mobilidade, domínio sobre as identidades e maior desempenho, para que as pessoas e empresas possam se conectar e se comunicar de forma mais ágil e tranqüila. Com sede em Santa Clara na Califórnia a Extreme Networks está presente em mais de 50 países. Para obter mais informações acesse:http://www.extremenetworks.com.br

09 dezembro 2011

Kassab quer anistiar helipontos


São Paulo possui cerca de 250 helipontos, desses somente um está em situação regular e 61 em processo de regularização. O prefeito enviou a Câmara Municipal um projeto de lei que anistiará todas as áreas de pousos e decolagens da cidade. A regulamentação se iniciou em outubro de 2009, com a sanção da lei de autoria do vereador Chico Macena.

“A lei foi um passo importante que agora pode regressar. Os moradores de áreas onde o número de pouso e decolagens como Alto da Lapa, Pacaembu, Vila Olímpia, sabem o quanto o uso sem regulamentação dos helipontos prejudicam a qualidade de vida”, afirma a arquiteta,
 IsabelKonder Comparato, da Assampalba - Associação de Amigos Moradores pela Preservação do Alto da Lapa.

Para o autor da lei que regulamenta os helipontos, o vereador Chico Macena, se este projeto for sancionado todas as conquistas obtidas até o momento serão aniquiladas, “será uma verdadeira ‘anistia branca’”, afirma o vereador.

AUDI AG registra 28% de crescimento nas vendas mundiais em novembro

·         Mundialmente cerca de 111.400 veículos entregues no mês passado
·         Audi Brasil registra aumento de 96% em novembro
·         17,8% de crescimento na Europa

A AUDI AG vendeu cerca de 111.400 veículos em todo o mundo em novembro – um aumento de 28%. Os principais fatores responsáveis por este resultado foram o contínuo crescimento na China, assim como um novo aumento nas vendas na Alemanha.  Também nos principais mercados europeus a empresa atingiu dois dígitos de crescimento. No acumulado do ano, a AUDI AG vendeu cerca de 1.193.100 veículos ao redor do mundo, e está, portanto, na reta final para atingir a meta anunciada de 1,3 milhões de unidades vendidas até o final de 2011.

“Estamos crescendo contra as tendências na Europa Ocidental, o que resultou na maior participação de mercado da história da Audi. Pela primeira vez desde 2008, venderemos mais de 250.000 carros na Alemanha”, diz Peter Schwarzenbauer, vice-presidente mundial de marketing e vendas da AUDI AG.

Na Europa, cerca de 59.900 consumidores compraram um Audi em novembro, 17,8% a mais em comparação ao ano anterior. De janeiro a novembro, a venda foi 12,6% superior a 2010, com cerca de 670.300 unidades entregues. Na Alemanha, o mercado doméstico da Audi, as vendas no mês de novembro cresceram novamente em 13,8% para 25.093 carros. Este resultado deve-se principalmente ao sucesso da nova geração do A6, do compacto do A1 e  do SUV Q3. Ao longo dos primeiros onze meses do ano, a Audi vendeu 232.423 veículos na Alemanha, um aumento de 13,3%. No Reino Unido, o maior mercado europeu de exportação da marca, a Audi registrou crescimento de 30,7% em novembro, com 7.593 unidades vendidas. Cumulativamente, a fabricante entregou 108.975 veículos naquele país, 15,3% a mais que no mesmo período em 2010. Na França, as vendas aumentaram em 25,5% em novembro para 5.598 unidades, na Espanha 32,1% para 2.789 unidades e na Rússia o crescimento foi de 27,6%, para um total de 1.801 unidades neste mesmo período.

Nos  Estados Unidos, a AUDI AG planeja vender 115.000 veículos em 2011. No acumulado do ano, a companhia entregou 104.906 unidades, um aumento de 15,2%. Em novembro, 9.700 veículos foram vendidos, 3,6% a mais que no período equivalente no ano passado. Um forte crescimento foi registrado nas vendas no mercado brasileiro, com um aumento de 96% para 541 carros em novembro. No acumulado do ano, a Audi vendeu 4.644 unidades no Brasil, um aumento de 60%. Outro mercado em crescimento que está apresentando um bom resultado é a África do Sul. Em novembro, a fabricante alemã vendeu 1.017 carros, um aumento de 8,2%. Cumulativamente, foram vendidas 13.978 unidades, um aumento em relação a 2010 de 20,1%.

