PATROCINADOR

27 abril 2018

Audi e Airbus formam parceria para oferecer serviços de mobilidade urbana aérea e terrestre


·         Empresas oferecerão transporte premium por carro e helicóptero
·         Operação já está disponível em São Paulo e na Cidade do México
·         Rupert Stadler, CEO da Audi: “O Grupo Audi está empenhado em melhorar a mobilidade nas cidades, introduzindo ideias inteligentes e inovadoras”
ILA Berlim Air Show, 26 de abril de 2018 – A Audi e a fabricante de aviões Airbus se uniram para desenvolver soluções de mobilidade urbana reais e de curto prazo. A partir do segundo semestre, a Airbus – por meio de sua plataforma sob demanda de helicópteros Voom – fará parceria com a Audi para oferecer um serviço de transporte de ponta a ponta, começando em São Paulo e na Cidade do México. Essa parceria proporcionará transporte terrestre premium atendido por veículos da Audi e transporte de helicóptero por meio do serviço Airbus Voom, oferecendo aos clientes uma experiência de viagem direta e superconveniente.

“Essa importante parceria com a Audi aborda os desafios atuais e futuros da mobilidade urbana. Como um primeiro marco concreto na cooperação que estamos desenvolvendo, ofereceremos soluções de transporte multimodal para as cidades mais congestionadas do mundo”, afirma o CEO da Airbus, Tom Enders. “O mundo está se urbanizando rapidamente e a infraestrutura terrestre sozinha não pode atender às demandas de amanhã. O aumento do congestionamento está levando os sistemas de transporte das cidades ao limite, custando aos viajantes e municípios valiosos tempo e dinheiro. Adicionar o céu como uma terceira dimensão às redes de transporte urbano vai revolucionar a maneira como vivemos – e a Airbus está pronta para moldar e construir esse voo do futuro”.

“O Grupo Audi está empenhado em melhorar a mobilidade nas cidades, introduzindo ideias inteligentes e inovadoras. Para encontrar as melhores soluções para nossos clientes, mostramos em 2018 o primeiro sistema modular para a Urban Air Mobility junto com a Airbus e nossa subsidiária Italdesign”, afirma o CEO da Audi, Rupert Stadler. “Hoje, estamos indo para o próximo passo ao entrar em um serviço com a Airbus e a Voom para oferecer mobilidade premium aos clientes. Ao fazer isso, aprenderemos ainda mais como podemos garantir um transporte multimodal perfeito com os melhores parceiros para nossos clientes. Juntamente com a Airbus, desenvolveremos essa cooperação ainda mais.”

A Airbus já realizou testes bem-sucedidos em São Paulo com o serviço Voom, cujo objetivo é driblar o congestionamento ao tornar as viagens de helicóptero mais baratas e acessíveis. Desde março de 2018, o serviço também está disponível na Cidade do México. A Airbus e a Italdesign são parceiras ainda na Pop Up, um conceito totalmente elétrico, autônomo e modular, que inclui uma cápsula conectada aos módulos terrestres ou aéreos. Em outros lugares, as equipes estão trabalhando para criar veículos totalmente novos: a CityAirbus, que estará pronto para voar antes do final de 2018, é uma demonstração de tecnologia de um veículo elétrico de decolagem e aterrissagem vertical (VTOL) para até quatro passageiros. Já o Vahana visa criar um modo de transporte semelhante para viajantes individuais ou carga. O veículo concluiu seu primeiro voo em escala total em janeiro de 2018. Em Cingapura, a empresa está trabalhando com o projeto National University on the Skyways para testar um sistema de transporte de encomendas usando drones autônomos.


Azul tem operação mais eficiente do país, de acordo com Ministério dos Transportes

Pesquisa com cerca de 20 mil passageiros mostra que companhia lidera três dos quatro quesitos de satisfação dos Clientes

A Azul conquistou o primeiro lugar em três dos quatro quesitos avaliados pela Pesquisa de Satisfação dos Passageiros, realizada pelo Ministério dos Transportes. Em levantamento divulgado ontem com aproximadamente 20 mil Clientes, a companhia apresentou o menor tempo médio de espera na fila para embarque doméstico. Os dados consolidados, referentes ao primeiro semestre de 2018, também apontam a empresa como a área com o check-in mais eficiente, com uma média de 5:25 minutos de espera para atendimento.

