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14 setembro 2025

Portaria virtual: praticidade em debate e os riscos que preocupam especialistas

Nos últimos anos, a portaria virtual tem se tornado uma alternativa cada vez mais comum em condomínios residenciais e comerciais. O sistema promete reduzir custos, aumentar a eficiência no controle de acesso e substituir a presença física de porteiros por centrais de monitoramento remoto. No entanto, apesar das vantagens aparentes, especialistas em segurança alertam para desvantagens e perigos que ainda cercam essa tecnologia.

Custos menores, riscos maiores?

Um dos principais atrativos da portaria virtual é a redução significativa das despesas condominiais. Sem a folha de pagamento de funcionários, os condomínios conseguem economizar até 60% nos custos mensais. Mas essa economia pode vir acompanhada de vulnerabilidades: em casos de falha na internet, energia ou software, o acesso ao prédio pode ficar comprometido, expondo moradores a riscos imediatos.

“É preciso entender que todo sistema eletrônico depende de fatores externos, como conexão estável e equipamentos atualizados. Uma queda de rede pode significar que o condomínio fique literalmente sem portaria”, explica o consultor em segurança residencial, Marcos Ribeiro.

Perigo da engenharia social

Outro ponto de alerta é a facilidade de golpes. Criminosos experientes em engenharia social podem se aproveitar da distância dos operadores da central para simular situações de emergência ou convencer o atendente a liberar o acesso sem as devidas confirmações. Sem a presença física de um porteiro que conhece os moradores e a rotina do prédio, aumenta a chance de entrada indevida.

Atendimento impessoal e falhas humanas

Embora seja um sistema automatizado, a portaria virtual continua dependendo da ação humana do outro lado da tela. O operador remoto pode se confundir, liberar acessos por engano ou não reagir com a rapidez necessária em situações de urgência, como incêndios, assaltos ou desentendimentos dentro do condomínio.

Para a síndica de um condomínio na Zona Norte do Recife, que preferiu não se identificar, “o atendimento remoto é mais frio, menos atento às particularidades do dia a dia. Um porteiro que está no prédio reconhece rostos, hábitos e consegue perceber quando algo está fora do normal, coisa que a central dificilmente percebe”.

Dependência da tecnologia

Outro risco recorrente é a dependência total da tecnologia. Em bairros com infraestrutura precária de energia ou internet, a portaria virtual pode se tornar um problema recorrente, obrigando moradores a aguardar longos períodos do lado de fora de seus próprios prédios. Além disso, hackers já provaram que sistemas mal configurados podem ser invadidos, expondo dados pessoais dos moradores e até liberando acessos de forma indevida.

A conta final

Embora a portaria virtual seja uma tendência crescente e ofereça vantagens financeiras, sua implementação exige cautela. É fundamental que condomínios avaliem os riscos, contratem empresas idôneas, invistam em redundâncias de energia e internet, além de estabelecer protocolos rígidos de segurança.

No fim, a economia pode custar caro. A ausência de um profissional presente, a fragilidade diante de falhas técnicas e a possibilidade de golpes são pontos que fazem da portaria virtual uma solução que ainda divide opiniões.

13 setembro 2025

13/09 é Dia da Cachaça! Celebre com a receita de Mojito Brasileiro da Água Doce Sabores do Brasil

O mojito ganhou um toque especial na Água Doce Sabores do Brasil. Diferente da versão original, que combina rum branco com suco de limão e hortelã, o “Mojito brasileiro” tem a cachaça como protagonista e a água com gás, trazendo uma refrescância que é o ponto alto da bebida.

Escolha uma boa cachaça e aproveite o mojito brasileiro.
 
MOJITO BRASILEIRO
Ingredientes:
2 colheres de sopa de açúcar
Suco de 3 limões
10 folhas de hortelã
500 ml de água com gás
150 ml de cachaça da sua preferência
Cerca de 10 pedras de gelo

Modo de Preparo:
Em um copo, coloque o açúcar e o suco de limão e mexa. Acrescente metade das pedras de gelo e as folhas de hortelã picadas. Coloque a cachaça, a água com gás e o restante das pedras de gelo. Misture tudo. Decore com uma fatia de limão e um ramo de hortelã e sirva.