Também na Ásia, a Audi registrou taxas de crescimento de dois dígitos em novembro, como no Japão (1.626 carros, +25,9%) e na India (425 carros, +66%). Na China, 29.861 consumidores compraram modelos da Audi em novembro, o melhor mês da história da marca no país. A fabricante alemã vendeu um total de 283.600 veículos naquele mercado desde janeiro - um aumento de 35,2%. 

08 dezembro 2011

Importados prejudicam vendas de peças e componentes para veículos de duas rodas

A indústria fabricante de peças e componentes para atender os setores de bicicletas e motociclos vive momentos muito difíceis. Estamos assistindo a segunda fase da desindustrialização brasileira no segmento. Algumas empresas estão reduzindo seus quadros de funcionários para continuarem em pé e assim fazerem frente à concorrência dos importados, que cresceram 100% no exercício. 

Muitas indústrias estão deixando de fabricar e importando porque: os produtos importados são subsidiados no pais de origem; a moeda é artificialmente manipulada para facilitar a exportação e alguns estados brasileiros dão incentivos a quem importa, o que é totalmente contrário ao interesse do País”, desabafa Auro Levorin,  vice-presidente do SIMEFRE – Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários.

O mercado continua registrando índices negativos, principalmente para os fabricantes que fornecem para a indústria de bicicletas, que sofreram uma perda da ordem de 10% no faturamento”, diz Renan Chiabai Feghali, diretor do SIMEFRE.

No seu entender, os instrumentos de defesa comercial não alcançam o setor fabricante de peças e partes para bicicletas e motos, que observa as importações crescerem a níveis assustadores de um ano para outro sem muito o que fazer para conter essa competição desleal. 

Bicicletas: Levorin acredita que a indústria que fornece para os fabricantes de bicicletas tenha sofrido uma perda da ordem de 20%, enquanto o mercado caiu cerca de 7%. “O consumidor colocou o pé no freio porque não tem certeza sobre a influência que sofreremos da crise econômica dos EUA e Europa”, conta.

Para agravar mais ainda a situação, os fabricantes convivem com a concorrência dos produtos importados, principalmente aqueles fabricados na China. “Até o momento estamos bancando o prejuízo, mas muitas empresas deixaram de produzir inúmeras peças e reduziram o quadro funcional para fazerem frente à queda de demanda”, assegura.  

Entre as peças que deixaram de ser fabricadas no Brasil estão as de aço, alumínio e as de plástico, como corrente, roda livre, câmbio, coroa, cubos, raios, freios, etc.

Segundo Levorin, faz parte da estratégia dos fabricantes de peças e partes para veículos de duas rodas para fazer frente à concorrência externa é adensando a cadeia produtiva de Manaus. “Assim podemos competir melhor neste mercado”, confessa. 

Motociclos: Segundo os dois representantes do SIMEFRE, o setor de motopeças está em melhor situação. O mercado de peças para motos deve crescer cerca de 10% e a indústria 5%. “Mesmo em expansão, o segmento também enfrenta problemas semelhantes de substituição de componentes nacionais pelos importados”, completa Feghali. 

O aumento de participação de produtos importados ocorre com as vantagens contratuais de marcas que, praticamente vedam a substituição dos componentes nos veículos que chegam em CKD. “Principalmente as marcas entrantes (novas) que se valem das facilidades da atual regulamentação da PPB (Processos Produtivos Básicos)”.

Perspectivas para 2012: Feghali diz que uma grande preocupação dos fabricantes da área é que a China transfira para o Brasil tudo que exportava para os Estados Unidos, Europa, etc. (países que vivem com maior intensidade a crise econômica).
Ele reclama da falta de uma política industrial no Brasil que beneficie o setor de componentes, que agrega tecnologia e mão-de-obra, diferentemente de outros países como a Argentina e a Comunidade Européia. Os fabricantes brasileiros estão com dificuldades nas exportações e estão perdendo mercado para os produtos importados. “É mais fácil financiar a importação do que a exportação. A indústria da Zona Franca de Manaus está crescendo, mas isto não quer dizer que os fornecedores brasileiros também estejam”, diz.   

Ele explica que as empresas que compõem o setor, na sua grande maioria, são de pequeno e médio porte e têm problemas para se organizarem em termos de defesa comercial.  Segundo ele, esse trabalho deve ser feito pelas entidades que representam as indústrias.  

