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30 abril 2013

Eugene Kaspersky pede mais colaboração entre empresas e governos para combater ameaças cibernéticas


Kaspersky Lab alerta para os riscos à infraestrutura crítica, industrial e de comunicação se a cooperação não começar imediatamente

Eugene Kaspersky, CEO e cofundador da Kaspersky Lab pediu maior colaboração entre o governo do Reino Unido e o setor privado no combate às ameaças reais e potencialmente devastadoras relacionadas à guerra cibernética e aos consequentes riscos voltados para infraestruturas críticas.

 Em discurso feito na última quinta-feira (25 de abril) para oficiais do governo britânico, incluindo Adrian Leppard, o comissário de polícia da cidade de Londres, Stephen Harrison, chefe executivo da Autoridade Nacional de Fraude, Eugene Kaspersky realçou o avanço das ameaças atuais e o que precisa ser feito em resposta a elas. O evento, que ocorreu no Churchill War Rooms, também teve a participação de CSOs de empresas do Reino Unido como HSBC, Unilever, Vodafone e Barclays.

 A Kaspersky acredita que as principais empresas britânicas - em conjunto com o governo - são fundamentais na luta contra as ameaças cibernéticas graves. Em seu discurso, Eugene destacou os problemas mais urgentes enfrentados pelo mundo cibernético - e, por extensão, pelo mundo físico. “Atualmente, os programas maliciosos sofisticados têm o poder de desativar empresas, afetar governos e colocar nações inteiras de joelhos ao atacar a infraestrutura crítica em setores como comunicações, finanças, transporte e serviços públicos. As consequências para a população humana podem ser, como resultado, catastróficas.”

A companhia analisa mais de 200 mil amostras únicas de malwares todos os dias. Para ter uma ideia do crescimento, em 1994 eram 25 ameaças analisadas diariamente, 700 em 2006 e sete mil em 2011. Algumas das ameaças cibernéticas mais sofisticadas incluem o Red October, Flame, MiniFlame, Gauss, Stuxnet, Duqu, Shamoon e Wiper. 

Como resultado, a Kaspersky Lab acredita que uma nova abordagem, mais proativa deve ser adotada para combater ameaças cibernéticas graves. Essa mudança precisa começar com o governo e com a indústria que, em cooperação, devem incorporar políticas de padronização universal.

“Grandes investimentos em educação devem partir do governo e da indústria para assegurar um fluxo contínuo de descoberta de talentos”, afirmou Eugene. “A Cyber Security Information Sharing Partnership (Parceria de compartilhamento de informações de segurança cibernética, CISP) e sua Fusion Cell (Célula de Fusão) são necessárias para o Reino Unido e, é claro, para a União Europeia seguir adiante com sua European Network and Information Security Agency (Agencia Europeia de Redes e Segurança da Informação, ENISA) e com seus planos para estabelecer uma rede de Estados Membros do NIS e CERT. Porém, isso não pode impedir que nações individuais tomem as rédeas, com suas próprias medidas, para aumentar a sua resiliência cibernética. Apesar do fato de que as regulamentações devem estar em um nível global. A CISP e a ENISA devem cooperar uma com a outra. O compartilhamento de dados e expertise só será vantajoso contra as ameaças cibernéticas de crescente sofisticação.” 

“Mas por que a inteligência e defesa do Estado se incomodam em cooperar com o setor privado? Nas palavras de Francis Maude, ministro do Gabinete, 'nós precisamos nos unir para lutar contra os inimigos comuns, mas a chave para cooperar, em um espírito de abertura e partilha, são garantias de que a confidencialidade dos dados compartilhados será mantida”, continuou o CEO da Kasersky Lab. “O setor privado – particularmente as indústrias relacionadas à segurança e TI e também algumas indústrias-chave em que a segurança de TI tem estado no topo da agenda - tem uma rica experiência na linha de frente de batalhas cibernéticas da qual os órgãos governamentais podem ter acesso e se beneficiar muito. Este benefício se transforma em uma vantagem para o setor privado através da força adicional dos órgãos do Estado e do reforço de visibilidade global de ameaças cibernéticas prestados pela parceria público-privada.” 

O discurso de Eugene Kaspersky veio logo após o anúncio de parceria entre a Kaspersky e a Interpol para cooperação técnica. A Kaspersky Lab irá enviar seus melhores experts para o Complexo de Inovação Global da Interpol, em Singapura, quando este estiver aberto. A companhia também irá compartilhar análises cibernéticas com a organização contra o crime global.

Sobre a Kaspersky Lab

A Kaspersky Lab é o maior fornecedor privado de soluções de proteção de endpoints do mundo. A empresa está classificada entre os quatro principais fornecedores de soluções de segurança para usuários de endpoints do mundo*. Durante os seus mais de 15 anos de história, a Kaspersky Lab continua sendo inovadora em segurança de TI e fornece soluções de segurança digital eficientes para consumidores, pequenas e médias empresas e grandes corporações. Com sua empresa matriz registrada no Reino Unido, atualmente a Kaspersky Lab opera em quase 200 países e territórios ao redor do globo, fornecendo proteção para mais de 300 milhões de usuários em todo o mundo. Saiba mais em http://brazil.kaspersky.com.

*A empresa ficou na quarta posição na classificação da IDC de Worldwide Endpoint Security Revenue by Vendor (Receita em segurança de endpoints no mundo por fornecedor), 2011. Essa classificação foi publicada no relatório da IDC "Worldwide Endpoint Security 2012-2016 Forecast and 2011 Vendor Shares (Previsão de 2012-2016 de segurança de endpoints em todo o mundo e participações de fornecedores em 2011) (IDC #235930, julho de 2012). O relatório classificou os fornecedores de software de acordo com as receitas de vendas de soluções de segurança de endpoints em 2011.

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