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18 março 2018

Mulheres ganharam US$ 10 bilhões pelo Airbnb no ano passado

Em 10 anos, a renda extra passou dos US$ 20 bilhões e tem ajudado anfitriãs a manterem seus lares e a despertarem o espírito empreendedor

O Airbnb celebra o Dia Internacional da Mulher com um dado que mostra a força da sua comunidade de anfitriãs: elas já representam 55% dos anfitriões em todo mundo e, somente no ano passado, receberam US$ 10 bilhões em renda extra. Este valor é equivalente à toda renda gerada por mulheres no período de 2008 a 2016 na plataforma.

Ao longo dos anos, as mulheres ganharam vários espaços na sociedade que lhes permitiram alcançar avanços importantes em termos de acesso a oportunidades para gerar renda. As novas tecnologias são protagonistas deste processo, ao mesmo tempo que propõem novos desafios. Por esta razão, o Airbnb destaca seu compromisso com o empoderamento das mulheres, a fim de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, igual e onde todos sentem que podem pertencer.

O Airbnb sabe que ainda há muitas barreiras que as mulheres enfrentam tanto no local de trabalho como no cotidiano, mas a plataforma se orgulha de apoiar o empoderamento econômico delas. “Claramente, as anfitriãs são a força motriz do Airbnb e ficamos orgulhosos em contribuir para que este espírito empreendedor que elas possuem possa prosperar ainda mais", destacou o CEO da plataforma, Brian Chesky.
No Brasil, o número de mulheres que chefiam lares brasileiros aumentou de 23% para 40% nos últimos 20 anos, segundo dados do Ipea. Na plataforma, as mulheres representam 52% dos anfitriões.

Em relação à renda extra, uma anfitriã típica teve, em 2017, uma renda extra anual de R$ 5,3 mil. Pesquisa do Airbnb aponta que, no Brasil, cerca de um em cada quatro anfitriões usam o dinheiro recebido por meio da plataforma para manter o imóvel, evitando a perda ou mesmo despejo.
E as oportunidades para empreender na plataforma vão além da hospedagem. Com o lançamento das Experiências, o Airbnb viabilizou que mais mulheres pudessem se tornar empreendedoras compartilhando suas paixões e hobbies com os viajantes. Hoje, elas já são 50% dos anfitriões das Experiências na plataforma em todo mundo.

E o Airbnb também trabalha com organizações que apoiam as mulheres empreendedoras. Em parceria com a SP Negócios – empresa municipal focada na melhoria do ambiente de negócios na cidade – a plataforma recebeu empreendedoras do setor de tecnologia em seu escritório em São Francisco para troca de conhecimento com parte do programa Tech Sampa. Na Índia, junto com a Associação das Mulheres Autônomas da Índia, um dos maiores sindicatos femininos do mundo, promove oportunidades de subsistência rural das mulheres no país.
 

04 fevereiro 2018

As mudanças propostas pela reforma da Previdência

Especialistas da Brasil Previdência apontam as principais alterações propostas pelo governo e comentam pontos polêmicos da mudança


A votação da reforma da Previdência está prevista para ser realizada em fevereiro. Desde sua apresentação, em dezembro de 2016, o texto base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 287) sofreu várias alterações importantes, à medida em que negociações políticas e entre setores da economia avançavam. Os advogados da Brasil Previdência, especialistas em aposentaria especial, Fernando Gonçalves Dias e Hugo Gonçalves Dias, apresentam as principais mudanças que contemplam a reforma previdenciária, seus prós e contras.

Na mídia, a alteração na idade mínima e o valor inicial da aposentadoria têm sido os principais pontos a serem abordados, talvez, porque sejam os de maior interesse público e porque algumas mudanças sejam muito específicas e complexas para serem discutidas massivamente, mas precisam ser abordadas.

