PATROCINADOR

21 agosto 2013

Confiança do comerciante paulistano atinge em julho seu pior nível em um ano

Quarta retração mensal consecutiva em 2013 deixa o indicador da federação com sua pontuação mais baixa desde julho de 2012

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio no município de São Paulo (ICEC) registrou diminuição de 9,4% em julho, ao passar de 114,9 pontos (em junho) para 104,2 pontos, em uma escala que varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (total otimismo). Pela quarta vez consecutiva, o indicador mensal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apresentou queda na pontuação, o que representa o nível mais baixo desde julho de 2012, quando estava em 105,4 pontos.

O indicador apresentou menos otimismo nos três subíndices que o compõem. Para a FecomercioSP, a retração está diretamente relacionada à deterioração do quadro macroeconômico atual - com a desaceleração no ritmo das vendas do varejo -, ao encarecimento do crédito e à perda do poder de compra dos salários.

O subíndice que apura as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) vem mostrando a maior variação negativa do indicador, com queda expressiva de 17,7%, ao passar de 89,4 pontos em junho para 73,6 em julho. Dentre seus itens, o que mais apresentou variação foi a percepção dos comerciantes em relação às Condições Atuais da Economia (CAE), que passou de 80,2 para 58,4 pontos em julho.

Já a Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) passou de 149,4 pontos em junho para 137,1 em julho, uma queda de 8,2%. Todos os quesitos que compõem o subíndice também registraram avaliações menos otimistas em seus resultados. A maior queda verificada foi quanto às expectativas dos empresários em relação à economia (Expectativa da Economia Brasileira - EEB), que passou de 145,2 pontos em junho para 129,2 em julho.

Por fim, o subíndice que mede o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), registrou declínio de 3,9%, ao passar de 106 pontos em junho para 101,9 em julho. A maior influência negativa foi registrada no item "novos investimentos" (Nível de Investimentos da Empresa - NIE), que passou de 107,7 pontos em junho para 101,4 em julho.

Nota metodológica
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções dos empresários do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa ("até 50 empregados" e "mais de 50 empregados"). As questões agrupadas formam o ICEC, que por sua vez pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo.

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista - cerca de 4% do PIB brasileiro -, gerando em torno de cinco milhões de empregos.

Cummins anuncia produção histórica do motor 5.0 V8


A Cummins Inc. anunciou ontem (20/8) um marco histórico para a empresa, o início da construção do motor Cummins 5.0 litros V8 turbodiesel em sua fábrica, localizada em Columbus, nos EUA, para a próxima geração da picape Nissan Titan. 
 
“É um anúncio de extrema importância e emocionante para a nossa equipe Cummins”, afirma Tom Linebarger, chairman e CEO da Cummins Inc. “Estamos trazendo nossa expertise com inovação e tecnologia de ponta em motores, incluindo sistema de pós-tratamento para um novo segmento de clientes. Além de crescer em nossos negócios, iremos colaborar com o sucesso de um novo cliente no mercado, a Nissan”, diz o CEO. 
 
Em uma mostra de seu portfólio de produtos e tecnologia na Califórnia, a Nissan anunciou hoje que vai oferecer o Cummins 5.0 litros V8 turbodiesel na próxima geração Titan. A montadora japonesa ainda não informou as datas de lançamento do novo modelo nos EUA, mas os protótipos dotados de motor Cummins já estão em fase de testes exaustivos. 
 
A Nissan conta com a Cummins para oferecer aos seus clientes um motor Diesel que traz a combinação ideal de capacidade de reboque e economia de combustível, o que proporcionará ao novo modelo uma grande vantagem no mercado altamente competitivo nos EUA. 
 
“O design inovador e leve do novo Cummins 5.0 litros V8 turbodiesel é uma combinação perfeita para o cliente que quer o desempenho de um motor V8 com eficiência. A novidade amplia a gama de produtos Cummins e proporciona uma nova opção de Diesel limpo para os nossos clientes”, diz Jeff Caldwell, gerente geral de Negócios da Cummins para Pickup Truck. 
 
“Não nos resta dúvidas de que a nova Nissan Titan vai agradar o mercado e com o motor Cummins sob o capô esperamos conquistar os fãs e atrair os compradores que procuram esta configuração única”, afirma Caldwell. 
 
