PATROCINADOR

10 maio 2013

GP São Paulo 2013 !


Grande Prêmio São Paulo
 – a maior festa do turfe brasileiro –

19 de Maio no Jockey Club de SP

No dia 19 de maio, a partir das 13h, o Jockey Club de São Paulo realiza o tradicional Grande Prêmio São Paulo. Trata-se da prova turfística mais importante do ano, o evento máximo do calendário brasileiro da modalidade. O final de semana do GP São Paulo (prova de Grupo 1), apresenta grandes atrações e trará também todas as tradicionais provas clássicas que compõem o calendário paulista, os melhores cavalos do Brasil e os concorridos leilões de potros.

Presença do Grupo Bandeirantes de Comunicação

O Grande Prêmio São Paulo faz parte do rol de grandes festas da cidade e, neste ano, estará ainda mais representativo, já que contará com a presença de membros do casting artístico e jornalístico do Grupo Bandeirantes de Comunicação, parceiro do evento.

Festa de Gala


As convidadas já estão preparando seus vestidos e chapéus. A população paulistana e grupos de moradores de cidades do interior paulista também estão agendando com seus amigos e familiares para estarem presentes no hipódromo no festivo final de semana.

O Jockey Club é muito mais do que um clube social. É um verdadeiro patrimônio de São Paulo, que conta com alguns dos mais belos cenários da capital paulista. Um verdadeiro paraíso campestre situado em um dos locais mais valorizados da cidade. Visitar o Jockey Club em dias de corridas é uma experiência única.


Atrações variadas

No Domingo, a população vai desfrutar de grandes atrações:
  • Apresentação da Banda Sinfônica do Exercito Brasileiro;
  • Playground para as crianças com brinquedos na pelouse e passeio com pôneis;

Programação Grande Prêmio São Paulo

Festival Grande Prêmio São Paulo
Corridas e atrações a partir das 13h.

Grande Prêmio São Paulo – Prova marcada para 16h50;

Pilotos brasileiros são definidos para Honda GP Brasil de Motocross 2013


Quatorze pilotos brasileiros disputarão a etapa brasileira do Mundial de Motocross no Beto Carrero World 



Nesta quinta-feira (09) foram anunciados os 14 pilotos brasileiros que disputarão o Honda GP Brasil de Motocross 2013. A sétima etapa do Campeonato Mundial de Motocross MX1 e MX2 acontece nos dias 18 e 19 de maio, em Penha (SC), no Beto Carrero World. Esta é a segunda vez consecutiva que o maior parque da América Latina recebe a etapa do campeonato que em 2012 foi eleita a melhor do circuito mundial.

Com três representantes, São Paulo é o Estado com maior número de pilotos na disputa: Thales Vilardi, Hector Assunção e Caio Lopes. Já o Paraná conta com dois competidores: Jean Ramos e Rafael Faria. Rio Grande do Sul (Mateus Basso), Santa Catarina (Anderson Cidade), Rio de Janeiro (Daniel Pessanha), Minas Gerais (Antonio Jorge Balbi Júnior), Goiás (Wellington Garcia) e Sergipe (Rodrigo Lama) possuem um piloto cada na disputa.

A lista também conta c om três estrangeiros que atualmente competem no Brasil: Adam Chatfield, da Inglaterra, e Paulo Alberto e Joaquim Rodrigues, ambos de Portugal.

FORMATO HONDA GP BRASIL DE MOTOCROSS


Cada categoria disputará separadamente no sábado um treino livre, treino pré-classificatório e corrida classificatória. Já no domingo, haverá o warm-up, uma bateria da MX1 e outra da MX2, repescagem e a Super Final. Esta corrida, que terá duração de 35 minutos mais duas voltas, reunirá 40 pilotos, sendo os 20 melhores de cada classe.

Participam da Super Final os 10 melhores ranqueados no campeonato da MX1 e MX2 e os oito mais bem colocados na primeira bateria de cada categoria (sem contar os 10 primeiros na classificação geral de cada categoria, então já classificados). Além disso, os dois primeiros colocados de cada classe na repescagem, prova que será realizada também no domingo e terá duração de 20 minutos mais das voltas, correrão a bateria final.

