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03 dezembro 2012

Empresas de táxi aéreo promovem encontro em SP no próximo dia 8, sábado, para discutir transporte aéreo clandestino, exigência de treinamento em simulador e taxas aeroportuárias


No próximo dia 8 de dezembro, sábado, as empresas de táxi aéreo de todo o território nacional estarão reunidas no Aeroporto Campo de Marte (Hangar Helimarte), em São Paulo, para discutir  futuro do segmento no país. O encontro está sendo organizado pela ABTAer (Associação Brasileira de Táxis Aéreos) e vai colocar em pauta as elevadas taxas aeroportuárias, a concorrência desleal com o transporte aéreo pirata, a exigência de treinamento da tripulação em simuladores e os atuais tempo de resposta da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para os pedidos de pilotos e empresas protocolados. São esperados pelo menos 50 empresários e o encontro começa às 9h e vai até as 17h.
Mesmo com a crise econômica mundial, percebe-se que nos outros países o táxi aéreo vive um momento especial. No Brasil, apesar de uma economia mais robusta e dos inúmeros problemas de mobilidade, o cenário é bem menos otimista para o segmento.  Muitos empresários do setor reclamam do aumento abusivo de taxas nos aeroportos e das exigências inviáveis para pequenos operadores. Segundo eles, a tanto a legislação quanto as taxações são voltadas para linhas aéreas, deixando o serviço de táxi aéreo sufocado.
Com as atuais demissões em massa de pilotos pelas linhas aéreas, os táxis aéreos, que normalmente absorveriam tais mãos-de-obra, não poderam contratar devido ao impacto econômico das medidas tomadas pelas autoridades aeronáuticas. “Ao contrário, temos visto muitas empresas de táxis aéreos sendo fechadas ou com seus certificados suspensos devido aos altos encargos e requerimentos. O colapso da aviação brasileira está sendo sinalizado pelos movimentos do mercado”, disse o Comandante Milton Arantes, presidente da ABTaer. 
Além de todas estas questões, o Encontro Nacional das Empresas de Táxi Aéreo vai debater também a exigência de treinamento da tripulação em simuladores, o que muitas vezes só pode ser feito no exterior.
“Sem contar que vivemos no segmento uma concorrência desleal, por um lado uma forte exigência das autoridades sobre as empresas regularizadas, de outro o transporte clandestino”, lembra o Comandante. Segundo ele, na da Fórmula 1, no último fim de semana em São Paulo, por exemplo, 90% dos helicópteros eram “piratas”, ou seja, não autorizados para serviço remunerado.
Saiba mais sobre a ABTaer
A ABTAer é uma organização não governamental, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, composta atualmente por quarenta membros associados, representando 16 Estados. A entidade nasceu há dois anos da iniciativa dos empresários do setor, que buscam a solução para os problemas que atingem esse segmento. O objetivo da ABTaer é interagir com os Órgãos Reguladores da Aviação Civil e apoio político, visando mitigar os problemas e dificuldades que atingem a categoria. Mais informações sobre a ABTaer em www.abtaer.com.br

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