O anúncio realizado é uma prova de determinação e compromisso Cummins com a inovação. A fabricante de motores Diesel anunciou pela primeira vez a construção de um motor leve em 2006, mas a crise econômica mundial atrasou o projeto.
 
Ainda de acordo com Caldwell, a equipe de engenharia da Cummins fez melhorias no motor durante a recessão, incorporando as necessidades específicas do cliente após o acordo alcançado com a Nissan. 
 
O motor atende às mais recentes normas de emissões, com base nas inovações Cummins, incluindo a tecnologia de turbos, filtros e o sistema de pós-tratamento Redução Catalítica Seletiva, da Cummins Emission Solutions. Além de sua parceria com a Nissan, a Cummins está desenvolvendo uma versão do turbodiesel V8 para os clientes de veículos comerciais.
 
O planejamento do programa V8 da Cummins inclui 300 novos trabalhadores ao longo dos próximos anos e, na pela produção, a empresa espera empregar um total de 800 novos profissionais. 

SAP realiza evento para qualificar consultores e profissionais de parceiros e clientes

SAP Skills oferece sessões de Hands On com especialistas para promover qualificação e atualização na plataforma SAP HANA, Mobilidade e Business Intelligence


Com o objetivo de capacitar parceiros de negócios, consultores e clientes no portfólio de soluções de inovação, a SAP realiza, entre os dias 2 e 6 de setembro, em São Paulo, o evento SAP Skills. O foco é atualizar os participantes em relação às novidades da plataforma de computação em memória SAP HANA, de aplicações de mobilidade e Business Intelligence. 

“Há uma crescente demanda no mercado por soluções da SAP. O objetivo é promover a capacitação de mão de obra para as empresas parceiras e consultores, a fim de aproveitarem as oportunidades de negócios. E, por outro lado, o encontro é ideal para os profissionais de empresas usuárias de tecnologias SAP estarem atualizados., destaca Silvio Sherveninas, diretor da SAP Educação. No segundo trimestre de 2013, a SAP aumentou em 107% suas vendas de software.

Com profissionais experientes do mercado, ambiente de treinamentos e exercícios exclusivos da SAP, o evento promoverá, por meio de sessões de Hands On, a capacitação dos participantes. 

O diferencial do SAP Skills é a grande quantidade de aulas práticas e opções variadas de horários – inclusive, à noite, - o que permite ao participante montar a sua agenda, de acordo com suas necessidades.

A SAP Educação oferecerá as sessões com valores reduzidos e permitirá a inscrição de quaisquer pessoas interessadas nos produtos e soluções de inovação da companhia. Além disso, todos os participantes poderão assistir a uma sessão por turno, ao longo dos cinco dias de evento.

SAP SKILLS
Data: de 2 a 6 de setembro (segunda a sexta-feira)
Local: Centro Empresarial de São Paulo (CENESP), bloco C, 3° andar
Horários: das 8h às 22h (customização dos horários, respeitando a necessidade de cada participante).
Inscrições pelos e-mails:  maysa.carvalho@sap.com ou lilian.gomes@sap.com 

Sobre a SAP
Como líder do mercado mundial de aplicações de software empresarial, a SAP (NYSE: SAP) ajuda empresas de todos os tamanhos e setores do mercado a funcionar melhor. Ao abranger desde a operação à análise executiva e de desktops até dispositivos móveis, a SAP capacita pessoas e organizações a trabalhar juntas e a explorar os negócios com mais eficiência para manter-se à frente da concorrência. Os serviços e aplicativos da SAP dão a cerca de 248.500 mil clientes no mundo (incluindo aqueles provenientes da aquisição da SuccessFactors) condições para operar, decidir, adaptar e colaborar melhor e crescer com sustentabilidade. Para mais informações, acesse www.sap.com.br, a sala de imprensa http://brasil.news-sap.com/ e siga no Twitter @SAPNotíciasBR. 

