PATROCINADOR

14 outubro 2025

O MUNDO DOS VINHOS SE DESPEDE DE CARLOS CABRAL — UM DOS MAIORES ESPECIALISTAS DO BRASIL

 O universo do vinho ficou mais silencioso. Um dos maiores nomes da enologia brasileira, Carlos Cabral, partiu, deixando um legado que atravessa gerações e transforma a forma como o brasileiro enxerga, degusta e celebra o vinho. Reconhecido pela sua elegância, sensibilidade e profundo conhecimento, Cabral dedicou sua vida a ensinar que o vinho não é apenas uma bebida — é uma experiência, uma cultura, uma história engarrafada.

O início de uma paixão

Carlos Cabral iniciou sua trajetória profissional ainda jovem, movido por uma curiosidade insaciável e um gosto apurado. Filho de uma família que valorizava o prazer à mesa, logo descobriu que o vinho seria o grande companheiro de sua vida. Ao longo dos anos, tornou-se referência incontestável em harmonização, degustação e curadoria, conquistando respeito não apenas no Brasil, mas também entre especialistas internacionais.

Cabral foi o responsável por popularizar o consumo consciente e qualificado do vinho entre os brasileiros. Em uma época em que o produto era visto como algo elitizado, ele mostrou que o vinho pode — e deve — ser acessível a todos. Seu estilo didático e apaixonado fez com que milhares de pessoas se aproximassem desse universo complexo e fascinante.

A trajetória de um mestre

Durante décadas, Carlos Cabral atuou como consultor, palestrante, escritor e jurado em concursos de vinhos ao redor do mundo. Foi um dos grandes nomes por trás da criação da adega da rede Pão de Açúcar, um marco na democratização do vinho no país. O espaço se transformou em uma verdadeira escola informal, onde consumidores puderam conhecer rótulos de diferentes regiões e aprender sobre terroir, safras e uvas.
Além disso, Cabral escreveu livros e artigos que se tornaram leitura obrigatória para quem deseja compreender o vinho de forma ampla. Suas obras misturam conhecimento técnico com uma escrita leve e poética, mostrando que o vinho é, antes de tudo, uma celebração da vida.

Legado e inspiração

Colegas de profissão, sommeliers e enólogos de todo o país têm prestado homenagens emocionadas. Todos ressaltam o mesmo traço em comum: a generosidade. Carlos Cabral nunca guardou para si o conhecimento — ao contrário, fazia questão de compartilhar, ensinar e inspirar.
“Ele foi um mestre de verdade, desses que não apenas falam sobre o vinho, mas fazem com que a gente o sinta”, disse um de seus discípulos.

Cabral também foi um dos principais defensores da vinicultura brasileira, incentivando o consumo dos vinhos nacionais e reconhecendo o potencial das regiões produtoras, como o Vale dos Vinhedos (RS) e o Vale do São Francisco (PE/BA). Sua voz foi essencial para que o Brasil conquistasse respeito no cenário internacional.

Um brinde à eternidade

A notícia de sua partida deixa um vazio profundo, mas também um sentimento de gratidão. O mundo dos vinhos se despede de um sábio, um contador de histórias que, com cada taça, nos ensinou a enxergar o tempo, o solo e o trabalho humano transformados em arte.

Carlos Cabral será lembrado como um homem que soube viver com intensidade, brindar cada momento e ensinar que o vinho é mais do que uma bebida — é um elo entre pessoas, culturas e emoções.

Hoje, em sua homenagem, abrimos uma garrafa, erguemos a taça e dizemos:
“À sua memória, Cabral. Que seu legado continue a inspirar cada gole, cada conversa, cada novo apaixonado pelo vinho.” 🍷

11/04/1950 - 13/10/2025

10 outubro 2025

Inauguração da Cervejaria Oktos: Uma Noite de Chopp, Música e Celebração em Parnamirim

Na noite de hoje, Parnamirim se prepara para receber um novo ponto de encontro que promete agitar a cena local: a inauguração da Cervejaria Oktos, localizada estrategicamente por cima da Lanchonete GB Burguer, no posto BR da rotatória da Coophab. A partir das 18h30, o público poderá desfrutar de um ambiente animado, repleto de boa música, muita gente bonita e, claro, o grande destaque da noite — a degustação especial dos chopes artesanais Oktos.

A nova casa chega com uma proposta de unir qualidade, descontração e sabor. A marca Oktos, já conhecida por seus rótulos marcantes e pelo cuidado com cada detalhe da produção artesanal, aposta em um espaço moderno e acolhedor, pensado para quem aprecia o verdadeiro sabor do chopp tirado na hora. O ambiente, que mistura decoração rústica com toques contemporâneos, proporciona uma experiência completa — ideal para confraternizações, encontros de amigos e momentos de puro lazer.

Além da degustação gratuita de diversos estilos de chopp, o evento contará com bandas locais, garantindo o ritmo perfeito para a celebração. O repertório vai do rock clássico ao pop nacional, com apresentações ao vivo que prometem manter a energia lá em cima durante toda a noite. A expectativa é de casa cheia, reunindo moradores da região e visitantes curiosos para conhecer a nova atração que promete se tornar referência em entretenimento e gastronomia artesanal.

A presença da Lanchonete GB Burguer logo abaixo também complementa a experiência: quem quiser harmonizar o chopp com um bom hambúrguer artesanal encontrará ali o parceiro ideal para o sabor gelado da Oktos. O combo perfeito para uma sexta-feira memorável em Parnamirim.

Com essa inauguração, a Cervejaria Oktos dá um passo importante na expansão da marca, trazendo o conceito das cervejarias urbanas — tão populares nas grandes capitais — para o público potiguar. O objetivo é criar um espaço que vá além do consumo da bebida, oferecendo uma experiência sensorial e cultural, onde o chopp é protagonista, mas a convivência é o verdadeiro brinde da noite.

Os organizadores garantem que será apenas o começo de uma série de eventos e noites temáticas que a casa pretende realizar. Com a união de boa música, gastronomia de qualidade e o sabor inconfundível da Oktos, a expectativa é de que a nova cervejaria se torne rapidamente um ponto de referência para os amantes de boa bebida e boa companhia.

Então, marque na agenda, chame os amigos e venha brindar a chegada da Cervejaria Oktos, onde cada gole é uma celebração e cada noite, uma nova história para contar.