Rendimento: 1 porção.

12 setembro 2025

O início da música eletrônica: quem abriu caminho para um novo som no mundo

A música eletrônica, hoje presente em festivais que reúnem multidões e em playlists que dominam as plataformas digitais, tem raízes que remontam ao início do século XX. Muito antes de DJs se tornarem celebridades globais, visionários da música e da tecnologia começaram a experimentar sons artificiais e instrumentos pouco convencionais. A história da música eletrônica é marcada por pioneiros que abriram caminho para a sonoridade que transformaria a indústria musical.

Primeiros passos: os inventores de sons artificiais

O marco inicial da música eletrônica costuma ser associado a Luigi Russolo, compositor italiano que, em 1913, escreveu o manifesto A Arte dos Ruídos. Russolo defendia que as máquinas modernas traziam novos sons ao mundo e que eles deveriam ser incorporados à música. Para isso, construiu os chamados intonarumori, instrumentos que produziam barulhos mecânicos e industriais.

Na década de 1920, outro avanço decisivo veio com o russo Léon Theremin, criador do theremin, um dos primeiros instrumentos eletrônicos. Diferente de qualquer outro até então, o theremin era tocado sem contato físico: o músico movia as mãos no ar, controlando frequências e volumes. O instrumento abriu espaço para uma música que parecia futurista, estranha e ao mesmo tempo fascinante.

A consolidação da eletrônica como música

Durante os anos 1950, com o avanço da gravação em fita magnética, surgiram os estúdios de música concreta na França, liderados por Pierre Schaeffer. Ele foi responsável por manipular sons gravados do cotidiano, como motores e passos, transformando-os em composições experimentais.

Na Alemanha, Karlheinz Stockhausen foi outro nome fundamental. Considerado um dos maiores pioneiros, Stockhausen explorou sintetizadores e sons eletrônicos em composições complexas que inspiraram gerações de músicos, inclusive bandas de rock como os Beatles.

O nascimento dos sintetizadores modernos

Nos anos 1960 e 1970, a música eletrônica começou a ganhar um caráter mais popular com a criação dos primeiros sintetizadores portáteis. Robert Moog, engenheiro norte-americano, foi o responsável por desenvolver o sintetizador Moog, instrumento que mudou a forma de fazer música. Artistas como Wendy Carlos, com o álbum Switched-On Bach (1968), apresentaram ao grande público que os sintetizadores podiam recriar músicas clássicas ou compor novas sonoridades.

Do experimental ao mainstream

A partir dos anos 1970, bandas como Kraftwerk, da Alemanha, levaram a música eletrônica para o palco e para as rádios. Com uma estética futurista e sons totalmente produzidos por máquinas, o grupo é considerado um divisor de águas, apontado por muitos críticos como o verdadeiro “início da música eletrônica popular”. Seu impacto pode ser sentido até hoje em gêneros como o techno, o house e o pop.

A herança dos pioneiros

Se hoje a música eletrônica movimenta bilhões de dólares, com DJs se apresentando para multidões em festivais como o Tomorrowland e o Ultra Music Festival, é graças aos inventores, compositores e visionários que ousaram experimentar. De Luigi Russolo a Kraftwerk, passando por Theremin, Schaeffer e Moog, cada um deixou uma contribuição essencial para que sons artificiais se tornassem parte da cultura musical.

Mais do que apenas uma tendência, a música eletrônica nasceu de uma revolução criativa, em que tecnologia e arte se fundiram para criar uma das linguagens sonoras mais marcantes do século XX e XXI.

11 setembro 2025

24 Anos do 11 de Setembro: O Dia que Mudou o Mundo

Em 11 de setembro de 2025, completam-se 24 anos dos ataques terroristas que destruíram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e deixaram quase 3 mil mortos. A tragédia, que também atingiu o Pentágono e resultou na queda do voo 93 na Pensilvânia, permanece marcada como um dos episódios mais sombrios da história recente.

Na manhã deste 11 de setembro, familiares das vítimas, sobreviventes e autoridades se reuniram no Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro para a tradicional leitura dos nomes e momentos de silêncio nos horários exatos dos ataques. O gesto, repetido ano após ano, mantém viva a memória dos que perderam a vida e simboliza a resiliência da cidade e dos Estados Unidos.

