PATROCINADOR

14 dezembro 2025

A DESPEDIDA DE UM VILÃO MEMORÁVEL

Peter Greene, o ator que definiu vilões dos anos 90, encontrado morto aos 60 anos

O icônico ator americano Peter Greene, conhecido mundialmente por suas performances intensas e marcantes como antagonista em filmes de grande sucesso como O Máskara e Pulp Fiction, foi encontrado morto em seu apartamento no bairro Lower East Side, em Nova York. Ele tinha 60 anos. A notícia foi confirmada por seu representante, o empresário Gregg Edwards, na manhã deste sábado. 

Segundo as informações iniciais, o corpo foi descoberto após um vizinho acionar uma verificação de bem-estar — a música tocava repetidamente no apartamento de Greene há mais de 24 horas, fato que gerou preocupação. A causa oficial da morte ainda não foi divulgada pelas autoridades e segue sob investigação. 

Dezembro de 2025 — Um silêncio súbito em Nova York

Peter Greene, nascido em 8 de outubro de 1965, em Montclair, Nova Jersey, desenvolveu uma carreira singular no cinema americano, com um tipo raro de presença — intensa, imponente e sempre com um brilho perturbador nos olhos que o tornava ideal para papéis de vilões psicológicos ou figuras moralmente ambíguas. 

Seu nome se tornou sinônimo de antagonismo cinematográfico quando interpretou Zed, o sádico segurança em Pulp Fiction (1994), de Quentin Tarantino — cena que se tornou uma das sequências mais chocantes e discutidas da história do cinema moderno. No mesmo ano, ele dominou outro grande papel ao viver Dorian Tyrell, o chefão do crime em O Máskara, contracenando com Jim Carrey e Cameron Diaz, consolidando sua reputação na cultura pop. 

Memórias do estúdio e do público

Colegas de trabalho e admiradores em todo o mundo reagiram com pesar nas redes sociais. Diversos cineastas e atores lembraram Greene como alguém que trazia uma intensidade “inequívoca” às suas performances, quase como se explorasse as profundezas do caráter humano em cada função. 

Seu agente, Edwards, descreveu Greene como “um ator talentoso, mas também um homem com um coração tão grande quanto sua presença na tela” — um testemunho à dualidade que marcou a vida do artista, tanto dentro quanto fora das câmeras. 

VIDA, CARREIRA E LEGADO

Trajetória de um artista singular

Antes de sua ascensão em Hollywood, Greene teve um começo de vida difícil: depois de fugir de casa aos 15 anos, passou um tempo vivendo nas ruas de Nova York. Só começou a atuar em seus 20 e poucos anos, um início tardio que contrastava com a intensidade precoce de seus personagens no cinema. 

Ele fez sua estreia na televisão em 1990 e rapidamente migrou para o cinema, com papéis em filmes como Laws of Gravity (1992) e Clean, Shaven (1993), este último lhe rendendo reconhecimento crítico por sua performance como um homem com esquizofrenia. 

Papéis marcantes além dos grandes sucessos

Além de Pulp Fiction e O Máskara, Greene deixou sua marca em diversos outros filmes e séries ao longo de mais de três décadas de carreira:

The Usual Suspects (1995) — figura enigmática em thriller cult. 

Training Day (2001) — atuação sólida ao lado de Denzel Washington. 

Blue Streak (1999) e The Bounty Hunter (2010) — demonstrações de versatilidade em gêneros diversos. 

The Continental: From the World of John Wick e participações em séries como Chicago P.D. e Life on Mars. 


Um legado além das telas

Críticos e estudiosos do cinema destacam que Greene nunca foi o protagonista tradicional de Hollywood — mas sim um dos melhores “atores de ator”: aquele que transforma personagens secundários em figuras que o público jamais esquece. Sua habilidade de expressar complexidade emocional com poucos gestos fazia com que vilões e anti-heróis ganhassem vida de forma crua e visceral. 

Apesar dos papéis sombrios que interpretou na ficção, pessoas que conviveram com ele lembram de um homem generoso, muitas vezes distante de seus personagens — um paradoxo fascinante que contribuiu para sua longevidade e respeito dentro da indústria cinematográfica. 