ESPETÁCULO EM DUAS RODAS


Com visibilidade mundial, o Honda GP Brasil de Motocross terá cobertura de mídia completa e contará com infraestrutura ainda maior. O canal de TV aberta, RedeTV!, e os canais de TV fechada, SporTV e Band Sports, transmitem ao vivo o que de melhor acontece no domingo (19) nas provas da MX1 e MX2. Além disso, a etapa será retransmitida para mais de 80 países.

A pista é um espetáculo à parte. Idealizado e executado por Justin Barclay, construtor da Youthstream, o circuito possui 1.560 metros de extensão e é composto por obstáculos sinuosos e área de acesso pavimentada para organização, médicos e imprensa transitarem.

O cenário no local fica ainda mais belo com o paisagismo do Beto Carrero World, com características e retoques do mundo mágico do Parque em um visual impecável, o que garantiu o prêmio de melhor etapa do mundial em 2012.
 
MX1:
#921 Wellington Garcia - Goiânia (GO)
#992 Jean Ramos - Curitiba (PR)
#903 Antonio Balbi Jr. - Belo Horizonte (MG)
#135 Daniel Pessanha - Campos dos Goytacazes (RJ)
#108 Joaquim Rodrigues - Barcelos (Portugal)
#407 Adam Chatfield - Devides (Inglaterra)
# (a definir) Mateus Basso - Marau (RS)

MX2:
#230 Hector Assunção - Osasco (SP)
#127 Thales Vilardi - São Paulo (SP)
#332 Rodrigo (Lama) Andrade dos Santos - Aracaju (SE)
#134 Caio Lopes - São Paulo (SP)
#115 Rafael Faria - Rio Branco do Sul (PR)
#203 Anderson Cidade - São José (SC)
#211 Paulo Aberto - Leiria (Portugal)


Confira a programação:

Sábado (18/5)
Treino livre MX2 (35 minutos): 9h30 às 10h05
Treino livre MX1 (35 minutos): 10h15 às 10h50
Treino pré-classificatório MX2 (30 minutos): 13h15 às 13h45
Treino pré-classificatório MX1 (30 minutos): 14h às 14h30
Corrida classificatória MX2 (20 minutos mais duas voltas): 15h45
Corrida classificatória MX1 (20 minutos mais duas voltas): 16h35

Domingo (19/5)
Warm-up Corrida dos Campeões (15 minutos): 8h25 às 8h40
Warm-up (20 minutos) MX2: 9h às 9h20
Warm-up (20 minutos) MX1: 9h30 às 9h50
Corrida dos Campeões: 10h30
Corrida MX2: (35 minutos mais duas voltas): 12h10
Corrida MX1: (35 minutos mais duas voltas): 13h10
Repescagem MX1 + MX2 (20 minutos mais duas voltas): 14h30
Super Final MX1 + MX2 (35 minutos mais duas voltas): 16h10

*Horários das provas podem ser alterados pela organização

Serviço
Honda GP Brasil de Motocross
Data: 18 e 19 de maio
Local: Beto Carrero World
Cidade: Penha (SC)
Ingressos: www.mundialdemxbrasil.com.br

Projeto comprador na feira APAS gera US$ 47 milhões em negócios


As rodadas de negócios organizadas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) durante a APAS 2013 - 29º Congresso e Feira de Negócios em Supermercados - devem resultar em exportações da ordem de US$ 47 milhões, entre negócios fechados durante o evento e nos próximos doze meses. As rodadas tiveram a participação de 50 empresas brasileiras e 60 de compradores de 22 países, que realizaram 362 reuniões para a negociação de produtos dos setores de biscoitos, chocolates, balas, confeitos e frutas e café, entre outros. Os compradores estrangeiros também participaram de visitas técnicas a supermercados brasileiros e de palestras com especialistas do setor varejista.

