PATROCINADOR

23 fevereiro 2013

A sustentabilidade da inclusão socioeconômica


Antoninho Marmo Trevisan*

A Comissão das Nações Unidas sobre Desenvolvimento, ao término de dez dias de reuniões em Nova Iorque, nos Estados Unidos, enfatizou, em 16 de fevereiro último, a necessidade de os países oferecerem à população mais pobre as condições necessárias para a superação da miséria. Em termos práticos, isso significa a realização de programas de renda mínima, educação, saúde, empregos e moradia digna para os que ainda estão alijados dos benefícios da economia.

O desafio é imenso, considerando os números apresentados: um bilhão de pessoas, ou cerca de 15% da população mundial, continuam lutando para ultrapassar a linha da pobreza. Nesse sentido, corre-se contra o tempo, pois em 2015 extingue-se o prazo para a solução desse problema, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Embora 600 milhões de pessoas tenham vencido a miséria desde 1990, dificilmente haverá sucesso na meta em tão curto prazo, em especial se levarmos em conta a persistência da crise econômica internacional.
A situação é ainda mais grave ante os dados de relatório apresentado no encontro, revelando que 80% da população do Planeta estão sem acesso adequado à proteção social. Com isso, como as nações poderão oferecer aos que vivem na pobreza as ferramentas capazes de melhorar sua situação? Há respostas pontuais a essa questão. Uma das mais eficientes foi dada pelo Brasil, conforme reitera novíssimo estudo do Banco Mundial sobre as desigualdades.

O relatório indica que no Brasil 22 milhões de indivíduos deixaram de ser pobres entre 2003 e 2009. Em nosso país, segundo o organismo financeiro multilateral, o índice de desigualdade social cresceu ao longo dos anos 1970 e 1980, batendo um recorde negativo global em 1989: 0.630 no índice de Gini. Pouco mudou na década de 1990. No entanto, entre 2002 e 2009, a renda dos 10% mais pobres começou a crescer 7% ao ano (quase três vezes mais do que a média nacional), enquanto a dos 10% mais ricos subia apenas 1,1%. Nesse período, a população brasileira beneficiou-se de empregos mais bem pagos, de programas de transferência de renda e de um gasto maior na educação básica.

Os autores do estudo salientam a importância de programas como o “Benefício de Prestação Continuada” (pago aos mais velhos) e o “Bolsa Família” para o sucesso do movimento de inclusão social. Porém, enfatizam que empregos e salários foram os principais responsáveis pela maior parte da queda na desigualdade. Portanto, é imprescindível manter o crescimento econômico, estimular os investimentos produtivos e realizar as reformas necessárias para a modernização e sustentabilidade de nossa economia, de modo que tenhamos menor carga tributária, menos burocracia, infraestrutura adequada e segurança jurídica para os negócios.

Caso não consigamos realizar tais lições, dificilmente teremos sucesso na complementação do processo de erradicação da miséria, que ainda atinge 16 milhões de brasileiros. O pior é que correremos o risco de um retrocesso, a exemplo do que acontece em vários países nos quais a crise econômica tem ceifado empresas, empregos e proteção social. No Brasil, conseguimos uma conquista histórica. Não podemos perdê-la pela mera incapacidade de resolver velhos problemas.

*Antoninho Marmo Trevisan é presidente da Trevisan Escola de Negócios, membro do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.

Missão empresarial gera US$ 47,189 milhões em negócios com o Oriente Médio


29 empresas brasileiras se reuniram com compradores da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Kuwait, Líbano, Bahrain, Omã, Jordânia e Iraque

As empresas participantes da Missão Empresarial ao Oriente Médio encerraram a programação com uma expectativa de negócios de US$ 47,189 milhões com compradores da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e outros países da região. As rodadas de negócios foram realizadas Jedá, na Arábia Saudita, e em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre 18 e 21 de fevereiro. Foram 636 encontros de negócios, organizados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Participaram 29 empresas brasileiras dos setores de alimentos e bebidas, casa e construção, e máquinas e equipamentos, e cerca de 200 compradores selecionados na região. Em Dubai, além do encontro com os importadores locais, houve uma rodada regional com convidados do Catar, Kuwait, Líbano, Bahrain, Omã, Jordânia e Iraque. Durante a missão, foram realizados também dois seminários de atração de investimentos em venture capital & private equity em Dubai e em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. 
 