Algar Telecom Implementa Rede MPLS de 10 Gbps Com Tecnologia Extreme Networks

Nova estrutura de serviços, baseada em Switches da família Summit, amplia a resiliência, reduz os prazos de ativação de serviços, maximiza o desempenho e reduz os custos da rede

A Extreme Networks, fabricante líder mundial em tecnologia de redes Ethernet para redes empresariais e para operadoras de telecomunicações, anuncia que a Algar Telecom, empresa brasileira de telecomunicações presente no mercado há mais de 58 anos e com mais de 800 mil clientes, está concluindo a implementação de uma rede MPLS com capacidade de 10Gbps baseada em switches de alto desempenho da família Extreme Networks Summit.

Com a nova estrutura MPLS de 10Gbps, os clientes Algar Telecom passam a contar com uma rede de alta velocidade, com grande diversidade de serviços de voz convencional, VoIP, GSM, 3G, xDSL, GPON e trânsito IP otimizado de classe superior aos padrões vigentes no mercado. De acordo com Luis Antônio Andrade Lima, diretor de operações e tecnologia da Algar Telecom, a mudança para MPLS 10G é parte da estratégia de expansão da oferta de serviços de alta qualidade no portfólio da empresa e serve também para ancorar a alta taxa de crescimento da demanda de tráfego. “Em 2012 atingimos o patamar de 2,2 milhões de unidades geradoras de receita, o que representa uma evolução de 16% em relação ao ano anterior”, comenta o executivo.

Para a implementação da nova rede, a Algar Telecom adquiriu 90 unidades de switches Summit X460 e Summit X480, que se juntam a uma base instalada mista de 700 switches (1G e 10G), utilizando topologia em anel e agora empregando os protocolos L3 (OSPF) e MPLS. Através desse novo ambiente, a Algar melhora sensivelmente as condições de tráfego e resiliência em sua rede de serviços, que antes operava apenas com protocolo de controle em camada 2. Além disso, através de funcionalidades de configuração e gerenciamento remotos, oferecidas pelo sistema operacional ExtremeXOS, que guarnece os switches Summit, a operadora consegue agilizar o provisionamento de novos serviços na rede, de forma a maximizar a satisfação dos clientes.

Ainda segundo Lima, com a tecnologia MPLS viabilizada pelas soluções da Extreme Networks, a empresa obtém não só maior rapidez nas ativações, mas também a redução de custos na execução dessa atividade. “Com a antiga tecnologia de camada 2, para cada ativação era exigida a intervenção de técnicos em todos os elementos do anel metropolitano, o que causava lentidão ao procedimento. Agora, com as funcionalidades da Camada 3, estes trâmites são eliminados”, explica ele.

Com a aferição dos bons resultados obtidos com a evolução para 10G, a Algar prepara-se agora para a migração de toda a sua estrutura para este padrão de tráfego, e enxerga na Extreme Networks um parceiro de primeira ordem para esta atualização. “A metodologia de homologação de equipamentos empregada pela Algar é reconhecida no mercado como uma das mais exigentes, e a Extreme Networks tem demonstrado diferenciais de portfólio, tecnologia e apoio técnico compatível com as nossas expectativas e com a nossa visão de futuro da rede de serviços”, complementa Lima.

Segundo Marcelo Maldi, Country Manager da Extreme Networks Brasil, a nova rede MPLS da Algar representa um exemplo concreto de como a tecnologia Ethernet da Extreme Networks vem se apresentando como a alternativa mais madura e vantajosa para redes de multisserviços que necessitam de agilidade, estabilidade e desempenho para enfrentar o cenário altamente competitivo. “Flexibilizar o portfolio, reduzir custos de Capex/Opex e garantir resiliência em serviços críticos de tráfego são alguns dos grandes desafios da indústria de telecom aos quais nossa tecnologia responde”, assinala Marcelo Maldi.

Sobre a Algar Telecom
Diferenciada pelo atendimento eficaz e uso de tecnologias inovadoras, a Algar Telecom, detentora da marca CTBC, é uma empresa brasileira pertencente ao Grupo Algar – que oferece telefonia fixa, celular, internet banda larga (3G e ADSL), comunicação de dados, TV por assinatura (DTH e cabo) e código 12 de longa distância nacional e internacional. Para ao mercado corporativo, a empresa ainda oferece serviços de TI e serviços diferenciados de gerenciamento. 