A princípio, os especialistas destacam que os pontos principais são, sim, a criação de idade mínima para os trabalhadores públicos e da iniciativa privada, com manutenção de idade mínima, já exigida, do servidor público, em cinco anos a menos, tanto para a mulher quanto para o homem. “Ou seja, os servidores que mais recebem e trabalham em condições mais confortáveis (geralmente trabalho intelectual), terão direito de aposentadoria mais cedo, em comparação a um pedreiro/servente”.

Outro ponto diz respeito à mudança na maneira de apurar o valor da aposentadoria (que sofrerá redução de até 40% na renda) e de 50% no caso da pensão por morte - prestação esta que é devida aos dependentes do trabalhador ou aposentado falecido. 

Aos trabalhadores rurais que, a princípio, cogitou-se serem inclusos nas mesmas regras para os trabalhadores da iniciativa privada, nada muda.  

Aqui, os advogados chamam a atenção para um ponto importante da reforma que não tem ganhado destaque nas explicações, que é o fim da contagem do tempo fictício. “Hoje, sem sombra de dúvidas, 70% dos trabalhadores da iniciativa privada se utilizam dessa contagem (tempo fictício) para se aposentar. Esse número deve cair consideravelmente com a reforma”, explicam.

Como exemplo de tempo fictício, pode-se pensar no personagem João que tem 30 anos de serviço, ao todo. Desses 30 anos, trabalhou 15 anos em ambiente com ruído elevado. Hoje, o João tem direito de converter esses 15 anos pelo fator 1,40%, o que eleva esses 15 anos para 21 anos. Ou seja, João ganha seis (6) anos de acréscimo. Assim, 30 anos + 6, João passa a ter 36 anos, suficiente para aposentar com 100% do salário de benefício.

Caso a reforma seja aprovada, João não terá mais esse direito e, portanto, terá que trabalhar + cinco (5) anos para atingir 35 anos de serviço e aposentar com 70% do salário de benefício.  “Não tenho dúvida, o número de concessões de aposentadoria nos postos do INSS irá sofrer, imediatamente, uma queda de 70%. De cada dez pessoas que pedir a aposentadoria, apenas 3 vão conseguir aposentar com o fim do tempo fictício”.

