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29 janeiro 2014

Gestão eficaz é a melhor receita para o ano novo

*Por Pedro Melo

Com uma velocidade impressionante, o ano de 2013 passou diante de nós. Além de veloz, intensos também foram esses 365 dias marcados por manifestações, crescimento baixo do PIB, dólar instável, leilões do pré-sal, aeroportos e rodovias, dentre outros acontecimentos que mexeram com a economia brasileira e que já estão em diversas retrospectivas, nos mais variados veículos de comunicação e redes sociais.  

Neste momento em que 2014 desponta, o empresariado coloca em prática seus planos para o novo ano, quando haverá eleições gerais e a Copa do Mundo no Brasil, dois acontecimentos com significativo impacto na vida dos brasileiros e na agenda nacional. Seria muito positiva uma firme retomada da confiança dos investidores, para que nossa economia surpreenda positivamente as estimativas e volte a ter expansão anual acima de dois por cento. 

O Brasil é conhecido internacionalmente pela sua capacidade de empreender. Em um primeiro momento, essa vocação para criar negócios era quase uma questão de sobrevivência em uma economia frágil e fechada. Agora, porém, podemos dizer que as novas empresas encontram melhores condições para seguir seu caminho.

Em 2014, quando o Real completa 20 anos, a economia e as empresas brasileiras enfrentarão o desafio de se mostrarem fortes e com possibilidades de crescimento. Desse desempenho também dependerá em muito uma estabilidade maior de nossa moeda no câmbio.

A evolução de um país está intimamente ligada ao desenvolvimento das empresas ao longo do tempo. Dessa forma, cabem a elas e ao governo criarem estratégias que garantam o incremento e a competitividade. Por isso, o empresariado deve estar preparado e, acima de tudo, atualizado. Incentivos à inovação, utilização da tecnologia, aperfeiçoamento da gestão, regulamentação governamental e investimentos na educação são medidas que devem estar no topo das prioridades para acelerar e aquecer a economia nacional.

Hoje, podemos dizer com toda a segurança que nossos empreendedores estão mais do que nunca fortalecendo a economia nacional, ajudando o nosso país a crescer, inspirando o que há de mais importante em uma empresa e em uma nação: a valorização do capital intelectual! Os talentos profissionais brasileiros são a mola propulsora que  ajudará o País a construir as alternativas necessárias para um bom momento econômico e social.

Poder planejar atividades em longo prazo seria o mundo ideal para as corporações e para as projeções de investimentos produtivos. No entanto, os empreendedores que atuam no Brasil têm de fato de conviver com certo componente de incertezas em relação aos rumos da economia. Lidar com essas variáveis e dúvidas exige a elaboração de planos com múltiplos vieses e alternativas de soluções diante de potenciais mudanças econômicas.

Nesse cenário que se desenha para o ano novo, é ainda mais importante manter uma gestão eficiente, planejada, organizada, fundada nos princípios da boa governança e focada em resultados. Tal procedimento permite que as empresas aproveitem melhor as virtudes e potenciais de nosso país e convivam de modo mais adequado com os seus problemas, mantendo diferenciais competitivos que reduzem consideravelmente a exposição aos riscos corporativos.


* Pedro Melo é presidente da KPMG no Brasil

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