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30 janeiro 2014

Apimec SP e Fipecafi promovem evento sobre certificação internacional


A Apimec SP (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) e a Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) realizam, no dia 12 de fevereiro de 2014, a partir das 19 horas, o evento "Certificação Internacional da Atividade do Profissional de Investimento”.
 
O encontro ocorrerá na sede da Fipecafi, em São Paulo. A abertura do evento será feita por Ricardo Tadeu Martins, presidente da Apimec SP, e pelo prof. Iran Siqueira Lima, diretor-presidente da Fipecafi. Também participarão: Lucy Sousa, conselheira da Apimec SP; Gerson Mineo Sakaguti, superintendente de Autorregulação da Apimec Nacional; Marina Mitiyo Yamamoto, coordenadora do MBA Mercado de Capitais; e Francisco D'Orto Neto, conselheiro da Apimec SP. O conteúdo será complementado por gravação em vídeo de Jesús López Zaballos, presidente da EFFAS (European Federation of Financial Analysts Societies).
 
O evento é aberto a alunos e ex-alunos do MBA Mercado de Capitais (oferecido pela Apimec e pela Fipecafi), associados da Apimec, profissionais certificados pelo CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento), profissionais de imprensa e demais convidados da Apimec SP e Apimec Nacional.
 
Serviço:
Certificação Internacional da Atividade do Profissional de Investimento
Data: 12 de fevereiro de 2014
Horário: A partir das 19 horas
Local: sede da Fipecafi
Endereço: Rua Maestro Cardim, 1.170 – Paraíso – São Paulo/SP
Informações e inscrições: (11) 2184-2034 ou angelina.garofalo@fipecafi.org  

Você sabe lidar com suas emoções?

Usar a inteligência emocional é ter habilidade para administrar os sentimentos e evitar conflitos

Você controla suas emoções? O autocontrole pode fazer a diferença no ambiente corporativo. “Só terá sucesso quem conseguir comunicar competência, profissionalismo, seriedade e honestidade no trabalho através de emoções bem controladas e sentimentos verdadeiros”, diz, enfático o pedagogo especialista em Gestão do Conhecimento nas Organizações, escritor e professor Marcus Garcia. Para ele, é preciso que o profissional desenvolva a capacidade de controlar suas emoções, ou suas ações não serão ponderadas pela razão. “Quando o profissional tem uma inteligência emocional desenvolvida, isso lhe permite ser transparente em seus sentimentos, porém, de forma equilibrada, como é adequado ao ambiente corporativo”, afirma.

A inteligência emocional, segundo o professor, pode ser adquirida ou nata e quem a usa transmite autoconfiança, empatia e autocontrole – principais atributos para ser um líder, pois sabe gerir os relacionamentos no trabalho. “Somados a um bom conhecimento organizacional pode apoiar o desenvolvimento de pessoas, despertando a iniciativa e o otimismo”, completa. Mas, quando uma pessoa não desenvolve a inteligência emocional, acaba agindo sem avaliar as consequências dos seus atos. “Os efeitos, tanto para si como para o outro, podem ser desastrosos, provocar conflitos, discussões, aumentar o descontrole emocional, causar depressão e até levar ao assédio moral”, alerta.

Para o professor Marcus Garcia, a honestidade e o equilíbrio emocional são fundamentais, principalmente para os gestores. “Quem ocupa um cargo de liderança precisa saber controlar suas emoções estimulando a confiança mútua, o respeito e a cumplicidade. Aquele que humilha, reprime e assedia moralmente não está sendo capaz de encontrar uma linha de diálogo eficaz com sua equipe”, observa. “Ao não dosar adequadamente a intensidade da argumentação para defender suas ideias e demonstrar sua posição ao tentar persuadir o outro, poderá cometer uma ofensa moral e causar um sério problema de relacionamento”, frisa.

Segundo o professor, para evitar os efeitos negativos do descontrole das emoções, a pessoa precisa respeitar o próprio ritmo, delegar atividades e ter pensamentos positivos. “Quem usa sua inteligência emocional está à frente para alcançar bons resultados e liderar equipes”, ressalta.