Pela companhia, os Clientes aguardam menos pela restituição de bagagem, já que a Azul detém o menor tempo médio da restituição da última mala. A segunda aérea com menor tempo requer quase dois minutos a mais para cumprir os mesmos procedimentos. Desde que o relatório sobre as empresas aéreas começou a ser construído, em 2015, a Azul tem conquistado o primeiro lugar nas operações de check-in. A rapidez e a eficiência no balcão, além de outros canais de atendimento, como o aplicativo e o web check-in, contribuem para os bons resultados.

Para a diretora de aeroportos da Azul, Elisabete Antunes, a preocupação da empresa em simplificar a gestão dos processos e a dedicação dos Times de aeroportos fizeram a diferença no resultado divulgado pelo Ministério.

"A Azul investe em mecanismos para facilitar a vida de nosso Cliente. Nós trabalhamos em conjunto com outros setores da empresa para pensar em como reduzir o tempo que a pessoa aguarda para passar por todos os procedimentos até o embarque e o desembarque do avião. Mas o fator humano também é fundamental nesse processo. Não posso deixar de mencionar os esforços diários de nossos Tripulantes em cada aeroporto, são eles que cumprem à risca a missão de servir. Com o melhor Time, podemos tornar a experiência do Cliente Azul ainda mais agradável e conveniente", destaca Elisabete.

26 abril 2018

A Aeroflot foi novamente nomeada como a marca de empresa aérea mais poderosa do mundo pela Brand Finance

A Aeroflot foi mais uma vez nomeada como a marca de empresa aérea mais poderosa do mundo pela Brand Finance, uma consultoria líder e independente de avaliação de marcas.
A principal empresa aérea russa manteve sua posição de líder desta classificação global pelo segundo ano e também foi nomeada como uma das marcas líderes da Rússia em todos os setores.
A Brand Finance avalia a influência das marcas da aviação através de uma série de fatores, tais como investimento em marketing, familiaridade, fidelidade, satisfação dos funcionários e reputação corporativa. A Aeroflot recebeu a mais alta classificação AAA. A pontuação de força da marca da Aeroflot a coloca à frente de uma série de outras empresas aéreas líderes globais incluindo American Airlines, Emirates, Turkish Airlines, British Airways, Air China e a Singapore Airlines, a qual foi nomeada a melhor do mundo em várias classificações ao longo dos anos.
O valor da marca da Aeroflot também cresceu, aumentando em 13% em relação ao ano anterior para US$ 1,429 bilhão.
"A Aeroflot manteve sua posição como a marca de empresa aérea mais familiar de todo o mundo pelo segundo ano consecutivo", disse o CEO da Aeroflot, Vitaly Savliev. "Manter nossa supremacia na prestigiosa classificação da Brand Finance é uma grande honra e uma conquista singular. É também a confirmação de um importante fato – o fortalecimento de nossa posição global não é por acaso, mas sim o resultado de uma estratégia verdadeira e execução coerente e contínua. O desenvolvimento e o fortalecimento da marca Aeroflot envolve uma série de diferentes dimensões e continuaremos nosso desenvolvimento tanto no mercado de aviação global quanto no mercado russo".
"A Aeroflot investiu pesadamente em sua jovem frota, fornecendo produto e experiência do cliente superiores entre as crescentes expectativas", disse David Haigh, CEO da Brand Finance. "Isto é complementado pelas atividades de marketing, especialmente na Ásia". A parceria da Aeroflot com o Manchester United – um dos clubes de futebol mais populares e bem-sucedidos do mundo – está também pagando fortes dividendos para a reputação de sua marca, disse David Haigh.