 A quinta participação da Apex-Brasil na APAS, maior feira do setor varejista na América Latina foi conduzida em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos (ANIB) e Instituto Brasileiro de Frutas (IBRAF), durante os dias 6, 7 e 8 de maio, em São Paulo.  

"O nível de otimismo do varejo mundial em relação ao Brasil está alto e o país tem sido visto não apenas como fornecedor de produtos tradicionais, mas como um parceiro para o lançamento de novos produtos que agreguem inovação ao negócio das redes de supermercados", analisa o coordenador de Imagem e Acesso a Mercados da Apex-Brasil, Vinicius Estrela. "O produto brasileiro tem apelo de novidade, de diferenciação do negócio e o Brasil hoje é tendência nas gôndolas de vários países", complementa.

Negócios
A rodada contou com a presença de compradores de países das Américas Latina, Central e do Norte, da África e do Oriente Médio. Três importantes redes de varejo norte-americanas estiveram presentes e negociaram uma série de produtos.  Maxine Campbell, representante da Big Lots - cadeia varejista com mais de 1400 lojas nos Estados Unidos - anunciou que pretende comprar US$ 30 milhões em produtos brasileiros como café, chocolate, biscoito e massas nos próximos anos. A Kroger, quarta maior rede varejista do mundo com 2400 lojas nos Estados Unidos, veio ao Brasil em busca de fornecedores de café, chocolates, biscoitos, castanhas e massas. "Estamos em busca de produtos novos, com diferenciais que atendem nichos de consumo e acho que o Brasil tem isso a oferecer, com produtos de boa qualidade", disse o diretor da empresa, Marcio DaCosta, "certamente fecharemos alguns pedidos nos próximos meses".

Já a rede H-E-B, com 340 lojas no Texas, enviou sete compradores, especialistas em segmentos diversos.  A companhia já compra produtos brasileiros como café, vinhos, biscoitos, peixes, feijão, chocolates, pão-de-queijo, água de coco, queijos, porcelanas e sandálias para sua linha de lojas Central Market, do segmento premium. "Alguns desses produtos foram muito bem aceitos pelos nossos consumidores e viemos à feira para estabelecer melhor relação com empresas brasileiras que possam se tornar nossos fornecedores", disse o diretor de Negócios do segmento de Beleza da H-E-B, Greg Douglas. "Nossos consumidores estão buscando coisas diferentes e queremos produtos com essa característica, queremos testar novas comidas, cosméticos, entre outros e o Brasil tem potencial para isso", disse Balo Elizondo, gerente do segmento de Alimentos.

Já o diretor da Tzanetatos, do Panamá, Norlando Arosemena, esteve na rodada de negócios com foco em produtos lácteos, principalmente queijos. "Já compramos dos EUA e Nova Zelândia, mas estamos selecionando um fornecedor brasileiro para equilibrarmos mais a sazonalidade dos preços", disse, "nossa intenção é comprar 500 toneladas por ano do Brasil".

Carlos Salazar Martinez, diretor comercial da distribuidora chilena de alimentos Punto Sur, negociou produtos diversificados como queijos, frangos e carnes, snacks, amendoins, leite condensado, pão de queijo, massas prontas congeladas, temperos, bolos e panetones. A empresa tem entre seus clientes hotéis, restaurantes e o governo do Chile. "Queremos trabalhar com produtos diferenciados e únicos e buscamos também um fornecedor de carnes processadas, para abastecer o programa de alimentação escolar do governo chileno, que consome 75 toneladas mensais de frango, carne em cubos, almondegas e carne moída", disse.

Para as empresas brasileiras, o s resultados foram animadores. Luiz Fernando Mion, gerente de Comércio Exterior da Vapza, que comercializa vegetais e carnes cozidos a vapor e embalados a vácuo, espera fechar negócios com pelo menos uma das redes norte-americanas presentes na rodada e também pode avançar na negociação com compradores do Chile, México, Angola e República Dominicana. A empresa já exporta para Estados Unidos, Angola, Panamá e Hong Kong e está participando das ações da Apex-Brasil na loja Le Bon Marché na França e na Central Market nos Estados Unidos; "Estamos muito otimistas com os dois eventos e, principalmente, com as rodadas de negócios que otimizam nossos custos ao permitir o contato com compradores de vários países no mesmo local, potencializando nossas oportunidades de negócios com diversos mercados", avalia Mion.