Projetos recentes e lembranças futuras

Até seus últimos dias, Greene manteve uma carreira ativa, com participações em séries e projetos previstos para lançamento. No momento de sua morte, ele estava envolvido em produções como Beggarman e ainda tinha trabalhos em andamento que reforçam sua paixão pela atuação. 

Seus fãs e colegas certamente lembrarão de Peter Greene não apenas como o vilão impiedoso na tela grande, mas como um artista que transformou personagens complexos em ícones culturais — um talento singular cuja ausência será sentida por muito tempo. 

11 dezembro 2025

MORRE MARCELO VIP, UM DOS MAIORES GOLPISTAS DO BRASIL, AOS 49 ANOS

O Brasil se despede de um dos personagens mais folclóricos e controversos de sua história criminal. Marcelo Nascimento da Rocha, mais conhecido como Marcelo VIP, morreu na terça-feira, 9, aos 49 anos, vítima de complicações causadas por cirrose hepática. O paranaense, que se tornou famoso pela habilidade fora do comum de criar identidades falsas e se infiltrar em ambientes de luxo, deixa um legado repleto de golpes, histórias inacreditáveis e um carisma ambíguo que intrigou o país por décadas.

Marcelo VIP ganhou projeção nacional após protagonizar um dos golpes mais audaciosos já registrados: ele se passou por Henrique Constantino, herdeiro da família fundadora da companhia aérea Gol, durante um carnaval em Recife. Sem nenhum documento, apenas com boa lábia e absoluta confiança, enganou empresários, celebridades e órgãos de segurança, circulando em áreas restritas e desfrutando de festas e privilégios – tudo isso sem levantar suspeitas por dias.

O audacioso episódio virou tema de reportagens, livros e documentários, até ser retratado no cinema no filme “VIPs”, estrelado por Wagner Moura. A obra ampliou ainda mais a mitologia em torno de Marcelo e o transformou em um personagem pop, símbolo da mistura de inteligência, ousadia e manipulação que marcou sua trajetória.

UM MAESTRO DO DISFARCE

Ao longo da vida, Marcelo Nascimento criou e sustentou dezenas de identidades: piloto de avião, produtor musical, policial federal, líder de facção e até representante de empresas internacionais. Em cada papel, demonstrava uma capacidade quase teatral de improvisação. Para investigadores, ele era um manipulador nato; para estudiosos do comportamento humano, um caso raro de inteligência social extrema.

Seu histórico criminal inclui estelionatos, falsidade ideológica e envolvimento com o tráfico de drogas. Marcelo cumpriu diversas penas e, em entrevistas, sempre dizia que “mentir era mais fácil do que viver a própria vida”. A frase se tornou uma espécie de síntese de sua narrativa pessoal.

Nos últimos anos, longe dos holofotes, Marcelo enfrentou problemas de saúde decorrentes do alcoolismo. A cirrose hepática, que havia se agravado recentemente, levou sua vida a um desfecho silencioso, bem distante da grandiosidade dos golpes que o tornaram famoso.

LEGADO E POLÊMICA

A morte de Marcelo VIP reacende discussões sobre como o crime e o anti-herói são romantizados na cultura popular. Para muitos, ele era um estelionatário que causou prejuízos significativos e marcou vítimas. Para outros, um personagem quase cinematográfico, dotado de talento incomum para interpretar papéis e manipular situações.

Especialistas destacam que seu caso revela uma lacuna histórica na fiscalização e no controle de identidade no país, mostrando como uma pessoa habilidosa conseguiu burlar sistemas e instituições por tanto tempo.

Marcelo VIP deixa para trás uma biografia repleta de excessos, contradições e histórias que, por vezes, parecem ficção. Sua vida foi, ao mesmo tempo, um alerta, um enigma e um espetáculo — e sua morte encerra um capítulo que fascinou e chocou o Brasil por mais de duas décadas.

06 dezembro 2025

CCXP 2025 – A Experiência Épica Que Promete Redefinir a Cultura Pop no Brasil

Um universo onde o impossível ganha vida

De 4 a 7 de dezembro de 2025, o São Paulo Expo se tornará novamente o centro gravitacional da cultura pop mundial. A CCXP 2025 chega prometendo superar todas as edições anteriores — em tamanho, em brilho, em convidados e, principalmente, em experiências. O evento, que já entrou para o calendário oficial de grandes convenções globais, volta com força total e com uma programação que faz qualquer fã de cinema, séries, HQs, games e cosplay vibrar antes mesmo de passar pelas catracas.