As emoções para os homens e para as mulheres
         É comum dizer que as mulheres costumam agir mais com a emoção que os homens. Porém, de acordo com Marcus Garcia, a busca do equilíbrio para cada gênero apresenta seus desafios quando a emoção quer assumir o controle. “As mulheres enfrentam variação hormonal periódica que pode influenciar seu comportamento e causar sintomas fisiológicos desagradáveis, no período menstrual e depois na menopausa. Já para os homens, quando o nível da testosterona, que estimula também a sua competitividade, está alterado pode causar oscilações de humor e comprometer o seu foco”, explica o professor. “Cada um, homens ou mulheres, precisa lidar com suas emoções. Praticar exercícios físicos, meditação, fazer terapia ocupacional, entre outros, pois ajudam a alcançar este equilíbrio”, sugere.

Teste: Você sabe controlar suas emoções no trabalho?
Responda as questões a seguir e conte as respostas Sim, Não e Geralmente. Se quatro ou mais das suas respostas forem Sim ou Geralmente, você tem tendência a se descontrolar facilmente, porém se quatro ou mais das suas respostas forem Não, então sua tendência é manter-se emocionalmente em equilíbrio.

1)    Quando você precisa explicar algo sobre seu trabalho para alguém e depois precisa repetir isso por outras pessoas, você encurta a explicação?
2)    Em uma reunião de trabalho você interrompe as explicações dos colegas quando para você aquilo não é uma novidade?
3)    Se você observa no gestor um comportamento desalinhado com a política da empresa você comenta com seus colegas?
4)    Durante o almoço com colegas de trabalho se um colega puxa assunto de trabalho você se irrita e pede para falar disso depois no escritório?
5)    Quando você recebe um feedback negativo de um colega sobre seu trabalho, você assume uma posição defensiva?
6)    Quando sua chefia lhe faz um elogio sobre seu trabalho, você comenta isso com todos os colegas que puder?
7)    Durante uma reunião se sua opinião não é considerada você se manifesta contrariamente?

Professor Marcus Garcia
Integrante do Grupo de Estudos em Inovação Tecnológica (UFPR), é pedagogo, especialista em Gestão do Conhecimento e mestre em Ciência, Gestão e Tecnologia da Informação, o professor Marcus Garcia leciona há 30 anos. Autor de 17 livros nas áreas técnica, motivacional e educacional, entre eles as séries “Educação Profissional” e “A Escola no Século XXI”, é palestrante em desenvolvimento humano e educação.


Para mais informações sobre o palestrante, é só acessar o site: www.marcusgarcia.pro.br

29 janeiro 2014

Inauguração do restaurante português Tasca do Arouche reuniu personalidades na noite de ontem

Inaugurou ontem (27/1), no charmoso largo do Arouche (Centro), a Tasca do Arouche, segunda casa do já reconhecido restaurante português Tasca do Zé e da Maria.  
Na ocasião, estiveram presentes Paulo Maluf e Silvia Maluf, Andrea Matarazzo, entre outros.
Para acessar fotos em alta resolução, baixe no link: http://flickr.com/gp/idearia/38hUei/

Sobre a Tasca do Arouche
Há dois anos e meio em Pinheiros, a Tasca do Zé e da Maria conquistou um vasto público que busca a excelência na culinária portuguesa em São Paulo. Diante do sucesso, a cozinha comandada pelo chef Ernestino Gomes Pontes agora pode ser encontrada no centro da cidade. Ele, em conjunto com o sócio José Maria Alves Pereira e o empresário Raphael Jafet, inauguram a Tasca do Arouche, localizado no térreo do Hotel San Michel, no Largo do Arouche.


Serviço
Tasca do Arouche –
Largo do Arouche, 212, República, São Paulo, SP, 01219-010.
Telefone: (11) 3224-1421
Horários: das 12h às 15h e das 19h à 0h
Sábado: das 12h às 0h30
Domingo: das 12h às 18h
Facebook: www.facebook.com/tascadoarouche

Descuidos na praia podem oferecer riscos à saúde

A temporada de verã o resulta em praias lotadas, ainda mais no Brasil, com seu extenso litoral. Porém, alguns cuidados devem ser tomados para evitar sérios problemas de saúde. De acordo com a Dra. Marinella Della Negra, responsável pela disciplina de Moléstias Infecciosas Parasitárias da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, os principais danos ocorrem na pele, causados por fungos e bactérias, além de infecções por ingestão de alimentos contaminados.

"Entre as principais doenças de pele que podem ser contraídas na praia estão: micoses (frieiras) e larva migrans, conhecida também como bicho geográfico. Muitas pessoas costumam ir às praias e piscinas e não tirar o maiô, biquíni ou sunga molhados, depois que voltam para casa, o que facilita a proliferação de fungos e pode causar candidíase. Outra séria doença é a hepatite A, que pode ser adquirida pela ingestão de água contaminada", afirma.