Já a Bauducco comemorou a abertura de um novo mercado durante a rodada na APAS. "No ano passado, fizemos a primeira venda para a Antígua-Barbuda e este ano, abrimos o mercado da Jamaica", informou o gerente da empresa Fabiano Lombardi. Segundo ele, até o final do ano deverão ser exportados US$ 70 mil em produtos de toda a linha da empresa, que inclui torradas, wafers, panetones e biscoitos. "Foi uma venda significativa para o tamanho do mercado e viabilizada pela rodada de negócios aqui em São Paulo, que evitou o nosso deslocamento à Jamaica e ainda trouxe a pessoa certa para negociar conosco", completou.

FecomercioSP: sondagem projeta queda nas vendas para o Dia das Mães


Pesquisa mostra diminuição de 4,1% no faturamento do comércio na capital paulista em relação a 2012

Uma sondagem das pré-vendas para o Dia das Mães mostrou uma diminuição de 4,1% no faturamento do comércio geral na capital paulista, em relação ao ano passado. Analisando os dados, a expectativa é de queda de 4,2% nas vendas de bens duráveis e 4% de semiduráveis. A pesquisa foi realizada entre os dias 6 e 8 deste mês com 125 lojistas da cidade.

Mesmo assim, a maioria dos varejistas (62%) não está fazendo nenhum tipo de promoção para atrair clientes. As ações de marketing especiais para elevar as vendas também não foram adotadas por 68% dos entrevistados.

O nível de estoque, em relação ao ano passado, permaneceu igual para 57% dos lojistas. Para 24% dos entrevistados este nível está maior, enquanto 17% responderam que estão com estoque menor. A data parece também não reforçar a contratação de temporários já que 84% dos lojistas consultados revelaram não admitir ajuda extra.

A forma de pagamento que deve ser mais utilizada pelo consumidor é o cartão de crédito com 62%, seguido de pagamento à vista (34%), cheques pré-datado (2%) e à prestação (2%).

Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista - cerca de 4% do PIB brasileiro - gerando em torno de cinco milhões de empregos.

Último final de semana do Comida di Buteco em São Paulo

Botequeiros têm até domingo (12) para visitar e votar nos  50 bares participantes espalhados pelas cinco regiões da capital
(Trio Nordestino do Barnabé) 
Ainda dá tempo de visitar e escolher o melhor boteco de São Paulo. O concurso Comida di Buteco vai até o próximo domingo (12) e o público pode provar os tira-gostos participantes, todos preparados com linguiça e/ou mandioca, e fazer a avaliação. Para registrar o voto é simples: o botequeiro chega ao bar, recebe todas as informações do garçom e parte para a prova do petisco concorrente. Depois, recebe a cédula de votação e avalia, com notas de 0 a 10, o petisco (que leva 70% da nota), a higiene, o atendimento e a temperatura da bebida (cada um com 10% da nota). A avaliação do público corresponde a 50% da nota final e a outra metade fica por conta do corpo de jurados selecionados pela organização.

Disponível em todos os bares participantes, um pequeno guia incentiva o público a visitar e avaliar mais de um boteco por dia. No “livrinho” os bares estão separados por região. Há informações como o nome do petisco, endereço e horário de funcionamento de cada bar. Também é possível consultar a lista de botecos no aplicativo para celulares, além de consultar receitas dos petiscos,  favoritar os botecos, e traçar uma rota para conhecer vários botecos. Quem tem aparelho Android deve procurar por “Comida di Buteco”. Já quem tem iPhone basta buscar por “Com”.