Com mais de 800 mil clientes, a Algar Telecom atua a mais de 59 anos no mercado e hoje está presente nas principais regiões do Brasil, como Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.

Sobre a Extreme Networks, Inc.A Extreme Networks oferece redes convergentes que transportam dados, voz e vídeo para empresas e provedores de serviços. As soluções de rede da companhia oferecem comutação com alto desempenho e alta disponibilidade para maior abrangência e controle, permitindo que os usuários respondam aos atuais desafios da comunicação corporativa.  Presente em mais de 50 países, a Extreme Networks oferece LANs seguras com e sem fio, infraestrutura de data center e soluções de transporte Ethernet para provedores de serviços, complementadas por uma rede mundial de atendimento e suporte ininterruptos. Para obter mais informações acesse: http://www.extremenetworks.com.br

Audi expande atuação no Nordeste com nova concessionária em Fortaleza

Grupo Linhares inaugura a Audi Center Fortaleza.

Esta é a segunda inauguração Audi no Nordeste em 2013. Ao todo, são cinco pontos exclusivos de venda da marca dos quatro anéis na região.

Na abertura da nova revenda, estarão presentes o presidente da Audi Brasil, Leandro Radomile e o diretor do Grupo Linhares, Fernando Linhares.

O Nordeste brasileiro contará a partir da próxima quinta-feira, 22 de agosto, com uma nova concessionária exclusiva de veículos Audi. A marca dos quatro anéis se junta ao Grupo Linhares para trazer a Fortaleza seu mais novo ponto de vendas do País. A loja, que contou com investimento de R$7 milhões, estará aberta ao público em um prestigiado endereço: na Avenida Senador Virgílio Távora, 1550.  

Para comemorar o retorno das operações próprias na cidade, e no estado do Ceará, durante o evento de abertura da Audi Center Fortaleza, o presidente da Audi, Leandro Radomile, o diretor do Grupo Linhares, Fernando Linhares e outros executivos das duas empresas receberão na nova instalação imprensa, convidados e autoridades políticas.

A nova concessionária é completa e oferece aos clientes a excelência Audi no atendimento premium desde a recepção no espaço até os serviços de pós-venda. Ao todo, são 1.400 m2 de área construída dividida entre showroom e oficina montada no local, proporcionando comodidade e praticidade aos consumidores.

A Audi Brasil está presente no Nordeste em Recife, Salvador, Natal, João Pessoa (inaugurada no primeiro semestre deste ano) e Fortaleza. Até o final de 2013 está prevista a Audi Aracaju. Com isso, a marca irá abranger seis capitais das nove da região.

Para Leandro Radomile, presidente da Audi Brasil, o Nordeste é uma localidade que a marca dos quatro anéis quer fortalecer sua participação e Fortaleza não poderia ficar de fora do plano de expansão e crescimento da marca no País. “Fortaleza, com certeza, é uma potência econômica. A cidade é o maior PIB do Nordeste e nosso mercado está aquecido aqui. Este é o momento de ficarmos mais próximos dos nossos clientes cearenses, que passam a contar com mais agilidade nos serviços oferecidos por nós”, declara Radomile.

Fernando Linhares, diretor do Grupo Linhares, destaca que a revenda irá oferecer atendimento diferenciado, com foco em um público crescente no Ceará, que gosta de produtos sofisticados. “Os consumidores cearenses têm tradição na preferência por qualidade e os veículos da Audi, além de muito conforto, oferecem luxo e tecnologia.”

A Audi Center Fortaleza já começa a operação com um estoque inicial de 40 unidades para pronta entrega e dispõe dos modelos A1 Sportback, A3 Sportback, Q3, A4 Attraction e A5 Sportback para test-drive. A expectativa do Grupo Linhares é comercializar uma média de 20 veículos/mês, o que deve garantir ao fim dos seis primeiros meses de vida um faturamento de aproximadamente R$19,2 milhões. 

Os planos para Fortaleza incluem ainda um novo endereço até 2014. Uma mega-loja deve ser instalada em breve na Avenida Santos Dumont, no caminho para a Praia do Futuro.