Além de Nova York, outras homenagens ocorreram em diferentes estados, incluindo universidades e memoriais locais, reforçando a importância da lembrança coletiva. O dia também é reconhecido como o Dia Nacional de Serviço e Lembrança, incentivando atos de solidariedade e voluntariado em todo o país.

Duas décadas e meia depois, o legado do 11 de setembro segue atual: um marco de dor, mas também de união, que continua a influenciar a política, a segurança e a cultura global.

09 setembro 2025

Os Melhores Clássicos do Rock

O rock é muito mais do que um estilo musical: é uma revolução cultural, uma forma de expressão que marcou gerações e continua ecoando nos dias de hoje. Desde os anos 1950, quando nasceu com guitarras distorcidas, batidas intensas e letras de rebeldia, o rock se consolidou como trilha sonora de mudanças sociais, movimentos de liberdade e identidade de jovens em todo o mundo. Entre tantos nomes, álbuns e músicas, alguns clássicos se destacaram como verdadeiros marcos da história, atravessando décadas e mantendo sua relevância.

A Era de Ouro e os Pioneiros

Nos anos 1950, figuras como Chuck Berry, Little Richard e Elvis Presley deram os primeiros passos para o que viria a se tornar o rock clássico. Chuck Berry, com riffs marcantes como em Johnny B. Goode, moldou a base da guitarra rock. Elvis, o “Rei do Rock”, conquistou multidões com seu carisma e músicas que misturavam energia, paixão e ousadia. Esses pioneiros abriram as portas para que, nos anos 1960, o gênero florescesse com força total.

É nesse período que surgem The Beatles e The Rolling Stones, considerados pilares da música moderna. Os Beatles, com álbuns como Abbey Road e Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, transformaram o rock em arte, misturando inovação, poesia e melodias inesquecíveis. Já os Rolling Stones trouxeram a crueza e a atitude rebelde, consolidando clássicos como Satisfaction e Paint It Black. Ambos os grupos não apenas criaram sucessos, mas definiram o imaginário do que significa ser uma banda de rock.

O Peso das Guitarras e o Nascimento dos Hinos

Avançando para o fim dos anos 1960 e início dos 1970, o rock ganha novas formas e dimensões. É a era de Led Zeppelin, Pink Floyd, Deep Purple e The Doors. Cada banda acrescentou uma camada única ao gênero.

O Led Zeppelin eternizou hinos como Stairway to Heaven, considerado por muitos a maior canção de rock de todos os tempos, com sua transição mágica do acústico ao elétrico. O Pink Floyd, por sua vez, levou a psicodelia e a experimentação a um nível artístico incomparável, com álbuns como The Dark Side of the Moon, que transcende o tempo e continua a ser um dos discos mais vendidos da história.

O Deep Purple, com Smoke on the Water, deu ao mundo um dos riffs de guitarra mais conhecidos de todos os tempos, enquanto Jim Morrison e The Doors trouxeram intensidade poética e transgressora em faixas como Light My Fire. Essa fase do rock foi marcada por uma sonoridade mais pesada, shows grandiosos e letras que refletiam tanto as angústias individuais quanto as transformações da sociedade.

A Expansão e a Diversidade do Rock

Nos anos 1970 e 1980, o rock continuou a se reinventar e a produzir clássicos que atravessam gerações. O Queen, liderado pelo carismático Freddie Mercury, misturou teatralidade e técnica impecável. Músicas como Bohemian Rhapsody, We Will Rock You e We Are the Champions se tornaram verdadeiros hinos mundiais.

Outro gigante dessa época foi o AC/DC, que trouxe um rock mais direto e energético. Highway to Hell e Back in Black são símbolos do espírito rebelde e da força das guitarras. Paralelamente, o Aerosmith consolidava baladas poderosas como Dream On e uma energia vibrante nos palcos.

Não podemos esquecer o The Who, que marcou a cultura do rock com Baba O’Riley e My Generation, faixas que capturaram o espírito jovem e contestador. Já o Eagles, com Hotel California, criou uma das músicas mais enigmáticas e amadas de todos os tempos, misturando rock e folk em uma atmosfera inesquecível.