Os botecos escolhidos
O Comida di Buteco escolhe para participar os botecos classificados pela realização do concurso como espontâneos”. Ou seja, aquele boteco em que o proprietário obrigatoriamente administra o negócio. Sua história e seu dia a dia comungam com a identidade do dono, que na maioria das vezes conta com a força de trabalho de mais pessoas da sua família. O “boteco espontâneo” não faz parte de uma rede ou franquia de marca. Vários botecos participantes são muito tradicionais. Eles são grande parte da própria vida de seus donos. Alguns passaram de pai para filho, mas também há os mais recentes com alma de boteco tradicional e espontâneo. Eles já nasceram com ótima relação com sua vizinhança e seguem fazendo tradição mesmo com menos tempo de existência. São todos estabelecimentos que têm na sua espontaneidade uma marca que os torna únicos. O que vale é que tenha cozinha boa, a cara do dono e alma de boteco.

Clique aqui para abrir a lista completa de bares.


Serviço:
Concurso Comida di Buteco 2013
Data: de 12 abril a 12 de maio
Cidades:
São Paulo(SP), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA), Campinas (SP), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Ipatinga (MG), Juiz de Fora (MG), Manaus (AM), Montes Claros (MG), Poços de Caldas (MG), Ribeirão Preto (SP), Rio Preto (SP), Salvador (BA) e Uberlândia (MG)

O mercado de luxo e as novas exigências de informações ao COAF


Para escrever este artigo pensei muito. Pensei tanto que imaginei estar sendo inconveniente defendendo de forma tão veemente como nos últimos anos a ordem econômica cravada nos artigos da Constituição Federal.

Diga-se de início que trato nesta ocasião da Resolução 25 do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) órgão que integra o Ministério da Fazenda.

Primeiro devemos nos situar – ainda que de forma singela–que o COAF tem por vocação a criação e gestão de mecanismos que funcionem como ferramenta de controle para evitar os crimes de lavagem de dinheiro e terrorismo – seja lá o que signifique este termo em nosso ordenamento – previstos na Lei 9.613 de 1998, com as alterações previstas na lei 12.683 de 2012.

Vale desde início ressaltar que as inovações trazidas pela Lei 12.683 de 2012 foram substanciais no sentido da ampliação das possibilidades e ferramentas a disposição do Estado para impedir a lavagem ou ocultação de bens e valores, sendo o COAF protagonista em todo este processo.

E foi no contexto do controle de atividades financeiras que sempre funcionou o COAF, contudo tal atividade foi deveras estendida em 2012 pela nova legislação de regulação da matéria, sendo incluídas diversas atividades econômicas, dentre elas “pessoas jurídicas que comercializem bens de luxo ou de alto valor”, “empresas de consultoria e auditoria”, “compra e venda de imóveis”, “alienação de direitos em atividades esportivas” etc, como possíveis “pessoas” obrigadas a prestar informações econômico-financeiras diretamente ao COAF.

Cogitou-se até que nós os advogados devêssemos informar via COAF eventual “operação suspeita”, um absurdo que só foi corrigido por meio da intervenção judicial iniciada pela Ordem dos Advogados do Brasil. Pretendiam acabar com um dos maiores deveres do advogado para com seu cliente: o sigilo profissional.

A Resolução 25 do COAF procurou conceituar o que é o mercado de luxo, o de plano já nos parece equivocado, pois, definir e/ou conceituar institutos não é função de Resolução, em todo caso narra: “Para os fins desta Resolução, entende-se como de luxo ou alto valor o bem móvel cujo valor unitário seja igual ou superior a R$10.000,00 (dez mil reais) ou equivalente em outra moeda.”

Confesso que alguns se sentiram ofendidos, pois certamente tinham outro conceito de luxo, mas, nos apegaremos somente aos aspectos legais e não daremos uma extensão semântica ao aludido dispositivo, mesmo porque, o luxo é sempre passageiro, sofre com a corrosão do tempo, mazela não atingida pelo conhecimento, este sim o material humano disponível na terra, entretanto, o mercado que vive do luxo, este deve ser preservado como atividade econômica.