Mais Informações 
84-99480-8090
www.cervejariaoktos.com.br

02 outubro 2025

Novo Audi A5 supera expectativas e é o modelo mais vendido da marca no Brasil em setembro

 

  • Novo Sedan fica à frente dos modelos mais vendidos da marca nos últimos anos;
  • Novo Sedan oferece motorização 2.0 turbo, potência de 272 cavalos, 400 Nm de torque e a consagrada tração quattro;
  • Modelo está disponível em versão única Performance S Edition e preço de R$ 379.990,00;

 

O novo Audi A5 chegou ao mercado brasileiro e rapidamente alcançou a liderança de vendas entre os veículos das quatro argolas. O modelo chegou no fim de agosto à rede de concessionárias e se tornou o modelo mais vendido da Audi no mês de setembro. Maior, mais potente e moderna, a terceira geração do veículo oferece tecnologias embarcadas disruptivas e inaugura no País a inédita Plataforma Premium a Combustão (PPC), que oferece uma dinâmica de condução ainda mais aprimorada. O sedã médio de luxo, que substituiu o best-seller global Audi A4, pode ser adquirido na versão única A5 Sedan 2.0 TFSI Performance S edition quattro®, ao preço de R$ 379.990,00. 

 

“O novo A5 nasce como um protagonista da nova era da Audi, sendo o primeiro de uma série de novos produtos que serão apresentados no Brasil nos próximos meses, como os novos Audi Q3 e Audi Q5. Ele reúne tecnologias inéditas, design único e uma dinâmica de condução primorosa. Estamos ansiosos com os próximos passos deste novo modelo em nosso País”, destaca Renato Celiberti, Head de Vendas da Audi do Brasil.  

 

Desempenho surpreendente


O novo Audi A5 é equipado com propulsor 2.0 turbo FSI, com quatro cilindros em linha, oferecendo uma potência de 272 cavalos de 5.000 rpm a 6.500 rpm, e um torque máximo de 400 Nm de 1.600 rpm a 4.500 rpm. O motor atua em sincronia com a transmissão S tronic de sete velocidades e a tração quattro® com tecnologia Ultra.

 

O motor EA888 evo5 conta com um novo sistema de coletor de ar, aumento da taxa de compressão e injeção de combustível. O propulsor conta ainda com turbina de geometria variável, que melhora o desempenho em baixas rotações e aumenta a eficiência em diferentes faixas de operação, deixando mais responsivo o pedal do acelerador.

 

Em relação ao propulsor evo4, há melhorias significativas, como aumento da taxa de compressão, aumento da pressão de injeção de combustível, e melhor eficiência energética e consumo de combustível, uma vez que o propulsor extrai mais potência e torque da mistura ar/combustível.

 

O conjunto mecânico proporciona ao sedã médio de luxo uma experiência de condução incomparável e números de desempenho que despertam o mais espontâneo sorriso do motorista. A aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em apenas 5,9 segundos, enquanto a velocidade máxima atinge os 210 km/h (limitada eletronicamente).

 

A inédita Plataforma Premium a Combustão (PPC) está disponível no sedã médio de luxo. Graças ao desenvolvimento contínuo da suspensão e direção, o novo Audi A5 traz as características dinâmicas típicas da Audi em todo o mundo. Dessa forma, o sedã médio de luxo oferece condução precisa e direção progressiva.

 

 

Visual renovado

O novo Audi A5 abraça a nova estética minimalista da marca das quatro argolas, introduzida no país com o Audi Q6 e-tron e caracterizada por linhas mais fluídas e orgânicas, vincos suaves e superfícies mais amplas e limpas. As proporções internas e externas cresceram, com maior comprimento, largura e distância entre eixos, tornando a carroceria mais larga e reforçando o seu visual esportivo.

 

Na dianteira, os faróis foram redesenhados e estão mais afilados, com recortes mais suaves na porção externa em direção à caixa de rodas e aos para-lamas. A tradicional grade singleframe também teve alterações sutis em suas proporções, ficando mais larga e estreita, com o miolo em padrão favo de mel tridimensional.

 

Vincos planificados percorrem o capô em direção ao para-brisa, em sintonia com os vincos suaves que atravessam a lateral do veículo em direção à traseira, com lanternas integradas por uma faixa abaixo do spoiler marcante e acima do compartimento de identificação. A geometria escultural é complementada pelas saídas de escapamento retangulares, trazendo maior imponência e reforçando o dinamismo visual.

 

Combinando design e funcionalidade em uma simbiose perfeita, a tampa do porta-malas abre em conjunto com a janela traseira, formando apenas um elemento integrado e tornando o acesso ao compartimento de bagagens mais fácil e intuitivo. As rodas Audi Sport de 20 polegadas tem  design Falx de cinco braços, pneus 245/35 e detalhes polidos e em cinza acetinado fosco.

 

Comercializado em versão única no País, o modelo recebe suspensão esportiva S e o kit S line exterior, que agrega Audi Rings, frisos decorativos dos vidros e para-choques dianteiros e traseiros em preto brilhante; maçanetas externas e capa do espelho retrovisor externo em preto brilhante; ponteiras de escapamento cromadas escuras; e retrovisores externos elétricos, aquecíveis e rebatíveis, ambos os lados antiofuscantes automáticos com recurso de memória e projeção de logotipo.

 

Palco Digital

O visual da cabine do novo Audi A5 é baseado em quatro características. Primeiro, o interior tem um design com funcionalidades centradas nos ocupantes, ou seja, é consistentemente voltado às necessidades dos usuários. O segundo é a construção do painel e das telas baseada no conceito de Digital Stage que se estabelece em uma visão clara do motorista e do passageiro dianteiro na forma dos displays do Audi MMI. A terceira característica do Audi A5 atende ao requisito de uma generosa sensação de espaço com um alto nível de conforto. O layout claro é de fácil operação oferecem uma visão geral em todas as situações para formar o quarto recurso: Visual Clarity. Somado a isso está o pacote de luzes ambiente customizáveis de 30 cores que ajuda a criar uma atmosfera agradável aos ocupantes.

 

O novo display panorâmico e curvo possui tecnologia OLED, que integram o novo conceito operacional da marca e potencializa no Audi A5 a interação com o veículo graças à nova arquitetura eletrônica. O Audi virtual cockpit, por sua vez, é formado pela tela de 11,9 polegadas.  Já o Audi MMI tem um display touch de 14,5 polegadas. Além de toda a tecnologia embarcada, o cockpit oferece requinte e esportividade na medida certa.