A Proposta de Reforma da Previdência prevê ainda a criação de idade mínima de 62 anos para a mulher e 65 anos para o homem que trabalham para a iniciativa privada e contribuem com o Regime Geral de Previdência Social (administrado pelo INSS), com tempo mínimo de 15 anos de contribuição (e não mais 25 como estava previsto na proposta original) e pretendam aposentar por tempo de contribuição que irá continuar exigindo 30 e 35 anos, para mulher e homem, respectivamente
Já para o servidor público, a idade mínima seria menor: 55 anos para a mulher e 60 anos para o homem, porém com tempo de contribuição mínimo de 25 anos.
Para os especialistas, esse é um dos pontos problemáticos da reforma, pois a idade mínima para o trabalhador da iniciativa privada aposentar deveria ser igual a idade mínima exigida ao servidor, em respeito à própria Constituição Federal que assegura o direito à igualdade, e não maior, como se propõe.
“É o mínimo que a proposta deveria respeitar, pois é indiscutível que diversos trabalhos executados, geralmente somente por trabalhadores da iniciativa privada, ou que contribuem para o RGPS, traz muito mais desgaste físico do que a maioria dos trabalhos executados pelos servidores públicos, que possuem melhores condições de trabalho e que geralmente não são manuais. Não é razoável, e a razoabilidade é um princípio da Constituição Federal, querer exigir de um trabalhador braçal (construção civil, naval, mineração, motorista de transporte pesado) que trabalhe cinco anos a mais que um servidor que exerce função eminentemente intelectual”, defendem os advogados.
Fernando e Hugo destacam ainda que a exigência de idade mínima, tão criticada, principalmente por representantes dos trabalhadores, é um requisito para aposentar em dezenas de outros países e não é o fim do mundo como vem sendo colocado no Brasil. “A criação desta idade é para evitar aposentadorias precoces de pessoas com idade a partir de 35 anos de idade, que a legislação atual permite. E aqui, mais uma vez, invocamos o princípio da razoabilidade, agora, para defender a exigência de uma idade mínima, pois não é razoável a sociedade arcar com a aposentadoria de um cidadão em plena idade produtiva e que tem uma expectativa de vida de pelo menos mais 30 anos”.
A proposta de reforma da previdência também reduz o valor da pensão por morte em 50%. O valor, porém, não poderá ser inferior a um (1) salário mínimo. A proposta original da reforma previa que o valor poderia ser inferior a um (1) salário mínimo. Para os especialistas, a pensão deveria continuar sendo paga à razão de 100%, ao menos para aqueles dependentes que não tiverem outras fontes de renda.
Os especialistas finalizam defendendo a necessidade da reforma da Previdência que é, sim, deficitária, mas que somente alterar os direitos dos trabalhadores não basta.
“Os motivos para a previdência ser deficitária são muitos e vão desde a falta de fiscalização, cobrança dos devedores, isenções indevidas e desvio de recurso do sistema, até concessões de benefícios para pessoas com idades precoces. A Reforma precisa ser feita, mas antes é necessária ampla discussão, a fim de democratizar as mudanças necessárias, seja para melhorar a arrecadação, seja para atualizar os requisitos para concessão das prestações, o que somente será possível se houver a participação de representantes dos trabalhadores, dos empresários, especialistas em direito previdenciário, técnicos do governo, e não somente com estes, como foi feito o projeto”.  
Para finalizar, os especialistas fizeram quadro com prós e contras da proposta que deve ir à votação em fevereiro.
PRÓS DA REFORMA
CONTRAS DA REFORMA
- Assegurar às futuras gerações o direito de também aposentarem e terem direito à pensão por morte, pois o envelhecimento da população aliado aos avanços tecnológicos, que reduzem o número de contribuintes, acabam por provocar queda na arrecadação;
- Trazer equilíbrio atuarial, pois a legislação atual possibilita que o aposentado recupere todo o valor pago ao INSS ou aos Regimes de Previdência em até 18 meses;  
- Evitar pagamento de pensão por morte acima daquele valor que realmente era destinado ao dependente, assim como o pagamento para viúvas jovens de forma vitalícia, considerando que o pagamento de pensão a uma viúva que tenha apenas 20 anos vitaliciamente acarreta, indiscutivelmente, um desequilíbrio atuarial, já que com esta idade, a dependente poderá receber a pensão por mais de meio século.
- Evitar situação que possibilita comprovação de 35 anos de serviço, com apenas 15 anos de contribuição, o que é permitido pela legislação atual em razão da possiblidade de computo de tempo fictício (sem nenhuma contribuição).
- Idade mínima de 65 anos, com possibilidade de aumentar esta idade a cada 2 anos, é o mesmo que acabar com a possibilidade de aposentadoria para grande parte dos trabalhadores brasileiros que sequer alcançam esta idade, notadamente os trabalhadores braçais, a exemplo de trabalhadores que exercem atividades desgastantes, como os da construção civil, naval e que trabalham em ambientes hostis;
- Fim do acréscimo decorrente da conversão de tempo especial para comum, do tempo rural, dentre outros, para fins de contagem de tempo para concessão da aposentadoria, pois esta proibição vai levar 70% dos trabalhadores a terem que trabalhar para além dos 65 anos, levando em consideração a queda no emprego em razão do avanço das tecnologias e da alta rotatividade. Esse cenário piora com a possibilidade de terceirização da atividade fim das empresas, o que irá possibilitar a contratação por obra certa, ou seja, temporariamente.
- A reforma não traz mudanças para melhorar a arrecadação das empresas devedoras e não cuida de impedir as isenções de contribuição previdenciária, ou seja, a reforma quer resolver o problema do déficit sacrificando somente os direitos dos trabalhadores, sem cobrar grandes devedores, ou seja, resolver o problema de arrecadação. 

