Fábio de Carvalho*
O ano de 2013 tem tudo para ser melhor do que 2012. Mas na
realidade, não é o ano que precisa ser melhor, somos nós! Temos que tentar ser
um melhor pai, um melhor filho, um melhor exemplo, um melhor funcionário, um
melhor chefe, um melhor marido, uma melhor esposa, um melhor professor, um
melhor aluno, um melhor ouvinte, um melhor comunicador, um melhor cidadão, uma
melhor pessoa, enfim, um melhor ser humano.
Tentar ser melhor dói. Aliás, crescer dói. Tentar se tornar um líder,
por exemplo, requer desafios e problemas maiores do que enfrentaríamos em uma
situação de mais conforto. E não é de conforto que precisamos, mas de
confrontos. É nas adversidades que somos forjados para algo maior e nos
preparamos para mais na frente não fraquejar com qualquer coisa.
É como uma criança que tenta subir no muro e não consegue. Quando
ela for adulta, vai conseguir pular o muro com muita facilidade. Não porque o
muro diminuiu, mas porque ela cresceu.
Precisamos crescer frente aos nossos desafios. Precisamos crescer
e pular o muro da indiferença, o muro da irresponsabilidade, o muro da
imaturidade, o muro da frivolidade, o muro da ignorância e de todos os maus
sentimentos que rondam o mundo em que vivemos.
E pulamos os muros a fim de construirmos pontes que nos liguem com
o que mais ansiamos e precisamos. Precisamos construir mais pontes para o
perdão, para a alegria, para a paz, para a prosperidade, para o crescimento,
para a família, para a fé, para a esperança e uma ponte maior para o amor.
Olhamos para frente e vemos 12 meses esperando pelo que faremos
com eles. Por isso, é questionável perguntar “o que 2013 nos espera”. Talvez
uma forma mais adequada seria questionarmos “o que nos trouxe para 2013?”. A
resposta é mais simples do que parece: depende de nós prepararmos um 2013 mais
bonito, harmonioso e, enfim, melhor!