Hoje, a Audi conta com 28 concessionárias e está presente em mais de 15 estados do território nacional. Até o fim de 2013, a marca planeja atingir o número de 30 unidades de vendas em plena atividade.

Empreendedores de valor

Eles abriram um negócio com R$ 45 mil e em três anos projetam vendas de R$ 25 milhões e faturamento superior a R$ 20 milhões.

Aos 26 anos de idade ensinam: o segredo está no modo de conduzir os negócios.

Eles são jovens, empreendedores e fundaram uma empresa que no terceiro ano de operação vai faturar mais de R$ 20 milhões, valor 300% superior ao do segundo ano. O negócio que os sócios Diego Mendes, Ewerton Garcia e Renato Smaniotto abriram é a BRWS Sustainable Ideas, que projeta e implementa sistemas de reúso de efluentes e tratamento de água para fins potáveis ou processos industriais.

O diferencial que tem sustentado tamanho crescimento está no modo de conduzir os negócios. Com uma estrutura enxuta, eles têm apostado no atendimento ágil e personalizado, na construção de relacionamentos duradouros e na oferta de soluções socioambientais para ajudar seus clientes a reduzirem os gastos com água, energia e tratamento de efluentes. “Nós já trabalhávamos nesse mercado e percebíamos que os clientes não estavam satisfeitos. As soluções eram padronizadas, os serviços de manutenção eram lentos e os relacionamentos eram levados à exaustão. Nós acreditamos que é possível ganhar dinheiro fazendo isso de uma forma diferente, em que todos ficassem satisfeitos”, conta Ewerton Garcia.

Na BRWS cada projeto é feito sob medida. Para oferecer a melhor solução aos clientes, eles associam tecnologias e serviços de diversos fornecedores e parceiros de negócios. Antes da implementação, durante cerca de três meses é feito um piloto, que serve para testar e ajustar o processo. “É como se nós fossemos uma montadora de carros personalizados. Nós entendemos o que eles precisam e propomos a melhor solução”, explica Ewerton.

Ele e Renato fundaram a BRWS em novembro de 2010, quando ainda tinham 23 e 22 anos, respectivamente. Alguns meses depois, Diego, também com 23 anos, se juntou ao time. Para abrir a empresa, juntaram R$ 45 mil com a ajuda da família e passaram por 5 meses sem qualquer faturamento. A conquista do primeiro cliente, uma multinacional do setor químico, foi crucial para que os negócios multiplicassem em pouco tempo. “A experiência foi tão boa que eles começaram a nos recomendar”, conta Ewerton. Além da qualidade do atendimento, o projeto elaborado pela BRWS trouxe uma grande redução de custos. O payback veio apenas um mês após a implementação.

Os projetos da BRWS costumam se pagar entre 12 e 18 meses. Nessa conta entramnão só a redução de custoscom a manutenção e operação do processo, mas também ganhos de eficiência no uso de recursos naturais e no descarte ou reaproveitamento de resíduos. Isso porque, ao elaborar um projeto, os sócios mostram que investir na redução de impactos socioambientais é excelente para os negócios.

Os benefícios financeiros ficam evidentes em um estudo elaborado para uma multinacional de bens de consumos para a adequação de uma de suas plantas, no Estado de São Paulo. A BRWS vai implementar uma estação de tratamento de efluentes que, quando estiver pronta, significará uma economiade R$ 3,8 milhões / ano nos custos operacionais – a redução de gastos com compra de água e descarte de efluentes corresponde a 65%desse valor (veja os números no box).

Outro exemplo é o projeto que está sendo implementado para uma multinacional inglesa do setor químico. Além de aumentar a capacidade de tratamento de efluentes em três vezes, o sistema para reaproveitamento da água vai diminuir a necessidade de compra desse recurso em 87%. No total, as melhorias vão ajudar a empresa a diminuir seus custos operacionais em R$ 660 mil por ano.

Tecnologia
A questão social motivou os empreendedores a investirem no desenvolvimento de um aplicativo exclusivo para o monitoramento remoto dos equipamentos. “O objetivo é minimizar a necessidade de intervenção humana. Com o aplicativo eles conseguirão acompanhar tudo o que está acontecendo por um tablet ou computador”, explica Diego. Além de reduzir a exposição dos funcionários aos resíduos, eles poderão ser capacitados para exercer outras atividades.O lançamento está previsto para novembro deste ano.