29 janeiro 2018

99 lança nova versão de aplicativo que une táxi e Pop em uma só plataforma

App de mobilidade é o único do Brasil a oferecer as duas modalidades
 
A 99, empresa brasileira de mobilidade urbana, lança nesta sexta-feira (26/01) a versão mais recente de seu aplicativo, que passa a reunir em uma única plataforma os serviços de táxi e Pop para todo o Brasil. O novo 99, disponível para Android e iOS, é o único do país a oferecer as duas modalidades de transporte em uma só plataforma.

O aplicativo possui um algoritmo de inteligência artificial que acelera a distribuição de corridas, reduzindo em até 20% o tempo em que um passageiro espera por um motorista.

A novidade é resultado de um trabalho iniciado em julho de 2017 que envolveu mais de 250 profissionais dos times de engenharia e produto no Brasil e na China. Para João Costa, Head de Produto da 99, o aplicativo vai ajudar a garantir mais opções de transporte para os usuários.

Entre as funções para passageiros disponíveis no aplicativo, destaque para a cotação em tempo real, em que os usuários visualizam minuto a minuto o valor da corrida; o envio do trajeto a amigos e familiares para acompanhamento remoto; bate-papo entre motorista e passageiro direto no aplicativo; e carteira inteligente, que seleciona o melhor desconto para cada momento de forma automática.

O aplicativo da 99 também traz recursos para os motoristas, como o “Definir Destino”. Nele, o condutor poderá escolher duas vezes ao dia um destino para direcionar as corridas. Por exemplo, na volta para casa o condutor poderá receber chamados para perto de sua moradia. Há ainda o “Mapa do Preço Variável”, que identifica as áreas com maior demanda por corridas e possibilidade de ganhos mais elevados.

No início de janeiro, a 99 foi adquirida pela DiDi Chuxing, maior plataforma de transporte por aplicativo do mundo. O investimento consolida uma profunda parceria já existente entre DiDi e 99 e que acelerará ainda mais o mercado de corridas por aplicativo na América Latina, garantindo mais opções de transporte para os usuários.
 

21 janeiro 2018

Azul terá 285 voos extras para o carnaval

Companhia colocará em operação voos adicionais em 36 aeroportos; Campinas e Salvador são os destinos com maior número de frequências

Para quem quer fugir ou curtir a folia, a Azul irá disponibilizar 285 voos extras em fevereiro para atender a demanda adicional de Clientes por conta do carnaval. Serão 30 mil assentos a mais para 36 destinos operados pela companhia. Campinas, principal hub da empresa, e Salvador, que recebe uma das comemorações mais tradicionais do país, serão as cidades com maior número de operações.

Os voos extras serão operados entre 08 e 18 de fevereiro, com maior concentração de pousos e decolagens na sexta-feira de carnaval (09) e na quarta-feira de cinzas (14). O diretor de planejamento de malha da Azul, Daniel Tkacz, destaca a complexidade das operações da companhia para o carnaval e aposta no retorno dos mercados com frequências adicionais.

“Nossos Clientes terão ainda mais opções para voar conosco durante o carnaval, com direito a voos diretos para os destinos mais procurados neste período. Tenho certeza de que preparamos uma malha que atende as expectativas daqueles que são foliões-nato e também de quem irá aproveitar a data para descansar, visitar a família ou conhecer uma das 104 cidades para onde a Azul voa. Será uma operação complexa, consolidando a nossa malha, que é a maior do país”, ressalta Tkacz.

Além de Campinas e Salvador, Confins, Recife, Guarulhos, Porto Seguro e Florianópolis contarão com mais aeronaves da Azul. Os aeroportos de Cuiabá, Porto Alegre e Curitiba também terão mais voos extras durante o carnaval. As passagens para o período já estão disponíveis nos canais oficiais de venda da companhia.