Levorin não acredita que 2012 traga grandes mudanças para os fabricantes de peças e partes de bicicletas e motociclo. No caso do segmento de moto, ele arrisca um pequeno crescimento, que pode girar em torno de 2%. Já, o mercado de produtos para bicicletas deverá permanecer igual ou pior que 2011. “Esperamos que haja mais empenho por parte do governo, no sentido de agilizar os mecanismos de defesa comercial necessários para equilibrar a concorrência desigual que existe entre a fabricação no País e a importação”, finaliza.

Produção de motociclos cresce cerca de 14% em 2011

A produção de motociclos deve atingir 2.08 milhões de unidades em 2011, registrando crescimento  de 14%, ante 1.830 milhões de unidades produzidas em 2010.


Prestes a bater um novo recorde em produção e vendas no mercado interno, o setor fabricante de motociclos – responsável por mais de 140 mil empregos diretos e indiretos - está se preparando para fechar o ano de 2011 com produção de 2.080 milhões de unidades. Esse volume representará um crescimento de 14% sobre o resultado do ano passado quando o setor fabricou 1.830 milhões de unidades.

Mesmo com a crise financeira internacional, o resultado conquistado até o momento está dentro das metas estabelecidas pelo setor no final do ano passado. “Esperávamos crescimento tanto de produção quanto das vendas no mercado interno e isso se concretizou neste ano”, afirma Paulo Takeuchi, vice-presidente do Simefre - Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários.   

Segundo ele, do total a ser fabricado de janeiro a dezembro de 2011, cerca de 2.020 milhões de unidades deverão ser comercializadas no mercado doméstico e 60 mil exportadas. As vendas internas crescerão 11% sobre 1.818 milhão de unidades vendidas em 2010 e as exportações, diante da desvalorização cambial deverão registrar queda da ordem de 13% ante as 69.2 mil unidades de 2010.

No entender do vice-presidente do SIMEFRE, o crescimento das vendas continua sendo o reflexo da absorção da cultura da motocicleta como meio de transporte eficiente nos grandes centros urbanos e nas áreas rurais em muitos Estados brasileiros. Isso por ser um meio de transporte ágil e eficiente, facilitando os trajetos para o trabalho, escola, lazer e também sendo utilizado para uso profissional. “Além disso, tem um baixo custo de aquisição e manutenção e é um meio de transporte econômico no consumo de combustível. Baixo custo e economia fazem do produto uma ótima opção também nas cidades menores e na zona rural”, complementa. 
De acordo com Takeuchi, o veículo de duas rodas é comprovadamente um transporte de muita praticidade, econômico, barato e “o verdadeiro veículo popular”. Trata-se da opção ideal para enfrentar o trânsito das metrópoles e também para um deslocamento fácil nas cidades menores e na zona rural. Porém, é indispensável haver conscientização por parte dos motociclistas, motoristas, ciclistas e pedestres sobre a necessidade de haver convivência pacífica no trânsito e atitude responsável. Para ele, a não convivência pacífica no trânsito e os acidentes decorrentes desse comportamento são fatores negativos que devem ser combatidos por toda a sociedade, através da consciência na busca da harmonia no trânsito.  

Takeuchi conta que os fabricantes têm investidos grandes cifras em produtos moderno, dotados de alta tecnologia, para atender as necessidades dos consumidores e, principalmente, oferecer veículos com preços mais competitivos. “Podemos afirmar que, para o setor se tornar competitivo é necessário agregar cada vez mais itens nacionais na cadeia produtiva”, reforça.

Entre os cinco maiores produtores mundiais de motocicletas, com mais de 2 milhões de unidades fabricadas anualmente, o setor de duas rodas brasileiro têm visto os consumidores das classes C e D, principais clientes da modalidade, sofrerem os reflexos da instabilidade da economia mundial, pois são os que mais dependem da liberação de financiamentos, que nesse período tiveram seus processos de aprovação mais rigorosos e suas condições praticamente inacessíveis.

Perspectivas para 2012 – Os fabricantes de motociclos estão prevendo dificuldades no setor, por conta da crise econômica mundial, principalmente a questão da Europa. Em contrapartida, o ano eleitoral deverá ajudar o setor, pois, o movimento tende a ser muito forte em anos de eleições.  “Em função das incertezas econômicas, será um ano de difícil crescimento, más se tivermos a cautela e ousadia nas doses corretas, poderemos ter uma ano bastante positivo”, finaliza Takeuchi.