Da reciclagem para a logística reversa
Boa parte dos projetos conduzidos pela BRWS possui coleta seletiva. Equipamentos antigos e sobras da obra são direcionados para empresas de reciclagem parceiras, que ficam responsáveis pela compra e revenda dos materiais para fundições. O valor obtido com a venda é pago para o cliente e geralmente revertido para o próprio projeto.

Gestão de pessoas
Hoje a BRWS tem 11 funcionários e uma rede de parceiros e fornecedores que, juntos, atendem 50empresas de cinco segmentos, entre elas gigantes como Vale, Ambev, MMX, Unilever e Anglo American. Para isso, dois fatores são importantes: a retenção dos talentos e a construção de um ótimo relacionamento com os parceiros. “Eu não preciso aumentar minha margem de lucro espremendo fornecedor. É possível pagar um preço justo, continuar competitivo e ainda ajudar o meu cliente a recuperar o investimento. Todos saem ganhando”, acredita Renato Smaniotto.

Já pensando no crescimento dos negócios – até 2014 eles esperam atingir o faturamento de R$ 40 milhões – os empresários investem na formação e na retenção da equipe. Os benefícios são similares aos de uma multinacional: além de plano de saúde, alimentação e transporte, a BRWS oferece cursos de graduação, pós ou especialização, cursos de línguas e técnicos, previdência privada, participação nos lucros e horário de trabalho flexível. “Queremos estar entre as 100 melhores empresas para se trabalhar”, diz Smaniotto.

BENS DE CONSUMO
·         O que é o projeto: instalação de equipamentos para simplificar e automatizar os processos de tratamento de efluentes, incluído o reúso.
·         Valor do investimento: R$ 4,8 milhões
·         Retorno do investimento: 14 meses
·         Redução de geração de resíduos: 88%
·         Redução de compra de águada concessionária: 95%
·         Reúso do efluente: 93%
·         Redução de custos com compra de água e descarte de efluentes: 65%
·         Redução do custo operacional por ano: R$ 3,8 milhões
·         Status: projeto em aprovação

FARMACÊUTICA
·         O que é o projeto: instalação de equipamentos para aumentar a capacidade de tratamento de efluentes em três vezes, incluindo o reúso da água.
·         Valor do investimento: R$ 1,9 milhões
·         Retorno do investimento: 3 anos
·         Redução de geração de resíduos: 92 %
·         Redução de compra de água da concessionária: 87%
·         Redução de custos com descarte de efluentes: 75%
·         Redução do custo operacional por ano: R$ 660.000,00
·         Status: projeto em implantação.

INDUSTRIA QUÍMICA
·         O que é o projeto: Estação de tratamento de efluentes Industriais e domésticos
·         Sistema Físico-químico por flotação e Biológico
·         Vazão de tratamento: 24m³/h
·         Remoção dos contaminantes: 99,9%
·         Valor do investimento: R$ 2,65 milhões
·         Retorno do investimento: 1.6 anos
·         Vazão de tratamento após implantação do projeto: 24m³/h
·         Aumento da tratabilidade em 99,9% e atendimento a legislação local
·         Água já disponível para reuso

·         Redução da área ocupada em 40%

Bierland anuncia vencedores de concurso cervejeiro na festa de 10 anos

O primeiro colocado do Concurso Cervejeiro Caseiro Bierland 2013 é de Niterói (RJ). Ganhador participará da produção do primeiro lote da sua cerveja na fábrica da Bierland.

A comemoração de 10 anos da Bierland reuniu no sábado, dia 17, algumas centenas de pessoas, incluindo cervejeiros de todo país e fãs da cervejaria, que há uma década se destaca no cenário cervejeiro nacional e internacional. A programação foi marcada pelo lançamento da décima cerveja da marca, a Bierland American Red Ale, e o tão esperado anúncio dos vencedores do Concurso Cervejeiro Caseiro Bierland 2013. “É um orgulho muito grande, ver toda essa gente aqui comemorando conosco essa data que representa o início de uma nova jornada no mundo cervejeiro”, revela o sócio-proprietário da Bierland, Eduardo Krueger.

