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17 junho 2013

CHAMADA A COBRAR, novo longa-metragem de Anna Muylaert, estreia adiada para 21 de junho

O disque-sequestro é o mote da narrativa, que conta o drama vivido por uma senhora ao atender uma ligação ameaçadora.

Criando uma tensão crescente na história, CHAMADA A COBRAR, da diretora Anna Muylaert, explora até que ponto um cárcere consegue extorquir com uma simples ligação de celular uma pessoa que acredita ter sua filha sequestrada. Produzido pela Gullane e pela África Filmes, o filme é uma adaptação para o cinema do telefilme “Para aceitá-la continue na linha”, exibido em 2010.

Com estreia marcada para o dia 14 de junho, CHAMADA A COBRAR trata do abismo social que gera tamanha violência e que permite que um simples telefonema mude o curso de uma vida. Um drama que se constrói com tons de thriller psicológico, roadmovie e drama social.

Cada vez mais desesperada, Clarinha (Bete Dorgam) pega seu carro e viaja de São Paulo até o Rio de Janeiro, aceitando todas as exigências do sequestrador de sua filha. A impossibilidade de falar com a filha aparentemente raptada e as ameaças do criminoso criam uma tensão inimaginável para uma mãe desinformada do “disque-sequestro”.

A adaptação do telefilme para o longa-metragem possibilitou explorar mais tempo na construção da tensão desejada. A sequência de cenas e a ingenuidade da personagem diante desta situação foram mais aprofundados no filme que estreará nos cinemas.

CHAMADA A COBRAR é uma produção da Gullane e da África Filmes  realizado com a participação da Prefeitura de São Paulo, do Governo do Estado de São Paulo, da TV Cultura, do Canal Brasil, da Souza Cruze da ANCINE – Agência Nacional de Cinema.

Ficha técnica

Elenco: Beth Dorgam, Pierre Santos, Cida Almeida, Maria Manuela, Tatiana Thomé, Regina França, com participação especial Lourenço Mutarelli, Paula Pretta, Marat Descartes, Guti Fraga
Direção e Roteiro: Anna Muylaert
Produzido por: Caio Gullane, Fabiano Gullane, Debora Ivanov, Gabriel Lacerda e Anna Muylaert
Produção executiva: Caio Gullane e Sonia Hamburger
Produção associada: André Finotti, Roberto Muylaert, Dezenove Som e Imagens e Effect Filmes
Direção de Fotografia: Marcelo Trotta
Direção de Arte: Marcelo Escañuela
Montagem: André Finotti
Trilha sonora original: Rica Amabis e Tejo Damasceno

Sobre a Diretora

Anna Muylaert nasceu em São Paulo em 1964. Estudou cinema na ECA-USP entre 1980-84. Foi crítica de cinema do Caderno 2 (jornal Estado de S. Paulo) e da revista Isto É, no período de 1986/87.

Roteirista e diretora de cinema e televisão, Anna dirigiu vários curtas, entre eles A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti, Rock Paulista e o vídeoclip Mama África de Chico Cesar (VMB melhor clip de MPB).

Em 2001, dirigiu seu primeiro longa-metragem, Durval Discos, vencedor de 7 prêmios no Festival de Gramado, entre eles Melhor Filme. Em 2008, dirigiu seu segundo longa, É Proibido Fumar, vencedor de mais de 30 prêmios nacionais como Melhor Filme no Festival de Brasília, Melhor Direção no Festival de Cinema Latino de Los Angeles e também no APCA. Em 2009, dirigiu o telefilme Para Aceitá-La Continue na Linha exibido na TV Cultura.

Como roteirista, participou da criação de vários programas de televisão como Mundo da Lua e Castelo Rá-Tim-Bum, ambos da TV Cultura, e do roteiro da série “Open a Door” – episódio O Menino, a Favela e as Tampas de Panela, produzido pela BBC/TV Cultura, todos dirigido por Cao Hamburger. Também criou e escreveu em parceria com o mesmo diretor os programas Disney Cruj (SBT) e Um Menino Muito Maluquinho (TV Brasil), ambos vencedores do prêmio APCA - Melhor Programa Infantil.