Segundo a especialista, o ambiente de praia é um facilitador para a proliferação de fungos e bactérias pelo alto calor e umidade. Outro fator de risco está na areia, que pode conter sujeira e fezes de animais.

"Ingerir alimentos na praia também pode ser muito perigoso. O calor compromete a conservação da comida, que fica mais propensa a estar infectada, podendo causar diarreia e até infecções mais sérias. O ideal é comer fora da praia, em lugares apropriados e que ofereçam segurança", explica.

Para evitar esses problemas, a Dra. Marinella cita algumas recomendações:
- Não andar descalço na areia
- Não sentar no chão e em cadeiras de praia sem proteção
- Evitar ingerir água do mar
- Não comer alimentos na praia
- Não compartilhar objetos pessoais, como toalhas
- Procurar levar seus próprios objetos, como esteiras e cadeiras
- Após sair do mar, tomar banho com água limpa e secar o corpo, inclusive entre os dedos dos pés
- Não permanecer com as roupas molhadas
- Não frequentar praias, caso esteja com cortes na pele


Sobre a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo: Tradicional instituição de ensino em Medicina, com 50 anos de atividades, oferece também a graduação em Enfermagem e em Fonoaudiologia, graduação tecnológica em Radiologia e em Sistemas Biomédicos, além de diversos cursos de Pós-Graduação (especialização lato sensu, mestrado e doutorado) e Pós-Doutorado. Em sua infraestrutura, apresenta importantes laboratórios como o de Anatomia, Imunologia, Microbiologia, Farmacologia, Bioquímica, Técnica Cirúrgica, Fisiologia, Biologia Molecular, Cirurgia Experimental, Centro de Simuladores, além de ambulatórios, enfermarias e Centros Cirúrgicos do Hospital Central da Santa Casa de São Paulo, conveniado com a Faculdade. Visite o site: www.fcmsantacasasp.edu.br.

Gestão eficaz é a melhor receita para o ano novo

*Por Pedro Melo

Com uma velocidade impressionante, o ano de 2013 passou diante de nós. Além de veloz, intensos também foram esses 365 dias marcados por manifestações, crescimento baixo do PIB, dólar instável, leilões do pré-sal, aeroportos e rodovias, dentre outros acontecimentos que mexeram com a economia brasileira e que já estão em diversas retrospectivas, nos mais variados veículos de comunicação e redes sociais.  

Neste momento em que 2014 desponta, o empresariado coloca em prática seus planos para o novo ano, quando haverá eleições gerais e a Copa do Mundo no Brasil, dois acontecimentos com significativo impacto na vida dos brasileiros e na agenda nacional. Seria muito positiva uma firme retomada da confiança dos investidores, para que nossa economia surpreenda positivamente as estimativas e volte a ter expansão anual acima de dois por cento. 

O Brasil é conhecido internacionalmente pela sua capacidade de empreender. Em um primeiro momento, essa vocação para criar negócios era quase uma questão de sobrevivência em uma economia frágil e fechada. Agora, porém, podemos dizer que as novas empresas encontram melhores condições para seguir seu caminho.

Em 2014, quando o Real completa 20 anos, a economia e as empresas brasileiras enfrentarão o desafio de se mostrarem fortes e com possibilidades de crescimento. Desse desempenho também dependerá em muito uma estabilidade maior de nossa moeda no câmbio.

A evolução de um país está intimamente ligada ao desenvolvimento das empresas ao longo do tempo. Dessa forma, cabem a elas e ao governo criarem estratégias que garantam o incremento e a competitividade. Por isso, o empresariado deve estar preparado e, acima de tudo, atualizado. Incentivos à inovação, utilização da tecnologia, aperfeiçoamento da gestão, regulamentação governamental e investimentos na educação são medidas que devem estar no topo das prioridades para acelerar e aquecer a economia nacional.

Hoje, podemos dizer com toda a segurança que nossos empreendedores estão mais do que nunca fortalecendo a economia nacional, ajudando o nosso país a crescer, inspirando o que há de mais importante em uma empresa e em uma nação: a valorização do capital intelectual! Os talentos profissionais brasileiros são a mola propulsora que  ajudará o País a construir as alternativas necessárias para um bom momento econômico e social.

Poder planejar atividades em longo prazo seria o mundo ideal para as corporações e para as projeções de investimentos produtivos. No entanto, os empreendedores que atuam no Brasil têm de fato de conviver com certo componente de incertezas em relação aos rumos da economia. Lidar com essas variáveis e dúvidas exige a elaboração de planos com múltiplos vieses e alternativas de soluções diante de potenciais mudanças econômicas.

