O
disque-sequestro é o mote da narrativa, que conta o drama vivido por uma
senhora ao atender uma ligação ameaçadora.
Criando
uma tensão crescente na história, CHAMADA A COBRAR, da diretora Anna
Muylaert, explora até que ponto um cárcere consegue extorquir com uma simples
ligação de celular uma pessoa que acredita ter sua filha sequestrada. Produzido
pela Gullane e pela África Filmes, o filme é uma adaptação para o cinema do telefilme
“Para aceitá-la continue na linha”, exibido em 2010.
Com
estreia marcada para o dia 14 de junho, CHAMADA A COBRAR trata do abismo
social que gera tamanha violência e que permite que um simples telefonema mude
o curso de uma vida. Um drama que se constrói com tons de thriller
psicológico, roadmovie e drama social.
Cada vez
mais desesperada, Clarinha (Bete Dorgam) pega seu carro e viaja de São Paulo
até o Rio de Janeiro, aceitando todas as exigências do sequestrador de sua
filha. A impossibilidade de falar com a filha aparentemente raptada e as
ameaças do criminoso criam uma tensão inimaginável para uma mãe desinformada do
“disque-sequestro”.
A
adaptação do telefilme para o longa-metragem possibilitou explorar mais tempo
na construção da tensão desejada. A sequência de cenas e a ingenuidade da
personagem diante desta situação foram mais aprofundados no filme que estreará
nos cinemas.
CHAMADA
A COBRAR é uma produção da Gullane e da África Filmes realizado com a
participação da Prefeitura de São Paulo, do Governo do Estado de São Paulo, da
TV Cultura, do Canal Brasil, da Souza Cruze da ANCINE – Agência Nacional de
Cinema.
Ficha
técnica
Elenco: Beth Dorgam, Pierre Santos, Cida
Almeida, Maria Manuela, Tatiana Thomé, Regina França, com participação especial
Lourenço Mutarelli, Paula Pretta, Marat Descartes, Guti Fraga
Direção e
Roteiro: Anna
Muylaert
Produzido
por: Caio
Gullane, Fabiano Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda e Anna Muylaert
Produção
executiva: Caio Gullane
e Sonia Hamburger
Produção
associada: André
Finotti, Roberto Muylaert, Dezenove Som e Imagens e Effect Filmes
Direção de
Fotografia: Marcelo
Trotta
Direção de
Arte: Marcelo
Escañuela
Montagem: André Finotti
Trilha
sonora original: Rica Amabis
e Tejo Damasceno
Sobre a Diretora
Anna Muylaert nasceu em São Paulo em 1964. Estudou cinema na
ECA-USP entre 1980-84. Foi crítica de cinema do Caderno 2 (jornal Estado de S.
Paulo) e da revista Isto É, no período de 1986/87.
Roteirista e diretora de cinema e televisão, Anna dirigiu vários
curtas, entre eles A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti, Rock
Paulista e o vídeoclip Mama África de Chico Cesar (VMB melhor clip
de MPB).
Em 2001, dirigiu seu primeiro longa-metragem, Durval Discos,
vencedor de 7 prêmios no Festival de Gramado, entre eles Melhor Filme. Em 2008,
dirigiu seu segundo longa, É Proibido Fumar, vencedor de mais de 30
prêmios nacionais como Melhor Filme no Festival de Brasília, Melhor Direção no
Festival de Cinema Latino de Los Angeles e também no APCA. Em 2009, dirigiu o
telefilme Para Aceitá-La Continue na Linha exibido na TV Cultura.
Como roteirista, participou da criação de vários programas de
televisão como Mundo da Lua e Castelo Rá-Tim-Bum, ambos da TV
Cultura, e do roteiro da série “Open a Door” – episódio O Menino, a Favela e
as Tampas de Panela, produzido pela BBC/TV Cultura, todos dirigido por Cao
Hamburger. Também criou e escreveu em parceria com o mesmo diretor os programas
Disney Cruj (SBT) e Um Menino Muito Maluquinho (TV Brasil), ambos
vencedores do prêmio APCA - Melhor Programa Infantil.