23 abril 2018

RAR faz pré-lançamento do vinho Laurea ad Honorem na APAS 2018

Rótulo faz referência ao título recebido pelo fundador Raul Anselmo Randon na Itália
Imagens: Arquivo RAR/ Intervene

A RAR aproveita a APAS 2018, em São Paulo, de 07 a 10 de maio, para homenagear seu fundador, Raul Anselmo Randon, falecido no dia 03 de março, com o pré-lançamento de uma edição especial, o vinho Laurea ad Honorem. O nome do vinho faz alusão ao título de Doutor Honorem em Ingegneria Gestionale, outorgado em 2017 pela primeira vez a um empreendedor brasileiro pela universidade italiana de Pádua por sua dedicação no âmbito social.  O escritor Jorge Amado foi o outro brasileiro laureado em 1996, nesta distinção, que também teve entre seus homenageados, personalidades como o diretor de cinema Steven Spielberg e Malala Yousafzai, Prêmio Nobel da Paz.

O Laurea ad Honorem é um assemblage nascido a partir das nobres castas Merlot e Cabernet Sauvignon, onde uma parcela da uva Merlot foi elaborada através do processo de apassimento, mesmo método utilizado para a criação do magnífico vinho italiano Amarone. Este vinho de coloração rubi intensa e aroma marcante, mostra-se imponente em boca, com taninos redondos e aveludados que denotam equilíbrio e complexidade, através do nosso próprio Amarone, adicionado em sua composição, o qual também contribui com um toque de delicado amargor, clássico destes opulentos vinhos italianos. Em cada garrafa do Laurea ad Honorem, expressa-se toda a imponência do mérito recebido pelo Sr. Raul Randon, uma das características que o tornam único e, claro, o ícone do portfólio da RAR Vinhos.


O novo produto, a ser lançado oficialmente em junho, juntamente com um livro bilíngue (português e italiano) sobre o mesmo tema (título recebido pela Universidade de Pádua), passa a integrar a linha de vinhos RAR constituída pelo Cabernet Sauvignon/Merlot, Collezione Merlot, Merlot Reserva, Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer, e Viognier, além de quatro espumantes, Cuvée RAR Brut, Cuvée Nilva Brut Rosé, RAR Reserva Brut e RAR Moscatel, linha que atende, com requinte, a todos os gostos.









Além dos vinhos, a RAR mostra, na maior feira supermercadista do Brasil, todo o seu portfólio voltado à boa mesa. Todas as famílias de produtos vêm sendo ampliadas, como é o caso da linha de cárneos da marca RAR Importados, que teve como seus últimos lançamentos o Jámon Espanhol e a Mortadella Identica di Bologna com Pistaccio.






Reconhecida pela fabricação do primeiro queijo tipo Grana, produzido fora da Itália (Gran Formaggio), a RAR expõe na APAS 2018 a sua linha de queijos, também ampliada, pela introdução do Parmesão Gourmet. Além dos vinhos e queijos, o portfólio apresentado é complementado pelos diferenciados acetos italianos e azeite de oliva chileno.

Para encantar ainda mais os consumidores em relação à marca e aos produtos, a RAR criou o Clube RAR Queijos e Vinhos, o primeiro do Brasil que harmoniza vinhos, queijos e outros produtos gastronômicos. Recentemente, o clube completou seu primeiro ano.

Já em relação ao seu projeto estratégico de expansão, a RAR está ingressando no sistema de franquias, com lojas de conceito empório gourmet, e planeja implantar as três primeiras franqueadas ainda neste ano de 2018. A previsão é chegar a mais de 60 lojas, nos próximos cinco anos.  

Perfil RAR/RASIP - Localizada em Vacaria (RS), a RAR, de Raul Anselmo Randon, teve origem na fruticultura, com o cultivo da maçã, na década de 70. Hoje, é a terceira maior produtora e comercializadora da fruta no Brasil. Nos anos 90, a empresa montou a primeira fábrica de queijo Tipo Grana fora da Itália, lançando a marca Gran Formaggio e produzindo o queijo, de receita milenar, de acordo com as premissas do consórcio italiano. Além do queijo Tipo Grana, a RAR, que vem aumentando seu portfólio desde então, conta, atualmente, com linha de importados, composta por queijos e acetos italianos, a recém-lançada linha de presuntos e salame e azeite de oliva chileno.
Tem, ainda, a linha de derivados, chamada RAR Gourmet, com creme de leite fresco, manteiga e o queijo parmesão, além da marca de queijo ralado, Campos de Vacaria. A empresa conta, ainda, com linha de 11 rótulos entre vinhos e espumantes. A empresa mantém o Clube RAR Queijos e Vinhos, o primeiro do Brasil a oferecer sempre um rótulo em harmonização com queijo, uma dupla, tradicionalmente, de sucesso.

