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14 março 2014

João Carlos Martins vai para o centro do Roda Viva

O maestro, que ganhou no último dia 11 o APCA de Revelação no Rádio, será entrevistado nesta segunda-feira (17/3), ao vivo, na TV Cultura

O Roda Viva recebe nesta segunda-feira (17/3) o maestro e pianista João Carlos Martins, que irá falar, entre outros assuntos, de sua carreira e da música como ferramenta de transformação social. No último dia 11, ele ganhou mais um prêmio para sua coleção, o APCA de Revelação no Rádio pelo programa que conduz na Rádio Cultura FM (103,3). A atração vai ao ar às 22h, ao vivo, na TV Cultura, com apresentação do jornalista Augusto Nunes. 

Martins é conhecido por sua história pessoal marcada por lutas e superações, decorrentes da perda do movimento de ambas as mãos depois de uma série de acidentes e complicações de saúde que o impediram de continuar com sua grande paixão: tocar piano.

Em 2003, aos 63 anos, despediu-se do instrumento. Desorientado por um período, decidiu dar uma virada na vida e ser maestro, profissão que o consagrou internacionalmente.

Em abril de 2012, o músico se submeteu a uma bem sucedida cirurgia para recuperar os movimentos da mão esquerda. Ele teve eletrodos implantados no cérebro para restabelecer a coordenação entre o cérebro e os nervos da mão. 

Atualmente, João Carlos Martins é regente da Orquestra Filarmônica Bachiana Sesi-SP. O maestro também realiza um projeto de popularização da música clássica e de inclusão social através da formação musical de jovens carentes.


O Roda Viva conta com uma bancada de entrevistadores e a participação do cartunista Paulo Caruso.
 

Um comentário:

Ali Hassan Ayache disse...

Em entrevista ao programa Roda Viva da Cultura em Novembro de 2012 o regente foi duramente criticado por seu trabalho, pelo seu estilo circense que beira ao cafona e pelas confusões que arrumou no caso Pau-brasil. Fiquei surpreso ao saber que João Carlos Martins foi convidado novamente ao programa Roda Viva do dia 17 de Março de 2014. Raros são convidados em tão pouco espaço de tempo. Ele até elogiou o Presidente da Fundação Padre Anchieta Marcos Mendonça (mantenedora da TV Cultura) .
Dessa vez os entrevistadores foram escolhidos a dedo e as perguntas foram amenas, um mel na sopa para o maestro contar sempre as mesmas histórias de superação. Na bancada tivemos o técnico campeão olímpico de vôlei José Roberto Guimarães (nem ele sabe o que estava fazendo por lá), as sempre sorridentes jornalistas Fabíola Cidral e Luisa Vina Vila e Tulio Mourão. O único do ramo é o seu amigão Julio Medaglia. O convite mais parece um pedido de desculpas pelas ofensas do programa anterior. Perguntas de amigo para amigo, feitas sem a menor preparação e no intuito de fazer Martins massagear seu ego.
Respostas óbvias, já ditas no programa anterior que não acrescentaram nada e milhares de projetos de orquestras que só existem na imaginação dele. Cansou de relatar seus feitos heróicos e lapidou mais uma vez sua imagem. O programa mais pareceu uma conversa de comadres onde todos querem deixar o entrevistado feliz, só faltou o bolo de fubá e o café com leite.
A realidade leitores é uma só, João Carlos Martins é ruim como regente e isso se reflete em sua orquestra. Adora aparecer na mídia e toca até em intervalos de partidas de futebol. Abaixo seguem trechos de críticas publicadas no Blog de Ópera e Ballet:

"Deixando de lado toda a parte emotiva de sua vida de superação e analisando friamente sua regência vemos que João Carlos Martins rege de forma monótona. São dois únicos movimentos com as mãos que se repetem durante toda a apresentação. O regente tem que ser a única voz da orquestra, decidir ritmos, andamentos, acelerandos, ritardandos , volumes, legatos e stacatos. Suas indicações para os músicos parecem nulas, seus gestos não indicam muito e os músicos parecem tocar ao seu bel prazer. A maioria nem se dá ao trabalho de olhar para ele. "
"A Sinfonia 41 "Júpiter" de Mozart regida por João Carlos Martins mostrou descompasso entre o maestro e sua orquestra, ele rege e os músicos tocam o que bem desejam. Sonoridade estranha , desacerto entre os naipes e notas que não existem na partitura foram o destaque da apresentação. Muitas vezes rápida e outras lenta e sem a músicalidade de Mozart, faltaram ensaios ou alguma coisa está errada com a orquestra? Uma sinfonia para ser esquecida."

Ali Hassan Ayache