A medalha de ouro do disputado Concurso Cervejeiro Caseiro Bierland 2013 foi para o engenheiro Rafael Bertges Silva de Carvalho de Niterói (RJ), filiado à Acerva Carioca. O vencedor terá o privilégio de participar da produção do primeiro lote da sua cerveja e uma parte em cervejas Bierland, além de receber os prêmios de R$ 750,00 da Cooperativa Agrária Agroindustrial e de R$ 180,00 da WE Consultoria para a compra de insumos para a produção de cervejas artesanais. As duas empresas, principais fornecedoras de matéria-prima para a cervejaria, são as grandes parceiras da Bierland na viabilização e sucesso deste concurso.

A medalha de prata foi para o publicitário Carlos Carriconde, de Porto Alegre (RS), integrante da Acerva Gaúcha. Já o bronze ficou para o blumenauense, Eduardo Klitzke da Acerva Catarinense. O segundo colocado recebeu ainda R$ 500,00 da Agrária e R$ 140,00 da WE, e o terceiro conquistou R$ 250,00 da Agrária e R$ 120,00 da WE em vale-compras para insumos necessários à fabricação de cerveja. Eles também receberão cervejas da Bierland. “Um dos objetivos de nosso concurso, além de reforçar a marca Bierland, é incentivar o desenvolvimento e amadurecimento do mercado cervejeiro”, destaca Krueger. Este ano a competição registrou recorde de interessados. Em menos de 24 horas as inscrições foram encerradas, com um saldo de 80 participantes inscritos no primeiro dia.

Lançamento
Durante a festa dos 10 anos, a Bierland lançou sua décima cerveja: a Bierland American Rede Ale.

Para o sommelier de cervejas, Rubens Deeke a produção da cerveja de estilo norte americano coloca a Bierland em outro patamar. “Tínhamos rótulos das escolas alemã, inglesa e belga, aguardando esta quarta para completar nosso portfólio”, afirma.

O novo rótulo é uma cerveja de alta fermentação, coloração cobre avermelhado, e límpida. O destaque fica por conta do equilíbrio entre lúpulos cítricos, notas de malte e sutil caramelo, tanto no aroma quanto no sabor. Amargor moderado e final generosamente lupulado completam esta cerveja de corpo médio e boa carbonatação.

História
A Cervejaria Bierland surgiu da iniciativa de três sócios – Antônio Rolão, Werner Schneider e Eduardo Krueger. Os empresários queriam investir em um projeto na área alimentícia e um deles levantou a possibilidade de fazer cerveja. Depois de diversas pesquisas e contatos, em dezembro de 2003, foi inaugurada a Cervejaria Bierland, uma homenagem à cidade de Blumenau, amplamente reconhecida como “Terra da Cerveja”.

Inicialmente, a produção era exclusivamente dedicada aos chopes Pilsen, Weizen e Bock, mas o grande marco no desenvolvimento e a consolidação da marca vieram quando os sócios decidiram lançar a sua linha de cervejas em garrafa. “Até o ano de 2009, a Bierland produzia e comercializava apenas o chope, foi quando enxergamos a oportunidade de crescimento. A partir do momento que começamos a engarrafar as cervejas, a empresa se desenvolveu e não parou mais de crescer”, destaca Eduardo Krueger. A Bierland viu sua capacidade de produção subir, saltando de 20 mil litros/mês para 120 mil litros/mês. Um aumento de 500% em 10 anos de empresa.

A receita do sucesso? “Fazer uma cerveja requer cuidado, paciência e conhecimento. Mas, acima de tudo, paixão pelo produto e podemos afirmar com convicção que a Bierland coloca o coração em tudo que faz”, conta Krueger.

Reconhecimento internacional

Os motivos a comemorar neste aniversário de 10 anos são muitos. Desde a sua fundação, a Cervejaria Bierland contabiliza 40 prêmios entre competições nacionais e internacionais. As premiações incluem medalhas em concursos renomados como o International Beer Challenge, World Beer Awards e European Beer Star.