Nesse cenário que se desenha para o ano novo, é ainda mais importante manter uma gestão eficiente, planejada, organizada, fundada nos princípios da boa governança e focada em resultados. Tal procedimento permite que as empresas aproveitem melhor as virtudes e potenciais de nosso país e convivam de modo mais adequado com os seus problemas, mantendo diferenciais competitivos que reduzem consideravelmente a exposição aos riscos corporativos.


* Pedro Melo é presidente da KPMG no Brasil

Trufas gourmet para a Páscoa

Receitas preparadas pelo Chef chocolatier Javier Guíllen levam chocolate fino da linha Harald Melken Unique

Páscoa é sinônimo de chocolate e para valorizar o cacau brasileiro e difundir o conceito de Chocolate Gourmet no Brasil, a Harald  criou a linha Harald Melken Unique, trazendo para o mercado brasileiro o padrão dos chocolates europeus produzidos com matérias-primas de fazendas da Bahia e da região amazônica do Pará.

A linha reúne a mais sofisticada e completa coleção de chocolates de origem  produzidos no Brasil, onde a Harald é a única marca nacional a utilizar o cacau fino originário dessas regiões com chancela de procedência declarada, o que garante a origem de um chocolate superior, levando em conta sua localização geográfica, qualidade do solo, as fontes de água, forma de cultivo e o processamento dos grãos de cacau.

Para quem quer preparar suas próprias trufas para essa Páscoa, o Chef Chocolatier da Harald, Javier Guíllen, criou algumas receitas com esses chocolates que fazem toda a diferença. Confira as sugestões!

TRUFA AMAZÔNIA
Por: Chef Chocolatier Javier Guillen
Ganache Amazônia
Ingredientes:
431 g de creme de leite fresco dom 35% de gordura
195 g de glucose
470 g de Harald Melken Unique Amazônia 70% de Cacau Chocolate Amargo
Harald Melken Unique Brasil Cacau em Pó 22-24
Modo de preparo:
Ferva o creme de leite com a glucose e, aos poucos, despeje sobre o Harald Melken Unique Amazônia 70% de Cacau Chocolate Amargo derretido. Misture do centro para fora até obter um ganache elástico. Quando a temperatura chegar entre 35 a 40°C, espalhe sobre uma placa (34x34 cm) forrada com tapete de silicone até atingir 6 mm e deixe cristalizar. Modele bolinhas e passe pelo Harald Melken Unique Brasil Cacau em Pó 22-24. Guarde no congelador.
Nota: esta trufa é servida gelada.
Rendimento: 35 trufas

TRUFA BRANCA COM AROMA DE ANIS 
Por: Chef Chocolatier Javier Guillen
Ingredientes:
500 g de creme de leite fresco com 35% de gordura
15 g de anis estrelado
30 g glucose
30 g açúcar invertido
1,2 kg de Harald Melken Unique Brasil 35% de Cacau Chocolate Branco
90 g de manteiga
20 g licor de anis
Modo de preparo:
Prepare uma infusão de creme de leite e o anis estrelado e deixe descansar por uma noite. Retire o anis e aqueça com a glucose e o açúcar invertido. Despeje aos poucos sobre o Harald Melken Unique Brasil 35% de Cacau Chocolate Branco derretido e misture do centro para fora até obter um ganache elástico. Quando a temperatura chegar a 35°C, incorpore a manteiga e depois o licor. Bata no liquidificador para emulsionar e deixe cristalizar a 17°C. Forme as trufas e decore a gosto. Banhe as trufas com um dos chocolates da Harald Melken Unique de sua preferência.
Rendimento: 62 trufas de 30 g cada