“A missão criou oportunidades concretas para a as empresas brasileiras consolidarem negócios já existentes neste importante mercado e teve também o objetivo de abrir novos espaços para os produtos brasileiros, bem como atrair investimentos para o Brasil”, disse o presidente da Apex-Brasil, Mauricio Borges.

O Oriente Médio, em particular a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, são importantes parceiros comerciais do Brasil. Em 2012, o Brasil exportou US$ 3 bilhões para a Arábia Saudita, sendo que o grupo de alimentos e bebidas foi responsável por US$ 2,3 bilhões. O país é a maior economia da região e o maior produtor mundial de petróleo. Com 20% da população dos países do Oriente Médio, é também o maior mercado consumidor e maior parceiro comercial do Brasil na região.

Os Emirados Árabes Unidos apresentam vantagens para os exportadores brasileiros como um alto grau de abertura comercial e a melhor infraestrutura do Oriente Médio para distribuição a países vizinhos. Em 2012, as exportações brasileiras para os Emirados foram de US$ 2,5 bilhões, com crescimento de 13.3% sobre os números de 2011. 

Consumidor paulistano está mais confiante em fevereiro


Indicador da Federação apresenta alta de 3,3% impulsionada por quadro favorável no mercado de trabalho

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do município de São Paulo registrou alta de 3,3% em fevereiro, marcando 165,8 pontos, numa escala que varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). O ICC é medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e é composto pelo Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) e pelo Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC).

O ICEA passou de 156,1 pontos em janeiro para 166 em fevereiro, com alta de 6,3%. O IEC também apresentou avanço de 1,4%, ao saltar de 163,5 para 165,8 pontos. 

Alguns dos destaques do ICEA foram os sensíveis aumentos no otimismo da classe de consumidores com renda superior a 10 salários mínimos e daqueles com idade superior a 35 anos de, respectivamente, 10,1% e 8,8%. No resultado medido pelo IEC, salienta-se a dicotomia registrada entre os gêneros: enquanto o público feminino registrou estabilidade nos 163,5 pontos, o masculino apresentou alta de 2,7%. 

Para a FecomercioSP, o desempenho do mercado de trabalho ao longo dos últimos meses explica o quadro de otimismo refletido pela pesquisa. A dinâmica do consumo mantém-se ancorada no ritmo de crescimento da renda, que avançou nos últimos meses com a estabilização do desemprego em níveis historicamente baixos. Aumentos reais na remuneração das pessoas ocupadas, comuns principalmente neste período do ano, quando entra em vigor o reajuste do salário mínimo, também foram determinantes para a alta do índice.


Nota Metodológica

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) é apurado mensalmente pela Fecomercio desde 1994. Os dados são coletados junto a cerca de 2.100 consumidores no município de São Paulo. O objetivo da pesquisa é identificar o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura. 

Os dados são segmentados por nível de renda, sexo e idade. O ICC varia de 0 (pessimismo total) a 200 (otimismo total). Sua composição, além do índice geral, apresenta-se em: Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e Índice das Expectativas do Consumidor (IEC). Os dados da pesquisa servem como um balizador para decisões de investimento e formação de estoques por parte dos varejistas, bem como para outros tipos de investimento das empresas. 

A metodologia do ICC foi desenvolvida com base no Consumer Confidence Index, índice norte-americano que surgiu em 1950 na Universidade de Michigan. No início da década de 90, a equipe econômica da Fecomercio adaptou a metodologia da pesquisa norte-americana à realidade brasileira. Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista - cerca de 4% do PIB brasileiro - gerando em torno de cinco milhões de empregos.

A UNITED AIRLINES OFERECE NOVAS OPÇÕES DE VOO PARA OS PASSAGEIROS AFETADOS PELA TEMPESTADE DE INVERNO NA REGIÃO DAS PLANÍCIES CENTRAIS E DOS GRANDES LAGOS NOS EUA

OS PASSAGEIROS COM VIAGENS MARCADAS PARA, DE, OU COM ESCALA NAS CIDADES AFETADAS PODERÃO REMARCAR AS PASSAGENS ATRAVÉS DO SITE  UNITED.COM


A United Airlines anunciou essa semana que oferecerá novas opções de voo para os clientes cujos planos de viagem correm o risco de serem afetados pelas tempestades de inverno que ocorrerão na região das Planícies Centrais e dos Grandes Lagos nos EUA. As condições climáticas desfavoráveis poderão causar o atraso ou mesmo o cancelamento de alguns voos em vários aeroportos, incluindo nos hubs da United em Chicago e Denver. Para uma lista completa dos aeroportos afetados, consulte a página de "Alertas Importantes" no site united.com.