Colaborou nos roteiros dos longas-metragens como Xingu, O
Ano em que Meus Pais Saíram de Férias e Castelo Rá-Tim-Bum de Cao
Hamburger, Desmundo de Alain Fresnot, Quando Dura o Amor? de
Roberto Moreira, Praia do Futuro de Karim Aïnouz e nas séries Filhos
do Carnaval, direção geral de Cao Hamburger, e Alice, direção geral
de Karim Aïnouz e Sergio Machado, e dirigiu e colaborou nos roteiros de dois
episódios da série Preamar, todas produzidas para a HBO.
O telefilme E
Além de Tudo me Deixou Mudo o Violão estreou este mês (maio/2013) na TV
Cultura. Atualmente, Anna está em fase de pré-produção do telefilme Mãe só
Há Uma, e se prepara para rodar o longa-metragem Que Horas Ela Volta?,
em 2014.
Sobre as
produtoras
GULLANE
Fundada em 1996, a Gullane é uma produtora de conteúdo para
cinema e televisão que mantém participação ativa no crescimento do audiovisual
brasileiro.
Suas obras conquistaram reconhecimento da crítica e de um
público cada vez maior. A qualidade técnica e artística identificada em cada
produção tornou-se referência, garantindo à Gullane um espaço conceituado no
mercado cinematográfico.
Sua dedicação na produção é igualmente aplicada nas etapas
de lançamento em festivais e no circuito comercial. Esse empenho permitiu à
Gullane acumular mais de 100 prêmios em sua carreira, além de ter seus filmes
nas seleções oficiais dos mais importantes festivais de cinema do mundo, como
os de Cannes, Veneza e Berlim.
Além de produções próprias, a Gullane amplia a carteira de
projetos com parcerias importantes no Brasil e no exterior, com a busca de
financiamento e venda de filmes brasileiros junto ao mercado estrangeiro e com
a realização de coproduções internacionais. Essas ações se refletem na ampla
divulgação das obras e em uma rede formada por talentos de diversas partes do
mundo.
Por seu perfil empresarial, seu histórico criativo e seu
expressivo volume de realizações audiovisuais, a Gullane está posicionada hoje
entre as principais produtoras de conteúdo do Brasil.
ÁFRICA FILMES
Fundada na década de 90, a África Filmes é um
núcleo de produção de conteúdo para cinema e TV que aposta na qualidade dos
projetos em detrimento da quantidade. Tendo essa diretriz, a empresa seleciona
com máximo rigor suas produções de modo a manter o padrão de qualidade.
Já produziu dois longas metragens: “Durval Discos” (2002)
em parceria com a Dezenove Som e Imagens, vencedor de Melhor Filme do 30º
Festival de Gramado, prêmios do Júri, Critica e Público e “É proibido fumar”
(2009), grande vencedor do 42º Festival de cinema de Brasília, APCA de Melhor
Atriz e Diretora, vencedor do Festival Melhores do Ano do Cine Sesc -
Melhor Filme pelo Público e pela Crítica. Também lançou os telefilmes “Para
aceitá-la continue na linha” (2009) e “E Além de Tudo me Deixou Mudo o Violão”
(2013), na TV Cultura, em parceria com a Gullane.
Além dos longas, a produtora realizou premiados
curtas-metragens, entre eles “A origem dos bebês segundo Kiki Cavalcanti”
(vencedor do Festival do Rio 1995) e “Bolo de morango” (selecionado pelo Prêmio
Estímulo 2005); videoclipes, “Mama África”, de Chico César (vencedor do MTV
Awards/MPB 1997); e a série de vídeos “Os sete minutos capitais” (vencedor do
II Festival de Minuto).
Atualmente, a África
Filmes está em fase de pré-produção do telefilme Mãe só Há Uma, e
se prepara para rodar o longa-metragem Que Horas Ela Volta?, em 2014.
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