22 abril 2018

BRIDGESTONE APRESENTA LINHA COMPLETA DE PRODUTOS NA AGRISHOW 2018

Empresa alia inovação e tecnologia em seus novos produtos para o segmento agrícola
 
A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo e detentora das marcas Firestone e Bandag, participará da 25ª edição da Agrishow com o lançamento de produtos alinhados às principais tendências e inovações tecnológicas para o agronegócio. Os pneus da marca Firestone para o segmento agrícola expostos durante a feira oferecem maior capacidade de carga, excepcional tração, vida útil mais longa, e a melhor relação de custo e benefício.

No estande da empresa, os visitantes serão apresentados à nova linha Firestone Performer Row Crop para pulverizadores. O produto foi construído com cintas de aço que permitem carregar mais carga a velocidades elevadas economizando tempo e combustível. Com o design patenteado, Dual Angle Lug, a área de contato é aumentada e assim proporciona cerca de 4% de tração adicional.

Outro modelo que será apresentado é o Flotation Implement 600/50-22.5 para uso em eixos livres de implementos agrícolas e carretas transbordo em usinas de cana de açúcar. Ele é o pneu ideal para obter uma menor compactação do solo.

Para os tratores com potência acima de 180 CV a empresa levará o modelo Firestone IF710/70R38 Radial All Traction DT. O produto possui tecnologia AD² que permite transportar a mesma carga com menor pressão do pneu (comparando a um pneu convencional), aumentando assim a pegada e reduzindo a compactação.

Voltado ao segmento de transporte de carga, a empresa mostrará, durante a Agrishow, seus principais produtos para aplicação mista (pavimento e terra), como o Bridgestone L320, pneu desenvolvido para uso em eixos de tração para curta e média distância; Bridgestone M840, desenvolvido para uso em eixos direcionais, livres e tração moderada de caminhões e ônibus; o Firestone T819, produto voltado para caminhões e com aplicação em eixos direcionais, de tração moderada e de reboque em curtas e médias distâncias; e também o pneu Firestone T831, indicado para uso em eixos de tração de caminhões que trafegam com velocidade moderada.

O pneu misto (50% on/off road) Dueler A/T Revo 2 que equipa caminhonetes também estará no estande. O modelo oferece ao condutor um excelente desempenho nos terrenos mais exigentes, bem como uma direção silenciosa e suave no asfalto, além de segurança nas curvas. Para veículos de passeio, a Bridgestone estará com o modelo de ultra-alta performance, Potenza S001. O pneumático apresenta economia de combustível e menor emissão de CO2, além de menor nível de ruído, rápida resposta na direção e elevado nível de controle.

A Bandag, empresa líder mundial no setor de recapagem, irá expor durante o evento sua linha de bandas de rodagem voltada para o segmento misto e severo, como as bandas WHL, BDMS, BDMS1 e BRMS.

“A empresa oferece soluções completas em pneumáticos para o setor agrícola, que envolve toda a linha Firestone para pneus agrícolas radiais e diagonais, pneus para caminhão e caminhonete das marcas Bridgestone e Firestone, além da recapagem Bandag”, comenta Renato Baroli, diretor de Vendas e Varejo da Bridgestone. “Além de expor produtos focados na necessidade do cliente final, a empresa estará com a sua rede de revendedores oficiais preparada para oferecer assistência, acompanhamento, performance e vendas para todo o público”, completa Baroli.

No stand da empresa, haverá também um local especial de atendimento ao público, denominado Firestone University, onde os visitantes poderão esclarecer suas dúvidas e obter informações sobre as melhores práticas para o uso do pneu.