O Legado dos Anos 80 e 90

Com a chegada dos anos 1980, o rock se ramificou em estilos como o hard rock e o heavy metal. Bandas como Guns N’ Roses, com Sweet Child O’ Mine e November Rain, conquistaram multidões com solos marcantes e letras intensas. O Metallica, por sua vez, levou o rock para um patamar mais pesado, eternizando Enter Sandman e se tornando referência do metal em escala global.

Nos anos 1990, surge o movimento grunge com o Nirvana, liderado por Kurt Cobain. A canção Smells Like Teen Spirit virou símbolo de uma geração que buscava autenticidade e contestava padrões. O Pearl Jam também marcou época com canções como Alive e Black, unindo peso e emoção.

A Imortalidade dos Clássicos

O que torna esses clássicos eternos é sua capacidade de emocionar, inspirar e unir pessoas em diferentes épocas. Cada riff, cada refrão e cada verso desses ícones do rock se transformou em parte da memória coletiva da humanidade. Não são apenas músicas, mas experiências que atravessam fronteiras culturais e continuam a ser redescobertas por novas gerações.

O rock clássico, em toda sua diversidade, permanece vivo não apenas nas rádios ou nas playlists digitais, mas também em estádios lotados, em filmes, séries e até mesmo em momentos cotidianos que pedem uma trilha sonora marcante. É um gênero que resiste ao tempo porque fala diretamente ao coração e à alma, seja pela fúria de uma guitarra distorcida ou pela poesia de uma letra inesquecível.

O amor e suas surpresas: do vinho para a água

O amor, muitas vezes, é comparado a algo grandioso, mágico e transformador. Ele chega sem pedir licença, toma espaço em nossos pensamentos e muda a forma como enxergamos o mundo. Quando o coração está envolvido, tudo ganha intensidade: as cores parecem mais vivas, o tempo passa mais rápido e até os pequenos detalhes do dia a dia se tornam especiais. É como se, de repente, a vida nos oferecesse uma taça de vinho — rica, saborosa, cheia de notas que aquecem a alma e embriagam os sentidos.

Mas, ao mesmo tempo que o amor nos leva ao auge dessa experiência, também é capaz de nos surpreender com reviravoltas inesperadas. Em alguns momentos, aquilo que era vinho se transforma em água. Doçura se converte em amargura, intensidade se apaga em frieza, e a chama que parecia eterna se reduz a cinzas em um sopro. Essa transição, muitas vezes, é silenciosa. Não há um aviso claro, nem sempre há culpados. Apenas o sentimento que antes alimentava sonhos começa a perder força, como se escorresse pelas mãos sem que pudéssemos segurá-lo.

O amor é uma caixa de surpresas justamente por não seguir regras fixas. Ele é feito de fases, encontros, desencontros e transformações. O que hoje parece sólido pode, amanhã, se revelar frágil. Não porque o amor seja ilusório, mas porque ele depende de cuidado, dedicação e reciprocidade. É como uma planta: se não for regada, murcha. Se não tiver raízes fortes, qualquer vento mais intenso pode arrancá-la do chão. Assim, o vinho da paixão pode, com o tempo, se diluir em água, se não houver esforço para preservar o sabor da convivência, da admiração e do respeito.

E talvez aí esteja a maior lição: aprender a lidar com as mudanças. O amor não é uma linha reta; é um caminho cheio de curvas, altos e baixos. Ele pode começar com intensidade, depois entrar em uma fase mais calma, e ainda assim continuar existindo, embora de outra forma. A transformação nem sempre significa fim, mas sim adaptação. O problema é quando a mudança deixa de ser crescimento e se torna perda. Quando já não há mais admiração, quando as conversas se tornam silêncio, quando a cumplicidade dá lugar à indiferença — é nesse instante que o vinho se torna água, e o coração se vê diante de uma realidade dolorosa.

Contudo, mesmo nesses momentos, há algo precioso a ser aprendido. O amor que se transforma ensina sobre impermanência, sobre a necessidade de valorizar cada instante e sobre o fato de que nada é garantido. Ele nos mostra que sentimentos não são contratos eternos, mas sim experiências vividas no presente. Amar é se entregar ao risco da surpresa, sem garantias, porque cada pessoa é um universo em constante mudança.

