Por Marcos Hiller*
Cada um de nós desenvolve (consciente ou
inconscientemente) uma estratégia de uso e de apropriação do site azul chamado Facebook.
Uns publicam muito, outros publicam pouco. Uns narram obscenidades e detalhes
sórdidos do dia-a-dia, já outros postam quase nada sobre a própria vida. Uns
tiram o dia inteiro pra ficar sentando o lenha no Governo Dilma, outros
simplesmente defendem perspectivas políticas contrárias. Uns detonam os
BlackBlocks, outros são BlackBlocks.
Uns são contra e repudiam as práticas dos rolezinhos,
outros estão adorando e já estão se agendando pra ir nos próximos. Uns usam
isso aqui como um verdadeiro show do eu, outros usam como muro de lamentações.
Uns dão check-in no Ráscal, no aeroporto, no parque do Ibirapuera e só em
lugares transados. Dar check-in na rodoviária do Tietê? Nem pensar!
Uns bancam o 'pseudo-intelectualóide' e escrevem
bobagem o dia todo, outros escrevem coisas lúcidas e inteligentes (no meu ponto
de vista). E tudo isso regido por um negócio chamado algoritmo, que sofre
alterações cerca de duas vezes por dia.
Quem está certo e quem está errado nesse palco aqui?
Quem usa bem e que usa mal o Facebook? São perguntas que, pra mim, não nos cabe
achar respostas. Penso que devemos simplesmente ficar conectados com outros
usuários que temos interesses em comum e que, para nós, postam coisas legais.
Se a postura de alguém te incomoda, é simples: pare de seguir aquela pessoa,
aquela fanpage, etc. Só hoje, por exemplo, eu ocultei os posts de uns 10
"amigos". Faça isso também! Certamente, o mundo será menos
aborrecido.
* Marcos Hiller é coordenador do MBA Marketing, Consumo e Mídia Online
da Trevisan Escola de Negócios e autor do livro “Branding: a arte de construir
marcas”, da Trevisan Editora.
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