Como Checar o Status dos Voos e Alterar Planos de Viagem


Os clientes que compraram passagens aéreas saindo de, passando por ou com destino aos aeroportos localizados na rota da tempestade poderão remarcar o itinerário. Será permitida uma única alteração de data ou horário e a companhia aérea suspenderá as taxas de alteração de voo. Para mais detalhes, datas elegíveis de viagem e informações atualizadas, acesse o site united.com.

Os clientes podem verificar o status dos voos, alterar os planos de viagem e criar novos planos de viagem através do site united.com.

Sobre a United
A United Airlines e a United Express operam uma média de 5.472 voos por dia para 381 aeroportos em seis continentes. Em 2012, a United e a United Express transportaram mais passageiros do que qualquer outra companhia aérea do mundo, operando quase 2 milhões de voos e transportando 140 milhões de passageiros. A United está realizando investimentos para modernizar os seus produtos de bordo e agora oferece mais assentos-leito nas cabines premium, além de espaço extra para as pernas na classe econômica, do que qualquer companhia aérea norteamericana. Em 2013, a United se tornou a primeira transportadora internacional dos EUA a oferecer conexão Wi-Fi baseada em satélite nas rotas transoceânicas de longa distância. A companhia equipou 200 aeronaves com DIRECTV®, oferecendo aos passageiros acesso a mais televisão ao vivo do que qualquer outra companhia aérea do mundo. A United possui mais de 700 aeronaves na sua frota principal e tem realizado grandes investimentos em toda a frota. Em 2013, a United continuará modernizando a sua frota ao tomar posse de mais de duas dezenas de novas aeronaves Boeing. A companhia ampliou a sua rede líder de rotas globais em 2012, lançando nove novas rotas internacionais e 18 novas rotas domésticas. A revista Business Traveler reconheceu a United como a Melhor Companhia Aérea para Viagens NorteAmericanas de 2012 e os leitores da revista Global Traveler elegeram o MileagePlus da United como o melhor programa de passageiro frequente por nove anos consecutivos. A United é membro fundador da Star Alliance, que presta serviços para 194 países através de 27 companhias aéreas afiliadas. Os mais de 85.000 funcionários da United residem em todos os estados dos E.U.A. e em vários países ao redor do mundo. Para mais informações sobre a companhia, acesse o site united.com ou siga a empresa no Twitter e Facebook. As ações ordinárias da United Continental Holdings, Inc., holding da United, são negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) sob o símbolo UAL.

Grupo Lufthansa investe em frota moderna


Investimentos no futuro: Presidência recomenda a Conselho Fiscal compra de 108 aviões para todo o grupo / Foco no conforto do cliente e na eficiência operacional / Demanda de médio e longo prazo nas rotas de curta e média distância garantida por aviões Airbus e Boeing

Em reunião realizada esta semana, a presidência da Lufthansa AG decidiu recomendar ao Conselho Fiscal a compra de um total de 108 aviões novos para o grupo. Ao todo, deverão ser adquiridos oito aviões de longa distância e 100 aviões de curta e média distância da Airbus e da Boeing. A decisão sobre os modelos de avião a serem comprados está sendo debatida com os respectivos fabricantes.

Christoph Franz, presidente da Lufthansa AG, afirmou durante a tomada de decisão: “Aviões modernos e produtos de bordo de última geração representam um investimento no conforto do cliente e na eficiência operacional da frota. A maior eficiência de combustível e as menores emissões sonoras e de poluentes dos aviões modernos contribuem sensivelmente para a manutenção do meio ambiente.”

O preço de lista da encomenda é de aproximadamente 9 bilhões de euros. A entrega se estenderá pelo período de 2015 a 2025. Com isso, até 2025 o grupo Lufthansa conta com a entrega de um total de 239 aviões no valor de encomenda de 23 bilhões de euros conforme preços de lista.

Os novos aviões deverão cobrir a futura demanda de crescimento e substituições dos aviões de curta e média distância de todas as empresas aéreas do grupo neste período. A aquisição dos aviões permitirá ao grupo Lufthansa posicionar-se com sucesso na extremamente competitiva área do transporte de passageiros. O financiamento da encomenda deverá ser feito com meios líquidos ou por meio de um financiamento externo. A compra dos aviões está sujeita à aprovação do Conselho Fiscal.