SOBRE A HARALD
Pioneira na fabricação de chocolates no Brasil, a Harald hoje é líder em coberturas e segunda empresa de chocolates no mercado B2B com uma produção anual de mais de 90 mil toneladas. Apesar de atuar há 30 anos no mercado, sua essência e paixão pelo chocolate nasceram há mais de 100 anos, em 1888, quando a família Neugebauer imigrou da Alemanha para o Brasil e iniciou seus  negócios em Porto Alegre (RS), abrindo, em 1903, a primeira fábrica a produzir chocolates no País.
Atualmente a indústria comercializa as marcas Harald Melken Unique – linha com alto teor de cacau e a mais sofisticada e completa coleção de chocolates de origem já produzida no Brasil -; Harald Melken – linha do mais puro e cremoso chocolate com sabor irresistível e intensidade –; Harald Melken Doce Cozinha – linha direcionada exclusivamente para confeitaria caseira que apresenta soluções para toda a família –; Harald Melken Decor – linha de produtos decorativos para chocolates e coberturas que agregam valor para diversos tipos de produtos –; Harald Top, o original – líder de mercado, é a única cobertura fracionada que garante sabor e textura mais próximos do puro chocolate –; Harald Confeiteiro, o primeiro – linha de coberturas fracionadas em suas diversas formas voltada para panificação, confeitaria, sorveteria, chocolataria e outros segmentos doces – e a Harald Confeiteiro Raspar e Cobrir ,responsável por dar o toque final nas receitas.
Atuando em vários segmentos, a Harald tem um parque industrial moderno em Santana de Parnaíba, no interior de São Paulo, onde atuam 500 colaboradores produzindo um portfólio com a mais alta tecnologia, garantindo à empresa destaque entre os principais fabricantes de chocolates e coberturas da América Latina.  Além de exportar para mais de 30 países, a Harald é uma das principais fornecedoras de chocolate para empresas do Brasil e do mundo.


SAC: 0800 177 101 

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta de disciplina é citada por 39% como a maior dificuldade na hora de planejar gastos 
                                                                
O consumidor médio brasileiro gasta mais do que ganha, não guarda dinheiro e tampouco planeja o próprio futuro, tanto que oito em cada dez entrevistados (81%) têm pouco ou nenhum conhecimento sobre como fazer o controle das despesas pessoais. As conclusões são da mais recente pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O estudo foi realizado em todas as capitais brasileiras com o objetivo de identificar como os consumidores enxergam a própria relação com o dinheiro, como agem e o conhecimento que têm das questões financeiras.

De acordo com os resultados do levantamento, somente 18% dos entrevistados têm conhecimento total sobre o fluxo de receitas e despesas no orçamento pessoal. A maioria (71%) tem apenas conhecimento parcial de suas finanças e outros 10% têm baixo ou nenhum conhecimento.

 
Ao contrário do que o senso comum possa imaginar, não há diferença significativa entre os estratos sociais. Entre os que têm renda domiciliar de até R$ 1.330,00, o conhecimento pleno é de 16%, somente 15% dos que ganham entre R$ 1.331,00 e R$ 3.140,00 apresentam total conhecimento sobre as próprias contas e dentre os que têm renda acima de R$ 3.141,00, o percentual sobe um pouco mais para 23%.

Na avaliação da economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, os dados reforçam a ideia de que a educação financeira está ligada ao comportamento e não necessariamente à renda dos indivíduos. “É uma questão de hábito. Mais dinheiro no bolso nem sempre significa melhor comportamento financeiro, incluindo pagamento de contas, uso do crédito e hábito de compras”, explica.

Controle das finanças pessoais

Um número revelador do estudo é que mesmo entre os que sabem pelo menos um pouco sobre suas finanças (controle total ou parcial das contas), há uma parcela significativa (28%) de pessoas que não utiliza um método organizado e faz o controle financeiro apenas “de cabeça”.

“É preocupante que um contingente tão expressivo da população não utilize um método sistemático para organizar as próprias contas”, alerta a economista Luiza Rodrigues.

Na lista dos métodos de controle financeiro mais citados, ferramentas manuais como caderno de anotações, agenda e papel aparecem em primeiro lugar com 38%. Em seguida vem a planilha de computador, com 32%. Uma reduzida parcela de apenas 2% dos entrevistados afirma que a tarefa de controlar as finanças é feita por terceiros.

A economista Luiza Rodrigues avalia que o consumidor não deve ter vergonha de utilizar o velho caderninho de anotações na hora de controlar as contas domésticas. “Não importa a ferramenta, importa que o método seja organizado. Algumas pessoas têm facilidade com planilhas ou aplicativos, mas outras não. O fundamental é sempre registrar tudo o que se ganha e se gasta e jamais confiar na memória porque ela falha”, orienta a economista.

Quando indagados sobre as dificuldades que enfrentam na hora de fazer o planejamento das contas, a maior parte dos consumidores alegou que a falta de disciplina para registrar todos os gastos (39%) é o principal empecilho. Outras opções como unir todas as informações (29%), recordar todos os pagamentos que não constam no extrato bancário (28%), falta de tempo (23%) e não saber calcular taxa de juros (11%) também foram citadas pelos entrevistados.

Comportamento de risco

A pesquisa detectou uma série de comportamentos que demonstram a falta de planejamento dos consumidores. Mais de um terço dos brasileiros (36%) admitiram não saber o valor exato das contas que terá de pagar no mês seguinte. Já em relação aos gastos extras, a maioria (57%) também afirma não saber com precisão o quanto terão de desembolsar no próximo mês, fato que dificulta o planejamento e o controle financeiro do próprio orçamento.

Consequência direta da falta de conhecimento sobre as próprias despesas, 36% dos entrevistados afirmaram terem deixado de pagar ou terem pago com atraso alguma conta nos últimos 12 meses. Faturas de cartão de crédito (31%) e despesas fixas, como água, luz e telefone (28%) se destacam como os principais compromissos que não foram pagos em dia.

Ainda sobre o comportamento dos entrevistados no pagamento de contas, quatro em cada dez (38%) brasileiros que possuem conta corrente em banco admitem terem entrado pelo menos uma vez no cheque especial nos últimos 12 meses – sendo que 30%, mais de duas vezes. O mesmo se repete entre os têm cartão de crédito. Pelo menos 40% deles já deixaram de pagar a fatura integral no último ano, sendo que 26% são reincidentes e atrasaram mais de duas vezes ao menos.

 
“Cheque especial e cartão de crédito são as modalidades que cobram os juros mais altos do mercado. O atraso no pagamento dessas contas tem consequências perigosas para o consumidor”, alerta Luiza Rodrigues.

Mais da metade dos entrevistados (51%) que possuem conta em banco fecharam o último mês no vermelho ou no “zero a zero” (sem saldo negativo e nem positivo). A pesquisa indica forte correlação entre consciência a respeito das próprias finanças e situação bancária dos entrevistados. Apenas 9% dos que têm total conhecimento de suas despesas afirmaram estar com saldo negativo, enquanto que o percentual sobe para 17% entre os que têm conhecimento parcial e 31% para os que não possuem qualquer conhecimento sobre as finanças pessoais.

Cultura do imediatismo

Seis em cada dez (56%) entrevistados chegaram ao fim do último mês sem ter conseguido poupar nenhum centavo. Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, a constatação é reflexo da “cultura do imediatismo” que conduz o pensamento de boa parte dos brasileiros. De cada dez entrevistados, pelo menos quatro (36%) admitem que costumam adquirir produtos mesmo não tendo condições de gastar, ainda que eventualmente.

Do universo de entrevistados, 30% reconhecem ter comprado, nos últimos três meses, algum bem que fez com que excedessem seu limite financeiro. Nesse quesito, os itens líderes de parcelamento são as roupas e calçados (63%), eletrônicos (58%) e eletrodomésticos (44%).


 
“O perfil desses produtos, que são mais voltados para o dia a dia do consumidor, demonstra que o brasileiro prioriza os seus desejos imediatos de consumo. De modo geral, o que prevalece é se a parcela cabe ou não no bolso, ao invés de pensar em quantos meses ele deveria economizar para comprar o produto à vista”, explica Luiza Rodrigues.

Decorrência do comportamento imediatista e pouco poupador, é que numa situação de dificuldade, como perda de emprego ou problemas de saúde, 20% dos entrevistados admitem que não conseguiriam se manter financeiramente nem por um mês. E outros 37% não se sustentariam por um período superior a três meses.

Falta educação financeira

Para os especialistas do SPC Brasil, a educação financeira não se resume ao simples ato de poupar dinheiro. Trata-se de adotar uma atitude consciente ao impor critérios na utilização dos recursos financeiros e saber planejar as próprias contas para um período de longo prazo.

Além da influência do comportamento imediatista do brasileiro, a economista Luiza Rodrigues avalia que o histórico de convívio por vários anos com a hiperinflação retardou o desenvolvimento da educação financeira no país, já que os consumidores não tinham como preocupação poupar, mas sim em estocar produtos e gastar o dinheiro o mais rápido possível, antes que ele perdesse o valor.

“A falta de conhecimento financeiro por grande parte da população é um gargalo no Brasil. Por isso é importante incluir o tema na formação básica dos cidadãos. Controle de gastos, planejamento e evitar compras por impulso são algumas atitudes que se aprendem desde pequeno”, defende a economista.

Metodologia

A pesquisa entrevistou 656 consumidores em todas as capitais brasileiras. A margem de erro é de 3,8 pontos percentuais e a margem de confiança é de 95%.