 

A cabine é coberta por revestimentos nobres e texturas agradáveis aos olhos e ao toque. Os detalhes fazem a diferença, e o novo Audi A5 traz soleiras das portas dianteiras com detalhes em alumínio iluminadas; superfícies de destaque e botões de controle em preto brilhante; bancos em combinação de couro e couro sintético; acabamento interno em alumínio escovado fosco e elementos interiores superiores e inferiores com costura contrastante em couro. Já o motorista conta com volante esportivo em couro de raios duplos, aplanado em cima e embaixo, multifuncional, com shift paddles, tornando a direção muito mais divertida e interativa.

 

Equipamentos inéditos

O novo Audi A5 oferece uma ampla lista de equipamentos de série. O sistema de infoentretenimento conta com Audi Phone box light com função de carregamento sem fio; Audi Smartphone Interface, com conexão sem fio; Audi Sound System com 10 alto-falantes e potência de 180W; Rádio MMI plus com sistema de navegação; painel de instrumentos digital com tela de 11,9 polegadas; e painel central com display touch MMI panorâmico e curvo de 14,5 polegadas voltado ao motorista.

 

Em relação aos itens de tecnologia e segurança, há um total de sete airbags, sendo airbags laterais dianteiros com sistema de airbag para cabeça e airbag de interação na frente; alerta de saída da faixa (Lane Departure Warning); assistente de desvio e assistente de conversão na frente; assistente de estacionamento plus; assistente de frenagem de emergência e assistente de tráfego transversal dianteiro; controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC); detector de atenção e sonolência do motorista; faróis de rodagem diurna com controle automático das luzes; sistema de estacionamento Plus com indicação de distância;  faróis full-LED plus com assistente de luz alta; e lanternas traseiras LED Pro com indicador dinâmico e função Coming & Leaving Home.

 

Entre os principais itens de conforto e conveniência, estão apoio lombar de 4 vias com ajustes elétricos; ar-condicionado automático de três zonas; Audi Drive Select; bancos dianteiros esportivos com ajustes elétricos e função memória para o motorista; pacote de luz ambiente plus; sistema start-stop; tampa do porta-malas com abertura e fechamento elétrico; e teto panorâmico de vidro com transparência selecionável.

 

Dimensões e cores

Externamente, as dimensões do modelo são 4.829 mm (comprimento), 1.410 mm (altura), 2.892 mm (entre eixos), 1.860 mm (largura sem retrovisores) e 2.099 mm (largura com retrovisores). A capacidade do porta-malas é de 417 litros, e a capacidade do tanque de combustível é de 56 litros.

 

Em comparação com a geração anterior do Audi A5, o novo A5 cresceu em todas as dimensões: comprimento (+72mm), altura (+24mm), entre eixos (+70mm) e largura com retrovisores (+ 70mm). Em relação à última versão do Audi A4 comercializada no Brasil, o novo A5 é maior em comprimento (+67mm), entre eixos (+72mm) e largura com retrovisores (+77mm), sendo menor em altura (-18mm).

 

As opções de cores disponíveis são Branco Arkona (sólida); Azul Ascari, Azul Firmamento, Azul Horizonte, Branco Geleira, Preto Mito, Vermelho Granadina (metálicas); e Cinza Daytona (perolizada). Internamente, o modelo recebe acabamento cor preta.

 

27 setembro 2025

ANFAPE reforça apoio à Semana Nacional do Trânsito e destaca ações pela segurança veicular e liberdade de reparação

Entidade reconhece que a segurança no trânsito começa com veículos em boas condições de uso e com peças de qualidade comprovada.

A ANFAPE – Associação Nacional dos Fabricantes e Comercializadores de Autopeças para o Mercado de Reposição se une à mobilização nacional da Semana Nacional do Trânsito 2025, promovida em todo Brasil pela Senatran, de 18 a 25 de setembro, que este ano tem como tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”. A campanha visa conscientizar sobre os riscos da imprudência e da pressa, e promover uma cultura de respeito e responsabilidade nas vias.

Para o setor automotivo, a segurança viária está diretamente ligada à qualidade das peças utilizadas na manutenção e reparação dos veículos. Nesse contexto, a ANFAPE destaca sua atuação em três frentes estratégicas:

Certificação de Qualidade de Latarias Automotivas: iniciativa que assegura que os componentes comercializados no mercado de reposição atendem aos padrões técnicos exigidos, contribuindo para a integridade estrutural dos veículos e a segurança dos ocupantes.

Defesa ao Direito de Reparar (Right to Repair): a associação lidera o debate sobre o direito do proprietário de escolher livremente onde e como reparar seu veículo, combatendo práticas que restringem o acesso a peças e serviços fora das redes autorizadas. Essa pauta é essencial para fomentar a concorrência, democratizar o acesso à manutenção e fortalecer o mercado de reposição.

Regulamentação da Inspeção Técnica Veicular obrigatória: a ANFAPE apoia a implementação dessa medida como ferramenta de prevenção de acidentes causados por falhas mecânicas, contribuindo para a segurança coletiva e a preservação de vidas.

Segundo dados recentes, o Brasil já registrou mais de 453 mil sinistros de trânsito em 2025, com cerca de 7.500 mortes. A maior parte das vítimas são motociclistas, que representam 40% dos óbitos. Esses números reforçam a urgência de ações integradas entre governo, sociedade civil e setor produtivo.

A ANFAPE reafirma seu compromisso com a segurança veicular, com a liberdade de escolha do consumidor e com o fortalecimento de um mercado de reposição ético, competitivo e alinhado às melhores práticas internacionais.

Como ressalta o Diretor de Comunicação da entidade, Ronaldo Teffeha, ao longo de quase duas décadas de sua existência a ANFAPE sempre tem apoiado iniciativas e eventos que defendem a segurança dos motoristas e de suas famílias, salvando e preservando o bem mais precioso: a vida! “Os nossos associados são fabricantes de autopeças que têm esse mesmo objetivo e para isso garantem a qualidade das peças que fabricam. Contem sempre com o apoio da ANFAPE”, afirma Teffeha.

22 setembro 2025

Os carros elétricos podem acabar?

Uma análise sobre o futuro da mobilidade sustentável

Nos últimos anos, os carros elétricos deixaram de ser promessa distante para se tornarem realidade nas ruas do mundo inteiro. Com baterias cada vez mais eficientes, incentivos governamentais e a crescente preocupação ambiental, eles passaram a ser vistos como protagonistas da mobilidade sustentável. Mas uma questão surge: será que os carros elétricos podem acabar ou perder espaço no futuro?

