Por
Leandro Ginane*
Quantos
sites você já acessou por meio do smartphone ou tablet e ficaram com uma
visualização completamente disforme? Fazemos um zoom-in e out incessante, na
tentativa de ler o conteúdo e acessar os links que aparecem muitas vezes com
chamadas pela metade. Fora a dificuldade de navegação, que muitas vezes retorna
à pagina inicial quando queríamos voltar somente à anterior.
Essa
é uma realidade que acontece com frequência, porque a grande maioria dos sites
é pensada apenas para desktops e notebooks, mas são cada vez mais acessados por
dispositivos móveis. De acordo com o IBGE, em 2013, o número de celulares com
acesso à rede chegou a quase 40 milhões, e a expectativa da consultoria IDC
estima que os tablets, que já ultrapassaram os notebooks nas vendas, cheguem a
7,2 milhões de unidades vendidas até o final do ano.
As
páginas que não oferecem uma boa experiência para as pessoas não são poucas e
estão presentes em todos os segmentos, inclusive no e-commerce. As compras
realizadas por dispositivos móveis (m-commerce) vêm crescendo ano a ano, e o
mercado tem grande potencial. Apesar disso, as 21 principais lojas que
concentram 80% do faturamento do comércio eletrônico no Brasil apresentam
sérios problemas de navegação mobile, que fazem com que os consumidores desistam
de adquirir um produto no meio do processo, prejudicando diretamente as vendas.
A
grande complexidade para os programadores é o fato do mercado brasileiro ser
dominado por smartphones básicos com conexão lenta, e o grande número de
dispositivos com diferentes versões do sistema Android se torna um agravante.
A solução está no chamado “design responsivo”, que vem sendo integrado gradativamente. Trata-se de uma combinação de tecnologias de programação e design que permite ao site customizar suas páginas de acordo com os diferentes tamanhos de telas que o acessa. Desta forma, o layout é automaticamente adaptado para a melhor navegação.
Igualmente
importante ao desenvolvimento da estrutura é certificar que ela funciona
corretamente, realizando testes e mais testes, nos mais diversos aparelhos
disponíveis no mercado. Quanto menor a taxa de erros, maior o número de
visitas, o que, para o e-commerce, pode representar aumento no faturamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário