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02 novembro 2013

FecomercioSP pede veto ao aumento do IPTU ao prefeito Haddad

Entidade envia manifestação formal solicitando que autoridade reconsidere sua posição

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Abram Szajman, enviou nesta sexta-feira (01/11) ofício ao prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad,  pedindo o veto ao aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), aprovado pela Câmara Municipal na última terça-feira. 

A entidade sindical, que representa cerca de 1,8 milhões de empresas em todo Estado (responsáveis pela geração de aproximados 5 milhões de empregos formais), alerta ao Prefeito que os reajustes no IPTU do município destoa da realidade do Munícipe. Dados do seguimento empresarial apontam que a projeção do crescimento do comércio para ano de 2013 será de 2 a 3%, muito inferior ao que estabelece a proposta aprovada na Câmara dos vereadores que prevê: 35% para os imóveis comerciais.

Outro ponto de importância para o setor terciário que compõe a manifestação junto ao Chefe do Executivo, consiste na afirmação que o aumento do imposto impactará no chamado "Custo São Paulo", ou seja, a medida poderá afastar investimentos na cidade ou gerar efeitos negativos nas empresas aqui estabelecidas.

A FecomercioSP enfatiza que a medida criará enorme disparidade econômica para população e prejudicará o crescimento do comércio porque vai diminuir o número de contratações e provocar demissões. Baseada nessas constatações, a entidade pede o veto do reajuste proposto, para que o contribuinte não seja onerado injustamente por optar entre residir ou empreender na cidade de São Paulo.

Sobre a FecomercioSP

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Responsável por administrar, no estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes e congrega 154 sindicatos patronais que respondem por 11% do PIB paulista - cerca de 4% do PIB brasileiro - gerando em torno de 5 milhões de empregos.

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