A ascensão dos elétricos

O crescimento dos veículos elétricos foi impulsionado por três fatores principais:

1. Sustentabilidade – a redução das emissões de gases poluentes coloca os elétricos como alternativa para enfrentar a crise climática.


2. Avanços tecnológicos – baterias de íons de lítio ficaram mais acessíveis, com maior autonomia e recarga rápida.


3. Mercado e indústria – grandes montadoras e startups investiram bilhões em novos modelos, consolidando o setor.

Com isso, países da Europa e da Ásia já planejam banir a venda de carros a combustão até 2035, colocando os elétricos no centro da transição energética.

Os desafios que ameaçam o futuro

Apesar dos avanços, o futuro dos carros elétricos não é garantido. Diversos obstáculos podem comprometer sua permanência em larga escala:

Dependência do lítio e cobalto: a extração desses minerais é cara, concentrada em poucos países e pode gerar impactos ambientais e sociais.

Infraestrutura limitada: postos de recarga ainda são escassos em muitas regiões, dificultando a adoção em massa.

Custo elevado: embora os preços estejam caindo, os modelos elétricos ainda custam mais do que os a combustão em grande parte do mundo.

Alternativas energéticas: o hidrogênio verde surge como competidor promissor, especialmente para veículos pesados e de longa distância.

Questões ambientais ocultas: a produção e o descarte de baterias levantam dúvidas sobre a real sustentabilidade do setor.

Cenários possíveis

1. Dominação total: com tecnologia mais barata e infraestrutura robusta, os elétricos substituiriam quase todos os veículos a combustão.


2. Coexistência: elétricos, híbridos e carros movidos a hidrogênio dividiriam espaço, atendendo diferentes necessidades.


3. Retrocesso: dificuldades tecnológicas, econômicas ou políticas poderiam limitar o crescimento dos elétricos, mantendo os combustíveis fósseis por mais tempo.

Um futuro em aberto

É improvável que os carros elétricos simplesmente “acabem”, já que representam um avanço estratégico diante das mudanças climáticas. O que deve acontecer é uma adaptação do mercado, com inovações tecnológicas e diversificação de soluções energéticas.

O transporte do futuro não será marcado por apenas uma fonte, mas por um ecossistema variado: elétricos, hidrogênio, biocombustíveis e até novas formas de mobilidade urbana.

Assim, os carros elétricos dificilmente desaparecerão. Ao contrário, devem continuar evoluindo — mas não sozinhos. O desafio está em equilibrar tecnologia, custo e impacto ambiental para garantir que essa revolução realmente seja sustentável.

18 setembro 2025

Patrick Swayze: A trajetória de um astro que marcou gerações

Patrick Wayne Swayze nasceu em 18 de agosto de 1952, em Houston, Texas, e desde cedo demonstrou talento para as artes. Filho de Patsy Swayze, coreógrafa e instrutora de dança, teve contato precoce com a música, a dança e a atuação. Essa formação artística versátil seria a base de sua carreira, que o transformaria em um dos grandes ícones de Hollywood nas décadas de 1980 e 1990.


O início e a ascensão

Antes de chegar às telas, Swayze dedicou-se intensamente à dança. Estudou balé clássico e, ainda jovem, mudou-se para Nova York em busca de aperfeiçoamento. Essa disciplina corporal e expressiva lhe abriu portas no mundo do entretenimento. Sua primeira grande aparição no cinema aconteceu em “Vidas Sem Rumo” (1983), ao lado de atores que também se tornariam estrelas, como Tom Cruise, Rob Lowe e Matt Dillon.

A consagração veio em 1987, com o filme “Dirty Dancing – Ritmo Quente”, onde interpretou o instrutor de dança Johnny Castle. A produção, de orçamento modesto, surpreendeu ao se tornar um fenômeno de bilheteria mundial. Além da atuação marcante, Swayze também brilhou como cantor e compositor: a música “She’s Like the Wind”, presente na trilha sonora do longa, alcançou as paradas de sucesso e reforçou sua imagem de artista completo.

O auge em Hollywood

Nos anos seguintes, Patrick Swayze consolidou-se como galã e ator versátil. Em 1989, estrelou “Road House – Profissão: Perigo”, onde interpretava um segurança durão, e logo depois protagonizou um de seus maiores sucessos, o inesquecível “Ghost – Do Outro Lado da Vida” (1990), ao lado de Demi Moore e Whoopi Goldberg. A cena da cerâmica, embalada pela canção “Unchained Melody”, tornou-se uma das mais icônicas da história do cinema romântico.

Em 1991, mostrou ainda mais versatilidade em “Caçadores de Emoção”, ao lado de Keanu Reeves, interpretando Bodhi, um carismático surfista e líder de uma gangue. O papel lhe rendeu elogios da crítica e reafirmou sua capacidade de transitar entre o romance, a ação e o drama.

Reconhecimento e legado artístico

Ao longo da carreira, Patrick Swayze recebeu indicações a prêmios importantes, incluindo três nomeações ao Globo de Ouro. Além de ator e cantor, também foi compositor, dançarino e até roteirista. Em 2003, demonstrou coragem e talento ao estrear na Broadway no musical “Chicago”, interpretando o advogado Billy Flynn.

Sua carreira, no entanto, foi marcada por altos e baixos, em parte devido a problemas pessoais e de saúde. Em 2008, Swayze revelou publicamente o diagnóstico de câncer no pâncreas, doença contra a qual lutou com bravura até 2009, ano de sua morte, aos 57 anos.

Um ícone imortal

Patrick Swayze deixou uma marca indelével na cultura popular. Com sua mistura única de masculinidade, sensibilidade, talento musical e paixão pela dança, conquistou gerações de fãs. Filmes como Dirty Dancing, Ghost e Caçadores de Emoção continuam a ser lembrados e revisitados, garantindo ao ator um lugar eterno na galeria dos grandes nomes do cinema.

Mais do que um astro, Swayze simboliza a versatilidade artística e a capacidade de emocionar. Sua trajetória prova que um artista pode ir além das telas e tocar corações com intensidade, talento e verdade.

14 setembro 2025

Portaria virtual: praticidade em debate e os riscos que preocupam especialistas

Nos últimos anos, a portaria virtual tem se tornado uma alternativa cada vez mais comum em condomínios residenciais e comerciais. O sistema promete reduzir custos, aumentar a eficiência no controle de acesso e substituir a presença física de porteiros por centrais de monitoramento remoto. No entanto, apesar das vantagens aparentes, especialistas em segurança alertam para desvantagens e perigos que ainda cercam essa tecnologia.

Custos menores, riscos maiores?

Um dos principais atrativos da portaria virtual é a redução significativa das despesas condominiais. Sem a folha de pagamento de funcionários, os condomínios conseguem economizar até 60% nos custos mensais. Mas essa economia pode vir acompanhada de vulnerabilidades: em casos de falha na internet, energia ou software, o acesso ao prédio pode ficar comprometido, expondo moradores a riscos imediatos.

“É preciso entender que todo sistema eletrônico depende de fatores externos, como conexão estável e equipamentos atualizados. Uma queda de rede pode significar que o condomínio fique literalmente sem portaria”, explica o consultor em segurança residencial, Marcos Ribeiro.

Perigo da engenharia social

Outro ponto de alerta é a facilidade de golpes. Criminosos experientes em engenharia social podem se aproveitar da distância dos operadores da central para simular situações de emergência ou convencer o atendente a liberar o acesso sem as devidas confirmações. Sem a presença física de um porteiro que conhece os moradores e a rotina do prédio, aumenta a chance de entrada indevida.

Atendimento impessoal e falhas humanas

Embora seja um sistema automatizado, a portaria virtual continua dependendo da ação humana do outro lado da tela. O operador remoto pode se confundir, liberar acessos por engano ou não reagir com a rapidez necessária em situações de urgência, como incêndios, assaltos ou desentendimentos dentro do condomínio.

Para a síndica de um condomínio na Zona Norte do Recife, que preferiu não se identificar, “o atendimento remoto é mais frio, menos atento às particularidades do dia a dia. Um porteiro que está no prédio reconhece rostos, hábitos e consegue perceber quando algo está fora do normal, coisa que a central dificilmente percebe”.

Dependência da tecnologia

Outro risco recorrente é a dependência total da tecnologia. Em bairros com infraestrutura precária de energia ou internet, a portaria virtual pode se tornar um problema recorrente, obrigando moradores a aguardar longos períodos do lado de fora de seus próprios prédios. Além disso, hackers já provaram que sistemas mal configurados podem ser invadidos, expondo dados pessoais dos moradores e até liberando acessos de forma indevida.

A conta final

Embora a portaria virtual seja uma tendência crescente e ofereça vantagens financeiras, sua implementação exige cautela. É fundamental que condomínios avaliem os riscos, contratem empresas idôneas, invistam em redundâncias de energia e internet, além de estabelecer protocolos rígidos de segurança.

No fim, a economia pode custar caro. A ausência de um profissional presente, a fragilidade diante de falhas técnicas e a possibilidade de golpes são pontos que fazem da portaria virtual uma solução que ainda divide opiniões.

13 setembro 2025

13/09 é Dia da Cachaça! Celebre com a receita de Mojito Brasileiro da Água Doce Sabores do Brasil

O mojito ganhou um toque especial na Água Doce Sabores do Brasil. Diferente da versão original, que combina rum branco com suco de limão e hortelã, o “Mojito brasileiro” tem a cachaça como protagonista e a água com gás, trazendo uma refrescância que é o ponto alto da bebida.

Escolha uma boa cachaça e aproveite o mojito brasileiro.
 
MOJITO BRASILEIRO
Ingredientes:
2 colheres de sopa de açúcar
Suco de 3 limões
10 folhas de hortelã
500 ml de água com gás
150 ml de cachaça da sua preferência
Cerca de 10 pedras de gelo

Modo de Preparo:
Em um copo, coloque o açúcar e o suco de limão e mexa. Acrescente metade das pedras de gelo e as folhas de hortelã picadas. Coloque a cachaça, a água com gás e o restante das pedras de gelo. Misture tudo. Decore com uma fatia de limão e um ramo de hortelã e sirva.

Rendimento: 1 porção.

12 setembro 2025

O início da música eletrônica: quem abriu caminho para um novo som no mundo

A música eletrônica, hoje presente em festivais que reúnem multidões e em playlists que dominam as plataformas digitais, tem raízes que remontam ao início do século XX. Muito antes de DJs se tornarem celebridades globais, visionários da música e da tecnologia começaram a experimentar sons artificiais e instrumentos pouco convencionais. A história da música eletrônica é marcada por pioneiros que abriram caminho para a sonoridade que transformaria a indústria musical.

Primeiros passos: os inventores de sons artificiais

O marco inicial da música eletrônica costuma ser associado a Luigi Russolo, compositor italiano que, em 1913, escreveu o manifesto A Arte dos Ruídos. Russolo defendia que as máquinas modernas traziam novos sons ao mundo e que eles deveriam ser incorporados à música. Para isso, construiu os chamados intonarumori, instrumentos que produziam barulhos mecânicos e industriais.

Na década de 1920, outro avanço decisivo veio com o russo Léon Theremin, criador do theremin, um dos primeiros instrumentos eletrônicos. Diferente de qualquer outro até então, o theremin era tocado sem contato físico: o músico movia as mãos no ar, controlando frequências e volumes. O instrumento abriu espaço para uma música que parecia futurista, estranha e ao mesmo tempo fascinante.

A consolidação da eletrônica como música

Durante os anos 1950, com o avanço da gravação em fita magnética, surgiram os estúdios de música concreta na França, liderados por Pierre Schaeffer. Ele foi responsável por manipular sons gravados do cotidiano, como motores e passos, transformando-os em composições experimentais.

Na Alemanha, Karlheinz Stockhausen foi outro nome fundamental. Considerado um dos maiores pioneiros, Stockhausen explorou sintetizadores e sons eletrônicos em composições complexas que inspiraram gerações de músicos, inclusive bandas de rock como os Beatles.

O nascimento dos sintetizadores modernos

Nos anos 1960 e 1970, a música eletrônica começou a ganhar um caráter mais popular com a criação dos primeiros sintetizadores portáteis. Robert Moog, engenheiro norte-americano, foi o responsável por desenvolver o sintetizador Moog, instrumento que mudou a forma de fazer música. Artistas como Wendy Carlos, com o álbum Switched-On Bach (1968), apresentaram ao grande público que os sintetizadores podiam recriar músicas clássicas ou compor novas sonoridades.

Do experimental ao mainstream

A partir dos anos 1970, bandas como Kraftwerk, da Alemanha, levaram a música eletrônica para o palco e para as rádios. Com uma estética futurista e sons totalmente produzidos por máquinas, o grupo é considerado um divisor de águas, apontado por muitos críticos como o verdadeiro “início da música eletrônica popular”. Seu impacto pode ser sentido até hoje em gêneros como o techno, o house e o pop.