Assim, estão obrigados aqueles que promovam negócios acima de R$10.000,00 e que constem na relação de atividades descritas na lei que mantenham arquivo com cadastro, informações e uma série de absurdas burocracias, durante anos para que um dia, talvez, o COAF as exija para avaliar a fonte de recursos ou possibilidade financeira daqueles que compram as mercadorias.

O absurdo não para por aí. Exige-se que as empresas criem um cadastro e caso seu cliente adquira no período de seis meses, produtos ou serviços em valor superior a R$30.000,00 será obrigatória a informação ao COAF por meio de acesso eletrônico.

Neste momento do texto é necessário respirar um pouco para não passar para as páginas o inconformismo de quem se dedica ao estudo de fenômenos jurídicos e se depara com um disparate técnico de tal natureza.

O que está a fazer o administrador público que edita tal assombração que responde pela alcunha de resolução? Respondo: Está claramente a interferir na forma de gerenciamento de carteira dos clientes.

Obrigar um contribuinte, jurisdicionado, ou, seja lá que nome se queira dar ao cidadão, a manter um cadastro com determinação de tempo, valor, periodicidade é interferir claramente em atos de gestão, que são privados e protegidos pela Constituição Federal na medida em que compõe evidentemente aspectos da livre iniciativa princípio erigido como fundamento da República nos termos do artigo 1º, inciso IV da Carta Maior.

O que se vislumbra é que o órgão destinado ao controle de volumes e trânsito de recursos financeiro advindos de atividades “duvidosas” vem ganhando contornos de intervenção direta na atividade econômica, chegando mesmo a criar regras que exorbitam os critérios previstos na chamada Lei de Lavagem de Dinheiro. Se alguém tem alguma dúvida basta ler a missão do COAF narrada em seu site: “Prevenir a utilização dos setores econômicos para a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, promovendo a cooperação e o intercâmbio de informação entre os Setores Público e Privado”.

É evidente que não há sequer menção à intervenção na atividade privada; devendo ser suas medidas setoriais, de mercado, como narra a missão e a própria lei que o criou, e o texto e contexto comprovam que foi abandonada tal premissa em nome da nomeação do empresariado como fiscal, em uma sub-rogação inaceitável.

Volto a dizer que livre iniciativa não é somente o direito de empreender. É, além disso, o direito de decidir como empreender. Como administrar e gerir clientela e ramo de atividade.

Embora no Julgamento da Ação Penal 470 pelo Supremo Tribunal Federal, no chamado “Mensalão” tenhamsido discutidos e mesmo alteradosconceitos importantes sobre a forma de interpretação da chamada Lei de

Lavagem de Dinheiro, tais como a “teoria do domínio funcional” ou a “teoria da cegueira deliberada” não se pode crer que a interpretação tenha chegado ao ponto de fazer dos empresários verdadeiros fiscais da origem de recursos de seus clientes.

É importante ressaltar que a intervenção na iniciativa privada fica evidente ao fazermos o seguinte cotejo: Ao consumidor é resguardado o direito de total transparência e informação em suas compras, direito resguardado pelo Código de Defesa do Consumidor. Ao consumidor é ainda resguardado o direito de não ser inscrito em nenhum tipo de cadastro público ou privado,ou ainda ficha com seus dados pessoais, sem que o tenha solicitado ou autorizado, como narra o artigo 43 §2º do referido Diploma Legal.

Logo, estaria o empresário, comerciante, obrigado a informar ao cliente – por conta da obrigação de transparência – de que faria uma informação ao COAF, e assim, abrindo séria possibilidade de por puro receio deste frente a conhecida voracidade do poder público perder a venda. E o cliente(consumidor) por sua vez não teria como recusar-se a participar da criação de tal banco de dados (em relação ao volume de vendas no semestre). Um verdadeiro absurdo.