Portanto, quando o amor se transforma, não devemos apenas lamentar o que se perdeu, mas também reconhecer o que foi vivido. O vinho pode ter virado água, mas enquanto existiu, trouxe calor, trouxe sabor, trouxe vida. O amor, ainda que breve, nunca é em vão. Ele deixa marcas, memórias e ensinamentos que nos moldam para o futuro.

No fim, talvez o amor seja isso: uma mistura de vinho e água, de intensidade e simplicidade, de êxtase e calma. Uma dança entre a paixão arrebatadora e o afeto sereno. E cabe a nós aprender a degustar cada fase, sabendo que, embora a taça mude de sabor, sempre haverá algo a ser apreciado. Porque, no fundo, o amor — com todas as suas surpresas — é a experiência mais humana e verdadeira que podemos viver.

19 agosto 2025

Emissões postais marcam os 45 anos da Caixa Cultural

 Artes da série foram desenvolvidas pela equipe de designers da entidade

Os Correios lançaram, nessa quarta-feira (13), uma série de selos institucionais alusivos aos 45 anos da Caixa Cultural. A cerimônia ocorreu durante a celebração do aniversário da instituição, no teatro da sede em Brasília.
Entre os convidados de honra, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, agradeceu a parceria do Ministério das Comunicações e dos Correios no registro desse momento histórico por meio das emissões postais. "Eu acho que não é só uma comemoração, é uma espécie de política que vem com essa missão de fortalecer a cultura do Brasil. Quero cumprimentar o presidente da Caixa, Carlos Vieira; e Fabiano dos Santos, presidente dos Correios. Parabenizar por esse lançamento. Esses selos estão belíssimos."
A ministra reforça que não é celebrada apenas uma data, mas um legado. "Sob a liderança do presidente Lula, a cultura volta a ser vista, não como um mero adereço, mas como o coração pulsante do nosso desenvolvimento sustentável, econômico e social", afirmou Margareth.
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, que conduziu a obliteração, lembrou que ambas as estatais possuem a missão de preservar e difundir a cultura no país. "Essa parceria simbólica entre a Caixa Cultural e os Correios representa o que há de mais valioso em nossas instituições públicas: o compromisso com o desenvolvimento humano, com a educação e com a valorização da identidade brasileira. Um país que valoriza sua história e sua arte é um país que constrói um futuro mais justo, mais plural e mais consciente", destacou.
Parabenizando a todas e a todos que fizeram e fazem parte da história da instituição, o presidente da Caixa, Carlos Vieira, falou sobre a importância do pioneirismo da estatal, que abriu caminhos para os mais diversos espaços artísticos no país. "Para eternizar essa celebração, lançamos hoje o selo institucional Caixa Cultural 45 anos, em parceria com os Correios. Um dos símbolos da nossa história e do nosso compromisso com a arte, que transforma, revoluciona, conecta, muda vidas, inclui e cria oportunidades. Ela é capaz de abrir portas, mudar destinos e transformar realidades; e nada é mais social do que a missão da Caixa que, há 45 anos, usa a cultura como forma de inclusão e desenvolvimento humano", finalizou Vieira.
Também estiveram presentes na cerimônia os presidentes do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fernanda Castro; do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Leandro Grass; as gerentes regionais da Caixa Cultural e dirigentes da Caixa Econômica Federal.
Culturando no Brasil - As artes dos selos foram produzidas pela equipe de designers da Caixa, com ilustrações da unidades de Brasília, Belém, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A série conta ainda com uma emissão com o emblema dos 45 anos da instituição.  
Criada em 1980, sob o nome de Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, a entidade tem o objetivo de preservar o acervo histórico da instituição e promover manifestações artísticas e culturais no Brasil. A primeira unidade foi inaugurada em Brasília, no Setor Bancário Sul, e conta com museu, biblioteca, pinacoteca e teatro.
A iniciativa se deu de um movimento interno de empregados interessados na conservação de objetos históricos do banco, como bilhetes de loteria, livros-caixa e obras de arte. Com o tempo, o projeto se expandiu para outras capitais brasileiras, consolidando-se como um dos principais centros culturais do país.