O clima de expectativa começou cedo: o pôster oficial, assinado pelo premiado ilustrador Hiro Kawahara, reforça o protagonismo dos cosplayers, colocando-os como heróis do festival. A arte tornou-se viral instantaneamente, reacendendo o que move a CCXP desde o início: a celebração apaixonada de todos os mundos imagináveis.

Celebridades internacionais e anúncios explosivos

A cada ano, o festival se firma como parada obrigatória para os estúdios de Hollywood. Em 2025 não será diferente. Entre os nomes já confirmados, estão Timothée Chalamet, Tom Wlaschiha, artistas de grandes séries de streaming e, claro, o elenco de fenômenos como The Boys, que escolheu a CCXP para impulsionar sua quinta temporada.

Outro destaque é a presença de astros históricos de Supernatural, celebrando os 20 anos da série com painéis que prometem lotar o auditório Thunder. Rumores fortes indicam ainda que a CCXP será o palco de exibição do primeiro trailer oficial de Supergirl, novo filme do DC Studios. Um momento aguardado mundialmente, que pode transformar o Thunder em uma arena eletrizante de gritos, aplausos e celulares gravando cada reação.

Cosplay em novo patamar

2025 marca o ano em que o cosplay deixa de ser apenas atração para se tornar protagonista. A estreia do Torneio Cosplay Universe eleva o nível da competição brasileira, reunindo cerca de 60 cosplayers em performances que misturam teatro, design, caracterização e muita criatividade. A final acontecerá no domingo, no palco “Universe”, com direito a prêmios especiais e reconhecimento internacional.

Essa decisão da organização reforça o papel do cosplayer como artista completo, reconhecido e celebrado como parte essencial da identidade da CCXP.

Experiências imersivas: a nova fronteira da CCXP

Se em outros anos as ativações já impressionavam, em 2025 a palavra é imersão total. O público encontrará desde estandes tecnológicos até ambientes capazes de simular universos cinematográficos completos.

Uma das atrações mais comentadas será a “Cápsula do Tempo”, uma mistura de ficção científica, teatro e artes visuais que promete transportar o visitante para uma narrativa futurista criada especialmente para o evento. Grandes estúdios de cinema, editoras, plataformas de streaming e marcas do entretenimento também preparam espaços secretos, trailers exclusivos e experiências que só poderão ser vividas ali.

Na Artist’s Valley, centenas de quadrinistas nacionais e internacionais trazem suas obras, sketches, prints e histórias, em um dos maiores pontos de encontro entre artistas e fãs do continente.

O coração do fandom pulsa aqui

Mais do que painéis e anúncios, a CCXP se tornou um espaço de pertencimento. Famílias inteiras comparecem fantasiadas, colecionadores fazem filas para garantir edições limitadas, fãs se emocionam ao conhecer seus ídolos e milhares de visitantes compartilham a mesma vibração: a de estar perto do que amam.

O evento também se destaca pela diversidade. Há espaço para o mainstream, para o independente, para o alternativo, para o experimental. É um desfile de criatividade, onde cada olhar encontra uma nova referência, cada clique registra um momento único e cada esquina revela outro universo.

Ingressos e estrutura

A edição deste ano oferece modalidades de ingresso que vão desde a entrada diária até o cobiçado Epic Pass, que inclui acesso antecipado à Spoiler Night, filas preferenciais e kits exclusivos. A organização reforça que os horários são amplos e recomenda antecipação na chegada, já que painéis populares costumam gerar grandes filas.

Com transporte facilitado, praça de alimentação ampliada e uma infraestrutura cada vez mais preparada para receber multidões, a experiência tende a ser confortável mesmo para quem nunca participou da CCXP.

Um espetáculo que vai além da cultura pop

CCXP 2025 não é apenas um evento: é a confirmação de que o Brasil se tornou um dos maiores polos de entretenimento do mundo. Um encontro anual onde sonhos viram realidade, onde fãs se tornam protagonistas e onde a cultura pop encontra seu lugar mais vibrante e apaixonado.

A cada edição, a CCXP redefine o que significa viver uma experiência épica. Em 2025, ela promete ultrapassar todos os limites — e, mais uma vez, entrar para a história.