Colaborou nos roteiros dos longas-metragens como Xingu, O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias e Castelo Rá-Tim-Bum de Cao Hamburger, Desmundo de Alain Fresnot, Quando Dura o Amor? de Roberto Moreira, Praia do Futuro de Karim Aïnouz e nas séries Filhos do Carnaval, direção geral de Cao Hamburger, e Alice, direção geral de Karim Aïnouz e Sergio Machado, e dirigiu e colaborou nos roteiros de dois episódios da série Preamar, todas produzidas para a HBO.

O telefilme E Além de Tudo me Deixou Mudo o Violão estreou este mês (maio/2013) na TV Cultura. Atualmente, Anna está em fase de pré-produção do telefilme Mãe só Há Uma, e se prepara para rodar o longa-metragem Que Horas Ela Volta?, em 2014.

Sobre as produtoras

GULLANE
Fundada em 1996, a Gullane é uma produtora de conteúdo para cinema e televisão que mantém participação ativa no crescimento do audiovisual brasileiro.

Suas obras conquistaram reconhecimento da crítica e de um público cada vez maior. A qualidade técnica e artística identificada em cada produção tornou-se referência, garantindo à Gullane um espaço conceituado no mercado cinematográfico.

Sua dedicação na produção é igualmente aplicada nas etapas de lançamento em festivais e no circuito comercial. Esse empenho permitiu à Gullane acumular mais de 100 prêmios em sua carreira, além de ter seus filmes nas seleções oficiais dos mais importantes festivais de cinema do mundo, como os de Cannes, Veneza e Berlim.

Além de produções próprias, a Gullane amplia a carteira de projetos com parcerias importantes no Brasil e no exterior, com a busca de financiamento e venda de filmes brasileiros junto ao mercado estrangeiro e com a realização de coproduções internacionais. Essas ações se refletem na ampla divulgação das obras e em uma rede formada por talentos de diversas partes do mundo.

Por seu perfil empresarial, seu histórico criativo e seu expressivo volume de realizações audiovisuais, a Gullane está posicionada hoje entre as principais produtoras de conteúdo do Brasil.

ÁFRICA FILMES
Fundada na década de 90, a África Filmes é um núcleo de produção de conteúdo para cinema e TV que aposta na qualidade dos projetos em detrimento da quantidade. Tendo essa diretriz, a empresa seleciona com máximo rigor suas produções de modo a manter o padrão de qualidade.

Já produziu dois longas metragens: “Durval Discos” (2002) em parceria com a Dezenove Som e Imagens, vencedor de Melhor Filme do 30º Festival de Gramado, prêmios do Júri, Critica e Público e “É proibido fumar” (2009), grande vencedor do 42º Festival de cinema de Brasília, APCA de Melhor Atriz e Diretora, vencedor do Festival Melhores do Ano do  Cine Sesc - Melhor Filme pelo Público e pela Crítica. Também lançou os telefilmes “Para aceitá-la continue na linha” (2009) e “E Além de Tudo me Deixou Mudo o Violão” (2013), na TV Cultura, em parceria com a Gullane.

Além dos longas, a produtora realizou premiados curtas-metragens, entre eles “A origem dos bebês segundo Kiki Cavalcanti” (vencedor do Festival do Rio 1995) e “Bolo de morango” (selecionado pelo Prêmio Estímulo 2005); videoclipes, “Mama África”, de Chico César (vencedor do MTV Awards/MPB 1997); e a série de vídeos “Os sete minutos capitais” (vencedor do II Festival de Minuto).


Atualmente, a África Filmes está em fase de pré-produção do telefilme Mãe só Há Uma, e se prepara para rodar o longa-metragem Que Horas Ela Volta?, em 2014. 

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