22 fevereiro 2013

Rock in Rio: Matchbox Twenty no Palco Mundo


Matchbox Twenty acaba de ser anunciada entre as atrações do Rock in Rio. A banda de rock de Orlando, Flórida, se apresenta no dia 20 de setembro, no Palco Mundo, com a turnê "North" (2012) — primeiro álbum do grupo a liderar o ranking da revista ‘Billboard’. Com seis álbuns em sua discografia, o grupo, formado na década de 90, é integrado por Rob Thomas (voz e piano), Kyle Cook (guitarra, banjo e backing vocal), Paul Doucette (guitarra, percussão e backing vocal), Brian Yale (baixo) e Ryan MacMillan (bateria e percussão). 

No Brasil, entre outras músicas, o grupo ganhou notoriedade com a música "Unwell" e "Disease", esta última foi tema da Novela Mulheres Apaixonadas (2007), da Rede Globo. 

Logo em seu primeiro disco, Yourself or someone like you, lançado em 1996, a Matchbox Twenty conquistou destaque internacional, ganhando selo de diamante nos Estados Unidos e de multi-platina na Austrália, Canada e Nova Zelândia. Entre os sucessos deste trabalho estavam os hits "3 am" — composta por Rob Thomas em homenagem a mãe, que descobriu um câncer quando ele tinha apenas 12 anos — e "Push". O segundo CD, chamado Mad season, de 2000, ficou entre os três melhores na Billboard 200 e conquistou platina quádrupla nos Estados Unidos. Em 2002, a banda gravou More than you think you are e, após uma pausa na carreira, lançou, em 2007, um álbum compilado chamado Exile on mainstream, ouro nos Estados Unidos. O ano marcou a banda também pela chegada de Paul Docette. Após dez anos sem músicas inéditas, a Matchbox Twenty colocou no mercado, em setembro de 2012, o disco North — que vendeu 95 mil cópias na semana de lançamento nos Estados Unidos. 

A Matchbox Twenty já vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o mundo e foi indicado cinco vezes ao Grammy. 

Ingressos para o Rock in Rio

Desde o dia 1º de fevereiro de 2013, o público que se adiantou e adquiriu o Rock in Rio Card — cartão que garantiu a presença antecipada do público no festival antes mesmo do anúncio das bandas e atrações — pode escolher o dia de festival ao qual deseja associar o seu cartão. A escolha da data pode ser feita até o dia 1º de abril através do site www.rockinrio.ingresso.com. As vendas do Rock in Rio Card foram realizadas em outubro de 2012 e os 80 mil ingressos disponibilizados esgotaram em apenas 52 minutos, um recorde absoluto. 

A venda oficial de ingressos para o Rock in Rio está prevista para abril de 2013. O valor do ingresso é R$260 (inteira) e R$130 (meia-entrada).

Sobre o Rock in Rio

O Rock in Rio é o maior evento de música e entretenimento do mundo, contando com 12 edições realizadas no Brasil (1985, 1991, 2001 e 2011), Portugal (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012) e Espanha (2008, 2010 e 2012). O festival reuniu 6.511.300 de espectadores, que aplaudiram ao vivo, 968 artistas que passaram pelo evento. Foram mais de 980 horas de música, com transmissão para mais de 1 bilhão de telespectadores, em 200 países pela TV e pela internet.

O Rock in Rio também coleciona recordes nas redes sociais, na categoria de festivais de música. Em 2011, o evento foi Trending Topics do Twitter em 13 países. 

Utilizando a música como linguagem universal, que une as pessoas em todo o mundo, o Rock in Rio é um veículo de comunicação de emoções e causas socioambientais. Um de seus pilares de comunicação é o projeto social Por Um Mundo Melhor. Criado em 2001, no Rio de Janeiro, o projeto já beneficiou em 12 edições milhares de pessoas, no Brasil, em Portugal, na Espanha e em diversos outros países, a partir dos investimentos provenientes da venda de ingressos do evento e das ações promovidas com seus parceiros, que somam US$16,6 milhões. Entre as ações desenvolvidas estão a plantação de 119 mil árvores; a construção de uma escola na Tanzânia e de um centro de saúde no Maranhão. O Rock in Rio também formou 3.200 jovens no ensino fundamental, no Rio de Janeiro; colocou 760 painéis solares em escolas de Portugal; montou 14 salas sensoriais em ONGs para atender crianças com deficiências mentais e visuais, dentre muitas outras iniciativas. Em 2011, as ações do projeto "Por Um Mundo Melhor" tiveram como mote principal a música como alicerce na formação dos jovens. Através da mobilização da população e de seus parceiros, foram doados 2200 instrumentos musicais para mais de 150 ONG’s de todo o Brasil que trabalham a música como ferramenta de educação; 10 salas de música instaladas em escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro e formação de 30 professores a partir da metodologia "O Passo"; e 40 jovens foram formados em assistentes de luthier (profissionais especializados na confecção e manutenção de instrumentos musicais).