Pois bem, para que não sejamos acusados de não fazer uma interpretação “sistemática” vale dizer que a Lei 9.613 de 1998, com a nova redação dada pela lei 12.683 de 2012, prevê em seu artigo 11, II, que seja prestada a informação ao COAF no prazo de 24 horas e que “deverão comunicar ao COAF, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, inclusive àquela a que se refira a informação”.

A qual determinação deve o empresário respeitar? A integridade na sua relação com sua clientela ou a problema de investigação de recursos que cabe exclusivamente ao poder público?

O conflito de normas é evidente, e a explicação singela: sempre que o poder público se põe a tentar adentrar nos valores da livre iniciativa e na atividade privada – situação que já é por demais regulada – ocorre um choque entre enunciados normativos, na maioria das vezes insolúvel.

Não se está a defender no mercado financeiro a facilitação na ocultação de recursos. O que se está a pontuar é que a lavagem de dinheiro é sempre antecedida por outro crime gerador de recursos ilícitos. É a corrupção na maioria das vezes que alimenta este tipo de delito e não a conduta de quem vende produtos ditos como de luxo.

A diminuição da incidência do chamado “branqueamento de recursos” passa por regras punitivas dos envolvidos. E como dito – é tema que vale insistir – a corrupção pública e privada é que abastece este mercado criminoso, mas, como sempre no Brasil para tratar o carrapato é mais fácil matar a vaca.

Não há dúvida que as empresas buscarão sua proteção batendo às portas do Poder Judiciário. E mais uma vez caberá reprimenda de manifestos abusos do poder público e ainda há quem critique a atuação dos Tribunais a se manifestar sobre todo enunciado normativo.

A acidez no discurso que é incomum a este pobre mortal é passível de explicação na frase de dois incríveis Professores que comentam aspectos da obra do Jusfilósofo Norberto Bobbio; diz: “O pensamento de Bobbio rema contra a maré do que vem acontecendo neste aterrorizante início do século XXI, permeado por governos visíveis e poderes invisíveis que manipulam as instituições democráticas”.ⁱ

A todos é reservado um dia experimentar o sentimento humano do brilhante Bobbio, hoje talvez tenha sido minha chance.

Referência:
ⁱAlberto Filippi, Celso Lafer; A presença de Bobbio: América Espanhola, Brasil, Península Ibérica,2004, pág.12

***Artigo escrito por Aílton Soares De Oliveira, advogado e sócio do GDO Advogados e especialista em direito Tributário pela PUC de São Paulo.

09 maio 2013

MondoCeram confirma participação na Brasil Brau 2013


Empresa, que faz parte do Grupo Ceraflame, vai mostrar as novidades e tendências para o setor cervejeiro do país
A MondoCeram – marca catarinense especializada na fabricação de produtos cerâmicos – acaba de anunciar sua participação na Brasil Brau 2013 – XII Feira Internacional de Tecnologia em Cerveja. O evento acontecerá entre os dias 25 e 27 de junho no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

A Feira já se firmou não só como o maior evento profissional da indústria cervejeira no país, mas como também como um encontro imperdível para todo o setor. No evento, os visitantes podem conferir novidades em equipamentos, insumos e acessórios, além de degustar os lançamentos das microcerverjarias que participaram do Degusta Beer.

Paralelamente ao evento acontece o Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia Cervejeira, reunindo profissionais renomados no Brasil e no exterior para palestras e mesas redondas com novas técnicas e soluções para aplicações do processo produtivo da cerveja.

Novidades

Para o evento, a MondoCeram está preparando muitas novidades. Uma das linhas que promete fazer grande sucesso entre o público do evento é a nova linha “Duff Beer by MondoCeram”.

Formada por caneco 400 ml com relevo, copo plastic 240 ml e copo lata 330 ml, a linha é ideal para quem não abre mão de tomar uma cerveja ou chopp geladinhos com muito estilo e inovação.

As peças são excelentes para estas bebidas, pois por serem fabricadas de cerâmica, mantêm a temperatura geladinha por mais tempo. Vale lembrar que os produtos são atóxicos e podem ser utilizados em máquina de lavar louças.