A herança dos pioneiros

Se hoje a música eletrônica movimenta bilhões de dólares, com DJs se apresentando para multidões em festivais como o Tomorrowland e o Ultra Music Festival, é graças aos inventores, compositores e visionários que ousaram experimentar. De Luigi Russolo a Kraftwerk, passando por Theremin, Schaeffer e Moog, cada um deixou uma contribuição essencial para que sons artificiais se tornassem parte da cultura musical.

Mais do que apenas uma tendência, a música eletrônica nasceu de uma revolução criativa, em que tecnologia e arte se fundiram para criar uma das linguagens sonoras mais marcantes do século XX e XXI.

11 setembro 2025

24 Anos do 11 de Setembro: O Dia que Mudou o Mundo

Em 11 de setembro de 2025, completam-se 24 anos dos ataques terroristas que destruíram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e deixaram quase 3 mil mortos. A tragédia, que também atingiu o Pentágono e resultou na queda do voo 93 na Pensilvânia, permanece marcada como um dos episódios mais sombrios da história recente.

Na manhã deste 11 de setembro, familiares das vítimas, sobreviventes e autoridades se reuniram no Memorial & Museu Nacional do 11 de Setembro para a tradicional leitura dos nomes e momentos de silêncio nos horários exatos dos ataques. O gesto, repetido ano após ano, mantém viva a memória dos que perderam a vida e simboliza a resiliência da cidade e dos Estados Unidos.

Além de Nova York, outras homenagens ocorreram em diferentes estados, incluindo universidades e memoriais locais, reforçando a importância da lembrança coletiva. O dia também é reconhecido como o Dia Nacional de Serviço e Lembrança, incentivando atos de solidariedade e voluntariado em todo o país.

Duas décadas e meia depois, o legado do 11 de setembro segue atual: um marco de dor, mas também de união, que continua a influenciar a política, a segurança e a cultura global.

09 setembro 2025

Os Melhores Clássicos do Rock

O rock é muito mais do que um estilo musical: é uma revolução cultural, uma forma de expressão que marcou gerações e continua ecoando nos dias de hoje. Desde os anos 1950, quando nasceu com guitarras distorcidas, batidas intensas e letras de rebeldia, o rock se consolidou como trilha sonora de mudanças sociais, movimentos de liberdade e identidade de jovens em todo o mundo. Entre tantos nomes, álbuns e músicas, alguns clássicos se destacaram como verdadeiros marcos da história, atravessando décadas e mantendo sua relevância.

A Era de Ouro e os Pioneiros

Nos anos 1950, figuras como Chuck Berry, Little Richard e Elvis Presley deram os primeiros passos para o que viria a se tornar o rock clássico. Chuck Berry, com riffs marcantes como em Johnny B. Goode, moldou a base da guitarra rock. Elvis, o “Rei do Rock”, conquistou multidões com seu carisma e músicas que misturavam energia, paixão e ousadia. Esses pioneiros abriram as portas para que, nos anos 1960, o gênero florescesse com força total.

É nesse período que surgem The Beatles e The Rolling Stones, considerados pilares da música moderna. Os Beatles, com álbuns como Abbey Road e Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, transformaram o rock em arte, misturando inovação, poesia e melodias inesquecíveis. Já os Rolling Stones trouxeram a crueza e a atitude rebelde, consolidando clássicos como Satisfaction e Paint It Black. Ambos os grupos não apenas criaram sucessos, mas definiram o imaginário do que significa ser uma banda de rock.

O Peso das Guitarras e o Nascimento dos Hinos

Avançando para o fim dos anos 1960 e início dos 1970, o rock ganha novas formas e dimensões. É a era de Led Zeppelin, Pink Floyd, Deep Purple e The Doors. Cada banda acrescentou uma camada única ao gênero.

O Led Zeppelin eternizou hinos como Stairway to Heaven, considerado por muitos a maior canção de rock de todos os tempos, com sua transição mágica do acústico ao elétrico. O Pink Floyd, por sua vez, levou a psicodelia e a experimentação a um nível artístico incomparável, com álbuns como The Dark Side of the Moon, que transcende o tempo e continua a ser um dos discos mais vendidos da história.

O Deep Purple, com Smoke on the Water, deu ao mundo um dos riffs de guitarra mais conhecidos de todos os tempos, enquanto Jim Morrison e The Doors trouxeram intensidade poética e transgressora em faixas como Light My Fire. Essa fase do rock foi marcada por uma sonoridade mais pesada, shows grandiosos e letras que refletiam tanto as angústias individuais quanto as transformações da sociedade.

A Expansão e a Diversidade do Rock

Nos anos 1970 e 1980, o rock continuou a se reinventar e a produzir clássicos que atravessam gerações. O Queen, liderado pelo carismático Freddie Mercury, misturou teatralidade e técnica impecável. Músicas como Bohemian Rhapsody, We Will Rock You e We Are the Champions se tornaram verdadeiros hinos mundiais.

Outro gigante dessa época foi o AC/DC, que trouxe um rock mais direto e energético. Highway to Hell e Back in Black são símbolos do espírito rebelde e da força das guitarras. Paralelamente, o Aerosmith consolidava baladas poderosas como Dream On e uma energia vibrante nos palcos.

Não podemos esquecer o The Who, que marcou a cultura do rock com Baba O’Riley e My Generation, faixas que capturaram o espírito jovem e contestador. Já o Eagles, com Hotel California, criou uma das músicas mais enigmáticas e amadas de todos os tempos, misturando rock e folk em uma atmosfera inesquecível.

O Legado dos Anos 80 e 90

Com a chegada dos anos 1980, o rock se ramificou em estilos como o hard rock e o heavy metal. Bandas como Guns N’ Roses, com Sweet Child O’ Mine e November Rain, conquistaram multidões com solos marcantes e letras intensas. O Metallica, por sua vez, levou o rock para um patamar mais pesado, eternizando Enter Sandman e se tornando referência do metal em escala global.

Nos anos 1990, surge o movimento grunge com o Nirvana, liderado por Kurt Cobain. A canção Smells Like Teen Spirit virou símbolo de uma geração que buscava autenticidade e contestava padrões. O Pearl Jam também marcou época com canções como Alive e Black, unindo peso e emoção.

A Imortalidade dos Clássicos

O que torna esses clássicos eternos é sua capacidade de emocionar, inspirar e unir pessoas em diferentes épocas. Cada riff, cada refrão e cada verso desses ícones do rock se transformou em parte da memória coletiva da humanidade. Não são apenas músicas, mas experiências que atravessam fronteiras culturais e continuam a ser redescobertas por novas gerações.

O rock clássico, em toda sua diversidade, permanece vivo não apenas nas rádios ou nas playlists digitais, mas também em estádios lotados, em filmes, séries e até mesmo em momentos cotidianos que pedem uma trilha sonora marcante. É um gênero que resiste ao tempo porque fala diretamente ao coração e à alma, seja pela fúria de uma guitarra distorcida ou pela poesia de uma letra inesquecível.

O amor e suas surpresas: do vinho para a água

O amor, muitas vezes, é comparado a algo grandioso, mágico e transformador. Ele chega sem pedir licença, toma espaço em nossos pensamentos e muda a forma como enxergamos o mundo. Quando o coração está envolvido, tudo ganha intensidade: as cores parecem mais vivas, o tempo passa mais rápido e até os pequenos detalhes do dia a dia se tornam especiais. É como se, de repente, a vida nos oferecesse uma taça de vinho — rica, saborosa, cheia de notas que aquecem a alma e embriagam os sentidos.

Mas, ao mesmo tempo que o amor nos leva ao auge dessa experiência, também é capaz de nos surpreender com reviravoltas inesperadas. Em alguns momentos, aquilo que era vinho se transforma em água. Doçura se converte em amargura, intensidade se apaga em frieza, e a chama que parecia eterna se reduz a cinzas em um sopro. Essa transição, muitas vezes, é silenciosa. Não há um aviso claro, nem sempre há culpados. Apenas o sentimento que antes alimentava sonhos começa a perder força, como se escorresse pelas mãos sem que pudéssemos segurá-lo.

O amor é uma caixa de surpresas justamente por não seguir regras fixas. Ele é feito de fases, encontros, desencontros e transformações. O que hoje parece sólido pode, amanhã, se revelar frágil. Não porque o amor seja ilusório, mas porque ele depende de cuidado, dedicação e reciprocidade. É como uma planta: se não for regada, murcha. Se não tiver raízes fortes, qualquer vento mais intenso pode arrancá-la do chão. Assim, o vinho da paixão pode, com o tempo, se diluir em água, se não houver esforço para preservar o sabor da convivência, da admiração e do respeito.

E talvez aí esteja a maior lição: aprender a lidar com as mudanças. O amor não é uma linha reta; é um caminho cheio de curvas, altos e baixos. Ele pode começar com intensidade, depois entrar em uma fase mais calma, e ainda assim continuar existindo, embora de outra forma. A transformação nem sempre significa fim, mas sim adaptação. O problema é quando a mudança deixa de ser crescimento e se torna perda. Quando já não há mais admiração, quando as conversas se tornam silêncio, quando a cumplicidade dá lugar à indiferença — é nesse instante que o vinho se torna água, e o coração se vê diante de uma realidade dolorosa.

Contudo, mesmo nesses momentos, há algo precioso a ser aprendido. O amor que se transforma ensina sobre impermanência, sobre a necessidade de valorizar cada instante e sobre o fato de que nada é garantido. Ele nos mostra que sentimentos não são contratos eternos, mas sim experiências vividas no presente. Amar é se entregar ao risco da surpresa, sem garantias, porque cada pessoa é um universo em constante mudança.

Portanto, quando o amor se transforma, não devemos apenas lamentar o que se perdeu, mas também reconhecer o que foi vivido. O vinho pode ter virado água, mas enquanto existiu, trouxe calor, trouxe sabor, trouxe vida. O amor, ainda que breve, nunca é em vão. Ele deixa marcas, memórias e ensinamentos que nos moldam para o futuro.

No fim, talvez o amor seja isso: uma mistura de vinho e água, de intensidade e simplicidade, de êxtase e calma. Uma dança entre a paixão arrebatadora e o afeto sereno. E cabe a nós aprender a degustar cada fase, sabendo que, embora a taça mude de sabor, sempre haverá algo a ser apreciado. Porque, no fundo, o amor — com todas as suas surpresas — é a experiência mais humana e verdadeira que podemos viver.

19 agosto 2025

Emissões postais marcam os 45 anos da Caixa Cultural

 Artes da série foram desenvolvidas pela equipe de designers da entidade

Os Correios lançaram, nessa quarta-feira (13), uma série de selos institucionais alusivos aos 45 anos da Caixa Cultural. A cerimônia ocorreu durante a celebração do aniversário da instituição, no teatro da sede em Brasília.
Entre os convidados de honra, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, agradeceu a parceria do Ministério das Comunicações e dos Correios no registro desse momento histórico por meio das emissões postais. "Eu acho que não é só uma comemoração, é uma espécie de política que vem com essa missão de fortalecer a cultura do Brasil. Quero cumprimentar o presidente da Caixa, Carlos Vieira; e Fabiano dos Santos, presidente dos Correios. Parabenizar por esse lançamento. Esses selos estão belíssimos."
A ministra reforça que não é celebrada apenas uma data, mas um legado. "Sob a liderança do presidente Lula, a cultura volta a ser vista, não como um mero adereço, mas como o coração pulsante do nosso desenvolvimento sustentável, econômico e social", afirmou Margareth.
O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, que conduziu a obliteração, lembrou que ambas as estatais possuem a missão de preservar e difundir a cultura no país. "Essa parceria simbólica entre a Caixa Cultural e os Correios representa o que há de mais valioso em nossas instituições públicas: o compromisso com o desenvolvimento humano, com a educação e com a valorização da identidade brasileira. Um país que valoriza sua história e sua arte é um país que constrói um futuro mais justo, mais plural e mais consciente", destacou.
Parabenizando a todas e a todos que fizeram e fazem parte da história da instituição, o presidente da Caixa, Carlos Vieira, falou sobre a importância do pioneirismo da estatal, que abriu caminhos para os mais diversos espaços artísticos no país. "Para eternizar essa celebração, lançamos hoje o selo institucional Caixa Cultural 45 anos, em parceria com os Correios. Um dos símbolos da nossa história e do nosso compromisso com a arte, que transforma, revoluciona, conecta, muda vidas, inclui e cria oportunidades. Ela é capaz de abrir portas, mudar destinos e transformar realidades; e nada é mais social do que a missão da Caixa que, há 45 anos, usa a cultura como forma de inclusão e desenvolvimento humano", finalizou Vieira.
Também estiveram presentes na cerimônia os presidentes do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Fernanda Castro; do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Leandro Grass; as gerentes regionais da Caixa Cultural e dirigentes da Caixa Econômica Federal.
Culturando no Brasil - As artes dos selos foram produzidas pela equipe de designers da Caixa, com ilustrações da unidades de Brasília, Belém, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A série conta ainda com uma emissão com o emblema dos 45 anos da instituição.  
Criada em 1980, sob o nome de Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, a entidade tem o objetivo de preservar o acervo histórico da instituição e promover manifestações artísticas e culturais no Brasil. A primeira unidade foi inaugurada em Brasília, no Setor Bancário Sul, e conta com museu, biblioteca, pinacoteca e teatro.
A iniciativa se deu de um movimento interno de empregados interessados na conservação de objetos históricos do banco, como bilhetes de loteria, livros-caixa e obras de arte. Com o tempo, o projeto se expandiu para outras capitais brasileiras, consolidando-se como um dos principais centros culturais do país.

15 agosto 2025

Panificação e confeitaria em transformação: cinco insights que vão moldar o setor

 Missão Técnica FIPAN 2025 promovida pela GALUNION aponta caminhos que unem inovação, autenticidade e tecnologia no foodservice brasileiro

De acordo com a última edição da Pesquisa de Consumidores, produzida pela GALUNION, empresa especialista no mercado de foodservice, 50% dos consumidores brasileiros respondentes revelaram que a principal motivação para comer fora é para encontrar com amigos e família. Ou seja, as pessoas querem estar juntas e a conexão é uma maneira de gerar experiências e conquistar diferentes públicos. Além disso, outros fatores se tornam decisivos de acordo com o nicho de atuação das marcas. No caso de padarias e confeitarias, por exemplo, fatores como a integração gastronômica, diferentes ocasiões de consumo, experiências sensoriais, propósito e tecnologia que permite a personalização são atributos que auxiliam marcas que atuam neste segmento a se tornarem mais competitivas. 

Tudo isso pode ser visto durante a terceira edição da Missão Técnica FIPAN, promovida pela GALUNION, reuniu 46 participantes de 32 empresas para três dias de imersão em tendências, visitas técnicas e networking durante a maior feira de panificação e confeitaria do Brasil, realizada no Expo Center Norte, em São Paulo, de 22 a 24 de julho. A programação contemplou visitas guiadas pela feira e a operações que são referência na capital paulista, como o Café Girondino, empreendimentos da Liberdade e a Krispy Kreme, oferecendo aos empresários um panorama atualizado sobre o que está movimentando o setor.

Segundo Simone Galante, fundadora e CEO da GALUNION, a missão vai além de mostrar novidades. “Atuamos como catalisadores de conhecimento, networking e curadores de tendências no mercado de foodservice. A FIPAN é o principal evento do País no setor e, por isso, é o momento ideal para conectar executivos às inovações que já estão moldando o presente e o futuro da panificação, confeitaria e cafeterias”.

A partir das experiências vividas durante o evento, a empresa especializada no mercado de alimentação destacou cinco grandes insights que devem guiar este nicho de mercado nos próximos anos:

  1. Versatilidade para múltiplas ocasiões: Modelos de negócio que se adaptam aos diferentes momentos de consumo ao longo do dia e oferecem maior conveniência, ocupação otimizada e conexão com diversos perfis de clientes;
  2. Fusão cultural com identidade local: A integração de referências gastronômicas globais com ingredientes e hábitos brasileiros resulta em propostas autênticas, que equilibram novidade e familiaridade;
  3. Experiência sensorial como diferencial competitivo: Sabores inusitados, texturas marcantes e apresentações visualmente atrativas impulsionam compras e engajamento do consumidor, tanto no ponto de venda quanto nas redes sociais;
  4. Autenticidade e propósito: Marcas que comunicam com clareza sua essência, história e impacto positivo se destacam pela conexão emocional com o público e pela construção de relevância duradoura;
  5. Tecnologia a serviço da eficiência com personalização: Soluções que unem automação, precisão e flexibilidade vêm permitindo ganhos operacionais, com padronização, redução de desperdício sem abrir mão da experiência artesanal.

“O consumidor está mais exigente e curioso. Ele busca experiências que façam sentido para sua vida, seja na qualidade do produto, no atendimento ou nos valores da marca. Quem conseguir unir inovação, identidade e eficiência vai se destacar em um mercado cada vez mais competitivo”, finaliza Simone Galante.

Le Cordon Bleu estreia a quarta temporada no canal Sabor & Arte nesta segunda-feira

 O canal Sabor & Arte estreia da quarta temporada do programa Le Cordon Bleu nesta segunda-feira (18), às 21h, reforçando a bem-sucedida parceria com a principal rede global de institutos de artes culinárias e gestão da hospitalidade. Serão 60 episódios inéditos, exibidos de segunda a sexta-feira, com um arco narrativo que culmina em um dos momentos mais aguardados do ano: o Le Cordon Bleu Culinary Village Picnic, evento inédito e aberto ao público, que será realizado entre 7 e 9 de novembro no Jockey Club de São Paulo.


A nova temporada acompanha o cotidiano do Le Cordon Bleu no Brasil, com foco em aulas, técnicas, bastidores e histórias dos alunos e chefs que movimentam as unidades do instituto. A produção também explora as iniciativas sociais e a atuação do Culinary Village São Paulo, espaço multifuncional que conecta gastronomia, cultura e negócios.


O programa Le Cordon Bleu trará uma seleção para lá de especial. Entre os destaques estão os episódios temáticos como o Especial Competição Brasil e Especial Patisserie, que abrem a temporada. A série também apresentará receitas explorando desde pratos plant-based — como a pupunha grelhada com molho de castanhas — até clássicos da confeitaria francesa, como a Religieuse e a Pecan Pie.


O encerramento da temporada se dará justamente na cobertura do festival Culinary Village Picnic, grande celebração pelos 130 anos do Le Cordon Bleu. O evento será uma imersão gastronômica ao ar livre com pratos assinados por chefs do instituto, workshops, ativações de marcas parceiras, experiências interativas e apresentações musicais. 


Programa Le Cordon Bleu – 4ª temporada

Estreia: Segunda-feira (18 de agosto), às 21h

Exibição: De segunda a sexta-feira, até 7 de novembro


Festival Le Cordon Bleu Culinary Village Picnic

Data: 7, 8 e 9 de novembro

Local: Jockey Club de São Paulo

Mais informações: @culinaryvillagepicnic