Além disso, desde 2006, o Rock in Rio se compromete a compensar 100% das emissões de CO2 do evento — com auditoria da Delloite — e a implementar um amplo plano de gestão de resíduos, Além de ter investido num plano de redução de emissões, que incluiu a elaboração de um manual de boas práticas para patrocinadores e fornecedores, o qual é aperfeiçoado a cada edição e é utilizado até hoje em todos os países onde é realizado.

O evento, que chega à 13ª edição, tem início na sexta-feira 13 de setembro de 2013 e segue pelos dias 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2013, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, (Parque dos Atletas - Av. Salvador Allende, s/n), uma área de 150 mil m2.

Associação de Táxi Aéreo pede redução da burocracia na admissão de pilotos, habilitação e treinamento de tripulantes e na autorização de aeronaves para entrar em operação


A ineficiência das autoridades está estrangulando o setor de táxi aéreo no Brasil. Donos de empresa de aeronaves de pequeno e grande porte que representam muitas vezes a única alternativa de transporte de doentes, correspondência/encomendas dos Correios, cheques da compensação na região Norte e parte do Centro-oeste, peças de reposição para a indústria, medicamentos e pessoas, estão sofrendo com a demora da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e da Infraero na liberação de processos cotidianos, tais como a admissão de um piloto, o treinamento de um tripulante ou a colocação de uma nova aeronave em operação.
“Temos visto a contratação de um piloto experiente demorar até 3 meses, sendo que o profissional é habilitado, já voava em outra empresa o mesmo modelo de aeronave, só está trocando de uma empresa para outra”, disse o Comandante Milton Arantes, presidente da ABTAer (Associação Brasileira das Empresas de Táxi Aéreo), uma entidade que reúne mais de 50 empresas em todo o Brasil.
Segundo o Comandante, a burocracia é gigantesca também para as empresas que adquirem uma nova aeronave. Existem empresários aguardando a liberação há mais de um ano de acordo com a entidade. “O dono do táxi aéreo investe, mas não consegue operar, fica com o capital parado, depreciando por conta da burocracia”, explica o Comandante.
A entidade também se queixa da burocracia na habilitação e no treinamento de tripulantes. No mundo todo, o critério para o treinamento e habilitação de tripulantes em aeronaves leves é o mesmo dos Estados Unidos. No Brasil, as regras são semelhantes às aplicadas para as grandes aeronaves, operadas por companhias aéreas comerciais. “Querem que os tripulantes façam treinamento em simuladores que nem existem no Brasil e com isso impedem a modernização da frota, quem vai querer investir em uma nova aeronave e depois ficar com problema para treinar a tripulação por falta de simulador no país?”, questiona.
De acordo com o presidente da entidade, em dois anos e meio, a ABTAer conquistou muita coisa, já é, por exemplo, parte do Conselho Consultivo da ANAC, realiza reuniões técnicas mensais com a agência. “Mas ainda há muito por fazer, especialmente levando em conta que o segmento não transporta ricos a lazer como muitos pensam. Maior parte dos voos é Aeromédico, levando pacientes e órgãos para transplantes, peças de reposição para a indústria, correio, malotes bancários e pessoas a lugares em que a aviação comercial não chega, incluindo as plataformas de petróleo”, disse o Comandante Milton.

Saiba mais sobre a ABTAer
A ABTAer é uma organização não governamental, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, composta atualmente por mais de 50 membros associados. A entidade nasceu há dois anos e meio da iniciativa dos empresários do setor, que buscam a solução para os problemas que atingem esse segmento. O objetivo da ABTAer é interagir com os Órgãos Reguladores da Aviação Civil e apoio político, visando mitigar os problemas e dificuldades que atingem a categoria. Mais informações sobre a ABTAer em www.abtaer.com.br