A Agrishow é uma das maiores e mais completas feiras de tecnologia agrícola do mundo. O evento é voltado para atualização profissional, lançamentos, divulgação das próximas tendências do setor. A feira é realizada pelas principais entidades ligadas ao agronegócio brasileiro, dentre elas: Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e Sociedade Rural Brasileira (SRB).

25ª AGRISHOW – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação
Data: 30 de abril a 04 de maio de 2018
Horário: das 08h às 18h
Endereço: Rodovia Prefeito Antônio Duarte Nogueira, Km 321 - Ribeirão Preto (SP)
Estande Bridgestone: F8b
Site oficial: www.agrishow.com.br

18 março 2018

Mulheres ganharam US$ 10 bilhões pelo Airbnb no ano passado

Em 10 anos, a renda extra passou dos US$ 20 bilhões e tem ajudado anfitriãs a manterem seus lares e a despertarem o espírito empreendedor

O Airbnb celebra o Dia Internacional da Mulher com um dado que mostra a força da sua comunidade de anfitriãs: elas já representam 55% dos anfitriões em todo mundo e, somente no ano passado, receberam US$ 10 bilhões em renda extra. Este valor é equivalente à toda renda gerada por mulheres no período de 2008 a 2016 na plataforma.

Ao longo dos anos, as mulheres ganharam vários espaços na sociedade que lhes permitiram alcançar avanços importantes em termos de acesso a oportunidades para gerar renda. As novas tecnologias são protagonistas deste processo, ao mesmo tempo que propõem novos desafios. Por esta razão, o Airbnb destaca seu compromisso com o empoderamento das mulheres, a fim de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, igual e onde todos sentem que podem pertencer.

O Airbnb sabe que ainda há muitas barreiras que as mulheres enfrentam tanto no local de trabalho como no cotidiano, mas a plataforma se orgulha de apoiar o empoderamento econômico delas. “Claramente, as anfitriãs são a força motriz do Airbnb e ficamos orgulhosos em contribuir para que este espírito empreendedor que elas possuem possa prosperar ainda mais", destacou o CEO da plataforma, Brian Chesky.
No Brasil, o número de mulheres que chefiam lares brasileiros aumentou de 23% para 40% nos últimos 20 anos, segundo dados do Ipea. Na plataforma, as mulheres representam 52% dos anfitriões.

Em relação à renda extra, uma anfitriã típica teve, em 2017, uma renda extra anual de R$ 5,3 mil. Pesquisa do Airbnb aponta que, no Brasil, cerca de um em cada quatro anfitriões usam o dinheiro recebido por meio da plataforma para manter o imóvel, evitando a perda ou mesmo despejo.
E as oportunidades para empreender na plataforma vão além da hospedagem. Com o lançamento das Experiências, o Airbnb viabilizou que mais mulheres pudessem se tornar empreendedoras compartilhando suas paixões e hobbies com os viajantes. Hoje, elas já são 50% dos anfitriões das Experiências na plataforma em todo mundo.

E o Airbnb também trabalha com organizações que apoiam as mulheres empreendedoras. Em parceria com a SP Negócios – empresa municipal focada na melhoria do ambiente de negócios na cidade – a plataforma recebeu empreendedoras do setor de tecnologia em seu escritório em São Francisco para troca de conhecimento com parte do programa Tech Sampa. Na Índia, junto com a Associação das Mulheres Autônomas da Índia, um dos maiores sindicatos femininos do mundo, promove oportunidades de subsistência rural das mulheres no país.
 

04 fevereiro 2018

As mudanças propostas pela reforma da Previdência

Especialistas da Brasil Previdência apontam as principais alterações propostas pelo governo e comentam pontos polêmicos da mudança


A votação da reforma da Previdência está prevista para ser realizada em fevereiro. Desde sua apresentação, em dezembro de 2016, o texto base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287) sofreu várias alterações importantes, à medida em que negociações políticas e entre setores da economia avançavam. Os advogados da Brasil Previdência, especialistas em aposentaria especial, Fernando Gonçalves Dias e Hugo Gonçalves Dias, apresentam as principais mudanças que contemplam a reforma previdenciária, seus prós e contras.

Na mídia, a alteração na idade mínima e o valor inicial da aposentadoria têm sido os principais pontos a serem abordados, talvez, porque sejam os de maior interesse público e porque algumas mudanças sejam muito específicas e complexas para serem discutidas massivamente, mas precisam ser abordadas.

A princípio, os especialistas destacam que os pontos principais são, sim, a criação de idade mínima para os trabalhadores públicos e da iniciativa privada, com manutenção de idade mínima, já exigida, do servidor público, em cinco anos a menos, tanto para a mulher quanto para o homem. “Ou seja, os servidores que mais recebem e trabalham em condições mais confortáveis (geralmente trabalho intelectual), terão direito de aposentadoria mais cedo, em comparação a um pedreiro/servente”.

Outro ponto diz respeito à mudança na maneira de apurar o valor da aposentadoria (que sofrerá redução de até 40% na renda) e de 50% no caso da pensão por morte - prestação esta que é devida aos dependentes do trabalhador ou aposentado falecido. 

Aos trabalhadores rurais que, a princípio, cogitou-se serem inclusos nas mesmas regras para os trabalhadores da iniciativa privada, nada muda.  

Aqui, os advogados chamam a atenção para um ponto importante da reforma que não tem ganhado destaque nas explicações, que é o fim da contagem do tempo fictício. “Hoje, sem sombra de dúvidas, 70% dos trabalhadores da iniciativa privada se utilizam dessa contagem (tempo fictício) para se aposentar. Esse número deve cair consideravelmente com a reforma”, explicam.

Como exemplo de tempo fictício, pode-se pensar no personagem João que tem 30 anos de serviço, ao todo. Desses 30 anos, trabalhou 15 anos em ambiente com ruído elevado. Hoje, o João tem direito de converter esses 15 anos pelo fator 1,40%, o que eleva esses 15 anos para 21 anos. Ou seja, João ganha seis (6) anos de acréscimo. Assim, 30 anos + 6, João passa a ter 36 anos, suficiente para aposentar com 100% do salário de benefício.

Caso a reforma seja aprovada, João não terá mais esse direito e, portanto, terá que trabalhar + cinco (5) anos para atingir 35 anos de serviço e aposentar com 70% do salário de benefício.  “Não tenho dúvida, o número de concessões de aposentadoria nos postos do INSS irá sofrer, imediatamente, uma queda de 70%. De cada dez pessoas que pedir a aposentadoria, apenas 3 vão conseguir aposentar com o fim do tempo fictício”.

A Proposta de Reforma da Previdência prevê ainda a criação de idade mínima de 62 anos para a mulher e 65 anos para o homem que trabalham para a iniciativa privada e contribuem com o Regime Geral de Previdência Social (administrado pelo INSS), com tempo mínimo de 15 anos de contribuição (e não mais 25 como estava previsto na proposta original) e pretendam aposentar por tempo de contribuição que irá continuar exigindo 30 e 35 anos, para mulher e homem, respectivamente
Já para o servidor público, a idade mínima seria menor: 55 anos para a mulher e 60 anos para o homem, porém com tempo de contribuição mínimo de 25 anos.
Para os especialistas, esse é um dos pontos problemáticos da reforma, pois a idade mínima para o trabalhador da iniciativa privada aposentar deveria ser igual a idade mínima exigida ao servidor, em respeito à própria Constituição Federal que assegura o direito à igualdade, e não maior, como se propõe.
“É o mínimo que a proposta deveria respeitar, pois é indiscutível que diversos trabalhos executados, geralmente somente por trabalhadores da iniciativa privada, ou que contribuem para o RGPS, traz muito mais desgaste físico do que a maioria dos trabalhos executados pelos servidores públicos, que possuem melhores condições de trabalho e que geralmente não são manuais. Não é razoável, e a razoabilidade é um princípio da Constituição Federal, querer exigir de um trabalhador braçal (construção civil, naval, mineração, motorista de transporte pesado) que trabalhe cinco anos a mais que um servidor que exerce função eminentemente intelectual”, defendem os advogados.
Fernando e Hugo destacam ainda que a exigência de idade mínima, tão criticada, principalmente por representantes dos trabalhadores, é um requisito para aposentar em dezenas de outros países e não é o fim do mundo como vem sendo colocado no Brasil. “A criação desta idade é para evitar aposentadorias precoces de pessoas com idade a partir de 35 anos de idade, que a legislação atual permite. E aqui, mais uma vez, invocamos o princípio da razoabilidade, agora, para defender a exigência de uma idade mínima, pois não é razoável a sociedade arcar com a aposentadoria de um cidadão em plena idade produtiva e que tem uma expectativa de vida de pelo menos mais 30 anos”.
A proposta de reforma da previdência também reduz o valor da pensão por morte em 50%. O valor, porém, não poderá ser inferior a um (1) salário mínimo. A proposta original da reforma previa que o valor poderia ser inferior a um (1) salário mínimo. Para os especialistas, a pensão deveria continuar sendo paga à razão de 100%, ao menos para aqueles dependentes que não tiverem outras fontes de renda.
Os especialistas finalizam defendendo a necessidade da reforma da Previdência que é, sim, deficitária, mas que somente alterar os direitos dos trabalhadores não basta.
“Os motivos para a previdência ser deficitária são muitos e vão desde a falta de fiscalização, cobrança dos devedores, isenções indevidas e desvio de recurso do sistema, até concessões de benefícios para pessoas com idades precoces. A Reforma precisa ser feita, mas antes é necessária ampla discussão, a fim de democratizar as mudanças necessárias, seja para melhorar a arrecadação, seja para atualizar os requisitos para concessão das prestações, o que somente será possível se houver a participação de representantes dos trabalhadores, dos empresários, especialistas em direito previdenciário, técnicos do governo, e não somente com estes, como foi feito o projeto”.  
Para finalizar, os especialistas fizeram quadro com prós e contras da proposta que deve ir à votação em fevereiro.
PRÓS DA REFORMA
CONTRAS DA REFORMA
- Assegurar às futuras gerações o direito de também aposentarem e terem direito à pensão por morte, pois o envelhecimento da população aliado aos avanços tecnológicos, que reduzem o número de contribuintes, acabam por provocar queda na arrecadação;
- Trazer equilíbrio atuarial, pois a legislação atual possibilita que o aposentado recupere todo o valor pago ao INSS ou aos Regimes de Previdência em até 18 meses;  
- Evitar pagamento de pensão por morte acima daquele valor que realmente era destinado ao dependente, assim como o pagamento para viúvas jovens de forma vitalícia, considerando que o pagamento de pensão a uma viúva que tenha apenas 20 anos vitaliciamente acarreta, indiscutivelmente, um desequilíbrio atuarial, já que com esta idade, a dependente poderá receber a pensão por mais de meio século.
- Evitar situação que possibilita comprovação de 35 anos de serviço, com apenas 15 anos de contribuição, o que é permitido pela legislação atual em razão da possiblidade de computo de tempo fictício (sem nenhuma contribuição).
- Idade mínima de 65 anos, com possibilidade de aumentar esta idade a cada 2 anos, é o mesmo que acabar com a possibilidade de aposentadoria para grande parte dos trabalhadores brasileiros que sequer alcançam esta idade, notadamente os trabalhadores braçais, a exemplo de trabalhadores que exercem atividades desgastantes, como os da construção civil, naval e que trabalham em ambientes hostis;
- Fim do acréscimo decorrente da conversão de tempo especial para comum, do tempo rural, dentre outros, para fins de contagem de tempo para concessão da aposentadoria, pois esta proibição vai levar 70% dos trabalhadores a terem que trabalhar para além dos 65 anos, levando em consideração a queda no emprego em razão do avanço das tecnologias e da alta rotatividade. Esse cenário piora com a possibilidade de terceirização da atividade fim das empresas, o que irá possibilitar a contratação por obra certa, ou seja, temporariamente.
- A reforma não traz mudanças para melhorar a arrecadação das empresas devedoras e não cuida de impedir as isenções de contribuição previdenciária, ou seja, a reforma quer resolver o problema do déficit sacrificando somente os direitos dos trabalhadores, sem cobrar grandes devedores, ou seja, resolver o problema de arrecadação.